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04 A PESQUISA EM ARTE

C O N C L U S Õ E S
delo metodológico proposto com relação às pesquisas
apoiadas pelo CNPq. Esse fato é de grande relevância por-
que fornece fortes indícios de que o modelo proposto é
realmente adequado à realidade da pesquisa em artes que
está sendo realizada no país.

o longo do desenvolvimento deste trabalho, foi fican-


do mais claro, para mim, que a pesquisa em artes, por
ser uma atividade sistemática, requer um método, que
todo método implica premeditação e toda premeditação é
atividade na qual participa fortemente o intelecto e o racional.
Não encontrei outra maneira de propor esquemas organí-
zativos e uma metodologia específica sem lançar mão de so-
luções racionalistas.
Na realidade, e como já foi dito, a pesquisa em artes en-
quanto processo não é somente fruto do racional, o que é ra-
cional é a consciência de um problema a ser solucionado, das
etapas a serem cumpridas e do controle a ser exercido sobre
todo o processo de investigação. Esses elementos, quando sis-
tematizados, desembocam em um método, e este acaba por
atender primordialmente aos padrões do equacionamento e da
explicação racional. No início do trabalho, e em fase ainda de
projeto, eu tinha essa ideia como virtual, plausível. Ela fazia par-
te do conjunto de pressupostos que poderiam se suceder, mas
para mim não estava tão claro a intensidade de sua ocorrência.
Tanto a ciência quanto a arte, enquanto processos criati-
vos e instrumentos do conhecimento humano, guardam se-
melhanças estreitas. Tanto em uma quanto noutra, é neces-
sária a combinação dos aspectos racionais e intuitivos para se
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desenvolver os produtos gerados por suas atividades. Na intuitiva, chegou-se a uma série de conclusões, resumidas no
comparação feita entre arte e ciência ao longo deste livro, fo- Quadro 3 e que retomo agora somente no que se refere à
ram encontradas muitas semelhanças e coincidências. pesquisa em arte e arte puramente intuitiva.
Uma das comparações que eu aponto como merecedo-
ra de estudos futuros mais aprofundados diz respeito à apli- Quadro 5: Comparação das rases de
cação da teoria de Thomas Kuhn (1989) aos movimentos Pesquisa em Ciência, Pesquisa em Artes
artísticos. Kuhn analisa as revoluções e mecanismos ocorri- e Arte Puramente Intuitiva
dos na ciência, as quais, guardadas as devidas especificidades,
ocorreram também de forma muito semelhantes em arte. A
dinâmica das rupturas no campo artístico é muito próxima do Fases da Pesquisa Pesquisa em Arte Arte Pura/ Arte Intuitiva
que Thomas Kuhn chamou de Revoluções Científicas, os ci-
PROBLEMA definido não def.
clos paradigmáticos guardam, tanto em arte como em ciên-
cia, muitas semelhanças na sua sistemática de surgimento e REFERENCIAL TEÓRICO existente não clara/existente
ruptura. À luz dessa teoria, seria interessante também se pro-
HIPÓTESES existe não existe
ceder investigações mais aprofundadas quanto à questão do
esgotamento do modelo modernista, e tentar respostas a OBSERVAÇÃO existe existe
respeito do pós-modernismo: é crise e esgotamento do
modernismo, ou um novo paradigma? PROC. OE TRAB, existe existe
Atarefa central empreendida neste trabalho foi a proposi-
RESULTADO multinterpretativos multinterpretativos
ção de uma metodologia adequada para a pesquisa em artes.
Depois de clarear as diferenças entre a especulação e a pes- INTERPRETAÇÃO pessoal pessoa!
quisa, foram discutidos detalhadamente os fatores fundamen-
tais ao desenvolvimento da pesquisa em artes, e daí saíram al-
gumas conclusões importantes. Uma delas é o entendimento Este Quadro resume algumas das principais conclusões
do que seja um problema de pesquisa e as características que extraídas deste trabalho. A coluna da esquerda Fases da Pes-
ele assume em arte. Reconhece-se que ele, muitas vezes, é de quisa resume os pontos entendidos como fundamentais a
difícil caracterização e verbalização, mas fundamental para que toda e qualquer atividade de pesquisa. Nas outras duas co-
exista uma pesquisa, pois sem problemas não há porque bus- lunas, estão listadas as características e particularidades refe-
car soluções e nem porque fazer pesquisa. No entanto, ficou rentes à pesquisa em artes e em arte produzida por forma
ressaltado que os problemas resolvidos pela arte não são preponderantemente intuitiva.
como os resolvidos pela ciência, são mais sutis e menos evi- Com relação à percepção e identificação do problema a
dentes, mas, depois de identificados e solucionados, são, a ser investigado, que é um dos pontos fundamentais do pro-
exemplo dos resolvidos pela ciência, devolvidos z sociedade, cesso de pesquisa, vê-se que esta etapa ocorre de maneira di-
não em forma verbalizada e com resultados concretos e ma- versa na pesquisa em artes e na arte puramente intuitiva, o equi-
teriais, mas sim contidos nas obras de arte. valente a dizer que o artista não domina conscientemente os
Depois da discussão acerca das diferenças existentes rumos que seu trabalho irá tomar. Com relação à observação
entre a arte, a ciência e arte produzida de forma puramente e ao processo de trabalho, não existe nenhuma diferenciação
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entre as duas atividades, o mesmo acontece com relação aos O que se deve ressaltar mais uma vez, neste ponto, é
resultados, que em qualquer forma de se fazer arte -indepen- que os trabalhos submetidos a este modelo, e que ficaram
dente de ser oriunda da pesquisa ou não- eles são sempre su- situados no ponto ML ou L, não devem, de forma alguma, ser
jeitos a variações de interpretação. O interlocutor da obra de entendidos como tendo seu valor diminuído, ou como sen-
arte, seja ela oriunda de pesquisa ou não, interpreta invariavel- do trabalhos de qualidade inferior aos demais. Trata-se, na
mente os resultados de forma pessoal e subjetiva. verdade, de uma decorrência do modelo proposto, que é
De todas as conclusões que podem ser extraídas do Qua- assumido por mim como um modelo redutor em relação à
dro, a principal e mais importante é aquela que vem confirmar amplitude das significações no universo artístico.
a hipótese central do trabalho, que é a existência de diferencia- Para finalizar, creio que este trabalho reúne em seu corpo
ção entre as formas de se fazer arte, e a distinção entre grupos uma série de conceitos e ideias que poderão ser utilizados por
de artistas quanto à forma de trabalho, ou seja, a existência de todos aqueles que, de diferentes formas, ocupem-se, diretaou
artistas pesquisadores e de artistas puramente intuitivos. indiretamente, com a pesquisa em arte: artistas pesquisadores,
Para se testara proposta metodológica, foi analisado um cursos de pós-graduação, pró-reitorias de pesquisa, agências
conjunto de 37 trabalhos e/ou projetos de trabalhos, cujos de fomento, pós-graduandos, bem como aqueles que se pre-
resultados foram, de forma resumida, apresentados no Qua- ocupam com a complexa questão da pesquisa em arte.
dro 4.4.
A principal conclusão que se extrai desse quadro diz res-
peito ao alto nível de adequação do modelo metodológico
proposto com relação às pesquisas apoiadas pelo CNPq:
86,66% estão em MP e R e somente 6,6% estão abaixo
do nível regular. Devido à importância e à representatividade
desse universo analisado -das pesquisas apoiadas pelo
CNPq-, pode-se concluir que há indícios de que o modelo
metodológico proposto é adequado para ser aplicado e uti-
lizado em relação à pesquisa em artes no Brasil.
Com relação aos dados referentes aos trabalhos realizados
em cursos de p os-graduação, deve-se ter em mente que nem na
ECA, nem no exterior existe a obrigatoriedade de se apresentar
como trabalho de conclusão de curso uma obra que tenha resul-
tado do desenvolvimento de pesquisas como aqui é entendido
tal termo. São aceitos como trabalhos de final de curso, me-
moriais descritivos sobre obras e/ou artistas e exposições, sem
que esse material obrigatoriamente se constitua em pesquisa.
Os dados relativos ao Quadro mostram que, de forma
geral, os trabalhos realizados na ECA/USP se aproximam mais
do que é aqui entendido como pesquisa em arte, do que os
trabalhos realizados em cursos de pós graduação no exterior.
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