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Aula 4 – 20/03

Firma bancária peculiaridades e controles


Mishkin, cap10

1. Princípios gerais de gestão de ativo:

ü Peculiaridades da necessidade de liquidez dos bancos; reservas fracionárias e empréstimos;


diferenças de liquidez dos ativos: transformação (reservas em ativos de mais longa duração
- reservas custam!).
ü Liquidez de um banco isolado vs. do sistema bancário: criação e destruição de moeda
bancária, insuficiência de reservas, redesconto, empréstimos de liquidez.
ü Operações interbancárias: aquisições e vendas de empréstimos por curto período.
ü Requisitos de controle: encaixes compulsórios, empréstimos dentro do grupo, limitação do
imobilizado, auditoria independente dos ativos. Controles de coligadas.

2. Princípios gerais de gestão de passivo:

ü capital e reservas vs. depósitos; diferentes tipos de depósitos e necessidade da gestão do


passivo;
ü Alavancagem de um banco e custos operacionais.
ü Operações interbancárias: aquisição e vendas de depósitos por curto período.

3. Spreads bancários, busca de rentabilidade sobre o capital e riscos. Retorno sobre o capital
próprio, retorno sobre os ativos e alavancagem: roe=roa*λ. Risco e retorno para os
acionistas. Gestão interna do risco, reservas de capital e provisões. Requisitos de controle:
alavancagem, capital mínimo, provisão para devedores duvidosos. O acordo da Basiléia:
necessidade de capital por tipo de risco do ativo.

4. Descasamentos: prazos, moeda, pré- e pós fixados. Exposição do lucro ao aumento de taxas
de juros. Diferentes sensibilidades de ativos e passivos segundo o contrato: gap =diferença
entre ativos e passivos sensíveis ao aumento de juros, vis à vis taxas fixas.

5. Obs: Brasil → diferenças de rentabilidade dos diversos tipos de bancos: comerciais,


tesouraria, investimento.

6. Selecionando e monitorando o risco de crédito. Garantias e liquidez. Informação


assimétrica: os problemas de seleção adversa – propensão ao risco dos tomadores de
empréstimos (os clientes que mais se arriscarão esperam maior retorno e, por isso, têm mais
incentivo para procurar empréstimos nos bancos) e os sistemas de “firmas coligadas”;
sistemas de proteção: seguro de crédito e “moral hazard”: comportamento depois do
empréstimo (depois de tomado o empréstimo, há um incentivo ao comportamento arriscado
dos agentes em busca de maior retorno). Sistemas de avaliação e acompanhamento de
riscos.

7. O preço do empréstimo equilibra o mercado? Razões para o racionamento de crédito: (1)


taxa de juros elevadas e as dificuldades de equilíbrio do mercado de crédito.(2)
racionamento de quantidades máximas a cada tomador. Propensão ao “pequeno” crédito e
ilusões de controle do risco. Princípio de diversificação.

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