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Arquitetura Zachman

Conteudista: Prof. Me. Artur Marques


Revisão Textual: Profª. Drª. Selma Aparecida Cesarin

Contextualização

Material Teórico

Material Complementar

Referências
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Contextualização

 Objetivos da Unidade

Introduzir o conceito de Arquitetura Empresarial e suas funções;

Fundamentar nos diversos frameworks de Arquitetura Empresarial;

Apresentar o framework Zachman de Arquitetura Empresarial.

A transformação digital signi ca que a Tecnologia não está apenas apoiando os negócios: a
Tecnologia é o negócio!

As Organizações estão constantemente se adaptando para acompanhar a rápida taxa de


evolução de seus setores. 

Parece que sempre há um novo foco, prioridade ou tendência impactando a maneira como as
Organizações operam.

Os novos empregos exigem uma compreensão de como aproveitar as Tecnologias baseadas


em software por trás da automação empresarial maciça que está sendo feita. 

Seja migrando para a nuvem, seja reestruturando o atendimento ao cliente ou reinventando


departamentos de TI, incluindo a implementação de estratégias de Transformação Digital, as
Empresas estão constantemente mudando e se modi cando para otimizar a forma como
fazem negócios.

As Empresas são extremamente complexas e não importa o quão inteligente uma pessoa seja,
romper essa complexidade para ver todas as interdependências é trabalho para a Arquitetura
Corporativa, que oferece uma maneira de tornar as mudanças mais fáceis de planejar e
implementar, mas, acima de tudo, a Arquitetura Corporativa diz respeito a você, pro ssional
de privacidade e cibersegurança, porque ela fomenta a segurança e o sigilo, ao mesmo tempo
em que torna os processos com apoio da Tecnologia mais uidos e e cazes. 

É mandatório conhecê-la. E é isso que estamos propondo aqui.

Venha com a gente!


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Material Teórico

Conceitos de Arquitetura Corporativa


A Arquitetura Corporativa ajuda as Organizações a identi carem diferentes maneiras de
otimizar o desempenho por meio do processo de análise e avaliação dos recursos de TI e de
negócios de uma Organização. 

Ao oferecer uma visão detalhada do estado atual dos negócios, incluindo seu pessoal,
processos e tecnologias, a Arquitetura Corporativa é uma ferramenta valiosa que pode ser
usada para planejar e facilitar a mudança para um estado futuro desejado. 

Essencialmente, a Arquitetura Corporativa é a chave para desbloquear uma visão completa e


abrangente da Organização.

Ter modelado o estado atual da Organização permite que os Analistas e os Arquitetos


Corporativos entendam onde a Organização está em termos de cumprimento de metas e
estratégias de negócios e métricas e KPIs, pois, sem essa compreensão holística e informada
sobre os dados do negócio e suas dependências, os executivos e os líderes não teriam
informação para entender, gerar ideias e tomar decisões para as mudanças certas a serem
feitas.

As ferramentas de AE – Arquitetura Empresarial moderna vão muito além das percepções


tradicionais da AE como uma ferramenta de visualização simples e agora incluem dados
dinâmicos e colaborativos que oferecem suporte às diferentes maneiras de modelar estados
futuros.
Pelo mundo, há muitos exemplos de Arquitetura Corporativa em ação. O foco principal é
manter a Empresa ágil e competitiva. As Empresas se valem da AE durante sua jornada de
transformação digital, para estabelecer uma visão geral abrangente e dinâmica de seus
aplicativos, recursos e pessoas em todo o Ecossistema organizacional. 

Utilizando a Arquitetura Corporativa, podemos construir um conjunto completo de catálogos


com foco em uma ampla gama de processos de negócios, desde funções em seu sistema de
RH até APPs e recursos. 

As Organizações utilizam a AE para poder contar histórias com informações melhores sobre
seus projetos de mudança e sua evolução.

Quando as Organizações passam por mudanças, fomentadas pela pressão de Mercado, marcos
regulatórios ou simplesmente pela necessidade, chegar a um estado futuro melhor é o objetivo
principal. 

No entanto, como as diferentes partes da Organização envolvidas como, TI, RH, Marketing,
Vendas e, assim por diante, muitas vezes com diferentes prioridades em mente, isso pode
criar uma barreira para o entendimento e o alinhamento geral e, na verdade, impede a
Organização de alcançar o melhor estado futuro possível proporcionado pela AE.

A Arquitetura Corporativa tem o potencial de transformar a maneira como as Organizações


arranjam as informações, planejam o futuro e executam mudanças. 

Ao envolver as partes interessadas e os tomadores de decisão, a AE pode ajudar as


Organizações a desbloquearem seu potencial.

Mas como comunicar o valor da AE:

Compreender o estado atual: a AE cria uma imagem completa de todo o


ecossistema da Organização. Isso permite que os tomadores de decisão entendam
o estado atual do negócio e analisem a anatomia da Organização;
Ir do ponto inicial até o ponto nal: a AE cria um Mapa do Negócio que torna
mais fácil medir os objetivos e determinar o que precisa ser feito para alcançá-los;

Estar preparado para um ambiente em constante mudança: a AE cria roteiros de


negócios com base no conhecimento da Organização. Eles também permanecem
em sincronia com os projetos de mudança da Organização, de modo que estão
preparados para fazer os ajustes necessários se o negócio e as operações
começarem a evoluir em velocidades diferentes.

A Arquitetura Corporativa pode afetar qualquer domínio de problema, por exemplo:

Estratégia;

O negócio;

Dados;

Formulários;

Infraestrutura;

Segurança.

Cada domínio pode ser usado para capturar, analisar e visualizar Planos de Mudança.

Existem cinco áreas comuns que se bene ciam da implementação de EA: Gerenciamento de
Dados, Desenvolvimento de Aplicativos, Infraestrutura de TI, Processos de Negócios e Impacto
Organizacional

O Gerenciamento de Dados, o Desenvolvimento de Aplicativos e a Infraestrutura de TI, quando


combinados à Arquitetura Corporativa, in uenciam o custo, a redundância, a integração, a
agilidade, a reutilização e a padronização. 

Os Processos de Negócios injetam modularidade, automação, agilidade de integração e


redundância. 
Normalmente, os benefícios dos Processos de Negócios afetam a maturidade e a governança
da Arquitetura Corporativa. Esses controles atuam como estrutura de suporte para a tomada
de decisões.

A abordagem comum para a Arquitetura Empresarial é de nida como Método de Planejamento


Colaborativo. 

A Metodologia é centrada no parceiro de negócios, e é dividida em duas fases: 

Organizar e planejar;

Implementar e medir.

Organizar e planejar compreende as três primeiras fases, seguidas por duas fases de
implementação e medição:

“Identi car e validar: envolver patrocinadores e acessar as necessidades dos parceiros de


negócios, analisar e validar as necessidades, formular um caso para atender a essas
necessidades e identi car e envolver a governança.

Pesquisar e alavancar: identi que organizações e provedores de serviços para se engajar,


analise oportunidades de alavancagem e determine se alavancar.

De nir e planejar: Formalizar equipe de planejamento colaborativo e planejamento de


lançamento; de nir a visão de desempenho e resultados; analisar o estado atual, determinar
ajustes e planejar o estado de destino; formular o plano integrado e o roteiro; e iniciar a
governança de execução.

Investir e executar: De nir a estratégia de nanciamento e tomar uma decisão, obter recursos
e validar o plano e executar o plano.
Operar e medir: operar com os novos recursos, medir o desempenho em relação às métricas e
analisar e fornecer feedback.”

- NICHOL, 2018, p. 3

A mudança de Sistemas baseados em silos, a curadoria de valor de negócios e a medição de


resultados conduzirão sua Organização para longe dos silos de domínio e Sistema em direção
a um Ecossistema Corporativo uni cado e, mais importante, integrado.

A Arquitetura Corporativa se concentra em quatro Cs:

Conexão;

Colaboração;

Comunicação;

Clientes.

Imagine a necessidade de fazer logon manualmente em cinco Sistemas diferentes para criar e
rastrear um pedido, ou dedicar 20 horas à pesquisa de um Projeto porque você não sabia que
as informações já existiam em outro Departamento. 

Desesperador, não é mesmo?!

Essas situações resultam da fragmentação e do pensamento isolado. O objetivo da Arquitetura


Corporativa, por outro lado, é criar unidade.

Em seus termos mais simples, a Arquitetura Corporativa é o processo de alinhar a visão


estratégica de um negócio com sua Tecnologia da Informação. 
Ele conecta diferentes unidades de negócios para comunicação e colaboração sinérgica,
criando uma experiência mais integrada para o cliente ou o usuário nal.

O ator que ajuda na orquestração de todos esses processos e recursos é o Arquiteto


Corporativo, pois ele transforma a Linguagem da Tecnologia na Linguagem das Soluções de
NEGÓCIOS. 

Algo importante que deve ser percebido é que Empresas grandes têm Arquitetura Corporativa
como Tecnologia aplicada, quer saibam ou não. Usar AE é fundamental no mundo B.A.N.I. –
Brittle, Anxious, Nonlinear e Incomprehensible que, em Português, signi ca: Frágil, Ansioso, Não
linear e Incompreensível em que vivemos. 

Vejamos porque:

A AE nos dá uma Visão Geral Estratégica: a AE não é mais a única função de TI,
isolada do resto da Organização. Hoje em dia, tornou-se muito mais uma ponte
entre os negócios e a TI. Em primeiro lugar, ela fornece uma visão geral holística
de seus parâmetros de TI e um roteiro tecnológico. É uma lente estratégica para
observar toda a infraestrutura envolvida. Pense nisso como um Projeto conceitual,
um tesouro integrado de informações;

A AE reduz a complexidade: é uma forma experimentada e testada de otimizar o


funcionamento central de uma Organização. Esta é uma verdadeira virada de jogo,
considerando que a maioria das Empresas opera como uma malha de Sistemas e
componentes. Evitar enfrentar essa complexidade não é uma opção. Para resolver
isso, a AE o incentiva a adotar uma abordagem proativa e focada em resultados.
Por meio de uma seleção dos princípios, ferramentas e padrões corretos, ela
facilita a calibração e a automação dos processos. As Empresas orientadas a dados
que dependem muito da Tecnologia são as que mais se bene ciam da AE;

Corte de custos: esse tipo de revisão organizacional tem outras implicações


positivas. Ela leva a uma alocação de recursos mais e ciente e permite que você
obtenha economias signi cativas. Isso se deve à redução e à consolidação da AE
nos custos de gerenciamento, manutenção e operação. Ao mesmo tempo, a
análise de impacto elimina redundâncias e duplicação. Tudo isso resulta em
elevado ROI e lucratividade geral. Você pode manter um ritmo de crescimento
sustentável e gerenciar projetos de integração sem complicações;
Padronização e exibilidade: a AE promove um nível mais alto de padronização de
TI. Ele capacita os tomadores de decisão a desenvolverem modelos operacionais e
de negócios sólidos. A maioria deles marca a transição dos Sistemas baseados em
silos das Empresas mais tradicionais;

Por m, a AE também é uma oportunidade para manter a produtividade e a


operabilidade ideais;

Ganhos de segurança: é o modelo para abordar as graves preocupações atuais com


a segurança cibernética. Como uma ferramenta fundamental no arsenal, faz
maravilhas para a proteção de dados e processos de segurança em geral.
Atualizações e patches são as ferramentas mais comuns usadas em todos os
Setores da Indústria;

Análise de Mudança e Adaptabilidade: a AE é propícia para inovação tecnológica,


transformação e implementação. Maior agilidade signi ca que você responde a
mudanças repentinas na Indústria e no Mercado. Você reforça sua capacidade de
avaliar adequadamente o impacto da mudança e fazer ajustes informados. No
mínimo, acabe com práticas desatualizadas que causam mais mal do que bem. É
provável que você diminua os riscos de projetos, investimentos e negócios dessa
maneira.

Para podermos xar o que é Arquitetura Corporativa, temos uma sumarização interessante
proposta por Gillis (2020):

“Uma Arquitetura Corporativa é um projeto conceitual que de ne a estrutura e a operação das


organizações. A intenção da arquitetura corporativa é determinar como uma organização pode
efetivamente atingir seus objetivos atuais e futuros. A arquitetura corporativa envolve a prática
de análise, planejamento, projeto e eventual implementação de análise em uma empresa.

A arquitetura corporativa ajuda as empresas em transformação digital, uma vez que a AE se


concentra em reunir aplicativos e processos legados na tentativa de formar um ambiente
integrado. O uso de estruturas de AE aumentou em resposta aos aumentos nas tecnologias de
negócios durante a década de 1980, quando a necessidade de uma maneira de responder ao
rápido crescimento da tecnologia era parte integrante da estratégia de negócios.
Posteriormente, esse processo se expandiu para toda a empresa, não apenas para a tecnologia
da informação TI. Dessa forma, o restante do negócio teria a garantia de estar alinhado com a
transformação digital.

Os conceitos de arquitetura corporativa são variáveis, portanto, não serão os mesmos para
todas as organizações. Diferentes partes de uma organização também podem ver a AE de
forma diferente. Por exemplo, os programadores e outros pro ssionais técnicos de TI
consideram as estratégias de arquitetura corporativa em termos de infraestrutura, aplicativos
e componentes de gerenciamento sob seu controle. No entanto, os arquitetos corporativos
ainda são responsáveis pela execução da análise da estrutura de negócios. 

Michael Platt, da Microsoft, diretor do grupo de projetos estratégicos, oferece uma visão da
Arquitetura Corporativa contendo quatro pontos de vista: a perspectiva do negócio, a
perspectiva do aplicativo, a perspectiva da informação e a perspectiva da tecnologia. A
perspectiva de negócios de ne os processos e padrões pelos quais a empresa opera no dia a
dia. A perspectiva do aplicativo de ne as interações entre os processos e padrões usados pela
organização. A perspectiva da informação de ne e classi ca os dados brutos (como arquivos
de documentos, bancos de dados, imagens, apresentações e planilhas) que a organização
necessita para operar com e ciência. A perspectiva da tecnologia de ne o hardware, os
sistemas operacionais, a programação e as ferramentas de rede usadas pela organização. O
termo pode ter vários signi cados para pro ssionais em diferentes áreas que trabalham com
diferentes estruturas de EA. Por exemplo, os programadores e outros pro ssionais técnicos
de TI consideram as estratégias de arquitetura corporativa em termos de infraestrutura,
aplicativos e componentes de gerenciamento sobre os quais têm controle. Os programadores
de alto nível usarão a arquitetura corporativa ao se referir aos componentes de hardware e
software em um projeto. Para um site, que pode incluir um servidor da web, banco de dados, o
cache de banco de dados NoSQL, os terminais de API e a rede de distribuição de conteúdo.

Para descrições técnicas da Arquitetura Empresarial, a EA pode girar em torno do contexto da


arquitetura de software, tipos de implantação de arquitetura de sistemas e outras etapas, como
testes.

Outros podem visualizar a Arquitetura Corporativa com base em atributos de qualidade. Esses
são atributos que devem existir para que o software funcione e provavelmente não cabem em
um documento de especi cação. Os exemplos incluem con abilidade, capacidade,
escalabilidade e segurança. Os elementos de qualidade não são requisitos funcionais, mas
maneiras de determinar as condições operacionais aceitáveis e as compensações necessárias
para chegar lá.

A arquitetura corporativa, em um contexto de negócios, pode fazer com que as organizações


distingam sua arquitetura corporativa da arquitetura técnica necessária para construir e
executar aplicativos .”

- GILLIS, 2020, p. 2
Figura 1 – Um exemplo de Template de Arquitetura
Corporativa. A Framework for Information Systems
Architecture (1987), um precursor conceitual do Zachman
Framework
Fonte: IBM SYSTEMS JOURNAL, Local, v. 26, n. 3 

Como benefício da Arquitetura Empresarial, podemos citar


Melhor tomada de decisão;

Melhor adaptabilidade às mudanças nas demandas ou nas condições de Mercado;

Eliminar processos ine cientes e redundantes;

Otimizar o uso de ativos organizacionais;

Minimizar a rotatividade de funcionários;

Apoiar mudanças organizacionais para redesenho e reorganização;

Facilitar a avaliação da Arquitetura em relação aos objetivos de longo prazo;

Poder fornecer visões de Arquiteturas de TI para quem está fora de TI;

Poder ajudar na uni cação de Processos em TI;

Poder ajudar a simpli car as Equipes Financeiras;

Facilitar a colaboração com o Gerenciamento de Projetos.

Arquitetura Zachman
A Arquitetura Corporativa de Zachman serve como auxílio visual para organizar ideias sobre
Tecnologia Empresarial. 

Ela foi criada pelo pro ssional da IBM John Zachman, como uma ontologia composta de uma
matriz que ordena os aspectos dos recursos da Empresa e das partes interessadas. 

Um eixo da matriz é composto pelo modelo tradicional 5W1H, ou seja, Quem, O quê, Onde,
Quando, Por Que e COMO. 

O outro eixo inclui rótulos como escopo e modelo que de nem melhor os projetos.
Figura 2 – A estrutura Zachman para classi car modelos
de Arquitetura Corporativa
Fonte: ZACHMAN, 1987

Vamos descrever as 5 grandes linhas do Framework Zachman:

1 Escopo ou visão do planejador: de ne a direção e o propósito de sua Organização,


de nindo os limites de seus esforços de Arquitetura;

2 Modelo empresarial ou visão do proprietário do negócio: de ne em termos de


negócios a natureza de sua Organização, incluindo sua estrutura, processos e
organização;

3 Modelo de sistema ou visão do Arquiteto: de ne a Empresa em termos mais


rigorosos do que a linha 2, basicamente levando o modelo a um nível de detalhe
maior. Na versão original do Framework Zachman, essa linha era originalmente
chamada de visão do projetista do Sistema de Informação;
4 Modelo de Tecnologia ou visão do Designer: de ne como a Tecnologia (Design e
Infraestrutura) será aplicada para atender às necessidades de nidas nas linhas
anteriores;

5 Representação detalhada ou visão do construtor: de ne o design detalhado,


levando em consideração a linguagem de implementação, o armazenamento do
Banco de Dados e as considerações de middleware.

Agora, de niremos as 6 grandes colunas do mesmo Framework:

Estrutura – O quê: o foco está nas entidades / objetos / componentes


signi cativos e nas relações entre eles, dentro da Organização. Essa coluna era
chamada de dados, na versão original da estrutura;

Atividades – Como: o foco está no que a Organização faz para oferecer suporte a si
mesma e a seus clientes. Essa coluna era chamada de função, na versão original
da estrutura;

Locais – Onde: o foco está na distribuição geográ ca das atividades de sua


Organização. Essa coluna era chamada de rede, na versão original da estrutura;

Pessoas – Quem: o foco está em quem está envolvido nos negócios da


Organização;

Tempo – Quando: o foco está nos efeitos que o tempo, como Planejamento e
Eventos, tem sobre uma Organização;

Motivação – Por quê: o foco está na tradução de objetivos, estratégias e restrições


de negócios em implementações especí cas. o foco está na tradução de objetivos,
estratégias e restrições de negócios em implementações especí cas.

O lançamento da Arquitetura Zachman, embora tenha sido um divisor de águas no mundo da


TI, não conseguiu capturar os corações e as mentes dos líderes de negócios tradicionais que
detinham as chaves para as estratégias de inovação nas Empresas. 
Na verdade, ele intencionalmente não posicionou sua estrutura como uma metodologia para
coletar, gerenciar e implementar taticamente as informações que ela descreve para alavancar
estratégias de operação mais amplas. 

Só depois que a Era da Digitalização se tornou evidente é que a desconexão entre a TI e os


negócios se tornou tão obviamente problemática e precisava de conserto. 

À medida que mais divisões organizacionais começaram a levar as infraestruturas de TI a


limites extremos para resolver desa os de negócios dinâmicos à necessidade de um
intermediário inteligente e preditivo cresceu, ou seja, cabe a Arquitetura Corporativa.

Outras Arquiteturas de Dados

TOGAF – The Open Group Architectural Framework


É um método de projetar, implementar, orientar e manter a construção de Organizações por
meio de fases controladas. Foi desenvolvido em 1995, para ajudar Empresas e Arquitetos
Corporativos a se alinharem em Projetos Interdepartamentais de maneira estruturada para
facilitar os principais objetivos de negócios.

O objetivo principal do TOGAF é apoiar as necessidades críticas de negócios por meio de:

Garantir que todos falem a mesma língua;

Evitar o bloqueio a soluções proprietárias padronizando os métodos abertos para


uma Arquitetura Corporativa;

Economizar tempo e dinheiro, utilizando recursos de forma mais e caz;

Atingir um ROI demonstrável.


É projetado especi camente para acelerar o uxo de trabalho em quatro domínios da
Arquitetura Corporativa:

I. Arquitetura de negócios: que é responsável por mapear os relacionamentos entre as


hierarquias operacionais, políticas, recursos e iniciativas de uma Empresa;

II. Arquitetura de aplicativos: que é responsável por de nir aplicativos relevantes para lidar
com os dados da Empresa e as maneiras de implementar e implantar esses aplicativos na
infraestrutura geral;

III. Arquitetura de dados: que é responsável por de nir as regras e os padrões para armazenar
e integrar os dados;

IV. Arquitetura técnica: que de ne plataformas, serviços e todos os componentes de


Tecnologia circundantes para servir de referência para as Equipes de Desenvolvimento.
Figura 3 – TOGAF® Diagrama de Fases

Vamos entender cada fase dessa gura?!

Há uma Fase Preliminar que existe para descrever as atividades de preparação e


iniciação necessárias para criar uma Capacidade de Arquitetura, incluindo
personalização do TOGAF e de nição de Princípios de Arquitetura;

Fase A: a visão de Arquitetura descreve a fase inicial de um ciclo de


desenvolvimento de Arquitetura. Inclui informações sobre a de nição do escopo
da iniciativa de desenvolvimento de Arquitetura, identi cação dos stakeholders,
criação da Visão de Arquitetura e obtenção de aprovação para prosseguir com o
desenvolvimento da Arquitetura;

Fase B: a Arquitetura de Negócios descreve o desenvolvimento de uma Arquitetura


de Negócios para apoiar a Visão de Arquitetura acordada;

Fase C: as Arquiteturas de Sistemas de Informação descrevem o desenvolvimento


de Arquiteturas de Sistemas de Informação para apoiar a Visão de Arquitetura
acordada;

Fase D: a Arquitetura Tecnológica descreve o desenvolvimento da Arquitetura


Tecnológica para apoiar a Visão de Arquitetura acordada;

Fase E: as Oportunidades e Soluções realizam Planejamento Inicial de


implementação e identi cação de veículos de entrega para a Arquitetura de nida
nas fases anteriores;

Fase F: O Planejamento de Migração aborda como mudar da linha de base para as


Arquiteturas de destino, nalizando um Plano de Implementação e Migração
detalhado;

Fase G: a Governança de Implementação fornece supervisão arquitetônica da


implementação;

Fase H: a Gestão de Mudanças de Arquitetura estabelece procedimentos para


gerenciar a mudança na nova Arquitetura;

A Gestão de Requisitos examina o processo de Gerenciamento


dos requisitos de Arquitetura em todo o ADM.
FEAF – Federal Enterprise Architecture Framework – Estrutura Federal
De Arquitetura Empresarial
É uma estrutura arquitetônica projetada inicialmente para uso pelo governo dos Estados
Unidos – EUA para integrar suas Agências Federais.

É uma Metodologia de Planejamento colaborativo que se tornou um modelo de AE popular


usado em Empresas privadas.

Foi criada em 1999, e o seu objetivo é facilitar o desenvolvimento compartilhado de Processos


e Informações comuns entre Agências Federais e outros Órgãos Governamentais dos Estados
Unidos.

Com base na FEAF, uma determinada Arquitetura pode ser particionada em Arquiteturas de
negócios, dados, aplicativos e tecnologia:

Arquitetura Empresarial: o que é feito, por quem, como, quando e por quê;

Arquitetura de dados: informações usadas pela Agência para fazer negócios;

Arquitetura do aplicativo: aplicativos/softwares de computador que processam os


dados de acordo com as regras de negócios de nidas;

Arquitetura tecnológica: tecnologia de Computador, Comunicações e hardware que


suporta as 3 camadas anteriores.

A Estrutura Federal de Arquitetura Empresarial oferece uma abordagem compartilhada para a


consolidação da gestão estratégica, de negócios e de tecnologia como um componente do
Design da Organização e Gestão de Desempenho.

É composta por 6 Modelos de Referência interconectados, vinculados por meio do Modelo de


Referência Consolidado, cada um relacionado a um domínio de subarquitetura dessa estrutura.
Esses Modelos de Referência transmitem abstrações baseadas em dados arquitetônicos
originais e fornecem uma estrutura para relacionar elementos signi cativos da FEAF de uma
maneira coletiva e uniforme. 

Os modelos são:

Domínio de estratégia -> Modelo de Referência de Desempenho – PRM;

Domínio de negócios -> Modelo de Referência de Negócios – BRM;

Data Domain -> Modelo de Referência de Dados – DRM;

Domínio de aplicativos -> Modelo de Referência de Aplicativo – ARM;

Domínio de infraestrutura -> Modelo de Referência de Infraestrutura – IRM;

Domínio de segurança -> Modelo de Referência de Segurança – SEM.

Figura 4 – Componentes do Modelo de Referência de


Negócios – BRM
A classi cação BRM na gura anterior é organizada em uma ordem de 3 camadas,
incorporando Setores de Missão do Poder Executivo, Funções de Negócios e Serviços:

Setor de missão: identi ca 10 funções de negócios do Governo federal na


abordagem comum à Arquitetura Empresarial;

Função empresarial: de ne o funcionamento do Governo federal em alto nível,


por meio de códigos de classi cação das funções orçamentárias;

Serviço: elabora ainda mais o que o governo federal faz em


uma subsidiária ou nível de seção;

Setor de Missão: é exclusivo do Poder Executivo do Governo Federal. Esta camada


deve ser usada apropriadamente para outras Organizações.

As camadas permitem a Organização e a análise de investimentos e aplicativos de TI para uma


variedade de nalidades.

Gartner Enterprise Architecture – Arquitetura Empresarial Gartner


O Gartner acredita que a Arquitetura Corporativa consiste em formar parcerias entre três
componentes: 

Proprietários de Negócios;

Especialistas em INFORMAÇÕES;

Implementadores de Tecnologia.

Se você puder integrar esses três grupos e uni cá-los por trás de uma visão comum que gera
valor aos negócios, você terá sucesso. Se não, você falhou. 

O sucesso é medido em métricas pragmáticas, como, por exemplo, aumentar a lucratividade.


Além disso, esse modelo de Arquitetura Corporativa acredita que ela deva começar com uma
Arquitetura de destino, não com o(s) estado(s) atual(ais). 

Por exemplo, se resolvemos arrumar nossa casa toda e limpá-la, inclusive de itens que não
nos servem mais, simplesmente não documentamos de forma estressante tudo o que
guardamos, jogamos fora ou doamos, certo?!

A Arquitetura Gartner se concentra em qual é e onde está o objetivo nal (no nosso caso,
limpar/arrumar/organizar a casa). Por isso, essa Arquitetura recomenda que uma Organização
comece de nindo onde está sua direção estratégica e quais os motivadores de negócios ela
está respondendo/perseguindo e, para tanto, elaboramos uma história em linguagem simples
de negócios. O único objetivo é garantir que todos entendam e compartilhem uma única visão.

A maioria das Organizações está enfrentando grandes mudanças em seus processos de


negócios. O processo de criação de uma visão de Arquitetura Corporativa é a oportunidade
dessa Organização de colaborar e garantir que todos entendam a natureza, o escopo e o
impacto das mudanças futuras em seus Processos de Negócios.

Quando a Organização tem essa visão única do futuro, o impacto da visão forçará mudanças
nas Arquiteturas de Negócios, nas Técnicas, nas Informações e nos Aplicativos da Empresa. 

A visão compartilhada do futuro exigirá modi cações em todas essas Arquiteturas. Para a
Arquitetura Gartner, é uma questão de estratégia, não de Engenharia. As duas coisas mais
importantes são para onde uma Organização está indo e como ela chegará lá.

O modelo de Processo de AE da Gartner, como percebemos, foi desenvolvido para in uenciar


e apoiar a tomada de decisões pelas Organizações, enquanto planejam o futuro. 

Vimos que seu uso inclui uma avaliação do estado atual da Empresa, identi cação de
investimentos em Tecnologia e procedimentos para atingir o estado futuro desejado e de
gerenciamento da Empresa durante a transição para esse modelo.
O objetivo principal do modelo desse processo é aproveitar [o estado atual e o estado futuro]
para identi car as melhores práticas e recursos necessários para fechar a lacuna [entre a
Arquitetura do estado atual e a Arquitetura do estado futuro].

Figura 5 – Mapa Geral da Arquitetura Empresarial Gartner


Fonte: Reprodução

Conceito do Dgo – Escritório de Governança de Dados


As iniciativas de Governança de Dados costumam ser impulsionadas pela necessidade de
cumprir políticas internas, mandatos regulatórios com a Lei Sarbanes-Oxley (SOX) para
proteger os acionistas e o público em geral de erros contábeis e práticas fraudulentas nas
Empresas e para melhorar a precisão das divulgações corporativas, do Regulamento Geral de
Proteção de Dados (GDPR) é a Lei de privacidade e segurança mais rígida do mundo. E o
Health Insurance Portability and Accountability Act, de 1996 (HIPAA) e, claro, a nossa Lei Geral
de Proteção de Dados (LGPD), cujas sanções administrativas entraram em vigor agora 1 de
agosto de 2021, estruturas como Control Objectives for Information Technologies (COBIT) ou
padrões como ISO 38500 que fornece os princípios orientadores para membros de órgãos
diretivos de Organizações, que podem incluir proprietários, diretores, sócios, gerentes
executivos ou semelhantes, sobre o uso e caz, e ciente e aceitável de Tecnologia da
Informação dentro de suas Organizações.

Um DGO é um escritório no sentido de delegação, ao invés de um local físico para atividades


comuns aos seus processos, sendo que ela pode incluir um único especialista em dados ou
vários funcionários.

Os DGOs serão responsáveis pelo Gerenciamento abrangente dos dados e por todos os
aspectos-chave do armazenamento e uso adequado desses dados. 

Isso incluirá a segurança total para recursos de dados, problemas de implantação, em que os
dados são enviados de um Programa ou local para outro.

Então, uma de nição mais formal é Data Governance O ce como sendo uma Entidade
Organizacional centralizada, responsável por facilitar e coordenar os esforços de Governança
de Dados e A administração de dados para uma Organização.
Figura 6 – Modelo Operacional da Governança de Dados
Fonte: Reprodução

Vamos ver como funciona o modelo da gura anterior:

“Níveis de Suporte
As responsabilidades do Data Governance O ce ou DG Program Team são:

Supervisionar o desenvolvimento do programa de governança de dados


corporativos.

Arquitetar a solução e a estrutura.

Administrar o programa, incluindo a facilitação das reuniões do


conselho de governança de dados.

Fornecer a agenda para as reuniões do conselho de governança de


dados a ser aprovada pela pré-reunião do proprietário do conselho.

Facilitar a organização de governança de dados, administradores táticos


e operacionais e o envolvimento do conselho de governança de dados.

Desenvolver e entregar materiais educacionais, de conscientização e de


orientação para o programa de governança de dados.

Fornecimento de garantia de qualidade – supervisionar, monitorar e


relatar os resultados ao conselho de governança.

Estabelecer, manter, revisar e recomendar periodicamente mudanças


nas políticas, padrões, diretrizes e procedimentos de governança de
dados.

Auxiliar na de nição de métricas de qualidade de dados para


lançamento periódico.
Apoiar a análise de problemas de qualidade de dados e remediação de
dados “estratégicos”.

Realizar auditorias para garantir que as políticas, procedimentos e


métricas estejam em vigor para manter / melhorar o programa.

As responsabilidades da Tecnologia da Informação (PMEs de Dados e


PMEs de Sistema) como um exemplo de Parceiros de Governança de
Dados são:

Focar na proteção/classi cação consistente de dados por classi cação


de dados (con dencial, público, uso interno, ...).

Tratamento técnico de dados para atender aos requisitos de


classi cação de dados.

Proteger a infraestrutura de TI em nome das unidades de negócios que


possuem ou são responsáveis pelos dados.

Garantir que os dados con denciais, independentemente do formato,


sejam protegidos o tempo todo usando apenas equipamentos, redes e
outros controles aprovados.

Defender a integração da governança de dados dentro da metodologia


de projeto padrão.

Garantir que a metodologia de projeto padrão seja seguida e que as


políticas, procedimentos e métricas estejam em vigor para
manter/melhorar a qualidade dos dados e a criação, captura e
manutenção de metadados.

Garantir que todos os dados “estratégicos” sejam modelados,


nomeados e de nidos de forma consistente.

Garantir que os projetos forneçam e utilizem os dados tanto quanto


possível do sistema de registro designado.

Fornecer suporte técnico para garantir a qualidade dos dados.


Fornecer suporte técnico para governança de dados e esforços de
limpeza de dados quando necessário.

Garantir que os metadados críticos para a governança de dados sejam


incluídos no recurso de metadados e estejam acessíveis.

Nível operacional
As responsabilidades dos Administradores de Dados Operacionais são:

De nir os dados que serão usados pela Organização, como esses dados
serão usados e como esses dados serão gerenciados - de nidores de
dados.

Produzindo, criando, atualizando, excluindo, retirando, arquivando os


dados que serão gerenciados - produtores de dados.

Usando dados para realizar seu trabalho e processos; mantendo a


integridade do uso de dados - usuários de dados.

Criação, revisão e aprovação de de nições de dados.

Integridade e qualidade da de nição dos dados.

Produzindo, criando, atualizando, excluindo, retirando e arquivando os


dados que serão gerenciados.

Integridade e qualidade dos dados criados ou atualizados em seu


departamento ou processo.

Identi car e classi car os níveis de acesso aos dados.

Identi car e documentar questões regulatórias e legais/de risco,


incluindo requisitos de retenção de dados.

Apoiar e compartilhar conhecimento com outros administradores.

Comunicar requisitos de negócios novos e alterados para indivíduos que


podem ser afetados.

Comunicar preocupações, questões e problemas com dados aos


indivíduos que podem in uenciar a mudança.
 Níveis táticos

As responsabilidades dos Data Domain Stewards (uma por domínio de dados


ou área de assunto dos dados) são:

Focar na qualidade dos dados em um domínio (área de assunto na


maioria dos casos) para a "Empresa".

Identi cado por cargo (ou pessoa) como parte de uma única unidade de
negócios ou área funcional.

Ao atuar na função de administrador do domínio de dados, a a liação à


unidade de negócios torna-se secundária.

Envolvido/facilitador na resolução entre unidades de negócios de


problemas de de nição, produção e uso de dados.

Pode ser ou não a autoridade (tomador de decisão). Depende da posição


na Organização.

Levar questões bem documentadas ao nível estratégico com ou sem


recomendação.

Documentar regras de classi cação de dados, regras de conformidade e


regras de negócios para dados em seu domínio (pode delegar isso).

Certi car-se de que as regras são comunicadas a todas as partes


interessadas dos dados nesse domínio (pode delegar).

Participar de grupos táticos (com outros administradores de domínio,


coordenadores de administradores e administradores operacionais) por
períodos nitos para tratar de questões e projetos especí cos
relacionados ao seu domínio e unidade de negócios.

 As responsabilidades dos Coordenadores de Data Steward (um por unidade,


divisão ou área funcional) são:

Atuar como ponto de comunicação para distribuir regras e


regulamentos por domínio de dados para os administradores
operacionais em sua unidade de negócios (e certi car-se de que os
administradores de dados operacionais entendam as regras e os riscos).

Atuar como ponto de comunicação de sua unidade de negócios para


documentar e comunicar problemas relativos a domínios especí cos de
dados para o administrador de domínio de dados apropriado.

Atuar como a pessoa responsável pelo processo regular de controle de


mudanças da matriz de dados comum (ou repositório de administrador
de dados).

Identi car os administradores operacionais de dados por domínio para


sua unidade de negócios. Isso normalmente requer pesquisa e tempo de
inventário para o coordenador do administrador de dados.

Trabalhar junto com os administradores de domínio de dados e


administradores de dados operacionais em equipes de administradores
de dados táticos especí cos que são con guradas para a resolução do
problema ou tarefa focada no projeto.

O coordenador do administrador de dados normalmente não tem


autoridade para tomar decisões, mas desempenha um papel
fundamental na governança de dados e no sucesso do gerenciamento
de dados.

Na matriz de dados comum, eles devem preencher os organizadores de


dados operacionais por domínio para os domínios nos quais suas
unidades de negócios são partes interessadas. Isso pode exigir que o
coordenador pesquise exatamente como e quais dados estão sendo
de nidos, produzidos e usados em sua unidade de negócios.

Nível estratégico
As responsabilidades do Conselho de Governança de Dados são:

Aprendendo sobre o que signi ca governança de dados, como pode e


funcionará para a Organização e o que signi ca adotar a governança de
dados e ativar seus administradores de dados corporativos.
Aprovar coisas que precisam ser aprovadas - ou seja, política de dados,
estrutura de função de dados, métodos, prioridades, ferramentas, etc.

Empurrando a governança de dados em suas áreas, promovendo


ativamente práticas de governança de dados aprimoradas.

Tomar decisões em um nível estratégico em tempo hábil, com o


conhecimento adequado para tomar essa decisão.

Reunir-se regularmente (ou enviar um substituto), lendo atas para se


manter informado sobre as atividades do programa de governança de
dados.

Identi car e aprovar funções essenciais de governança de dados,


incluindo administradores e coordenadores de domínio entre Empresas.

Aconselhar o proprietário do conselho de governança de dados na


aplicação da governança de dados ao gerenciamento de riscos,
conformidade e interesses de governança especí cos da unidade de
negócios.

Nível executivo
As responsabilidades da Equipe de Liderança Sênior (ou outro Comitê
Diretivo denominado) são:

Patrocinar, aprovar e defender o plano estratégico e a política da


Empresa.

Comunicar com as linhas de negócios as expectativas e requisitos para


governança de dados.

Identi car e priorizar iniciativas de qualidade de dados.

- SEINER, 2017, p. 4-5


Esta lista de funções e responsabilidades deve ser usada como lista inicial, que deve ser
ajustada para como você espera que a Governança de Dados opere na Organização.
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Material Complementar

Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados


nesta Unidade:

Leitura

Análise da Pesquisa: o per l das Empresas brasileiras em gestão e governança de dados


BARBIERI, C.; FARINELLI, F.

ACESSE

Gestão inteligente de Dados


BARBOSA, W. L.; LYRA, R.S.

ACESSE

O porquê de governança de dados em Organizações de controle


STUMPF, R. D.

ACESSE

Governança de dados em Organizações brasileiras: uma avaliação comparativa entre os


benefícios previstos na literatura e os obtidos pelas Organizações
BARATA, A. M.   

ACESSE
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Referências

GILLIS, A. S. Arquitetura Empresarial. 2020. Disponível em:


https://searchcio.techtarget.com/de nition/enterprise-architecture.
Acesso em: 20/09/2021.

IBM SYSTEMS JOURNAL, v. 26., n. 3. Disponível em:


https://www.researchgate.net/publication/224102348_Zachman_J_A_F
ramework_for_Information_Systems_Architecture_IBM_Systems_Jo
urnal_26_276-292.

NICHOL, P. B. Por que a Arquitetura Empresarial maximiza o valor


organizacional? 2018. Disponível em:
https://www.cio.com/article/3253335/why-enterprise-architecture-
maximizes-organizational-value.html. Acesso em: 20/09/2021.

SEINER, R. S. Conjunto completo de funções e responsabilidades de


governança de dados. 2017. Disponível em: https://tdan.com/complete-
set-of-data-governance-roles-responsibilities/21589. Acesso em:
20/09/2021.

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