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Nome: Carla Helena de Oliveira Barbosa

Curso: Engenharia de Produção - 6º Período


Campus: Olaria
Disciplina: PCP II

Contribuição da Produção Enxuta para obtenção da Produção


mais limpa

1. Introdução
Uma empresa bem-sucedida é aquela que tem produto em estoque para
vender sempre que necessário, certo? Errado! Ah, então uma empresa que
tenha uma produção enxuta é aquela que planeja sempre pensando no quanto
conseguirá vender? Errado novamente. Se você estiver se sentindo
contrariado, saiba que me senti da mesma forma quando conheci o conceito de
produção enxuta.
Com certeza você ouviu por muitas vezes as frases acima, e com isso
acreditou que esse fosse o caminho ideal. Porém, isso se tornou ultrapassado,
e as maiores empresas do mundo mudaram sua forma de pensar há um certo
tempo.
A produção enxuta é o termo designativo de toda e qualquer produção feita
sem desperdícios. A expressão é proveniente de Lean Manufacturing, que
estabelece alguns princípios e técnicas de produção obtidas através da
melhoria contínua.
O conceito de produção enxuta se tornou mais conhecido através do Sistema
Toyota de Produção. Ele estabelece que, de uma forma geral, a produção deve
entregar ao cliente exatamente aquilo que ele precisa, na quantidade
necessária e no tempo que o cliente precisar. Ou seja, a empresa deve
conhecer as necessidades do cliente. Assim, a produção poderá atendê-lo na
medida certa.
A nomenclatura Produção Enxuta é dotada de vários sinônimos: TPS (Toyota
Productions System ou em português – Sistema Toyota de Produção), Lean
Manufacturing, Produção Lean e Lean Timing.
A organização ao render-se à Produção Enxuta, quebra o velho paradigma da
produção em massa, pois passa a operar a partir do chamado sistema puxado,
ou seja, deixa muitas vezes de utilizar a capacidade máxima de sua planta e
começa a produzir em concordância com a demanda do mercado. Logo, a
frase “Máquina parada é prejuízo”, a partir da filosofia da Produção Enxuta,
passa a ser repensada.
Dentro da administrativa, o termo possui uma vasta gama de definições,
entretanto todas estas concernem no sentido de que esta é uma filosofia tende
à produção sem desperdício. E, acerca dessa afirmativa, o professor Eudes
Luiz Costa Junior relata que a maneira mais eficiente para se atingir alto nível
de desempenho é a redução das ineficiências inerentes ao sistema. E dentro
de um contexto produtivo, essas ineficiências são conhecidas como os sete
desperdícios na produção:
Dentro dessa filosofia produtiva, de modo geral, os fornecedores entregam
lotes racionalizados, o que torna o trabalho fabril mais leve no sentido de não
acarretar, por exemplo, grandes estoques. E a respeito da estocagem, essa é
uma prática vista como desagregadora de valor ao produto, pois os custos
intrínsecos a sua existência quando repassados ao consumidor tornam a
empresa menos competitiva.
Além disso, um dos fatores cruciais dentro de todo esse contexto é a da
capacitação das equipes de trabalho, pois uma vez que a Produção Enxuta é
uma filosofia e não uma ferramenta ou um sistema, as pessoas envolvidas no
processo tornam-se as responsáveis pelo sucesso, ou não, das ações.
As vantagens de uma produção enxuta são inúmeras. Dentre elas, podemos
destacar a grande vantagem de que, ao reduzir desperdícios, diminuímos o
custo de produção e, consequentemente, aumentamos a taxa de lucro sem
sequer mexer no preço.
Por fim, é provado que esse modelo produtivo é capaz de, desde que bem
aplicado, reduzir os custos de uma empresa de modo significativos através da
redução do setup, do lead time, de despesas referentes à manutenção de
equipamentos, da minimização de movimentações e transportes
desnecessários e da estocagem mínima.

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