Você está na página 1de 3

Nome: Thayná Barcelos Deps

Matrícula: 171010740

FOLHA DE RESPOSTAS

1. A) As unidades de conservação são espaços territoriais com proteção especial que


visam a proteção da biodiversidade, a manutenção de ecossistemas raros, recursos
hídricos. Ou seja, com base no art. 2º, I da L. 9.985/00, esses espaços e seus recursos
naturais, são legalmente protegidos objetivando conservação, sob regime especial de
administração. O poder público delimita a área (através de lei ou decreto, art. 22)
fazendo incidir um regime especial de proteção sobre esse espaço, e só podem ser
extintas ou reduzidas por Lei (art. 225, III, CF). Ressalta-se, por fim, que a criação de
uma unidade precede da necessidade de estudos técnicos e de uma consulta pública a
fim de possibilitar a identificação e localizar qual o limite e extensão mais adequados.

b) O primeiro princípio que entendo pela possibilidade de aplicação é o da precaução,


uma vez que, sendo ausentes os estudos técnicos – um dos requisitos de validade
material para a instituição de uma Unidade de Conservação - pois é um Dever público,
evitar/mitigar os riscos e danos quando ainda há dúvida ou incerteza sobre
determinado assunto. Como em tela, na ausência de estudos técnicos, deve se
entender pela incerteza, dúvida. Outro princípio que entendo pela aplicação é o da
Participação social, uma vez que, outro requisito necessário é a consulta pública, nos
moldes em que a sociedade deve participar ativamente nas questões que dizem
respeito a proteção ao meio ambiente, sendo um dos instrumentos de participação, as
consultas públicas.

2. a) As três principais etapas do licenciamento ambiental dividem-se na fase de


licença prévia, licença de instalação e licença de operação. A primeira, diz respeito a
uma frase preliminar em que há o planejamento da atividade, no qual devem estar
contidos os requisitos básicos a serem verificados em fases posteriores (localização,
instalação e operação), atentando-se aos planos municipais, estaduais e federais. A
respeito da fase de instalação, tem-se aqui como objetivo autorizar o início da
implantação do projeto, ou seja, dar início a instalação do projeto, uma vez tendo sido
aprovado o projeto executivo; por fim, a licença de operação, ultrapassadas as
verificações necessárias, visa a autorização para o início da atividade licenciada, bem
como dos equipamentos de controle da poluição, respeitado o estabelecido nas duas
fases anteriores (GRAZIERA, 2014).

b) O Estudo prévio de Impacto Ambiental, tem obrigatoriedade constitucional (art. 225,


§1º, IV da CF/88) e tem por objetivo a avaliação dos benefícios e custos ambientais,
identificar os possíveis resultados danosos do projeto e alternativas, bem como, sugerir
medidas mitigadoras e ainda, expor aos setores interessados e público em geral acerca
da situação. Sobretudo, tem por objetivo exercer influência sobre decisões
administrativas através do suprimento de informações úteis. O Relatório de Impacto
ambiental é um resumo do estudo que objetiva facilitar a compreensão sobre o
assunto, através de uma linguagem mais acessível, ampliando o acesso à informação.

c) O princípio do Desenvolvimento sustentável verifica-se na ideia para que as ações a


serem tomadas observem e garantam o desenvolvimento sustentável, a garantia da
saúde da população em paralelo ao crescimento econômico, para que as necessidades
atuais também garantam respeito às gerações futuras. Ou seja, há que se resguardar
agora e depois, pensar o desenvolvimento também a longo prazo. E nesta linha, segue
o da Prevenção, na medida que é um dever da sociedade e do poder público, evitar ou
mitigar riscos e danos ao meio ambiente, ou seja, devem ser tomadas medidas
preventivamente, por isso, a necessidade dos estudos, por exemplo.

3. Considerando a preocupação ao respeito ao meio ambiente e à sociedade, penso


em políticas que unissem a sustentabilidade, o desenvolvimento e o social. A primeira
política socioambiental dentre as prioritárias, está voltada a uma preocupação de
vulnerabilidade econômica potencializada pós pandemia, implementaria na agenda
atividades de cadastro e situação para que fossem oferecidos por exemplo cursos de
línguas, doação de cestas básicas/kit de higiene. Outra política socioambiental está
ligada a preocupação com a poluição, ao grande volume de lixo produzido pelos
indivíduos. Uma ação que tomaria seria estabelecimento de percentuais de descontos
fiscais para quem fizesse separação de lixo, por exemplo, seria fornecido um selo e a
pessoa teria desconto X no pagamento de alguma despesa tributária. Por fim, a minha
preocupação com condições climáticas, por exemplo, com relação a emissão de
poluentes. Uma ação concreta que faria para a redução dessa emissão, seria assim
como em outros países mais poluídos, disponibilizar bicicletas para uso das pessoas,
melhora na qualidade do transporte público, para que se tornem incentivos à dispensa
de carros, por exemplo.

Você também pode gostar