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ENSINAMENTOS SOBRE BOLSA DE VALORES

As ações da Bolsa – do ponto de vista de quem pretende fazer


investimento, não especular – podem ser divididas em dois grupos: as
que
têm utilidade prática, por produzirem dinheiro; e as que são guardadas
no
cofre, como reserva de valor, para que atinjam preço ainda mais alto, a
fim
de que possam ser vendidas mais tarde por uma fortuna, mas que no
momento não produzem rendimento proporcional ao preço.
No primeiro caso, o valor é objetivo; no segundo, subjetivo, sem
quantificação matemática possível.
Quando se levanta a questão do preço justo da ação, impõe-se
primeiro a
pergunta “Qual é o preço justo da empresa?”
Aqui muitas variáveis influem, como a qualidade da companhia e da
sua
administração, seus bens patrimoniais, sua capacidade de gerar lucros,
a
aceitação dos seus produtos, sua posição no mercado, o conceito de
que
desfruta junto ao público, a bancos e a fornecedores…
Se a empresa estiver sendo cogitada para venda, há que também
considerar a motivação do proprietário para vendê-la e também o grau
de
interesse de quem deseja comprá-la.
Há diversas razões que levam um empresário a vender sua firma: ele
quer retirar-se do negócio, a empresa está perdendo mercado ou não
consegue mais competir, ou está estrangulada por dívidas…
Por sua vez, o comprador poderá querer comprar porque pretende
diversificar ou expandir suas atividades, aproveitar-se de um momento
favorável, prevalecer-se das aperturas do vendedor… O comprador
nunca
deseja pagar o preço justo e está sempre ansioso para apoderar-se de
uma
“galinha morta”.
Pense bem, leitor: por 332 milhões de dólares pode-se adquirir o
controle de uma empresa cujo valor patrimonial contábil é de 3,5
bilhões
de dólares.

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