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Temperatura de Corte
Temperatura de Corte
Fluxo de calor
Balanço energético
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Usinagem
Temperatura de Corte
Spec. energy me rescpectively W c/Vw
𝐹𝑐 . 𝑣𝑐 𝐹𝑐
𝑘𝑠 = 𝜇𝑒 = =
𝑣𝑐 . 𝑓𝑐 . 𝑎𝑝 𝑏. ℎ
(TOENSHOFF e DENKENA, 2013)
𝑷𝒄 = 𝑘𝑠 . 𝑣𝑐 . 𝑓𝑐 . 𝑎𝑝 = 𝑘𝑠 . 𝑄𝑤
Qw – volume de material removido
por unidade de tempo. 3
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Portanto, a energia mecânica teórica do processo de corte fica com a seguinte forma
(TOENSHOFF e DENKENA, 2013):
𝑷𝒄 = 𝑘𝑠 . 𝑄𝑤
A potência de avanço pode ser negligenciada por motivos já tratados.
Assim, a potência de corte mencionada pode ser convertida em energia térmica ou
potencial pelos efeitos físicos seguintes:
❑ deformação plástica, cisalhamento
❑ atrito
❑ separação de material
❑ mudança de fluxo de material
❑ tensões residuais.
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Assim, essas frações de energia estão relacionadas à taxa de remoção de material ou,
equivalentemente, às frações de energia de volume de material removido
(TOENSHOFF e DENKENA, 2013).
Em um balanço de energia, a energia específica ks é igual à soma das frações de
energia da deformação plástica k; do atrito k; da separação de material kT; da
mudança de fluxo de material kM; e da energia elástica (de mola) ou da energia por
tensões residuais kel.
𝑘𝑠 = 𝑘 + 𝑘 + 𝑘 𝑇 + 𝑘𝑀 + 𝑘𝑒𝑙
𝑘𝑠 = 𝑘 + 𝑘 + 𝑘 𝑇 + 𝑘𝑀 + 𝑘𝑒𝑙
Ganham peso considerável em
cortes ultraprecisos (h 10nm) ou
altíssimas velocidades de corte
(vc 104m/min).
ks - energia específica
k - energia da deformação plástica / cisalhamento
k - energia do atrito
kT - energia da separação de material
kM - energia da mudança de fluxo de material
kel - energia elástica (de mola) ou da energia por tensões residuais 6
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Frações da energia de corte
(TOENSHOFF e DENKENA, 2013).
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zonas distintas:
A
Cavaco
I. Zona de cisalhamento primário (zona A).
B
D C
II. Zona de cisalhamento secundário (zonas B e C).
Ferramenta
III. Zona de interface entre a peça e a superfície de
folga da ferramenta (zona D).
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8 a 10%
cavaco
ferramenta
ksQw qc Distribuição da energia na região de
cavaco corte (TOENSHOFF e DENKENA,
2013).
peça qp
peça
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➢ Pode ser até benéfico para a usinagem, pois aumenta a temperatura nas zonas primária e secundária e
diminui a resistência mecânica do material da peça.
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Praticamente
nenhuma!
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Apenas de 8 a 10% calor gerado por essa fonte vai para ferramenta. Contudo, é
responsável, em alguns casos, por elevações de temperatura da ordem de 1100 oC.
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Temperaturas máximas da interface cavaco-ferramenta em função da velocidade de corte, para vários materiais utilizando
ferramentas HSS (Machado et. al, 2015, APUD Trent e Wright, 2000). 16
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Machado et al. (2015, APUD Trent e Wright, 2000) enumeram ao menos três parâmetros metalúrgicos
que influenciam a temperatura da ferramenta:
1. O ponto de fusão do principal elemento químico do material da peça. Quanto maior o ponto de
fusão deste elemento, maior a temperatura da interface cavaco-ferramenta, para qualquer velocidade de corte.
2. Elementos de liga que aumentam a resistência do material da peça. Eles aumentam a temperatura
da interface cavaco ferramenta em qualquer taxa de remoção de material.
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processo de usinagem. Neste caso a análise é similar à Qa1, com a presença da zona
corte ao colapso.
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Métodos
Medição utilizando vernizes termossensíveis.
práticos/experimentais
Medição por técnicas metalográficas.
MÉTODOS ANALÍTICOS
▪ Elementos Finitos.
▪ O método dos elementos finitos (MEF) é uma técnica de análise numérica
destinada à obtenção de soluções aproximadas de problemas regidos por
equações diferenciais.
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Elementos Finitos
Al7075
Fonte de origem:http://www.engin.brown.edu/courses/En175/Notes/BVP/BVP.htm
Usinagem
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Elementos Finitos
Al6061
Fonte de origem:http://www.engin.brown.edu/courses/En175/Notes/BVP/BVP.htm
Usinagem
Temperatura de Corte
Elementos Finitos
Al7050
Fonte de origem:http://www.engin.brown.edu/courses/En175/Notes/BVP/BVP.htm
Usinagem
Temperatura de Corte
Elementos Finitos
Fonte de origem:http://www.engin.brown.edu/courses/En175/Notes/BVP/BVP.htm
Usinagem
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Elementos Finitos
Ti-6Al-4V
Fonte de origem:http://www.engin.brown.edu/courses/En175/Notes/BVP/BVP.htm
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Elementos Finitos
Principais Dificuldades:
● Resistência térmica de contato.
● Propriedades térmicas da ferramenta,
calço e porta-ferramenta.
Ferramenta e calço
K = 43.1 W/mK e =14.8x10-6 m²/s
Porta-ferramenta
K = 49.8 W/mK e =13.05x10-5 m²/s Total: 135.700 nós
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Experimento
Experimento realizado: Metal duro classe K10 usinando FoFo cinzento. (Carvalho, 2005)
Rotação (vel. de corte): 560 (135.47) ; 710 (171.76); 900 (217.72) rpm (m/min)
X Y
Z
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ferramenta
X Y
calço
porta- Z
ferramenta
ferramenta ferramenta
calço calço
porta- porta-
ferramenta ferramenta
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Referências Bibliográficas:
MACHADO, A. R.; COELHO, R. T.; ABRÃO, A. M.; SILVA, M. B. Teoria da usinagem dos materiais. Editora Blucher,
2015.
TOENSHOFF, H. K.; DENKENA, B. Basics of Cutting and Abrasive Processes. Springer, 2013.
https://doi.org/10.1007/978-3-642-33257-9.
TRENT, E. M.; WRIGHT, P. K. Metal cutting. 4th ed. Butterworth Heinemann, 2000. ISBN 9788131203521.
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U PR
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
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