Você está na página 1de 8

Sua vida começou com uma sementinha plantada no coração de seus pais, fruto de

um amor que se manifestou na graça do poder de Deus.


Está semente germinou e veio trazer uma grande alegria para seus pais.
Foi o 2º a nascer nesta família, pois o 1º nasceu e infelizmente veio a falecer ao 4
meses de idade com o nome de Ademir.
No dia 26 de Março de 1955, o menino Francisco nasceu de parto normal em sua
própria casa no lugar denominado Morro do Pronto. Foi uma noite de muita chuva, era de
madrugada.
Seu pai foi buscar a parteira Dona Angelina que morava perto do Hospital Bom
Pastor de Araranguá.
Ela não chegou a tempo, pois era muito longe e seu pai foi buscá-la de carroça na
época era o único meio de transporte que existia.
As vizinhas Custódia e Beta fizeram o parto e deu tudo certo. Nasceu um menino
muito saudável e esperto. Seus cabelos eram castanhos, pesou 3.300 kgs, medindo 48cm. O
seu pai foi registrar no cartório junto com seu cunhado Deoclécio e deram-lhe o nome de
Francisco Carlos.
Seu 1º sorriso, sua 1ª papinha, seu 1º banho, seu 1º dentinha; todas estas passagens
podem passar despercebidas aos olhos da mãe, mas o carinho, o amor, a preocupação, o
crescimento de seus filhos estão sempre ao seu alcance, vendo desabrochar esta nova vida em
todo seu esplendor.
Seu batizado foi realizado com 2 meses de idade na Igreja Nossa Senhora Mãe dos
Homens com o cônego Paulo Hoobald.

1a
Seus padrinhos e tios Deoclécio e Valkiria estavam radiantes de alegria com seu
afilhado, pois o vestiram de branco, parecia um anjo.
Foi realizada uma festa na casa de seus padrinhos onde estavam presentes seus
avós: Josina e Fábio.
Fotos padrinhos 1 2 3 4

Avós foto
Quando criança de colo, Francisco chorava muito à noite, mamava, tomava chá,
mas, nada chegava. Começou a tomar mamadeira muito cedo, mas gostava muito mais de
salgados.
Seu primeiro aniversário foi uma tarde muito linda, mas não teve nada de especial.
Fizemos um bolinho e convidamos umas crianças que moravam perto para cantar o parabéns,
vestimos o menino com uma roupinha social, gravatinha etc. mandamos bater uma foto só.
Naquela época não se festejava aniversário, era tudo muito simples.

Foto anivesário 5

Nosso filho crescia calmo e sadio.


Gostava de jogar bola, pois desde cedo seu pai brincava com ele, mas o mesmo
não sabia pronunciar a palavra bola, só dizia: bó...
Ele demorou a pronunciar as palavras, trocava as sílabas: cá, pela sílaba ta,
exemplo: cavalo, dizia tavalo, foguete, dizia fodete, cachorro, dizia tachorro e seu pai sempre
procurava ensiná-lo.
Suas roupas eram feitas pelo seu pai, pois ele era alfaiate, vestia roupas de linho
branco, era de terno mesmo, adorava ver seu filho bem vestido, levava-o também para passear
com ele.
Fotos 6

Meu menino também fazia suas traquinagens, derrubava as panelas de uma bateria
de alumínio, pois ela era alta e tinha as panelas umas em cima das outras, espalhava tudo o
que tinha dentro delas.
Muitas vezes ele se escondia dentro do guarda-roupa para ver se alguém o achava.
Eu trabalhava na escola que ficava perto da nossa casa e quem ficava cuidando
dele era a vizinha que era sobrinha de seu pai.

Foto 7
Desde de pequeno Francisco corria por tudo, ia até no armazém de seu Artur pedir
bala. As crianças da escola o adoravam, ajudavam também a cuidar dele.
A Nizinha não ficou muito tempo na nossa casa, pois ela era pequena e tinha
saudade de seus pais.
Seu pai contratou uma moça que trabalhava na alfaiataria com ele e ainda ajudava
no serviço da casa. Ela era muito trabalhadora, dava conta de tudo. Seu nome era Maria
Ildebrando.
Fot 8
Apesar da correria do dia-a-dia, eu como mãe não deixava faltar nada a ele.
Quando ele levantava da cama, tinha que ter pão ou bolacha para comer.
Seu pai, todas as noites trazia pão e bolacha do armazém. Foi uma faze muito
bonita, cheia de surpresa.
Depois disso, saímos do Morro do Pronto ed fomos morar na colônia que hoje é a
policia rodoviária e a Mª foi junto conosco para cuidar do Francisco e trabalhar na alfaiataria.
Eu continuava trabalhando no Morro Pronto. Quando menos esperávamos a Maria
saiu para se casar e eu ia de carrocinha levando o menino Francisco junto para trabalhar na
escola. Ele ficava na casa da dona Bebeta,
Não demorou muito tempo fomos morar no Mato Alto e ele ficava as vezes com
seu pai.
Quando completou 6 para 7 anos matriculei meu filho na Escola da Polícia
Rodoviária, onde eu trabalhava.
Ele ia para a aula comigo, muito inteligente ajudava seus coleguinhas nas lições.
Aprendeu a tabuada muito cedo, era estudioso, tinha um quadro em casa.
A nossa casa era de madeira, bem humilde, onde Francisco viveu a maior parte de
sua infância.

Foto 9 casa é a mesma que a 13


De vez em quando seu pai levava para ver o jogo de futebol no campo que ele
freqüentava no Mato Alto.
Fazia questão que seu filho se vestisse com as roupas do time, principalmente do
flamengo.

Foto 10

Terminou a 1ª série na Escola da Polícia Rodoviária, depois ele foi estudar no


colégio Maria Garcia Pessi da Cidade Alta. Sempre foi muito responsável, fazia suas tarefas
sempre em ordem.
Estudou para a catequese muito cedo e em pouco tempo de estudo sua 1ª
comunhão na Igreja Nossa Senhora Mãe dos Homens.
Foto 11
Ficou muito tempo estudando no mesmo colégio.
Na 3ª e 4ª série ele estudou com a professora dona Edésia; mas no mês de Abril
quando estava na 4ª série, tivemos que ir morara em Caxias do Sul, pois seu pai já estava
trabalhando lá.
Sua professora ficou muito triste quando eu fui pedir a transferência, pois dizia ela
que Francisco era o melhor aluno da turma. Quando chegamos lá, colocamos a estudar em um
colégio muito bom, as professoras também gostaram muito dele, pois era muito atencioso,
cuidava de suas obrigações, fazia suas tarefas sem preocupar sua mãe.
Ficamos quase dois anos lá ele já me ajudava em casa. Seu pai sempre o levava
para freqüentar os jogos de futebol, principalmente o do Juventude de Caxias.
Ele já fazia compras na padaria, no açougue, no armazém, afinal, me ajudava
muito.
Em 1966, viemos embora para araranguá e fomos morar novamente no Mato Alto
e ele voltou a estudar no Colégio Mª Garcia Pessi.
Teve uma época que seu pai começou a beber e andar atráz de mulher que até fujiu
com uma delas.
Ficamos sozinho e fomos morar com sua avó Josina e ele foi morar com seus
padrinhos.
Fotos 12 a mesmas 02
Nesta época ele foi estudar no Colégio Normal de Araranguá. Como tudo passa,
tivemos fazes boas e ruins. Seu pai depois de algum tempo se arrependeu e foi pedir perdão
para todos nós querendo voltar.
Viemos embora morar na Cidade Alta em casa alugada na frente da residência do
Sr. Manoel Ouriques.
Francisco vendia doces e picolés para ajudar nas despesas, sempre foi muito
calado e tímido.
Foi fazer o segundo grau no Colégio Estadual de Araranguá. Seu pai morreu ainda
novo, 43 anos de idade e ele ficou ajudando em casa junto com seus irmãos.
A casa em que Francisco se criou era muito simples, de madeira sem banheiro.

Foto casa 13
Em sua mocidade sempre gostou de se vestir bem, suas roupas ele mesmo as
passava. Ninguém mexia no seu guarda-roupa.
Muitas vezes ele pedia ajuda de sua irmã Albertina para escolher as roupas e ela
prontamente o acompanhava para as compras. Comprava só o necessário, pois sempre foi e
continua sendo muito econômico.
Neste período ele trabalhava na Brahma, uma fábrica de bebidas do seu Afonso
Bento Costa e estudava a noite. Gostava de tudo muito certinho, não queria faltar nem uma
hora de serviço por isso teve que deixar seus estudos, para não ter que sair mais cedo do
serviço.
Por ser muito tímido, tinha dificuldade em enfrentar seus superiores, mas as
barreiras encontradas foram várias, pois a firma que trabalhava, estava sempre estava
trocando de patrão. Com seu esforço conseguiu comprar uma moto para trabalhar.
Foto 14
Ele com seus amigos: Gislenio, seu irmão Gilmar e o filho do Alcebíades foram
participar de um carnaval em Florianópolis. Foram e voltaram de carona e contaram que se
divertiram muito.
Teve vários amigos, dos quais não me lembro, jogava futebol aos domingos.
Formaram um time muito bom e quem comandava era o seu tio Antonio Chico.

Foto tio 15

Sempre foi muito caseiro, mas quando saia gostava de se vestir bem. Teve poucas
namoradas, casou depois que todos os seus irmãos.
Eu acredito que ele tinha a preocupação de me deixar sozinha. Mas, um belo dias
ele encontrou uma namorada com quem se apaixonou,
Trouxe a moça de nome Zenaide para morarem juntos e viverem até hoje.
Fotos
Francisco e Zenaide
Deste convívio nasceram seus três filhos: Alisson Anderson e Luana.
Fotos: 18 19 20
Depois de 16 anos que eu era viúva, e Francisco já haviam casado, encontrei um
parceiro para a minha companhia e casei com ele. Era um senhor de nome Gilio que também
faz parte da família de Francisco.
Foto 21
Meu filho no inicio não queria aceitar, mas depois se relacionavam muito bem.
Gilio adorava Francisco e sempre que podia ia lá no seu bar conversar. Trazia garrafão de
cachaça lá de Jacinto Machado para vendê-los.
Ele foi uma pessoa que sempre queria ajudar o meu filho. Passamos épocas
alegres, fizemos festa na nossa casa onde reuníamos as famílias.
Fizemos muitas viagens, vivemos 12 anos juntos. Quis o destino que ele partisse
pois foi acometido de um câncer de pulmão que o levou muito rápido.
Foi mais uma pagina da história que marcou a vida de meu filho,
Francisco esta desempregado, mas trabalha em um bar muito simples que fica
perto de sua casa de onde traz o sustento para seus filhos.
Gosta de tomar umas e outras mas é muito honesto e trabalhador. Hoje ele já esta
com seus 61 anos gosta muito de ler, esta sempre por dentro das notícias.
Foto 22
Convive com muitas pessoas e continua tímido, mas, se o assunto for futebol e
política, ele entra na roda para discutir e dar sua opinião, ele adora seus filhos, é um pai
sempre presente no dia a dia de sua família.

Fotos 23 24 25
Francisco já imaginou quantas coisas boas até hoje passaram em tua vida sem que
as percebestes? Pois bem meu filho, cada dia que passa é mais uma etapa de nossa vida que se
concretiza.
Um dia, tu terás tudo aquilo que mereces, pois tenho a certeza que Deus vai te
iluminar e ajudar.
Ele escreve certo por linhas tortas, por isso ele vai derramar as suas Bênçãos sobre
toda a tua família.
Eu te desejo toda a felicidade do mundo e que teus caminhos sejam repletos de
amor e paz.
Muito obrigado pela família que me deste.
Tua mãe que muito te ama e que Deus te abençoe:

Foto Francisco novo 26


Foto Francisco hoje 27

Foto família pai mãe e irmãos


28 29

Sua família
Pai – Carlos Francisco Felisberto
Mãe – Eva de Matos Felisberto
Irmão – Gilmar Matos Felisberto
Irmã – Maria Albertina
Irmã – Cleusa Maria
Irmã – Maria Elizabete

Tios Maternos

Tia – Valkiria
Tio – Adão
Tia – Ana
Tio – Elias
Tio – Vivaldo
Tia – Maria das Graças
Tio – Wamilson

Tios paternos

Tia – Matilde Tia – Antonia


Tia – Cecília Tio – Zélio
Tio – Antonio Tia – Eva
Tio – Mario Tia – Mariazinha
Tio – Osni Tia – Ana
Tio – Osmarino Tio – José
Tio – Linario (Zá) Tio - João

Doces Lembranças

Fotos Francisco e os Irmãos 29 de novo

Foto da mãe hoje 30

Foto de Francisco Hoje 22 de novo

Árvore Genealógica
...................................................
Nome do meu Pai – Carlos Francisco Felisberto
Nome do meu Avô paterno – Francisco José Felisberto
Nome do meu Bisavô Paterno – José Pedro Felisberto
Nome da minha Avó materna – Emilia Jordina de Jesus
Nome da minha Bisavó materna – Jordina Leopoldina da Silva
Nome do meu Bisavô materno – Rufino Pinheiro da Silva
Nome da minha Bisavó paterna – Cecília Felisberto
Nome da minha Mãe – Eva de Matos Felisberto
Nome da minha Avó materna – Josina de Jesus Matos
Nome do meu Avô materno – Fábio Estevam de Matos
Nome do meu Bisavô materno – Elias Flauzino de Souza
Nome da Minha Bisavó materna – Bernardina Elias de Souza
Nome do meu Bisavô paterno – Manoel Lucio Estevam
Nome da minha Bisavó paterna – Jerônima Ana Estevam

Meus pais antes....................................Fotos minha família


Repete 28 29 a b c e a 32

A família que Francisco Construiu


De novo 33 24 25

Recordações

Casa da vó foto da vó 34 repete a 12

Foto da casa que Francisco foi criado

35 falta

Você também pode gostar