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Rogério Campos, Ph.D.

§ Unidade I – Finalidades e Tipos de Barragens


§ Introdução
§ Barragens de terra
§ Barragens de enrocamento
§ Barragens de concreto

§ Unidade II – Estudos Topográficos das Barragens


§ Locação do eixo topográfico
§ Curva cota – área – volume
§ Bacia hidrográfica
§ Unidade III – Estudos Hidrológicos das Barragens
§ Dimensionamento do reservatório
§ Estudo de cheias
§ Dimensionamento do vertedouro: classificação e perfil

§ Unidade IV – Dimensionamento
§ Geometria do maciço
§ Percolação através de meios porosos
§ Sistemas de drenagem
§ Verificação da estabilidade
§ Tomada d’água
§ Bibliografia Básica

§ SILVEIRA, J. F.A., Instrumentação e segurança de barragens de terra e enrocamento, São


Paulo: Oficina de Textos, 2006.
§ CRUZ, P. T. da, 100 barragens brasileiras: casos históricos, materiais de construção e
projeto, 2a. ed., São Paulo: Oficina de Textos, 2004.
§ MASSAD, F., Obras de terra: curso básico de geotecnia, 2a. ed., São Paulo: Oficina de
Textos, 2010.
§ SANTOS, P. R. C.; DAIBERT, J. D. Análise dos Solos, São Paulo: Érica, 2014.
§ Bibliografia Complementar:

§ CAPUTO, H. P., Mecânica dos solos e suas aplicações, 3 volumes, 7a ed., Rio de Janeiro:
LTC, 2015.
§ CRAIG, R. F.; KNAPPETT, J. A., Mecânica dos solos, 8a ed., Rio de Janeiro: LTC, 2014.
§ PINHEIRO, A. C. F. B.; CRIVELARO, M.; RENATO, G. B. P., Projetos de fundações e
terraplenagem, São Paulo: Érica, 2016.
§ Sugestões:

§ CRUZ, P. T., MATERÓN, B.; FREITAS, M. Barragens de Enrocamento com Face de Concreto.
Oficina de Textos, São Paulo, 2009.
§ GAIOTO, N., Introdução ao Projeto de Barragens de Terra e de Enrocamento, EESC-USP,
São Carlos, 2003.
§ CARVALHO, L. H., Curso de Barragens de Terra, DNOCS, Fortaleza, 1983.
§ VIEIRA, V. P. P. B.; GOLVEIA NETO, A.; MIRANDA, A. N.de e MALVEIRA, V. T. C., Roteiro para
Projetos de Pequenos Açudes, Editora UFC, Fortaleza, 1996.
§ CARVALHO, J. A., Dimensionamento de Pequenas Barragens para Irrigação. Editora da
Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2008.
1. Introdução
2. Barragens de Terra
3. Barragens de Enrocamento
4. Barragens de Concreto
§ Definição:

“Barragem pode ser definida como sendo um elemento estrutural, construída


transversalmente à direção de escoamento de um curso d’água, destinada a criação
de um reservatório artificial de acumulação de água”

Fonte: Marangon, M., 2004, Manual sobre Pequenas Barragens de Terra


§ As primeiras barragens construídas tiveram a finalidade de armazenar água para
garantir consumo durante períodos de seca.
(www.abge.org.br/uploads/imgfck/file/Artigo_AvaliacaodeRisco.pdf )

§ Usos:
§ Controle de cheias
§ Correção torrencial
§ Conservação de agua
§ Controle da poluição
§ Navegação
§ Rejeitos de mineração
§ Hidrelétricas
1. Reservatório ou lago
3. Vertedouro
5. Conduto Forçado
6. Casa de Força
1. Reservatório ou lago
2. Barragem
4. Tomada d’Água
6. Casa de Força
7. Canal de Fuga
8. Subestação
§ Segurança de Barragens: Lei 12.334/2010
§ Estabelece a Política Nacional de Segurança de Barragens destinadas à acumulação de
água para quaisquer usos, à disposição final ou temporária de rejeitos e à acumulação de
resíduos industriais.
§ Cria o Sistema Nacional de Informações sobre Segurança de Barragens.
§ Altera a redação de outras leis sobre o assunto.
§ Características das barragens para enquadramento na lei 12.334/2010:
§ Altura do maciço, contada do ponto mais baixo da fundação à crista, maior ou igual a
15m.
§ Capacidade total do reservatório maior ou igual a 3.000.000m³.
§ Categoria de dano potencial associado, médio ou alto, em termos econômicos, sociais,
ambientais ou de perda de vidas humanas, conforme definido no art. 6O.
§ Art. 6O São instrumentos da Política Nacional de Segurança de Barragens (PNSB):
§ I - o sistema de classificação de barragens por categoria de risco e por dano potencial
associado;
§ II - o Plano de Segurança de Barragem; (Res. ANA 91/2012)
§ III - o Sistema Nacional de Informações sobre Segurança de Barragens (SNISB);
§ IV - o Sistema Nacional de Informações sobre o Meio Ambiente (Sinima);
§ V - o Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental;
§ VI - o Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras
de Recursos Ambientais;
§ VII - o Relatório de Segurança de Barragens.
§ Legislação complementar:
§ Portaria no 416/2012 do DNPM: Cria o Cadastro Nacional de Barragens de Mineração e
dispõe sobre o Plano de Segurança, Revisão Periódica de Segurança e Inspeções
Regulares e Especiais de Segurança destas Barragens.
§ Resolução no 143/2012 do CNRH: Estabelece critérios gerais de classificação de
barragens por categoria de risco, dano potencial associado e pelo volume do
reservatório, em atendimento ao art. 7° da Lei n° 12.334/2010.
§ Resolução no 144/2012 do CNRH: Estabelece diretrizes para implementação da Política
Nacional de Segurança de Barragens, aplicação de seus instrumentos e atuação do
Sistema Nacional de Informações sobre Segurança de Barragens, em atendimento ao art.
20o da Lei n° 12.334/2010.
§ Atingidos por Barragens:
” Todos aqueles que sofrem modificações nas suas condições de vida como
consequência da implantação das barragens, independentemente do local em que
vivem ou trabalham ”
(I Encontro Nacional de Trabalhadores Atingidos por Barragens, 1989)
§ As barragens de terras são estruturas compactadas que dependem da sua massa
para resistir ao deslizamento e tombamento
§ Tipo de barragem mais comum encontrado em todo o Mundo.

§ Desenvolvimento da Mecânica dos Solos aumentou consideravelmente a


segurança e vida destas estruturas.
§ As principais vantagens das barragens de terra são:

§ São utilizados materiais naturais locais.


§ Os procedimentos do projeto são simples.
§ Menor custo em relação a outros tipos de estruturas.
§ Os requisitos para as fundações são menos exigentes do que para outro tipo de
barragens.
§ A base larga duma barragem de terra distribui a carga nas fundações.
§ Barragens de terra resistem ao assentamento e movimentos melhor do que estruturas
mais rígidas e podem ser mais adequadas para áreas onde os movimentos do solo são
comuns.
§ As principais desvantagens das barragens de terra são:

§ Uma barragem de terra pode ser danificada ou destruída pela água passando sobre ou
batendo contra ela.
§ Projetar e construir descarregadores/vertedores adequados é normalmente a parte
tecnicamente mais difícil do trabalho de construção das barragens de terra.
§ Durante a construção, se não for adequadamente compactada, o maciço apresentará uma
integridade estrutural fraca, apresentando pontos preferenciais de infiltração.
§ As barragens de terra requerem manutenção contínua de forma a evitar erosão,
crescimento de árvores, infiltração e danos provocados por insetos e animais.
§ Barragens de Aterro Homogêneo:
§ Parede de terra sólida, impermeável ou não, transversal a um rio ou ribeiro.
§ Quando corretamente construídas, podem ser baratas e seguras.
§ São, geralmente, inferiores em relação aos métodos modernos de construção zoneada,
assim constituídos:
§ Seção a montante relativamente impermeável;
§ Núcleo central de materiais altamente impermeáveis (os quais, com uma trincheira de vedação
abaixo do nível de superfície, selará eficazmente a barragem contra infiltrações);
§ Seção a jusante de materiais grosseiros e pobres, permitindo uma drenagem mais livre da
estrutura e a qual, pelo seu peso, escora o aterro às suas fundações evitando o seu
escorregamento e outros movimentos.
§ Barragens de Aterro Homogêneo:
§ A ocorrência de percolação pode ser um problema, especialmente para reservatórios
com um NA alto ou com rápidas flutuações.
§ Se a percolação for excessiva, poderá levar a instabilidade e/ou colapso da face de
jusante.
§ De uma maneira geral, barragens homogêneas deverão ter taludes suaves (1:3 a
montante e 1:2 a jusante) como segurança contra possível instabilidade.
§ Não se deve permitir que os níveis de água desçam ou subam muito rápido.
§ Rápida descida do nível do reservatório pode causar o abatimento da face de montante;
§ Rápida subida de nível pode causar erosão através de rachaduras e fissuras;
§ Ambas situações podem eventualmente resultar em perda de material e, eventualmente, ruptura
do maciço.
Fonte: Stephens, T., Manual sobre pequenas barragens de terra - Guia para a localização, projecto e construção, FAO, Roma, 2011.
Fonte: Stephens, T., Manual sobre pequenas barragens de terra - Guia para a localização, projecto e construção, FAO, Roma, 2011.
§ Barragens Zoneadas:
§ Esta é uma melhor para barragens maiores e necessitam da utilização de maquinaria
pesada de construção.
§ Com este tipo de barragem, possíveis perigos de infiltração são reduzidos.
§ Comparadas com as barragens de aterro homogêneo, os custos são mais altos,
principalmente porque o material de terraplanagem é dividido em três categorias:
permeável para a face jusante, impermeável para o núcleo e semi-impermeável para a
secção a montante.
§ Os taludes, no entanto, podem ser reduzidos para à volta de 1:2 a montante e 1:1,75 a
jusante.
§ Generalidades sobre o tipo:
§ Barragem com espaldares de rocha e núcleo impermeável
§ Solução apropriada para os vales medianamente encaixados em regiões rochosas nas
quais a cobertura de solo não existe ou é pouco espessa.
§ Existência de condições adequadas de fundações e pedreiras facilmente exploráveis a
custo competitivo.
§ A inexistência de áreas de empréstimo de solos argilosos torna antieconômica a adoção
de barragem de terra nesses locais.
§ Generalidades sobre o local:
§ Disponibilidade de material rochoso em quantidade suficiente.
§ As pedreiras devem estar localizadas preferencialmente em cotas superiores às da área
de construção da barragem, visando facilitar o transporte dos materiais.
§ Deve haver possibilidade de utilização direta do material, sejam os mesmos provenientes
da escavação das fundações das outras estruturas ou das pedreiras.
§ A largura do vale, na cota da crista da barragem, deve ser a mais estreita no trecho
aproveitável do rio, visando-se reduzir o volume do maciço.
§ As fundações e as ombreiras devem ser resistentes e estanques.
§ Deve haver facilidade de construção e de acessos.
§ Seções Típicas: Barragens de Enrocamento Convencional
§ A seção típica recomendada para as barragens de enrocamento convencional é
apresentada na Figura 1.
§ O talude a jusante do núcleo impermeável da barragem de enrocamento convencional
deverá ser protegido como indicado na Figura 2, evitando fuga do material impermeável
através dos vazios dos materiais granulares do espaldar de jusante.
§ A execução da proteção deverá ser realizada concomitantemente ao alteamento da zona
impermeável.
Figura 1 – Barragem de Enrocamento Convencional
Figura 2 – Proteção Interna do Corpo da Barragem de Enrocamento Convencional
§ Seções Típicas: Barragens Vertedoras
§ As seções típicas recomendadas para as barragens de enrocamento vertedouras são dos
tipos I e II. Os detalhes típicos são mostrados nas Figuras 3 e 4.
§ Para os dois tipos, o tirante d’água máximo sobre a crista da barragem deve ser inferior a
1,0 m.
§ As seções são semelhantes, diferindo, apenas, no processo executivo.
§ Na barragem Tipo I, lançam-se dois cordões de rocha (pioneiros) inicialmente. A parte
central deve ser construída com material menos permeável, visando cortar o fluxo e
possibilitar o enchimento do reservatório.
§ Esse material é constituído por mistura de pedra, brita, areia e pó de pedra/solo, não
selecionado, proveniente da pedreira.
§ A crista e o talude de jusante devem ser protegidos com pedras de diâmetro suficiente
para suportar a velocidade do fluxo.
Figura 3 – Barragem de Enrocamento do Tipo I: 3,0 m < Altura < 8,0 m
Figura 4 – Barragem de Enrocamento do Tipo II: Altura < 3,0m
§ Seções Típicas: Barragens de Enrocamento com Face de Concreto
§ Maciço constituído por enrocamentos (blocos de rocha) compactados em camadas
§ Construção de uma laje de concreto como elemento de vedação no talude de montante
§ Não implicam a execução de aterros em solos compactados
§ Permitem taludes mais íngremes
§ Barragens de Enrocamento com Face de Concreto: Características
§ Zona de vedação (laje de vedação ancorada em uma viga de concreto chamada ‘plinto’)
§ Zona de transição (enrocamento fino)
§ Zona resistente (espaldares)
§ Principal desvantagem: exigem fundações em rocha.
Figura 5 – Barragem de Enrocamento com Face de Concreto
§ Dimensões Básicas:
§ Largura da Crista: deverá ser de 3,0m. Se a barragem for utilizada como estrada, a
largura mínima será de 6,0m.
§ Cota da Crista: a cota da crista da barragem deve ser igual à elevação do NA normal do
reservatório.
§ Inclinação dos Taludes: No caso da barragem ser construída a seco, a inclinação do
talude de montante deve ser igual a 1:2 (vertical : horizontal).
§ Inclinação dos Taludes: no caso da barragem do tipo II ser construída em água corrente, a
inclinação do talude de montante, incluindo a camada de vedação, pode alcançar 1:3
(vertical : horizontal).
§ Inclinação dos Taludes: o talude de jusante deve possuir uma inclinação mínima igual a
1:8 (vertical : horizontal), tanto para o tipo I como para o tipo II.
§ Dimensões Básicas:
§ Largura da Base e Dimensões dos Cordões Pioneiros: a largura da base e as dimensões
dos cordões pioneiros, indicadas nas Figuras 3 e 4 para os tipos I e II, é calculada com
base na geometria da barragem.
§ Espessura das Camadas Externas: as camadas superficiais da crista e dos taludes,
principalmente o de jusante, deverão ter uma espessura mínima igual a 2D, sendo D o
diâmetro mínimo da rocha.
§ Detalhes Construtivos Principais: preparo da fundação e das ombreiras:
§ O preparo das fundações da barragem e de uma faixa de 5,0 m, a montante e a jusante,
consiste na limpeza, incluindo o desmatamento, o destocamento e a remoção de terra
vegetal até uma profundidade de 20 cm na área dos cordões e 50 cm na área central.
§ O material removido deverá ser transportado para locais de bota-fora pré-determinados,
fora do canteiro de obras e do futuro reservatório
§ Nas margens ou ombreiras, deverão ser removidos o solo coluvionar e o material solto.
§ Detalhes Construtivos Principais:
§ Caso o material da fundação seja mais permeável que o material vedante da parte
central da barragem, deverá ser escavada uma trincheira na fundação.
§ Após a limpeza, o terreno deverá ser regularizado e a área da base da barragem deverá
ser compactada com compactador. Recomendam-se serem dadas 10 passadas com rolo
por toda a área da fundação e no trecho das ombreiras com inclinação acessível ao trator.
§ Lançamento, Espalhamento e Compactação:
§ O corpo dos prismas deve ter mais 50% de pedras com tamanho superior a 20 cm.
§ As partículas menores devem ser deixadas no centro da seção, durante o espalhamento.
§ O cuidado na colocação deve aumentar do centro do aterro para a parte externa.
§ O material da parte central deve ser proveniente de pedreiras, sem seleção, ou seja,
contendo a fração de materiais mais finos de brita, areia e pó de pedra/solo.
§ Lançamento, Espalhamento e Compactação:
§ O material do corpo da barragem, exceto as camadas finais dos taludes e da crista, deve
ser lançado com caminhões basculantes e espalhado com trator de esteiras ou moto-
niveladora.
§ A compactação da parte externa deverá ser feita em camadas de 60cm com rolo
compactador com 10 toneladas, ou mais.
§ Na parte central, do material mais fino e menos permeável, deverão ser dadas 6
passadas.
§ No caso de trincheira, a compactação será feita manualmente (apiloamento), ou com
placas vibratórias (sapos), em camadas de 10 a 15cm de espessura.
§ Na barragem do Tipo II, a parte central deverá ser constituída de pedras com dimensões
não superiores a 20cm, misturadas com a fração do material - brita, areia e pó de
pedra/solo.
§ O material deverá ser lançado em camadas de 30 cm e a compactação poderá ser
manual.
§ Lançamento, Espalhamento e Compactação:
§ Reforço da Crista e dos Taludes da Barragem:
§ As últimas camadas da crista e dos taludes deverão ser colocadas de forma cuidadosa, visando
reduzir os vazios entre as pedras.
§ Após o lançamento, os vazios deverão ser preenchidos com pedras menores. A compactação
dessa camada de reforço deverá ser feita por duas passadas de rolo compactador com 10
toneladas.
§ Tipificação:
§ Barragem de concreto gravidade
§ Barragem de concreto em arco
§ Barragem de contrafortes
§ Barragem de concreto compactado a rolo (CCR)

§ Barragens construídas em concreto armado utilizam formas, armação e lançamento


de concreto semelhantes à construção de outras estruturas.
§ Barragens construídas em concreto compactado a rolo utilizam concreto com traço
especial (úmido), lançado e compactado com os mesmos equipamentos utilizados
na construção de barragens de terra.
§ Exigem fundações e ombreiras em maciços rochosos.
§ Barragens de Concreto Gravidade: forma triangular e estabilidade garantida pelo
peso próprio da estrutura.
Galerias de
Drenagem

Empuxo
Peso
§ Barragens de Concreto em Arco: estrutura delgada e em arco, apoiada em
ombreiras e fundações rochosas.
§ Barragem de
Contrafortes:
Utilização de
estruturas de
sustentação
(contrafortes) ao longo
do corpo.
§ Construídas em
regiões onde o solo é
escasso ou
dispendioso e a mão
de obra barata.
§ Barragem de Concreto
Compactado a Rolo:
aplicação de concreto
pouco úmido usando os
processos executivos
usualmente utilizados
em obras de terra.
§ Barragens de Concreto Gravidade: classificação
§ Barragens baixas — até 30m de altura
§ Barragens médias — de 30 a 90m de altura
§ Barragens aftas — acima de 90m de altura
§ Planejamento
§ Estudos ambientais
§ Viabilidade técnica:
§ Levantamento dos dados necessários para as tomadas de decisões perante a viabilidade
do empreendimento. Arranjo geral, definição de eixos, geologia local, tipos de solos de
empréstimo, dados hidrológicos etc.
§ Viabilidade econômica: a depender do uso

§ Anteprojeto: esboço geral


§ Projeto básico:
§ Proporciona grande economia em um empreendimento
§ Quando bem detalhado, evita ”surpresas” ao longo da construção.
§ Problemas geotécnicos, sociopolíticos e econômicos envolvidos, são apresentados.
§ Deve envolver:
§ Geologia estrutural: Estudos de investigação e clara geologia estrutural da área.
§ Hidrogeologia: Permite antecipar os tratamentos de fundação
§ Aspectos construtivos
§ Materiais de construção: Precisa previsão dos volumes de materiais a serem utilizados em toda a
construção da barragem para não comprometer a execução da obra. Compactação adequada desses
materiais.
§ Equipamentos: Alguns equipamentos básicos já devem ser previstos nessa fase de projeto para diminuir
os custos do projeto.
§ Fatores não técnicos e previsão de custos: De natureza política e econômica, têm limitado os recursos
alocados na fase de projeto básico para a fase executiva, causando uma maior interferência no
cronograma de execução.
§ Projeto Executivo:
§ Estende-se por todo o período de construção da barragem e nos primeiros anos de sua
operação.
§ Detalhamento das soluções preconizadas, confirmação de sua exequibilidade e a
observação dos dados de monitoramento.

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