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Contextualização
Objetivos da Unidade
A transformação digital signi ca que a Tecnologia não está apenas apoiando os negócios: a
Tecnologia é o negócio!
Parece que sempre há um novo foco, prioridade ou tendência impactando a maneira como as
Organizações operam.
As Empresas são extremamente complexas e não importa o quão inteligente uma pessoa seja,
romper essa complexidade para ver todas as interdependências é trabalho para a Arquitetura
Corporativa, que oferece uma maneira de tornar as mudanças mais fáceis de planejar e
implementar, mas, acima de tudo, a Arquitetura Corporativa diz respeito a você, pro ssional
de privacidade e cibersegurança, porque ela fomenta a segurança e o sigilo, ao mesmo tempo
em que torna os processos com apoio da Tecnologia mais uidos e e cazes.
Material Teórico
Ao oferecer uma visão detalhada do estado atual dos negócios, incluindo seu pessoal,
processos e tecnologias, a Arquitetura Corporativa é uma ferramenta valiosa que pode ser
usada para planejar e facilitar a mudança para um estado futuro desejado.
As Organizações utilizam a AE para poder contar histórias com informações melhores sobre
seus projetos de mudança e sua evolução.
Quando as Organizações passam por mudanças, fomentadas pela pressão de Mercado, marcos
regulatórios ou simplesmente pela necessidade, chegar a um estado futuro melhor é o objetivo
principal.
No entanto, como as diferentes partes da Organização envolvidas como, TI, RH, Marketing,
Vendas e, assim por diante, muitas vezes com diferentes prioridades em mente, isso pode
criar uma barreira para o entendimento e o alinhamento geral e, na verdade, impede a
Organização de alcançar o melhor estado futuro possível proporcionado pela AE.
Estratégia;
O negócio;
Dados;
Formulários;
Infraestrutura;
Segurança.
Cada domínio pode ser usado para capturar, analisar e visualizar Planos de Mudança.
Existem cinco áreas comuns que se bene ciam da implementação de EA: Gerenciamento de
Dados, Desenvolvimento de Aplicativos, Infraestrutura de TI, Processos de Negócios e Impacto
Organizacional
Organizar e planejar;
Implementar e medir.
Organizar e planejar compreende as três primeiras fases, seguidas por duas fases de
implementação e medição:
Investir e executar: De nir a estratégia de nanciamento e tomar uma decisão, obter recursos
e validar o plano e executar o plano.
Operar e medir: operar com os novos recursos, medir o desempenho em relação às métricas e
analisar e fornecer feedback.”
- NICHOL, 2018, p. 3
Conexão;
Colaboração;
Comunicação;
Clientes.
Imagine a necessidade de fazer logon manualmente em cinco Sistemas diferentes para criar e
rastrear um pedido, ou dedicar 20 horas à pesquisa de um Projeto porque você não sabia que
as informações já existiam em outro Departamento.
Algo importante que deve ser percebido é que Empresas grandes têm Arquitetura Corporativa
como Tecnologia aplicada, quer saibam ou não. Usar AE é fundamental no mundo B.A.N.I. –
Brittle, Anxious, Nonlinear e Incomprehensible que, em Português, signi ca: Frágil, Ansioso, Não
linear e Incompreensível em que vivemos.
Vejamos porque:
A AE nos dá uma Visão Geral Estratégica: a AE não é mais a única função de TI,
isolada do resto da Organização. Hoje em dia, tornou-se muito mais uma ponte
entre os negócios e a TI. Em primeiro lugar, ela fornece uma visão geral holística
de seus parâmetros de TI e um roteiro tecnológico. É uma lente estratégica para
observar toda a infraestrutura envolvida. Pense nisso como um Projeto conceitual,
um tesouro integrado de informações;
Para podermos xar o que é Arquitetura Corporativa, temos uma sumarização interessante
proposta por Gillis (2020):
Os conceitos de arquitetura corporativa são variáveis, portanto, não serão os mesmos para
todas as organizações. Diferentes partes de uma organização também podem ver a AE de
forma diferente. Por exemplo, os programadores e outros pro ssionais técnicos de TI
consideram as estratégias de arquitetura corporativa em termos de infraestrutura, aplicativos
e componentes de gerenciamento sob seu controle. No entanto, os arquitetos corporativos
ainda são responsáveis pela execução da análise da estrutura de negócios.
Michael Platt, da Microsoft, diretor do grupo de projetos estratégicos, oferece uma visão da
Arquitetura Corporativa contendo quatro pontos de vista: a perspectiva do negócio, a
perspectiva do aplicativo, a perspectiva da informação e a perspectiva da tecnologia. A
perspectiva de negócios de ne os processos e padrões pelos quais a empresa opera no dia a
dia. A perspectiva do aplicativo de ne as interações entre os processos e padrões usados pela
organização. A perspectiva da informação de ne e classi ca os dados brutos (como arquivos
de documentos, bancos de dados, imagens, apresentações e planilhas) que a organização
necessita para operar com e ciência. A perspectiva da tecnologia de ne o hardware, os
sistemas operacionais, a programação e as ferramentas de rede usadas pela organização. O
termo pode ter vários signi cados para pro ssionais em diferentes áreas que trabalham com
diferentes estruturas de EA. Por exemplo, os programadores e outros pro ssionais técnicos
de TI consideram as estratégias de arquitetura corporativa em termos de infraestrutura,
aplicativos e componentes de gerenciamento sobre os quais têm controle. Os programadores
de alto nível usarão a arquitetura corporativa ao se referir aos componentes de hardware e
software em um projeto. Para um site, que pode incluir um servidor da web, banco de dados, o
cache de banco de dados NoSQL, os terminais de API e a rede de distribuição de conteúdo.
Outros podem visualizar a Arquitetura Corporativa com base em atributos de qualidade. Esses
são atributos que devem existir para que o software funcione e provavelmente não cabem em
um documento de especi cação. Os exemplos incluem con abilidade, capacidade,
escalabilidade e segurança. Os elementos de qualidade não são requisitos funcionais, mas
maneiras de determinar as condições operacionais aceitáveis e as compensações necessárias
para chegar lá.
- GILLIS, 2020, p. 2
Figura 1 – Um exemplo de Template de Arquitetura
Corporativa. A Framework for Information Systems
Architecture (1987), um precursor conceitual do Zachman
Framework
Fonte: IBM SYSTEMS JOURNAL, Local, v. 26, n. 3
Arquitetura Zachman
A Arquitetura Corporativa de Zachman serve como auxílio visual para organizar ideias sobre
Tecnologia Empresarial.
Ela foi criada pelo pro ssional da IBM John Zachman, como uma ontologia composta de uma
matriz que ordena os aspectos dos recursos da Empresa e das partes interessadas.
Um eixo da matriz é composto pelo modelo tradicional 5W1H, ou seja, Quem, O quê, Onde,
Quando, Por Que e COMO.
O outro eixo inclui rótulos como escopo e modelo que de nem melhor os projetos.
Figura 2 – A estrutura Zachman para classi car modelos
de Arquitetura Corporativa
Fonte: ZACHMAN, 1987
Atividades – Como: o foco está no que a Organização faz para oferecer suporte a si
mesma e a seus clientes. Essa coluna era chamada de função, na versão original
da estrutura;
Tempo – Quando: o foco está nos efeitos que o tempo, como Planejamento e
Eventos, tem sobre uma Organização;
O objetivo principal do TOGAF é apoiar as necessidades críticas de negócios por meio de:
II. Arquitetura de aplicativos: que é responsável por de nir aplicativos relevantes para lidar
com os dados da Empresa e as maneiras de implementar e implantar esses aplicativos na
infraestrutura geral;
III. Arquitetura de dados: que é responsável por de nir as regras e os padrões para armazenar
e integrar os dados;
Com base na FEAF, uma determinada Arquitetura pode ser particionada em Arquiteturas de
negócios, dados, aplicativos e tecnologia:
Arquitetura Empresarial: o que é feito, por quem, como, quando e por quê;
Os modelos são:
Proprietários de Negócios;
Especialistas em INFORMAÇÕES;
Implementadores de Tecnologia.
Se você puder integrar esses três grupos e uni cá-los por trás de uma visão comum que gera
valor aos negócios, você terá sucesso. Se não, você falhou.
Por exemplo, se resolvemos arrumar nossa casa toda e limpá-la, inclusive de itens que não
nos servem mais, simplesmente não documentamos de forma estressante tudo o que
guardamos, jogamos fora ou doamos, certo?!
A Arquitetura Gartner se concentra em qual é e onde está o objetivo nal (no nosso caso,
limpar/arrumar/organizar a casa). Por isso, essa Arquitetura recomenda que uma Organização
comece de nindo onde está sua direção estratégica e quais os motivadores de negócios ela
está respondendo/perseguindo e, para tanto, elaboramos uma história em linguagem simples
de negócios. O único objetivo é garantir que todos entendam e compartilhem uma única visão.
Quando a Organização tem essa visão única do futuro, o impacto da visão forçará mudanças
nas Arquiteturas de Negócios, nas Técnicas, nas Informações e nos Aplicativos da Empresa.
A visão compartilhada do futuro exigirá modi cações em todas essas Arquiteturas. Para a
Arquitetura Gartner, é uma questão de estratégia, não de Engenharia. As duas coisas mais
importantes são para onde uma Organização está indo e como ela chegará lá.
Vimos que seu uso inclui uma avaliação do estado atual da Empresa, identi cação de
investimentos em Tecnologia e procedimentos para atingir o estado futuro desejado e de
gerenciamento da Empresa durante a transição para esse modelo.
O objetivo principal do modelo desse processo é aproveitar [o estado atual e o estado futuro]
para identi car as melhores práticas e recursos necessários para fechar a lacuna [entre a
Arquitetura do estado atual e a Arquitetura do estado futuro].
Os DGOs serão responsáveis pelo Gerenciamento abrangente dos dados e por todos os
aspectos-chave do armazenamento e uso adequado desses dados.
Isso incluirá a segurança total para recursos de dados, problemas de implantação, em que os
dados são enviados de um Programa ou local para outro.
Então, uma de nição mais formal é Data Governance O ce como sendo uma Entidade
Organizacional centralizada, responsável por facilitar e coordenar os esforços de Governança
de Dados e A administração de dados para uma Organização.
Figura 6 – Modelo Operacional da Governança de Dados
Fonte: Reprodução
“Níveis de Suporte
As responsabilidades do Data Governance O ce ou DG Program Team são:
Nível operacional
As responsabilidades dos Administradores de Dados Operacionais são:
De nir os dados que serão usados pela Organização, como esses dados
serão usados e como esses dados serão gerenciados - de nidores de
dados.
Identi cado por cargo (ou pessoa) como parte de uma única unidade de
negócios ou área funcional.
Nível estratégico
As responsabilidades do Conselho de Governança de Dados são:
Nível executivo
As responsabilidades da Equipe de Liderança Sênior (ou outro Comitê
Diretivo denominado) são:
Material Complementar
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