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FAPAC – FACULDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS

INSTITUTO TOCANTINENSE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS PORTO LTDA

COORDENAÇÃO DO CURSO DE ENFERMAGEM

MARIA APARECIDA MARINHO LEAL

ATENÇÃO PRIMÁRIA II

PORTO NACIONAL – TO

2021
MARIA APARECIDA MARINHO LEAL

Relatório de estágio de atenção Primaria II


submetido ao Curso de Enfermagem da
FAPAC- Faculdade Presidente Antônio
Carlos ITPAC Porto Nacional, como
requisito parcial para aprovação da disciplina
de Estagio supervisionado de atenção
primaria II

PORTO NACIONAL – TO

2021
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO...............................................................................................04
1.1 OBJETIVO GERAL..................................................................................05
1.2 OBJETIVO ESPECÍFICO.........................................................................05
2. JUSTIFICATIVA.............................................................................................05
3. METODOLOGIA.............................................................................................05
4. MEMORIAL ACADÊMICO.............................................................................06
5. RELATÓRIOS UBS MÃE EUGÊNIA.............................................................07
6. Organograma da APS..................................................................................30
7. Capacitação do PNCT..................................................................................31
8. Ação Outubro Rosa......................................................................................32
9. Apresentação do Banner.............................................................................33
10. ANEXOS........................................................................................................34
11. REFERÊNCIAS............................................................................................43
1. INTRODUÇÃO
O Estágio Curricular Supervisionado é uma prática primordial para a formação
acadêmica. É através desta experiência que o estudante passa por um processo de transição,
ora acadêmico, futuramente profissional. Este é exposto à diferentes experiências, por que
não dizer, vivências, que expõem além do que foi visto anteriormente na teoria.

A experiência do Estágio é primordial para a formação integral do aluno, considerando cada


vez mais requisitados profissionais com habilidades e bem preparados. Nessa altura da
formação acadêmica é indispensável que o aluno sabia correlacionar a teoria e a prática e isso
justifica a importância dos estágios supervisionados.

O estágio supervisionado vai muito além de um simples cumprimento de exigências


acadêmicas. Ele é uma oportunidade de crescimento pessoal e profissional. Além disso, é um
importante instrumento de integração entre universidade, escola e comunidade (FILHO,
2010).

O estágio na Unidade Básica de Saúde Mãe Eugênia, em Porto Nacional – TO, foi realizado
no período vespertino, de terça à quinta-feira durante os meses de Agosto a Setembro. Teve
como preceptora a Enfermeira Ana Paula Serpa que é a Enfermeira Assistencial e Gerencial
daquele local há mais de 16 anos.

Prática teve como objetivo nos traz experiência vivida no dia a dia pelo enfermeiro de uma
unidade básica, durante esse período de estágio aprendemos muito sobre a parte burocrática e
gerência do UBS. O presente portfólio retrata as experiências vivenciadas em campo de
estágio.
1.1 OBJETIVO GERAL

Gestão de enfermagem na atenção primária e atribuições do enfermeiro.

1.2 OBJETIVO ESPECÍFICO

Acompanhamento do gerenciamento de enfermagem na secretaria de saúde e UBS.

 Compreender as atividades desempenhadas pelos gerentes das UBS.


 Gestão de enfermagem no âmbito municipal.

2. JUSTIFICATIVA

Por meio deste portfólio teve uma suma importância para que assim pudéssemos
compreender a importância da gestão de enfermagem. Traz-nos oportunidade de aprender as
atividades gerenciadas pelo enfermeiro.

3. METODOLOGIA

Trata-se de um portfólio onde teve uma pesquisa, descritivo e exploratório, na qual foi
realizado levantamento de artigos utilizando como fonte de pesquisa.

A pesquisa da construção do trabalho foi construída pela acadêmica Maria Aparecida


Marinho Leal do curso Bacharel em Enfermagem, sob supervisão das professoras
especialistas Ana Paula Serpa de Andrade e Sara Janaí.
4. MEMORIAL ACADÊMICO

Chamo-me Maria Aparecida tenho 46 anos e iniciei o curso de enfermagem em


2013, sou funcionária da instituição FAPAC ITPAC PORTO há 11 anos prestando serviço
firmemente até hoje. Atuo no cargo de Auxiliar de laboratório de enfermagem desde 2010,
aonde cuido das salas de aula onde os alunos de enfermagem e medicina atuam aulas práticas
nesses locais, mantenho toda a organização dos materiais em seus devidos lugares, que serão
utilizados pelos professores dos respectivos cursos.

Dou apoio aos professores no que eles precisarem no momento das aulas e também
ajudo aos alunos de ambos os cursos com o mesmo intuito. Executo meu trabalho durante o
dia inteiro fazendo meu serviço com muito prazer e alegria, pois amo o que eu faço, e sempre
quando me sobra um bom espaço de tempo, me dedico aos meus estudos na área de
enfermagem, pois um dos meus sonhos é ser uma grande profissional como enfermeira, e
sigo nessa rotina de trabalho e estudos pois não é fácil fazer as duas coisas ao mesmo tempo,
mas estou vencendo essa batalha todos os dias.

Esta cada vez mais perto de mim concluir esse curso de enfermagem, mais longe já
estive, falta pouco, não vejo a hora disso acontecer. Por mais que essa pandemia tenha
surgido do nada e atrapalhou na rotina de muitas pessoas não será sinônimo de uma imensa
barreira que ira me impedir meu sonho de se formar, já passei por cima, e minha grande
vitória está cada vez mais próxima de poder atuar em um cargo que sempre sonhei ser, minha
vitória é certa, Deus já me concedeu esse troféu, sempre tenho fé nele.
5. RELATÓRIOS UBS MÃE EUGÊNIA

UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE MÃE EUGÊNIA

Setor: Jardim Brasília

Munícipio: Porto Nacional

Estado: Tocantins

Enfermeira responsável pela unidade: Enf. Ana Paula Bandeira Serpa


Andrade
Campo de Estágio: Unidade Básica de Saúde Mãe Eugênia
Preceptora: Ana Paula Serpa
Data de Estágio: 10/08/2021 Matrícula: 0004939
Discente: Maria Aparecida Marinho Leal

PORTARIA Nº 2.436, DE 21 DE SETEMBRO DE 2017

Em setembro de 2017, foi publicada uma nova PNAB, que suscitou a crítica de organizações
historicamente vinculadas à defesa do SUS, como a Associação Brasileira de Saúde Coletiva
(Abrasco), o Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes) e a Escola Nacional de Saúde
Pública (Ensp). Em nota conjunta, as três instituições denunciaram, entre outras coisas, a
revogação da prioridade dada à Estratégia Saúde da Família (ESF) na organização do SUS
com a provável perda de recursos para outras configurações da Atenção Básica (AB), em um
contexto de retração do financiamento da saúde. Demonstraram preocupação com retrocessos
em relação à construção de uma APS integral, que vinha direcionando o modelo de AB
baseado na ESF (MOROSINI, FONSECA e LIMA, 2017).

A PNAB 2017 desenvolve a materialização de ideias, no entanto podemos afirma que "as
atividades específicas dos agentes de saúde (ACS e ACE) devem ser integradas" sob o
argumento da necessidade de união entre a AB e a vigilância em saúde, visando ao sucesso
das ações desenvolvidas nos territórios (MOROSINI, FONSECA e LIMA, 2017).

Dentro da Atenção Básica possui conjunto de ações de saúde individuais, familiares e


coletivas que envolvem promoção, prevenção, proteção, diagnóstico, tratamento, reabilitação,
redução de danos, cuidados paliativos e vigilância em saúde, desenvolvida por meio de
práticas de cuidado integrado e gestão qualificada, realizada com equipe multiprofissional e
dirigida à população em território definido, sobre as quais as equipes assumem
responsabilidade sanitária (MINISTERIO DA SAÚDE, 2017).
Campo de Estágio: Unidade Básica de Saúde Mãe Eugênia
Preceptora: Ana Paula Serpa
Data de Estágio: 18/08/2021 Matrícula: 0004939
Discente: Maria Aparecida Marinho Leal

TERRITORIALIZAÇÃO NA ATENÇÃO BÁSICA

Segundo Milton Santos (1994) o território consiste em lugar com limites definidos onde as
pessoas vivem trabalham, circulam e se divertem. Dele faz parte ambiente construída e
ambientes naturais. Sendo, sobretudo, um espaço de relações de poder, de informações e de
trocas. Pela perspectiva da vigilância o território é o local do evento a partir do qual se
organiza as ações de promoção, prevenção e controle destes eventos.

Estratégia política implantada no Brasil na década de 90 com o intuito de mudar o modelo de


atenção em saúde. Processo de se habitar e vivenciar um território, a partir da obtenção e
análise de informações sobre as condições de vida e saúde de populações. Criação de
território de atuação com o intuito de subsidiar o planejamento.

Um dos fundamentos da Estratégia da Saúde da Família é a Atenção Básica territorialidades,


construída sobre uma base territorial espacialmente delimitada e seguindo o modelo
instrumentalizado na adstrição da clientela. O território, para efeito do processo de produção
de saúde da comunidade, deve ser considerado um espaço vivo capaz de produzir saúde, ou
seja, um espaço que deve passar por um diagnóstico epidemiológico para identificar os
fatores e condições pertinentes aos processos de saúde e doença de determinada região (DOS
SANTOS et al, 2017).

A PNAB 2017 desenvolve a materialização de ideias, no entanto podemos afirma que "as
atividades específicas dos agentes de saúde (ACS e ACE) devem ser integradas" sob o
argumento da necessidade de união entre a AB e a vigilância em saúde, visando ao sucesso
das ações desenvolvidas nos territórios, e de é competência dos agentes comunitários de
saúde trabalhar com micro áreas (MOROSINI, FONSECA e LIMA, 2017).
FICHA DE CADASTRO DOMICILIAR E TERRITORIAL
FICHA DE CADASTRO DOMICILIAR
Campo de Estágio: Unidade Básica de Saúde Mãe Eugênia
Preceptora: Ana Paula Serpa
Data de Estágio: 18/08/2021 Matrícula: 0004939
Discente: Maria Aparecida Marinho Leal

TERRITORIALIZAÇÃO NA ATENÇÃO BÁSICA NA UBS MÃE EUGENIA

A territorialização da Atenção Básica à Saúde é um processo social e político importante para


a realização dos princípios constitucionais do Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil. O
SUS é fundamentalmente um projeto de atenção territorializado, organizado em redes de
atenção regionalizadas, com centro de comando na Atenção Básica à Saúde (ABS). Por isso,
a territorialização reflete o próprio modelo de atenção que se propõe no Brasil (FARIA,
2020)

A territorialização do Sistema Único de Saúde significa organizar os serviços de acordo com


o território, ou seja, conhecer o território, que é onde a vida acontece, e, a partir das suas
necessidades organizarem os serviços. O mapa do território e/ou de delimitação geográfica
tem por objetivo representar graficamente a área de responsabilidade da equipe de saúde de
forma a permitir a visualização espacial do território e, com isso, auxiliá-la apreender suas

particularidades1. Sugere-se que este mapa seja exposto na recepção da UBS (ALMEIDA et
al. 2015-2017).

A territorialização e mapeamento da unidade e um intrumento essencial para o


reconhecimento da área de cobertura da UBS, do público assistido e de suas especificidades.
Esse território é uma região mutável, por isso esse serviço deve ser desenvolvido anualmente;
a perceptora Ana Paula Serpa de Andrade relatou que na região o mapeamento da
comunidade ocorre nos meses de dezembro à fevereiro.
Campo de Estágio: Unidade Básica de Saúde Mãe Eugênia
Preceptora: Ana Paula Serpa
Data de Estágio: 10/08/2021 Matrícula: 0004939
Discente: Maria Aparecida Marinho Leal

BOLETIM DE PRODUÇAO AMBULATORIAL (BPA)

O Boletim de Produção Ambulatorial (BPA) é um instrumento de captação de atendimentos


ambulatoriais que não necessitam, obrigatoriamente, de autorização prévia do gestor. Há duas
modalidades de registro: (1) consolidada (BPA-C), que não identifica o indivíduo atendido; e
(2) individualizada (BPA-I) que identifica o indivíduo atendido. O instrumento de registro de
cada procedimento é definido pela Tabela de Procedimentos, Órteses, Próteses e Materiais
Especiais do SUS (SISTEMA DE INFORMAÇÕES ABULATÓRIAIS, 2020).

O Sistema de Informação Ambulatorial (SIA) foi implantado nacionalmente na década de


noventa, visando o registro dos atendimentos realizados no âmbito ambulatorial, por meio do
Boletim de Produção Ambulatorial (BPA). A SIA vem sendo aprimorado para ser
efetivamente um sistema que gere informações referentes ao atendimento ambulatorial e que
possa subsidiar os gestores estaduais e municipais no monitoramento dos processos de
planejamento, programação, regulação, avaliação e controle dos serviços de saúde, na área
ambulatorial (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2010).

Vale ressaltar que todos os procedimentos correspondentes a atendimentos em indivíduos e


que são passíveis de registro em BPA-C, podem também ser registrados em BPA-I.
Recomenda-se que os estabelecimentos de saúde optem por registrar sua produção por meio
do BPA-I, tanto pela maior qualidade da informação, quanto pela futura substituição do BPA
pelo CMD, no qual todos os atendimentos deverão ser registrados de forma individualizada
(SISTEMA DE INFORMAÇÕES ABULATÓRIAIS, 2020).
Campo de Estágio: Unidade Básica de Saúde Mãe Eugênia
Preceptora: Ana Paula Serpa
Data de Estágio: 19/08/2021 Matrícula: 0004939
Discente: Maria Aparecida Marinho Leal

E-SUS

O e-SUS Atenção Básica (e-SUS AB) é uma estratégia do Ministério da Saúde através do
Departamento de Atenção Básica (DAB) para reestruturar as informações da atenção
primária à saúde (APS), modernizando sua plataforma tecnológica com o objetivo de
informatizar as unidades básicas de saúde, oferecer ferramentas para ampliar o cuidado e
melhorar o acompanhamento da gestão (CONASS, 2013).

Quadro 1. Características do SIAB e SISAB

FONTE: MS/SAS/DAB
Quadro 2. Características do software do SIAB e da estratégia e-SUS

AB:

FONTE: MS/SAS/DAB

A Atenção Básica caracterizada por um conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e


coletivo, que abrangem a promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o
diagnóstico, o tratamento, a reabilitação e a manutenção da saúde. É desenvolvida por meio
do exercício de práticas gerenciais e sanitárias democráticas e participativas, sob forma de
trabalho em equipe, dirigidas a populações de territórios bem delimitados, pelas quais assume
a responsabilidade sanitária, considerando a dinamicidade existente no território em que
vivem essas populações (BRASIL, 2006).

A Coleta de Dados Simplificada (CDS) é um dos componentes da estratégia e-SUS AB,


sendo utilizada principalmente nos serviços de saúde que não dispõem de sistema
informatizado para utilização rotineira no trabalho. É composta por sete fichas para o registro
de informações, divididas em três blocos (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2014).
Quadro 3. Ficha para coletas de dados simplificada – e-SUS Atenção
Básica

FONTE: MS/SAS/DAB
Campo de Estágio: Unidade Básica de Saúde Mãe Eugênia
Preceptora: Ana Paula Serpa
Data de Estágio: 19/08/2021 Matrícula: 0004939
Discente: Maria Aparecida Marinho Leal

CONOGRAMA DE FLUXO DA UBS MÃE EUGENIA

A Atenção Primária à Saúde (APS) vem-se consolidando como a forma mais eficiente de
organização dos Serviços de Saúde enquanto ordenadora da rede e coordenadora do cuidado e
desta forma destaca-se a APS como primeiro ponto de atenção e principal porta de entrada do
sistema a qual é constituída de equipe multidisciplinar que deve cobrir toda a população,
integrando, coordenando o cuidado e atendendo as necessidades de saúde da população bem
como resolvendo a maioria dos problemas de saúde (GUIA DE ENFERMAGEM NA
ATENÇÃO PRIMÁRIA, 2018).

O cronograma da são criados com intuito de organizar e gerenciar os serviços prestados no


local caracteriza por estrutura, espaço bem como as distribuições de atividades, na unidade
mãe eugenia conta com o seguinte espaço físico: 01 Consultório odontológico, 01 Sala de
Vacina, 01 Sala de Educação em Saúde, 01 Copa, 01 Banheiro para Funcionários, 01
Banheiro (para usuários), 01 Depósito (desativado), 01 Sala de triagem, 01 Consultório com
banheiro (enfermagem), 01 Consultório Médico, 01 Sala de Curativo, Recepção, Sala de
Espera, 01 Sala de arquivo (fica na recepção). Quanto ao número de equipes, a comunidade
conta com equipe de PSF. Para atender ao setor Jardim Brasília de Porto Nacional-TO, a
equipe é formada por: 01 médico, 01 enfermeiro, 02 técnicas de enfermagem, 04 ACS’s, 02
auxiliares de serviços gerais e 02 recepcionistas.
UBS MÃE EUGENIA

DIAS MÉDICO ENFERMEIRO TEC.


ENFERMA
DA
G EM
SEMAN
A
Seg Manhã: Manhã: Pré- Natal Vacina
Atendimento Geral.
un Tarde: ,
Tarde: Demanda Livre.
da- curativ
Doenças
feira Crônicas. o,
retirada de
pontos/
demanda.
Digitação.
Terça- Manhã: Saúde Manhã: Visita Vacina,
feira da Criança.
Domiciliar Tarde: curativo,
Tarde: Demanda Livre
Organização da retirada
UBS. Digitaçã
o.
Quart Manhã: Pré- Natal Manhã: Vacina
a-
Tarde: Puericultura ,
feira
Atendimento Geral.
Tarde: Doenças curativ
o,
retirada
Crônicas. Digitação.

Quint Manhã: Manhã: Saúde Vacina


a- Visita
Tarde: ,
feira Domiciliar.
Demanda Livre.
curativ
Tarde:
Atendimento Geral. o,

FONTE: ACADÊMICA MARIA APARECIDA MARINHO LEAL


Campo de Estágio: Unidade Básica de Saúde Mãe Eugênia
Preceptora: Ana Paula Serpa
Data de Estágio: 26/08/2021 Matrícula: 0004939
Discente: Maria Aparecida Marinho Leal

AGOSTO DOURADO

Panfletos Agosto Dourado

AGOSTO DOURADO: AMAMENTAÇÃO PREVINE DOENÇAS DA INFÂNCIA

A importância da amamentação para o pleno desenvolvimento das crianças é tema da


campanha Agosto Dourado, criada em 1992 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em
parceria com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF).

O Agosto Dourado simboliza a luta pelo incentivo à amamentação – a cor dourada está
relacionada ao padrão ouro de qualidade do leite materno. De acordo com a OMS e o
UNICEF, cerca de 6 milhões de vidas são salvas anualmente por causa do aumento das taxas
de amamentação exclusiva até o sexto mês de idade.
O Ministério da Saúde mantém este mês a campanha "Todos pela amamentação. É
proteção para a vida inteira”. O evento ocorre anualmente em parceria com a Sociedade
Brasileira de Pediatria (SBP).

Os benefícios do aleitamento materno são inúmeros, no entanto, segundo a OMS, apenas


39% dos bebês brasileiros são amamentados com exclusividade até os cinco meses de
vida.

Mesmo com a introdução da alimentação complementar após o sexto mês, a amamentação e


o leite materno continuam a ter vantagens para a criança e para a família, diz o pediatra
Roberto Mário Issler, membro do Departamento Científico de Aleitamento Materno da SBP e
professor de Pediatria da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do
Sul (UFRGS).

“Para muitas crianças, é uma importante e significativa fonte de nutrientes, especialmente


na falta de outros alimentos para serem ofertados; tem ainda efeitos protetores contra
infecções mais comuns, como a diarreia e a infecção respiratória, além de minimizar o risco
de alergias e obesidade. É muito mais prático e tem menor custo, além de promover o
contato mais íntimo entre mãe e filho”.

Para a criança, o aleitamento materno promove menor prevalência de doenças infecciosas


como otite, pneumonia, gastroenterite. Os efeitos a médio e longo prazo para a saúde da
criança amamentada são a menor prevalência de obesidade, dislipidemias, doenças alérgicas.
Campo de Estágio: Unidade Básica de Saúde Mãe Eugênia
Preceptora: Ana Paula Serpa
Data de Estágio: 09/09/2021 Matrícula: 0004939
Discente: Maria Aparecida Marinho Leal

POP: PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO

PROTOCOLO 001/2021– SEMUS PORTO NACIONAL PRESCRIÇÃO DE


MEDICAMENTOS PELO ENFERMEIRO

O enfermeiro enquanto componente da equipe multidisciplinar na atenção ao


indivíduo/família/comunidade, deve atuar conjuntamente com outros profissionais de saúde
com o intuito de unir conhecimentos e disciplinas com vistas à promoção da qualidade de
vida e de saúde da população.

Com base na Lei do Exercício Profissional de Enfermagem n° 7.498 de 25 de junho de 1986,


regulamentada pelo Decreto n° 94.406 de 08 de junho de 1987, pela Resolução COFEN
159/93 que dispõe sobre a Consulta de Enfermagem e também pela Resolução COFEN
358/2009 que dispõe sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem, o Enfermeiro
exerce privativamente a Consulta de Enfermagem e como integrante da equipe de saúde
realiza prescrição de medicamentos previamente estabelecidos em programas de saúde e em
rotina aprovada pela instituição de saúde.

O Processo de Enfermagem ou Consulta de Enfermagem constitui-se na dinâmica das ações


sistematizadas e inter-relacionadas, seguindo metodologia orientadora do cuidado e do
registro desta prática profissional.

A Consulta de Enfermagem deve estar baseada em suporte teórico que oriente e ampare cada
uma das etapas do processo, dentre eles a Coleta de dados de Enfermagem, o Diagnóstico de
Enfermagem, o Planejamento de Enfermagem, a Implementação e a Avaliação de
Enfermagem.
Campo de Estágio: CEM FLORENCIO AIRES DA SILVA
Preceptora: Ana Paula Serpa
Data de Estágio: 01/09/2021 Matrícula: 0004939
Discente: Maria Aparecida Marinho Leal

Ação e Educação / Saúde


Campo de Estágio: Unidade Básica de Saúde Mãe Eugênia
Preceptora: Ana Paula Serpa
Data de Estágio: 14/09/2021 Matrícula: 0004939
Discente: Maria Aparecida Marinho Leal

BOLETIM CHAGAS
Campo de Estágio: Unidade Básica de Saúde Mãe Eugênia
Preceptora: Ana Paula Serpa
Data de Estágio: 15/09/2021 Matrícula: 0004939
Discente: Maria Aparecida Marinho Leal

SINAN/SISREG

O Sistema de Informação de Agravos de Notificação - Sinan é alimentado, principalmente,


pela notificação e investigação de casos de doenças e agravos que constam da lista nacional
de doenças de notificação compulsória (Portaria de Consolidação nº 4, de 28 de Setembro de
2017, anexo V - Capítulo I), mas é facultado a estados e municípios incluir outros problemas
de saúde importantes em sua região ( MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2017).

O Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) tem como objetivo coletar,


transmitir e disseminar dados gerados rotineiramente pelo Sistema de Vigilância
Epidemiológica. O SINAN serve para notificar casos de aids, hepatites virais e algumas
doenças sexualmente transmissíveis, além de controlar o registro e o processamento desses
dados em todo o território nacional, fornecendo informações para análise do perfil da
morbidade e contribuindo, dessa forma, para a tomada de decisões em nível municipal,
estadual e federal (MINISTÉRIO DA SAÚDE 2017).

O Sistema público disponibilizado pelo Ministério da Saúde a estados e municípios para


apoiar as atividades dos complexos reguladores é o SISREG, desenvolvido em 2001 pela
Secretaria de Atenção à Saúde em parceria com o DATASUS. O sistema foi desenvolvido
considerando a necessidade de estabelecer uma política nacional de regulação assistencial,
para apoiar os gestores na função de regulação do acesso.

O SISREG é um sistema on-line, disponibilizado pelo DATASUS para gerenciamento e


operação das centrais de regulação. O programa (software) funciona por meio de navegadores
instalados em computadores conectados à Internet e é composto por
dois módulos independentes: a Central de Marcação de Consultas (CMC) e a Central de
Internação Hospitalar (CIH). (Conass, 2011).

O SISREG tem como objetivos a sistematização de algumas funções reguladoras como:

 Permitir a distribuição de forma equânime os recursos de saúde para a


população própria e referenciada.
 Permitir a distribuição dos recursos assistenciais disponíveis de forma
regionalizada e hierarquizada.
 Facilitar o planejamento dos recursos assistenciais em uma região.
 Acompanhar dinamicamente a execução dos tetos pactuados entre os
estabelecimentos de saúde e municípios.
 Permitir o referenciamento em todos os níveis de atenção nas redes
pública e contratada.
 Identificar as áreas de desproporção entre a oferta e a demanda.
 Disponibilizar informações em tempo real sobre a oferta de leitos,
consultas e exames especializados de média e alta complexidade.
 Agendar internações e atendimentos eletivos para os pacientes.
 Acompanhar a alocação de leitos eletivos por clínica e prestador.
 Controlar o fluxo dos pacientes nos estabelecimentos de saúde
terciários (admissão, acompanhamento da internação e alta) e
secundários (solicitação, agendamento e atendimento).
 Acompanhar os atendimentos e internações agendadas.
 Detectar a ocorrência de cancelamentos de internações, a não
execução de consultas e exames por motivo definido e impedimentos
de agendas.
 Distribuir os limites (cotas) entre os estabelecimentos de saúde
solicitantes.
 Controlar os limites de solicitação para população própria e
referenciada.
 Controlar a execução da oferta disponibilizada por estabelecimento
de saúde executante.
 Subsidiar os setores de Controle, Avaliação e Auditoria no que se
refere ao faturamento em alta e média complexidade ambulatorial e
hospitalar, e controle da emissão de AIH, APAC.
Campo de Estágio: Unidade Básica de Saúde Mãe Eugênia
Preceptora: Ana Paula Serpa
Data de Estágio: 14/09/2021 Matrícula: 0004939
Discente: Maria Aparecida Marinho Leal

SISAB

O Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica (SISAB) foi instituído pela
Portaria GM/MS nº 1.412, de 10 de julho de 2013, passando a ser o sistema de informação da
Atenção Básica vigente para fins de financiamento e de adesão aos programas e estratégias da
Política Nacional de Atenção Básica, substituindo o Sistema de Informação da Atenção
Básica (SIAB).O SISAB integra a estratégia do Departamento de Saúde da Família
(DESF/SAPS/MS) denominada e-SUS Atenção Básica (e-SUS AB), que propõe o
incremento da gestão da informação, a automação dos processos, a melhoria das condições
de infraestrutura e a melhoria dos processos de trabalho (MINISTÉRIO DA SAÚDE,2018).

Além do SISAB, temos os sistemas e-SUS AB para captar os dados, que é composto por
dois sistemas de software que instrumentalizam a coleta dos dados que serão inseridos no
SISAB. São eles:

 Coleta de Dados Simplificados (CDS);


 Prontuário Eletrônico do Cidadão (PEC) e aplicativos (App) para dispositivos móveis,
atualmente disponíveis: App AD (Atenção Domiciliar).
Organograma da APS em Porto Nacional

Coordenação
UBS Porto
Nacional

Região Sul Região Rural


Região Norte

UBS Brigadeiro
UBS Maria da
Eduardo Gomes UBS Pinheropolis
Conceição Pereira
da silva

UBS mãe Eugenia


UBS Blandina de
Oliveira negre
UBS Escola Brasil

UBS Isadora UBS Nana


Chaves prado

UBS Luzimangues
Portal do lago
UBS Maria
Lopes
UBS Dr. Carlos
Alberto Ferreira Reis

UBS Alto da
colina

UBS Viviane
pedreira
UBS Eudóxia de
Oliveira negre

UBS Maria da Conceição


f. Moura
Capacitação do PNCT

O programa, gerido pelo Ministério da Saúde através do Instituto Nacional de Câncer (INCA),
em parceria com os Estados e Municípios, tem como objetivo geral reduzir a prevalência de
fumantes e, consequentemente, a morbimortalidade relacionada ao consumo de derivados do
tabaco no Brasil, seguindo um modelo lógico onde ações educativas, de comunicação, de
atenção á saúde, com ações legislativas e econômicas. Busca-se, em suma:potencializar a
prevenção a iniciação do tabagismo, promover a cessação do tabagismo e proteger a
população dos riscos do tabagismo (CAMPOS; MACHADO, 2021).
Programa Nacional de Controle do Tabagismo faz parte da Política Nacional de Controle do
Tabaco e articula a Rede de Tratamento do Tabagismo no SUS, Programa Saber Saúde,
Campanhas educativas - Dia Nacional de Combate ao Fumo (29 de agosto) e Dia Mundial sem
Tabaco (31 de maio) - e a Promoção de Ambientes Livres do Tabaco(CAMPOS; MACHADO,
2021).
Foram realizado uma capacitação para mais ou menos 30 ACS de Porto Nacional com intuito
de qualificar eles conforme a caderneta do tabagista o ACS tem papel fundamental de ligar a
familia a unidade basica de saúde onde eles tem mais intimidade com familiares, este
programa do ministério da saúde é fundamental para o municipio , visando buscar os tabagista
devido todos nós sabemos que o fumante pode adiquir doenças sérias , o ministerio da saúde
deveria investir mais nesse programa porque toda cidade e ubs pratica o programa de tabagista
e é de suma importancia que o profissional se capacite mais para estar atendendo a estes
públicos.
Ação Outubro Rosa

Outubro Rosa é um movimento internacional de conscientização para o controle do câncer


de mama, criado no início da década de 1990 pela Fundação Susan G. Komen for the
Cure. A data, celebrada anualmente, tem o objetivo de compartilhar informações e
promover a conscientização sobre a doença; proporcionar maior acesso aos serviços de
diagnóstico e de tratamento e contribuir para a redução da mortalidade (OUTUBRO...
2021).

Desde 2020, com a pandemia COVID-19, os grupos que atuam em câncer de mama
tiveram que repensar suas campanhas do Outubro Rosa e aumentar sua presença virtual.
Por meio de intervenções, campanhas e mensagens inovadoras, eles mostraram que a
promoção da saúde pública pode assumir várias formas e gerar um forte impacto no
acesso à saúde. Qual a melhor forma de adaptar uma campanha? Por que a parceria com
outros grupos pode aumentar o alcance das mensagens compartilhadas? Como avaliar o
impacto de uma campanha virtual? Para tentar responder essas questões, em 21/9/2021, a
Union for International Cancer Control (UICC) compartilhou estudos de caso de diferentes
grupos e regiões para inspirar ideias e compartilhar lições aprendidas nas campanhas de
2020 para aproveitar ao máximo a campanha do Mês de Conscientização do Câncer de
Mama deste ano (OUTUBRO... 2021).

Foram realizadas palestra na UBS do nova capital referente ao mês alusivo, os


acadêmicos de enfermagem do 10ª período supervisionado pela prof. enf. Sara onde
realizamos decoração com balões e feitos painéis no dia da palestra foi abordado tema
câncer de mama e colo uterino e também outubro lilás referente a sífilis e sífilis congênita
esses meses é importante para conscientizar a população feminina sobre a prevenção do
câncer.

O ministério da saúde deveria investir mais dinheiro nessas ações porque a gente percebe
que as pessoas vão assistir, mas quando se tem decoração mas bonita isso chama mais
atenção da população.
Apresentação do Banner

Nosso relato de experiencia nos abordamos o tema de aromaterapia nas


consultas de pré-natal na unidade básica de saúde onde foram atendidas 10
pacientes, aplicamos questionario pré consulta e pós consulta onde tivemos
feedback positivo.

A apresentação do banner foi realizado na faculdade do itpac porto onde


tivemos alguns professores para avaliar nosso trabalho, este tipo de metodologia
adotado pelas professoras Ana Paula e Sara e de suma importancia para
acadêmico além de nós buscar conhecimento e aplicar novas metodologia de
atendimento ao paciente , o ministério da saúde tem portaria que regulamenta
alguns profissionais de saúde sobre as praticas integrativas complementares e
cofen reconheceu que essas praticas o enfermeiro está incluido porque ele é
profissional que mais tem contato com paciente.

sabemos que estas práticas muitas vezes a classe não conhecer devido ser
poucas comentadas e na graduação não se fala, o ministério da saúde deveria
incluir programas de pós graduação gratuita para estratégia da familia
habilitando na práticas integrativas complementares.
ANEXOS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALMEIDA, Erika Rodrigues de et al. Política Nacional de Atenção Básica no Brasil: uma
análise do processo de revisão (2015–2017). Revista Panamericana de Salud Pública,
v. 42, p. e180, 2018.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 2.436, de 21 de setembro de 2017. Aprova a


Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes para a organização
da Atenção Básica, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Brasília, DF: Ministério da
Saúde, 2017.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 2.436, de 21 de setembro de 2017. Aprova a


Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes para a organização
da Atenção Básica, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Brasília, DF: Ministério da
Saúde, 2017.

BRASIL. Política Nacional de Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde, 2006.


(Série E. Legislação de Saúde. Série Pactos pela Saúde).

DOS SANTOS, José Ivo. A territorialização na Atenção Básica. Interface- Comunicação,


Saúde, Educação, v. 1, n. 21, p. 1345-1354, 2017.

FARIA, Rivaldo Mauro de. A territorialização da atenção básica à saúde do sistema único de
saúde do Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, v. 25, p. 4521- 4530, 2020.

http://www.saude.df.gov.br/wp-conteudo/uploads/2018/04/Guia-de- Enfermagem-na- Aten


%C3%A7%C3%A3o-Prim%C3%A1ria-%C3%A0-

Sa%C3%BAde.pdf

http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.php?acao=11&id=33291&tp

=1
Referência: CAMPOS, Clarissa Leite; MACHADO, Mônica da Conceição. MANUAL DE
APOIO PARA ADESÃO E MONITORAMENTO DO PROGRAMA NACIONAL DE
CONTROLE DO TABAGISMO NO ESTADO DA BAHIA. Salvador: Governador do Estado
da Bahia, 2021. 16 p.
OUTUBRO Rosa – Mês de Conscientização Sobre o Câncer de Mama. 2021. Disponível em:
https://bvsms.saude.gov.br/outubro-rosa-mes-de-conscientizacao-sobre-o-cancer-de-mama-
2/. Acesso em: 07 nov. 2021.

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