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MANUAL DE PERSUASÃO DO FBI

Quando as pessoas recebem coisas, mesmo que sejam triviais, elas


sentem a necessidade de retribuir. Quando as pessoas recebem coisas,
mesmo que sejam triviais, elas sentem a necessidade de retribuir.

“Lembre-se de que o nome de uma pessoa é para ela o som mais


bonito e importante em
qualquer língua”. As pessoas gostam de ser lembradas. Lembrar seu
nome lhes dá valor e
reconhecimento, mostrando que você se importa. Coisas lembradas
são coisas queridas.

A LEI DA RECIPROCIDADE
As normas sociais ditam que se alguém lhe dá algo ou faz um favor
para você, pequeno ou grande, então você fica predisposto a retribuir
o gesto na mesma medida ou num gesto ainda maior. Organizações
tiram proveito disso enviando cartas com calendários ou outros
pequenos presentes junto com um pedido para doações. As pessoas
ficam predispostas a obedecer porque receberam algo em primeiro
lugar, e sentem obrigação de retribuir de alguma forma.
A lei da reciprocidade é uma ferramenta muito eficaz para se fazer
amigos. Quando você sorri para alguém, essa pessoa sente obrigação
de retribuir o sorriso. Um sorriso sinaliza aceitação. As pessoas
gostam de se sentir aceitas. O princípio da reciprocidade é disparado
quando as pessoas se tornam cientes de que alguém gosta delas. Uma
vez que uma pessoa descobre que alguém gosta dela, então esse
indivíduo se torna mais atraente. As pessoas tendem a retribuir as
mesmas sensações que os outros lhe causam. Reciprocidade produz os
resultados mais dramáticos quando as duas partes da interação
formam boas primeiras impressões ou possuem sensações naturais em
relação ao outro.

Não diga “de nada”, diga…


Na próxima vez que alguém agradecer por algo, não diga “de nada”.
Ao invés disso, diga “sei que você faria o mesmo por mim”. Essa
resposta invoca a reciprocidade. A outra pessoa ficará predisposta a
ajudá-lo quando você pedir um favor.
Livro: Aprenda a linguagem corporal, em tradução livre. Gordon
Wainwright

O velho ditado “o que os olhos não veem o coração não sente” não
tem realmente um fundo de verdade. Quanto mais longe um casal
viver um do outro, maior a probabilidade de que sua relação não
sobreviva.

Disse a minha filha que sua mãe e eu a tínhamos educado para fazer
bons julgamentos e que confiávamos em suas decisões. Se ela sentisse
que o rapaz era uma boa pessoa em sua vida, apoiaríamos sua escolha.
Nunca mais vi o rapaz.
Dez anos se passaram. Minha filha agora tem 26 anos. Nós estávamos
na cozinha lembrando de sua adolescência. Para minha surpresa, ela
mencionou aquele rapaz. Admitiu que o levou para casa para irritar
sua mãe e a mim por alguma intransigência nossa que ela já não
lembrava qual era. Também admitiu que, quando eu disse que
confiava em seu julgamento, sua consciência pesou. Sabia que o rapaz
não era certo para ela, e estava errada em levá-lo para casa apenas
para nos irritar. Comentou sobre a ironia de querer nos deixar bravos
quando, no fim, foi ela quem sentiu culpa. Demorou dez anos para eu
descobrir que minha estratégia havia funcionado. Fiquei aliviado ao
saber que sim.

A LEI DOS ELOGIOS


As pessoas gostam de receber elogios. Elas se sentem bem consigo
mesmas e, de acordo com
a Regra de Ouro da Amizade, se sentirão bem em relação a você. O
resultado: maior chance
de fazer um amigo ou reforçar uma amizade existente.
Elogios, para serem eficazes, devem ser sinceros e merecidos. Elogiar
alguém quando você não acredita de verdade naquilo que está dizendo
ou quando o ouvinte não merece é algo que pode danificar uma boa
relação.
Steve Goodier comenta: “Elogios sinceros não custam nada e podem
conquistar muito. Em qualquer relação, eles são o aplauso que refresca
o ambiente”. Use elogios quando tiver a oportunidade; eles funcionam
e são uma ferramenta eficaz para se construir uma amizade.
1. “Se eu estou certo, então você está errado.” As pessoas raramente
consideram as consequências de declarações como “eu estou certo” ou
“do meu jeito é melhor”. Se você estiver certo, então a outra pessoa
automaticamente deve estar errada. Se o seu jeito é melhor, então o
jeito da outra pessoa automaticamente deve ser pior. O paradigma “eu
estou certo e você está errado” força as pessoas a assumirem uma
postura defensiva para proteger o ego e a reputação, ou por várias
outras razões. Uma pessoa forçada a uma postura defensiva por tais
declarações tem menos chance de considerar novas ideias,
muito menos adotá-las.

Como descobri se uma pessoa trai


Para descobrir o que ele realmente pensa sobre traição, você
precisa abordar o assunto sob a perspectiva de terceiros. Em
vez de perguntar diretamente “O que você acha da traição?”,
você deve dizer “Minha amiga Susan flagrou seu marido
traindo, o que você acha disso?”.
Quando alguém é confrontado com a observação de uma
terceira pessoa, tende a olhar para dentro de si para descobrir
uma resposta, e acaba dizendo o que realmente pensa.
É claro, a resposta que você quer ouvir é “Trair é errado, eu
nunca faria isso com você”.
Entretanto, esteja preparado para respostas como “Todo
mundo trai hoje em dia”, “Se uma esposa não consegue cuidar
das necessidades do seu marido, que outra opção o homem
tem?”, “Se minha esposa me tratasse da mesma maneira, eu
também trairia”, “Não é surpresa, considerando que eles já não
se davam bem ultimamente”.
Essas respostas tendem a refletir o pensamento real sobre
traição. O indivíduo nesse caso tende a pensar que traição é
aceitável sob certas circunstâncias, e portanto está predisposto
a trair quando essas circunstâncias surgirem. Essas respostas
sobre “terceiros” não são completamente precisas, mas
fornecem uma ideia da predisposição do parceiro, refletindo
sentimentos verdadeiros muito melhor do que qualquer
resposta que você receba de um questionamento direto.

(IMPORTANTE) EVITANDO ARMADILHAS NUMA


CONVERSA
1. Evite falar sobre assuntos que causem emoções negativas
em seu ouvinte. Emoções negativas fazem as pessoas se
sentirem mal e, consequentemente, gostarem menos de você.
2. Não reclame constantemente sobre seus problemas, sobre
os problemas da sua família ou do mundo. As pessoas
possuem problemas suficientes e não precisam ouvir os seus…
ou de quem quer que seja.
3. Evite falar excessivamente sobre si mesmo. Falar demais
sobre si mesmo chateia os outros. Mantenha o foco na pessoa
com quem você está conversando.
4. Não se estenda em conversas banais; isso irrita as pessoas
(e faz com que elas o desvalorizem).
5. Evite expressar muito ou pouca emoção. Exibição extrema
de emoções pode fazer você ser mal visto.

TERMINEI DE LE 08/01/2020

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