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CURSO TÉCNICO DE AUTOMOBILÍSTICA

SISTEMA ANTI-BLOQUEIO ABS

Para que se possa entender o funcionamento do sistema anti-bloqueio ABS, é necessário


que se considere alguns pontos importantes: estabilidade direcional, dirigibilidade e distância
de frenagem.

DIRIGIBILIDADE

Como já foi explicado, quando as rodas de um veículo estão livres é mais fácil movimentá-
lo para frente ou para trás do que para os lados.

Se as rodas estiverem travadas, a dificuldade de movimento é praticamente a mesma em


qualquer direção, ou seja, se você tentar empurrar um carro com as rodas travadas para a
frente, para trás ou para os lados, sentirá praticamente a mesma dificuldade.

pino
válvula central

Isso significa que não existe mais uma direção preferencial de movimento: o veículo perde
a dirigibilidade.

A função da roda, a rigor, não é apenas a de reduzir o atrito, mas também de reduzi-lo numa
única direção. Isso, porém, só acontece quando a roda gira.

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SISTEMA DE FREIO HIDRÁULICO

Suponhamos que durante uma curva as rodas dianteiras do veículo sejam travadas mas
que as traseiras continuem livres. Para as rodas dianteiras, não haverá direção preferencial.
O veículo seguirá então a direção preferencial de movimento das rodas traseiras. O veículo
não faz a curva apesar do motorista ter girado a direção. Por isso, quando as rodas dianteiras
estão travadas, dizemos que o veículo perde a dirigibilidade, isto é, torna-se impossível
dirigi-lo.

ESTABILIDADE DIRECIONAL

Imagine um carro percorrendo um trecho de estrada perfeitamente reto. Há inúmeros fatores


que poderiam perturbar esse movimento, tais como imperfeições da estrada, ventos laterais,
pequenos movimentos da direção e assim por diante.

Quando as rodas traseiras estão livres, elas impedem qualquer desvio lateral. Isto por causa
da direção preferencial de movimento que elas apresentam. É difícil movimentá-las
lateralmente e fácil movimentá-las longitudinalmente. Assim sendo o carro consegue manter
a direção de movimento. Dizemos que as rodas traseiras garantem a estabilidade direcional
do veículo.

Vejamos o que acontece se as rodas dianteiras estiverem livres e as traseiras travadas.


Para as rodas traseiras, agora não há direção preferencial de movimento. Movimentá-las
lateralmente ou no sentido longitudinal apresenta a mesma dificuldade. Se não existisse
nenhum fator para perturbar o movimento isso não apresentaria grandes problemas. O
carro poderia frear mantendo o movimento retilíneo mesmo com as rodas traseiras travadas.
Mas na prática isso não ocorre. Os fatores de desvio (imperfeições da estrada, ventos,
pequenos movimentos da direção, etc.) causariam o desvio lateral do veículo.

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Dizemos então que, com as rodas traseiras travadas, o carro perde a estabilidade direcional
(cavalo de pau).

E o que aconteceria se o carro estivesse fazendo uma curva. As rodas dianteiras apresentam
uma direção diferente das rodas traseiras. É
mais fácil movimentar as rodas traseiras na
direção 1 e as dianteiras na direção 2. O
efeito combinado dessas duas direções de 1

movimento é a curva. 2

DISTÂNCIA DE FRENAGEM

É a distância percorrida por um veículo durante a frenagem desde o instante em que os


freios são acionados até o veículo parar. Podemos acionar os freios de dois modos distintos:
• permitindo o travamento das rodas (A);
• acionando os freios até o limite de travamento (B).

A experiência mostra que permitindo o travamento das rodas, a distância de frenagem será
maior que no segundo caso.

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SISTEMA DE FREIO HIDRÁULICO

EM RESUMO
Não se deve permitir que as rodas sejam travadas durante a frenagem pelas seguintes
razões:
• com as rodas traseiras travadas o veículo perde a estabilidade direcional.
• com as rodas dianteiras travadas o veículo perde a dirigibilidade; a com as rodas travadas
a distância de frenagem aumenta.

SISTEMA ANTI-BLOQUEIO ABS

O sistema com anti-bloqueio (ABS) tem a finalidade de evitar o travamento das rodas, em
qualquer condição de atrito, piso ou pneu.

SISTEMA ANTI-BLOQUEIO (ABS)

Máxima pressão de freio Evita travamento das Evita travamento das


sem travamento rodas traseiras rodas dianteiras

Menor distância de Mantém estabilidade


Mantém dirigibilidade
frenagem direcional

O sistema anti-bloqueio compõe-se das seguintes partes:


• sensor: capta a variação da rotação da roda e transmite para o controlador;
• controlador: recebe o sinal do sensor, interpreta-o e envia a decisão para o modulador;
• modulador: controla a pressão dos freios em função dos sinais recebidos.

servofreio

cilindro mestre

freio

modulador

controlador

sensor

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O sistema com anti-bloqueio ABS funciona da seguinte maneira:


• Fase A: frenagem normal.
A válvula 1 transmite a pressão gerada no cilindro mestre diretamente para os freios.

controlador sensor

freio

câmara de
bomba expansão

cilindro
válvula 1 mestre
válvula 2
modulador
Frenagem normal

• Fase B: a roda está na iminência de travamento.


O sensor envia um sinal ao controlador. O controlador comanda o fechamento da válvula
1. A pressão no freio permanece constante independentemente da força no pedal.

controlador sensor

freio
câmara de
bomba expansão

cilindro
válvula 2 válvula 1 mestre

modulador

Pressão retida

• Fase C: mesmo com a operação da fase B ainda existe tendência ao travamento.


O sensor envia novo sinal ao controlador. O controlador comanda a abertura da válvula
2. Com isso a pressão no sistema se reduz através da câmara de expansão. O fluido
expandido é recolocado no circuito hidráulico pela bomba.

controlador sensor

freio
câmara de
bomba expansão

cilindro
válvula 2 válvula 1 mestre

modulador

Redução da pressão

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• Fase D: com a redução de pressão no freio, a roda volta a aumentar a rotação.


O sensor envia novo sinal ao controlador. Este comanda o fechamento da válvula 2 e
abertura da válvula 1. A pressão hidráulica no sistema de freio aumenta novamente.

controlador sensor

freio
câmara de
bomba expansão

cilindro
válvula 2 válvula 1 mestre

modulador

Aumento da pressão

Essas 4 fases representam um ciclo de modulação que é repetido várias vezes por segundo
durante a frenagem em que há possibilidade de travamento.

EXERCÍCIOS

1. Quando um carro indo para a frente freia bruscamente:

a) Joga os passageiros para trás.


b) Inclina-se para a frente, embicando.
c) Inclina-se para trás, levantando a dianteira.
d) As rodas da frente param depois das rodas de trás.

2. Assinale certo ( C ) ou errado ( E ):

( ) A válvula reguladora de pressão tenta evitar o travamento das rodas traseiras.


( ) Existem basicamente 3 tipos de válvulas reguladoras de pressão: sensível à pressão,
sensível à carga e sensível à temperatura.
( ) Quando as rodas traseiras travam, a tendência é o veiculo dar “cavalo de pau”.
( ) Para dar “cavalo de pau”, andando de ré, é necessário travar as rodas dianteiras.

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3. A melhor frenagem possível ocorre quando:

a) As rodas travam.
b) O piso está molhado.
c) As rodas atingem o limite de travamento, mas não travam.
d) As rodas ficam livres.

4. Escolha a melhor palavra em cada frase:

O sistema ABS permite:


( ) máxima/mínima pressão sem travamento
( ) maior/menor distância de frenagem
( ) evita/aumenta o travamento das rodas
( ) mantém/evita a estabilidade direcional
( ) impede/mantém a dirigibilidade

5. Marque certo ( C ) ou errado ( E ):

( ) O ABS é chamado sistema inteligente porque tem um controlador eletrônico que


toma decisões.
( ) Quando o sensor detecta a eminência do travamento, o ABS fecha uma válvula
que impede o travamento das rodas.
( ) A câmara de expansão permite o aumento da pressão nos freios.
( ) O ABS faz com que o freio seja mais rápido.

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Sistema ABS
Finalidade to é feito a partir de impulsos recebidos
de um sensor, colocado junto a uma roda
dentada que gira na mesma rotação da
Trata-se de um moderno sistema
roda do veículo. (figs. 33 e 34)
de freios que monitora eletronicamente
as rodas de veículos leves e pesados para O sensor de rotação informa à
garantir uma frenagem sem o bloqueio unidade de comando ABS a rotação de
das mesmas mantendo, porém, sua cada roda.
aderência ao solo. fig. 33
Sensor de rotação e anel das rodas traseiras
A função desse sistema é a de
garantir ao veículo, em todas as condi-
ções de marcha:
· estabilidade;
· dirigibilidade;
· otimização da frenagem.
Otimização de frenagem significa
otimização dos espaços de frenagem
com o aproveitamento da máxima
fig. 34
aderência possível garantida pelo ter- Sensor de rotação e anel das rodas dianteiras
reno.
Durante uma frenagem de emer-
gência, o motorista deve estar em
condições de
· evitar a colisão com um obstáculo;
· percorrer uma curva;
· controlar o veículo mesmo com
aderências diferentes em cada roda.
O atributo mais importante de um
sistema ABS é, à parte a obtenção dos Os sensores captam as rotações das
rodas através dos anéis de impulso, fixos
melhores espaços de frenagem, a pos-
sibilidade de garantir a dirigibilidade do às juntas homocinéticas externas, ou
discos de freio, nas rodas dianteiras e nos
veículo durante uma frenagem de
emergência. tambores ou discos de freio, nas rodas
traseiras.
Os perigos causados pela velo-
cidade excessiva não podem ser compen- O pino de pólo está na extremidade
sados por nenhum tipo de sistema ABS. do ímã permanente e permanece quase
em contato com o anel de impulso (folga
aproximada de 0,5 mm).
Funcionamento Ao girar, o anel de impulso inter-
cepta o campo magnético e, por indução,
O sistema ABS de antibloqueio de gera uma tensão alternada no enro-
rodas monitora eletronicamente a lamento do sensor que é enviada à
velocidade da roda. Esse monitoramen- unidade de comando ABS.

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A freqüência desta tensão é deter- através dos sinais constantemente
minada pela rotação do anel de impulso. emitidos pelos quatro sensores de
Observe esse efeito na fig. 35. rotação das rodas.
fig. 35 Quando o Sistema Antibloqueio
Instalação radial, captação radial com
pino de pólo chato (ABS) está atuando, o controle da
anel de
impulso pressão do fluido de freio é exercido
enrolamento
ímã pelas unidades de comando do sistema
permanente
hidráulico e de comando ABS. Quando
o sistema não está atuando, a pressão
do fluido é comandada apenas pelo
servofreio e pelo cilindro-mestre.
pino de
pólo

tensão alternada
sinal enviado para a
Unidade de comando do
sistema hidráulico
unidade de
comando ABS

Finalidade
Esta unidade de comando destina-

Componentes do -se a controlar, em separado, a pressão


do fluido de cada circuito de freio,

sistema ABS quando o sistema é acionado. Quando


não acionado, permite a ligação direta
do cilindro-mestre e cilindros de roda.

Cilindro–mestre (fig. 36)

fig. 36

Funcionamento
Apesar de o Sistema Antibloqueio
(ABS) ser montado sobre o sistema
normal de freio, o cilindro-mestre é
diferenciado. No Sistema Antibloqueio
(ABS) ele tem apenas duas saídas e
aciona os cilindros de roda através da
unidade de comando do sistema hidráu-
lico.
A unidade de comando do sistema
hidráulico possui duas entradas e quatro
saídas, através das quais mantém a Constituição
característica do circuito de freio duplo
A unidade de comando do sistema
em diagonal.
hidráulico é composta de:
O sistema ABS só entra em ação · quatro válvulas eletromagnéticas
em situações anormais (iminência de (uma para cada roda);
travamento da roda) que são reco- · bomba de alívio de pressão;
nhecidas pela unidade de comando ABS · duas câmaras acumuladoras.

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Funcionamento com a velocidade de referência adotada
no início do processo de frenagem, e
Fase de aumento da pressão envia sinal à unidade de comando do
Esta é a fase inicial da frenagem. sistema hidráulico, válvula eletromag-
Neste instante, a pressão do circuito do nética, para o fechamento da inter-
freio é comandada pelo conjunto servo- ligação (A) cilindro-mestre e válvula
freio e cilindro-mestre. O Sistema eletromagnética. É mantida, assim, a
Antibloqueio (ABS) não está ativo, pressão no circuito de freio. (fig. 38)
permitindo que o cilindro-mestre atue fig. 38
diretamente no cilindro de roda.
As interligações com a câmara A
acumuladora (3b) e a bomba de alívio de
pressão (3c) estão fechadas. Esta
situação é mantida até que a roda tenda
ao bloqueio ou o condutor interrompa o
processo de frenagem.
É importante frisar que o aumen-
to de pressão do circuito de freio é obtido
sempre pelo cilindro-mestre. (fig. 37)
Fase de redução da pressão
fig. 37
Se, apesar de mantida a pressão
no circuito de freio, a tendência ao
bloqueio continuar, torna-se necessária
a redução da pressão. A unidade de
comando ABS, recebendo os sinais dos
sensores de rotação das rodas, processa-
-os e emite sinais à válvula eletro-
magnética e à bomba de alívio de pres-
1. sensor de rotação são. A válvula eletromagnética desloca-
2. cilindro de freio
3. unidade de comando do sistema hidráulico se permitindo a abertura da interligação
3a. válvula magnética (B) entre cilindro de roda e câmara
3b. câmara acumuladora
3c. bomba de alívio de pressão acumuladora. Simultaneamente a bom-
4. cilindro-mestre ba de alívio de pressão recoloca o fluido
5. unidade de comando ABS
que se desviou para a válvula acumu-
ladora na ligação da unidade de comando
Fase de manutenção da pressão do sistema hidráulico com o cilindro-
mestre. (fig. 39)
O aumento de pressão se man-
tém até que a roda apresente a tendên- fig. 39

cia de bloqueio. Continuando o processo


de frenagem, o Sistema Antibloqueio
(ABS) é ativado através de constantes
sinais, emitidos pelos sensores de
rotação da roda, e recebidos pela unidade
de comando ABS. Esta analisa estes
sinais e compara parâmetros ideais de
desaceleração e deslizamento da roda B

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Unidade de comando ABS - é feito considerando as rodas aos pares
e em diagonal. Estas informações são
Sistema eletroeletrônico registradas na memória do sistema e
constantemente atualizadas.

Finalidade A partir da Vref, o sistema calcu-


la os valores ideais ou possíveis de
O sistema eletrônico gerencia o
deslizamento, atrito, aceleração, desa-
Sistema Antibloqueio (ABS).
celeração, forças laterais das rodas,
Através das informações de momento de giro da carroceria e, com
velocidade das rodas emitidas pelos as informações obtidas nos cálculos,
sensores de rotação, a unidade de escolhe a regulagem ideal de frenagem.
comando ABS escolhe a melhor regu- Esta informação só será liberada se, na
lagem, permitindo que o processo de frenagem, uma das rodas se aproximar
frenagem seja executado de forma ideal. do bloqueio. (fig. 41)
Além disso, testa o sistema a cada
Processado o cálculo, e estando
partida ou frenagem e, ao constatar
uma das rodas na iminência do bloqueio
falha, desliga-o, mantendo a lâmpada
num processo de frenagem, o bloco (B)
indicadora do sistema ABS acesa, para
envia a informação da regulagem aos
informar ao condutor do veículo que o
blocos seguintes. Em (C), a informação
sistema está desligado por pane. (fig. 40)
será transformada em sinal que coman-
fig. 40
dará a válvula eletromagnética na uni-
dade de comando do sistema hidráulico
correspondente à roda com tendência ao
bloqueio. Este comando será atualizado
de quatro a dez vezes por segundo,
garantindo, através do controle de
pressão do fluido no circuito de freio, que
a roda não se bloqueie e que a frenagem
seja a mais eficiente possível.
fig. 41

Funcionamento
A unidade de comando ABS
A B C D
recebe os sinais dos sensores de rotação
das rodas em tensão alternada.
No amplificador de entrada (A),
o sinal é filtrado para evitar interfe-
rências. A tensão alternada é convertida
em sinais digitais (impulsos retan-
gulares) e estes sinais são enviados ao
bloco (B).
Em (B), através desta infor- A informação do bloco (B) é
mação, são calculadas a velocidade das enviada a (D), que inicia uma seqüência
rodas e a do veículo. Esta última é de testes para avaliar a condição de
chamada de velocidade de referência funcionamento do sistema. Constatada
(Vref). O cálculo da velocidade das rodas alguma irregularidade, a lâmpada

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indicadora do sistema ABS é ligada e o
Sistema Antibloqueio ABS desativado,
isto é, o processo de frenagem passa a
ser feito pelo sistema normal de freios
do veículo.

Lâmpada indicadora do
Sistema ABS
Finalidade
Durante a partida, a lâmpada
indicadora do sistema ABS permanece
acesa, permitindo o controle do próprio
funcionamento.
Em operação, acende em caso
de falha no Sistema Antibloqueio (ABS).
(fig. 42)
fig. 42

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Sistema ASR
A partir do ABS, foi desenvolvido o
sistema de regulagem antideslizante
ASR, com a introdução de componentes
no freio, motor e sistema eletroele-
trônico.
Esse equipamento controla o tor-
que transmitido ao veículo, garantindo
a ele capacidade de tração e estabilidade
direcional em condições desfavoráveis
de aderência.
Quando uma das rodas tende a
patinar, o comando eletrônico intervém
na sua rotação, aumentando ou alivi-
ando a pressão no respectivo freio por
meio de suas válvulas diferencial e
magnética. Se as duas rodas tracionadas
ameaçam patinar, o sistema atua através
do controle de rotação do motor. A
função é exercida por um motor elétrico
linear, colocado junto à bomba injetora
e que funciona independentemente da
pressão exercida no pedal do acelerador.
Restabelecidas as condições ideais de
aderência, o ASR começa a liberar freios
e motor do seu controle.
A regulagem antideslizante freio/
motor é simultânea quando a diferença
da velocidade da roda de tração em
relação à não tracionada é superior a 10
km/h.
A função da regulagem específica
para o motor foi estabelecida para
velocidades acima de 25 km/h para as
rodas de tração.

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