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São Luís – MA
2018
AUGUSTO CÉSAR AZEVEDO CARVALHO FILHO
CHRISTIANA LETICIA FONTENELE GOMES
DIMAS CARVALHO SILVA DINIZ
MATHEUS ABREU GOMES
PABLO BRUZACA DOS SANTOS
RAFAEL PIMENTA OLIVEIRA
REGIS VINICIUS DE SOUZA CASTRO
São Luís – MA
2018
RESUMO
1 INTRODUÇÃO..................................................................................................7
2 OBJETIVOS......................................................................................................9
3 METODOLOGIA................................................................................................9
4 DESENVOLVIMENTO.....................................................................................11
4.2.2 REGULAMENTAÇÃO........................................................................19
5 CONCLUSÃO..................................................................................................22
6 REFERÊNCIAS...............................................................................................22
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1 INTRODUÇÃO
A crise energética e a busca por energias renováveis têm reacendido
o debate sobre fontes alternativas de energia. E nesses debates a energia
solar vem ganhando cada vez mais espaço, uma vez que é de fácil
implantação, possui custo de manutenção baixo, é uma fonte renovável e ideal
para locais onde as radiações solares são abundantes. Mas no Brasil, país que
pela área, geografia e localização, entre outros fatores, é potencialmente
favorável para o desenvolvimento de sistemas fotovoltaicos, existe um atraso
nesta área em relação a outros países.
Com o constante avanço da tecnologia, várias inovações no modo
como são fabricados os sistemas para geração de energia solar estão
surgindo, contribuindo assim para diminuição dos preços e consequentemente
tornando este tipo de energia mais acessível.
Nesse sentido, a geração distribuída, que é caracterizada pela
instalação de geradores de pequeno porte, normalmente a partir de fontes
renováveis ou mesmo utilizando combustíveis fósseis, localizados próximos
aos centros de consumo de energia elétrica, vem ganhando destaque no
cenário brasileiro.
De forma geral, a presença de pequenos geradores próximos às cargas
pode proporcionar diversos benefícios para o sistema elétrico, dentre os quais
se destacam a postergação de investimentos em expansão nos sistemas de
distribuição e transmissão; o baixo impacto ambiental; a melhoria do nível de
tensão da rede no período de carga pesada e a diversificação da matriz
energética.
Por outro lado, há algumas desvantagens associadas ao aumento da
quantidade de pequenos geradores espalhados na rede de distribuição, tais
como: o aumento da complexidade de operação da rede, a dificuldade na
cobrança pelo uso do sistema elétrico, a eventual incidência de tributos e a
necessidade de alteração dos procedimentos das distribuidoras para operar,
controlar e proteger suas redes. Desde 17 de abril de 2012, quando a ANEEL
criou o Sistema de Compensação de Energia Elétrica, o consumidor brasileiro
pode gerar sua própria energia elétrica a partir de fontes renováveis ou
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2 OBJETIVOS
3 METODOLOGIA
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4 DESENVOLVIMENTO
4.1 ENERGIA SOLAR
Tomando como base o fato de que a produção de energia solar é a que
mais cresce em nosso país, havendo muitos projetos em áreas urbanas para o
abastecimento residencial e empresarial. Em 2016 observou-se um
crescimento próximo a 300%, de acordo com a Associação Brasileira de
Energia Solar Fotovoltaica (site, Absolar). Ela apresenta vantagens que
ultrapassam as demais, o investimento para sua instalação é menor, o impacto
visual e ambiental que ela gera é reduzido em relação às demais e sua
manutenção é mais barata e pode ser instalada em uma grande variedade de
locais, onde há incidência de raios solares.
uma vantagem, pois o país conta com uma área terrena muito extensa,
superando assim outras fontes alternativas de energia. A incidência solar no
Brasil possibilita um bom aproveitamento de geração fotovoltaica.
4.2.2 REGULAMENTAÇÃO
De acordo com RN 482/2012, responsável por constituir as condições
regulatórias para a inserção da geração distribuída na matriz energética
brasileira, a micro e a mini geração distribuída consistem na produção de
energia elétrica a partir de pequenas centrais geradoras que utilizam fontes
renováveis de energia elétrica ou cogeração qualificada, conectadas à rede de
distribuição por meio de instalações de unidades consumidoras.
Para efeitos de diferenciação, a micro geração distribuída refere-se a
uma central geradora de energia elétrica, com potência instalada menor ou
igual a 75 quilowatts (kW), enquanto que a mini geração distribuída diz respeito
às centrais geradoras com potência instalada superior a 75 kW e menor ou
igual a 3 megawatt (MW), para a fonte hídrica, ou 5 MW para as demais fontes.
A Resolução Normativa da ANEEL nº 482, representou um grande
avanço para a regulamentação da micro e mini geração de energia no país pois
ela permite a conversão do excedente de energia gerado pelo sistema
fotovoltaico em créditos de energia para serem utilizados posteriormente.
A compensação é realizada a partir da energia excedente injetada pelo
micro ou mini gerador na rede da distribuidora de energia, a qual gera créditos
de energia equivalentes para serem consumidos em um período de até 60
meses. Ainda, de acordo com o art. 2º, é possível que o crédito gerado seja
utilizado por outra unidade consumidora, desde que esta esteja relacionada ao
mesmo CPF (Cadastro de pessoa Física) ou CNPJ (Cadastro de Pessoa
Jurídica) da unidade consumidora responsável pela geração dos créditos. Em
outras palavras, a energia que você gera em excesso, por exemplo na hora do
almoço quando tem muito sol, é “jogada” para rede elétrica da distribuidora lhe
gerando créditos em kWh para serem abatidos do seu consumo noturno ou em
dias chuvosos.
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5 CONCLUSÃO
6 REFERÊNCIAS
ANDRADE, V. Tecnologia Sustentável. Disponível em:
<http://blog.waycarbon.com/2017/08/tecnologia-sustentavel-desenvolvimento/>.
Acesso em 04 fev. 2018.