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PSICOLOGIA COMUNITÁRIA
Projeto: Grupo de apoio à familiares de adultos com câncer de pulmão
SÃO PAULO
2021
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO…………………………………………………………………… 2
2. JUSTIFICATIVA…………………………………………………………………. 4
3. OBJETIVO……………………………………………………………………….. 5
3.1) Objetivo geral……………………………………………………………… 5
3.2) Objetivos específicos…………………………………………………….. 5
4. PÚBLICO-ALVO…………………………………………………………………. 5
5. TIPO DE SERVIÇO…………………………………………………………….... 6
6. MÉTODO………………………………………………………………………….. 6
7. EQUIPE……………………………………………………………………………. 10
8. MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO…………………………………………… 10
9. ORÇAMENTO…………………………………………………………………….. 10
10. CRONOGRAMA…………………………………………………………………. 11
11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS………………………………………….. 13
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1. INTRODUÇÃO TEÓRICA
Os perfis de pacientes com câncer na sua grande maioria (90,5%) são homens,
casados e entre 60 e 69 anos, pois o câncer de pulmão muito frequentemente aparece
após 20 a 30 anos do consumo de cigarro e derivados do tabaco (SOUZA,
VASCONCELOS, REBELO E CRUZ, 2014).
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intensas, tanto com o doente quanto com a doença, ocorrendo troca de
informações e de sentimentos que afetam ligações e vínculos pessoais,
recíprocos e obrigatórios. (KARKOW, GIRARDON-PERLINI, STAMM,
CAMPONOGARA, TERRA E VIEIRO, 2015)
Os cuidadores familiares têm que lidar com suas próprias limitações físicas
e problemas médicos. Isso assoberba o cuidador, que acaba fornecendo
ajuda insuficiente, o que leva à maior comprometimento da QV do paciente
e aumenta sua dependência. (BORGES, 2017, p.21)
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condições impostas pelo acometimento de um câncer, os cuidadores familiares não
conseguem suprir de forma total essa demanda .
2. JUSTIFICATIVA
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uma alternativa, espera-se uma redução da possibilidade de sobrecarga e dos níveis
de ansiedade e depressão.
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3. OBJETIVOS
Objetivo geral:
Objetivos específicos:
● Abordar assuntos relacionados ao câncer de pulmão e como o diagnóstico
impacta tanto a vida do enfermo, quanto aos familiares e amigos à sua volta.
● Promover apoio psicológico para familiares e terapia em grupo.
● Promover atividades e projetos em grupo para melhor enfrentamento do
sofrimento.
● Entender se existe uma dinâmica específica no ambiente familiar de pessoas
com membros acometidos de câncer de pulmão quanto a visão, manejo e
sentimento ao ter que lidar com a situação.
4. PÚBLICO-ALVO
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5. TIPO DE SERVIÇO
6. MÉTODO
Sem saber ao certo como lidar com pacientes oncológicos, a família muitas
vezes se vê refém de uma sobrecarga emocional e física e uma auto exigência na
perfeição do cuidado.
Para tanto, se faz necessário o uso de 11 encontros semanais no qual mesclam
grupoterapias e dinâmicas em grupo. Isto para estabelecer vínculos, amenizar o
sofrimento, e acolher dores advindas do contato de pacientes com câncer de pulmão
muitas vezes em fase terminal em que o único cuidado é o paliativo.
O local onde as intervenções serão realizadas será no Serviço Escola da
Universidade Presbiteriana Mackenzie. Os familiares poderão saber da grupoterapia
através das parcerias com hospitais e instituições que atendem pacientes com
câncer.
A grupoterapia é fundamental pois,
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“O ser humano é gregário, e ele só existe, ou subsiste, em função de seus
inter-relacionamentos grupais. Sempre, desde o nascimento, ele participa de
diferentes grupos, numa constante dialética entre a busca de sua identidade
individual e a necessidade de uma identidade grupal e social”. (ZIMERMAN,
1993, p.51).
Para a dinâmica ser feita terão que se formar duplas, onde um representará o
papel de um cego (com a venda nos olhos) e o outro ficará com as mãos atadas
(amarrar as mãos para trás). Cada dupla deverá confeccionar um recipiente para
armazenar água da chuva, imaginando-se que estão numa ilha deserta e árida e o
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prenúncio de um temporal se aproxima. Para isso, terão 15 minutos para a
construção. Após o tempo estipulado, invertem-se os papéis da dupla e reinicia-se a
confecção de outro recipiente. (AMMAS Psicologia Aplicada, 2019)
Dentro e fora
Os materiais necessários são: Crachás com escritos: “1” e “2” para repartir nos
grupos.
Durante 45 minutos os de dentro falarão sobre “ que imagem tem de mim mesmo”.
Enquanto isso, os de fora devem escutar com atenção. Depois, dá-se 45 minutos para
que os de fora falam sobre “que imagem creio que os demais têm de mim” e os de
dentro escutem com carinho.
Caixinha de surpresa
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são misturados e colocados em uma caixa. No segundo momento, aleatoriamente
cada um dos participantes retira um dos bilhetes da caixa e responde o
dilema/problema dizendo o que faria caso estivesse no lugar daquela pessoa que
escreveu. Por fim, discute-se em grupo os tipos de problemas e soluções mais
comuns nas vidas dos participantes do grupo.
Relógio do cotidiano
Ainda segundo Afonso (2006, p. 167), nesta última dinâmica, solicita-se aos
participantes que representem por meio de divisões em relógios como administram
seu tempo em seu dia a dia: o que fazem, com quem etc. Qual fração de tempo
dedicam a si, ao trabalho, ao lazer e ao seu familiar adoecido, além disso, incentiva-
se a dizer como essas experiências são vivenciadas.
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Ou seja, por meio do contexto grupal buscaremos abordar as diferentes
situações que caracterizam o grupo de cuidadores como sobrecarregados e, segundo
Delalibera, com maiores níveis de ansiedade, depressão e pouco apoio emocional,
dessa forma, elaborando essas experiências/situações de forma profunda.
7. EQUIPE
A equipe será composta por estagiários - alunos do último ano do curso de
psicologia da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) - , supervisionados por
psicólogos - professores mestres e/ou doutores, e técnicos - com inscrições ativas no
Conselho Regional de Psicologia de São Paulo.
8. MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO
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9. ORÇAMENTO
Os recursos humanos e recursos materiais são providos pela Instituição
Mackenzie. Por esse motivo, não haverá custos orçamentários. Ademais, não haverá
custos orçamentários devido ao caráter pedagógico e institucional do projeto.
10. CRONOGRAMA
PROGRAMAÇÃO
Entender a função
03 2 Dinâmica: O construtor cego.
do cuidador e/ou
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familiar próximo e
seus obstáculos.
05 2 Reflexão sobre
sentimentos. Dinâmica: Dentro e Fora.
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10 2 Roda de Falar sobre o planejamento das rotinas
acolhimento familiares e as dificuldades diante disso
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11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ZIMERMAN, David Epelbaum; OSÓRIO, Luíz Carlos; et al. Como trabalhamos com
grupos. Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Editora Artes Médicas. 1997.
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