Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Tubarão
2018
GUILHERME TOMAZ MACHADO
LEONARDO BERTI GOULART
Tubarão
2018
AGRADECIMENTOS
Agradeço acima de tudo a toda minha família, principalmente aos meus pais, que a
todo momento me incentivaram a nunca desistir e persistir nos meus sonhos de modo a alcançá-
los. Pela preocupação que sempre tiveram em me educar no melhor dos caminhos, ao agir com
honestidade e humildade a todo momento. Ao meu irmão, que mesmo não estando
familiarizado com os assuntos específicos do curso, buscava sempre me apoiar.
Aos meus amigos que nunca se opuseram a me ajudar, sem cobranças posteriores.
Em especial meu colega de faculdade e equipe Guilherme, pelos dias e dias dedicados as
pesquisas relacionadas ao tema, pois sozinho jamais teria alcançado tamanha conclusão.
Um agradecimento enaltecido a nossa orientadora professora Vivian e nosso
coorientador professor Ismael, que durante todo o percurso depositaram confiança e
demonstraram tamanha preocupação em sempre nos atender e nos auxiliar da melhor maneira
possível.
Agradeço também ao terceiro membro da banca professor Maurício, por aceitar
nosso convite de contribuir com sua digníssima presença em nossa banca.
The present study deals with soil densification in a precast concrete structure, a case study
carried out in Block D, at the University of Southern Santa Catarina, where it was predicted
through conceptual calculation models, the total soil densification and the time for it to occur.
After the elaboration of the conceptual models, from the application of the Nspt methodology,
measurements were carried out in the buildings in order to make possible the comparisons
between the densification anticipated and those occured in the structure. The measured
deformations approximated to those predicted, validating the proposed methodology. In
parallel, building inspections were carried out in order to realize the preliminary diagnosis of
the building, considering the deformations undergone by the foundations due to the
densification to which it was submitted. The results were favorable to the proposed
methodology, being possible to determine the accommodation behavior of the structure.
Tabela 1 - Valores limites da distorção angular β para edifícios estruturados e paredes portantes
armadas. .............................................................................................................................. 32
Tabela 2 – Valores limites da relação de deflexão Δ/L para ocorrência de fissuras em paredes
portantes não armadas. ......................................................................................................... 33
Tabela 3 - Classificação das aberturas de acordo com sua espessura. .................................... 42
Tabela 4 - Parâmetros do solo. ............................................................................................. 49
Tabela 5 – Cargas nos pilares. .............................................................................................. 51
Tabela 6 - Resultados obtidos............................................................................................... 52
Tabela 7 - Tempo estimado de adensamento. ....................................................................... 53
Tabela 8 - Dados obtidos in loco. ......................................................................................... 56
Tabela 9 - Cotas calculadas dos pontos. ............................................................................... 58
LISTA DE QUADROS
Equação 1 ............................................................................................................................ 27
Equação 2 ............................................................................................................................ 30
Equação 3 ............................................................................................................................ 30
Equação 4 ............................................................................................................................ 30
Equação 5 ............................................................................................................................ 31
Equação 6 ........................................................................................................................... 31
Equação 7 ............................................................................................................................ 31
Equação 8 ............................................................................................................................ 32
Equação 9 ............................................................................................................................ 51
Equação 10 .......................................................................................................................... 52
Equação 11 .......................................................................................................................... 52
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 18
1.1 JUSTIFICATIVA E PROBLEMA ............................................................................... 18
1.2 OBJETIVOS ............................................................................................................... 19
1.2.1 Objetivo geral .......................................................................................................... 19
1.2.1.1 Objetivos específicos .............................................................................................. 19
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................... 20
2.1 FUNDAÇÕES ............................................................................................................. 20
2.1.1 Requisitos para dimensionamento de fundações ................................................... 21
2.1.2 Fundações superficiais ............................................................................................ 23
2.1.3 Fundações profundas .............................................................................................. 24
2.2 COMPRESSIBILIDADE DO SOLO ........................................................................... 25
2.3 TENSÃO E DEFORMAÇÃO DO SOLO .................................................................... 29
2.3.1.1 Tensão admissível do solo ...................................................................................... 29
2.3.1.1.1 Métodos empíricos............................................................................................... 29
2.3.1.1.2 Métodos Semi-empíricos ...................................................................................... 30
2.3.1.1.3 Ensaio de carga sobre placa ................................................................................ 31
2.3.1.2 Recalques diferenciais admissíveis ......................................................................... 32
2.3.1.3 Recalques admissíveis ............................................................................................ 33
2.3.1.4 Capacidade de carga ............................................................................................... 34
2.3.1.5 Mecanismos de ruptura........................................................................................... 35
2.4 PATOLOGIAS ............................................................................................................ 38
2.4.1 Problemas arquitetônicos ....................................................................................... 38
2.4.2 Problemas funcionais .............................................................................................. 39
2.4.3 Problemas estruturais ............................................................................................. 41
3 METODOLOGIA DA PESQUISA.............................................................................. 43
3.1 A PESQUISA CIENTIFICA........................................................................................ 43
3.2 TIPO DE PESQUISA .................................................................................................. 43
3.3 PROCESSO................................................................................................................. 44
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES ................................................................................ 45
4.1 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO ......................................................... 45
4.2 CARACTERIZAÇÃO GEOTÉCNICA ....................................................................... 47
4.3 CÁLCULO DO RECALQUE ...................................................................................... 50
4.4 COLETA DE DADOS E IDENTIFICAÇÃO DAS PATOLOGIAS ............................. 59
5 CONCLUSÃO .............................................................................................................. 66
REFERÊNCIAS ................................................................................................................. 67
18
1 INTRODUÇÃO
1.2 OBJETIVOS
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 FUNDAÇÕES
Se o terreno firme não puder ser encontrado e o terreno for pantanoso ou fofo, o local
deve ser escavado, limpo e estacas de amieiro, oliveira ou carvalho, previamente
chamuscadas, devem ser cravadas com uma máquina, tão próximas umas das outras
quanto possível, e os vazios entre estacas cheios com cinzas. A fundação mais pesada
pode ser assentada em uma tal base. (VITRUVIUS, Século I a.C. apud VELLOSO E
LOPES, 2010, p. 183)
Sendo assim é possível constatar que a dois mil anos atrás já existiam teorias aliadas
a prática da construção de fundações profundas, de modo a resistir as solicitações impostas por
edificações de grande porte em terrenos caracterizados por solos moles e pantanosos.
Segundo Neto e Vargas (1998) no Egito e na Mesopotâmia antiga as construções
eram locadas sobre terrenos sem que existisse um estudo preliminar do solo, sendo assim grande
parte das edificações com o passar dos anos vinham a colapso. Ao ruir a estrutura, muitos
construtores utilizavam os escombros da edificação passada, misturando-os com o solo da
região de modo a formar uma base mais resistente utilizando esta base para novas edificações.
Por mais frágil que sejam, muitos palácios e templos utilizaram desse método e perduraram por
alguns séculos, porém alguns arqueólogos ao estudarem as ruinas destas, classificaram essas
fundações ou apoios como uma das características mais fracas das técnicas construtivas
utilizadas para a edificação na época em questão.
De tal maneira embasando-se em determinados escritos e documentos antigos pode-
se ter uma ideia de que a utilização de fundações se deu no fim do último século e início do
primeiro século. Talvez inicialmente de modo restrito a algumas regiões. (NETO e VARGAS,
1998).
Com o decorrer dos Séculos mostrou-se claro a evolução nos processos construtivos
de fundações, um conhecimento baseado no empirismo de uma porção vasta de tempo e séculos
de conhecimento aplicados de forma a contribuir para evolução dos métodos de construção,
acabou por resultar em ideias como a de Leon Batista Alberti, que em 1485 escreveu algumas
21
Segundo Das (2007, p. 244), “um aumento da tensão causado pela construção de
fundações ou outras cargas comprime as camadas do solo”. Essa compressão é causada pela
deformação das partículas de solo, o deslocamento das partículas do solo e a expulsão da água
ou do ar dos espaços vazios do solo. Segundo Caputo (1988, p. 78), “uma das principais causas
de recalques é a compressibilidade do solo, ou seja, a diminuição do seu volume sob a ação das
cargas aplicadas [...]”.
Conforme Das (2007) o recalque é divido em três categorias, recalque elástico,
recalque por adensamento primário e recalque por compressão secundária. O recalque elástico
é caracterizado pela deformação elástica de solos secos, úmidos e saturados sem que haja
alteração no teor de umidade, o recalque por adensamento primário é resultado da expulsão de
água dos vazios do solo, causando uma alteração volumétrica e o recalque por compressão
secundária é uma forma adicional de deformação a uma tensão constante, causado pelo ajuste
plástico no tecido do solo.
Na visão de Rebello (2008, p.57), “as deformações que o solo pode sofrer são de
três tipos: deformação elástica, deformação por escoamento lateral e deformação por
adensamento.”
Teixeira e Godoy (1998) afirma que o recalque por deformação elástica ou recalque
imediato acontece simultaneamente com a aplicação da carga ao solo. Isso acontece quando as
26
= + . [1]
A água por não ser compressível, é expulsa de seu meio de modo que passe a escoar
verticalmente, no sentido da camada que está acima dela. Esse processo pode ter um intervalo
de tempo variado visto que a percolação da água tem interferência direta com os respectivos
materiais que essa terá de vencer, podendo variar entre solos arenosos ou argilosos. (CAPUTO,
1988).
2.3.1.1.2.1 SPT
= + . [2]
Onde 5≤ ≤20
Outra relação de determinar a tensão admissível pelo SPT é por meio do método de
Skempton (1951 apud CINTRA et al, 2011), onde ele determina a capacidade de carga do solo
em terrenos argilosos como:
0,01. .6
= = 0,02. . [3]
3
Mello (1975 apud CINTRA et al, 2011) parte de outras correlações, sem distinção
do tipo de solo:
= 0,1. 1 . [4]
Onde 4≤ ≤ 16
31
2.3.1.1.2.2 CPT
A tensão admissível pode ser obtida a partir das correlações empíricas de Teixeira
e Godoy (1996 apud CINTRA et al, 2011):
= ≤ 4,0 . [6]
10
= ≤ 4,0 . [7]
15
Onde é o valor médio no bulbo de tensões e menor que 1,5Mpa. A primeira equação se
aplica em argilas, e a segunda em areias.
= . [8]
ℓ
Onde:
β = Distorção angular
Δ = Recalque diferencial
ℓ = Distância entre pilares
Tabela 2 – Valores limites da relação de deflexão Δ/L para ocorrência de fissuras em paredes
portantes não armadas.
Configuração Meyerhof Polshin e Tokar Burland e Wroth
(1956) (1957) (1975)
Côncava para cima 1/2500 L/H<3: 1/3500 a 1/2500 L/H=1: 1/2500
L/H<5: 1/2000 a 1/1500 L/H=5: 1/1250
Convexa para cima - - L/H=1: 1/5000
L/H=5: 1/2500
Fonte: VELLOSO e LOPES, 2010, p.30, adaptado pelos autores, 2018.
Se uma estrutura sofresse recalques uniformes, por mais exagerados que fossem tais
deformações, a estrutura não sofreia danos, porém isso não ocorre, há sempre recalques
diferenciais, portanto, a limitação do recalque é uma maneira de limitar o recalque diferencial.
(TEIXEIRA e GODOY, 1996 apud CINTRA et al, 2011).
Para estruturas em concreto armado e aço são aceitáveis como valores limites os
seguintes valores de recalques para solos arenosos e argilosos. (BURLAND et al. 1977 apud
CINTA et al, 2011).
Areias: á = 25mm
á = 40mm para sapatas isoladas
á = 40 a 65mm para radiers
Argilas: á = 40mm
á = 65mm para sapatas isoladas
á = 65 a 100mm para radiers
De acordo com Teixeira e Godoy (1996 apud CINTRA et al, 2011), esses valores
não servem para obras em alvenaria portante, pois, em obras desse tipo os critérios seriam mais
rigorosos.
34
2.4 PATOLOGIAS
Caso o recalque se estabilize, não é necessário que se faça reforço, pois como a
alvenaria de vedação não oferta a edificação nenhum tipo de resistência estrutural, inexistirá
riscos de colapso. Apenas desconfortos visuais conforme mostra a imagem acima.
Os danos funcionais como o próprio nome identifica, são problemas que atrapalham
a utilização da edificação. Provocando refluxo ou até mesmo ruptura da rede de esgoto ou
abastecimento de água, mau funcionamento de portas e janelas, entre outros danos.
Ultrapassando certos limites é necessário a execução de reforços, visto que os transtornos de
uso podem se agravar, resultando em riscos a vida da estrutura e daqueles que convivem em
meio a esta. (GOTLIEB, 1998).
As fissuras e trincas apresentadas na seção anterior onde não se passavam de um
incômodo visual, podem aumentar de tamanho a medida que o recalque progride, como visto
essas patologias podem estar ligadas a diversas causas provenientes de diferentes tipos de solos
e disposições diversas das fundações. A imagem a seguir exemplifica uma patologia provocada
por recalque proveniente de aterro e corte errôneo do terreno de maneira que veio a provocar
patologias funcionais. (MILITITSKY et al, 2008).
40
3 METODOLOGIA DA PESQUISA
De acordo com Gil (2002) a pesquisa se torna necessário quando não se tem
informações necessárias para solucionar o problema, tendo como objetivo proporcionar
respostas aos problemas propostos. A pesquisa se define pela capacidade de questionamento.
(DEMO, 2006).
O processo de pesquisa é reservado a poucos iluminados e cercado de ritos
especiais, segundo Demo (2006, p. 11):
Fazem parte desses ritos especiais certa trajetória acadêmica, domínio de sofisticações
técnicas, sobretudo de manejo estatístico e informático, mas principalmente o
destaque privilegiado no espaço acadêmico: enquanto alguns somente pesquisam, a
maioria dá aulas, atende alunos, administra.
3.3 PROCESSO
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
A área onde está localizado o objeto de estudo é composta de solos moles, conforme
apresentado por Luz e Arent (2013) na cidade de Tubarão/SC, onde os autores citados
realizaram um levantamento geológico-geotécnico em determinados pontos da cidade afim de
determinar o tipo de fundação (superficial ou profunda) mais viável para cada região.
Segundo resultados apresentados pelos autores as características geotécnicas e
pedológicas da região, nas proximidades do rio Tubarão, local onde situa-se o nosso objeto de
estudo, apresentam depósitos aluviais de argila marinha, representada em amarelo na figura 12,
de consistência mole que limitam a execução de fundação superficial.
Rua Martinho Ghizo - Bairro Dehon, apresentado na figura 13, este que foi cedido pelo Prof.
Ismael Medeiros, Esp.
A partir da soma das cargas nos pilares e a área da edificação, foi possível
determinar a tensão final no solo pela equação 9.
.
= + . [9]
.
Onde:
= Tensão final no solo em kgf/cm²;
= Tensão inicial no solo em kgf/cm²;
P. estrutura = soma total das cargas em kgf;
A. estrutura = área total da edificação em cm.
52
= log . [10]
1+
Onde:
= Adensamento do solo em cm;
= altura da camada de solo em cm;
= coeficiente de compressibilidade;
= Tensão final no solo em kgf/cm²;
= Tensão inicial no solo em kgf/cm².
O Período estimado para que ocorra 50% e 90% do adensamento do solo de 17,58
centímetros demonstrado anteriormente, é obtido através da equação 11 e apresentado na tabela
7.
²
= . [11]
Onde:
t= é o tempo para o adensamento do solo em anos;
= Coeficiente de adensamento em função do grau de adensamento
= altura da camada compressível
= coeficiente de adensamento
53
Visada de ré no Realocação do
Visada de vante
ponto 01 equipamento,
nos pontos 05, 06,
definir nova altura
07 e 08
(A.I')
Seguindo o fluxograma proposto, obteve-se as cotas para todos os pontos, estas que
estão representadas na tabela 9.
58
9,95
9,9
Cota (m)
9,85
9,806 9,796
9,791 9,794 9,787
9,8 9,783
9,75
9,7
9,65
Pontos
diferença entre os pontos 02 e 04 (bloco D2), no mesmo sentido longitudinal é de 1,2cm. Nos
pontos 05 (bloco D1) e 06 (bloco D2) a diferença de cota é de 21,1cm e analisando os pontos
05 e 08 (bloco D2) se observa uma diferença de cota de 22cm, entre os pontos 06 e 08 no mesmo
sentido longitudinal a diferença é pouco menos de 1cm. A diferença de cota no sentido
transversal, entre os pontos 02 e 06 é de 1cm, e entre os pontos 04 e 08 é um pouco menos de
1cm.
Segundo Skempton e MacDonald (1956 apud Velloso e Lopes 2010), são aceitáveis
como valores “limites de rotina” recalque em solos arenosos com o uso de fundação tipo radier
para valores entre 4 a 6,5cm e para solos argilosos recalques entre 6,5cm a 10cm, entretanto
valores maiores podem ser aceitos. Os resultados obtidos através do modelo conceitual de
cálculo e o levantamento altimétrico mostraram-se acima dos limites estabelecidos
anteriormente.
O recalque previsto, medido a partir dos parâmetros de compressibilidade, é da
ordem de 17,58 cm, para um período de 21 anos. No entanto, as deformações medidas
apresentaram valores superiores e em tempo menor. Tal comportamento pode ser explicado
pelo fato de que o recalque previsto esteja relacionado a condição de distribuição uniforme das
tensões, enquanto que as deformações medidas aconteceram de forma concentrada, ou seja, o
comportamento da estrutura aconteceu diferentemente do comportamento previsto.
Após tamanha deformação optou-se pela execução do reforço de fundação, de
modo a anular o radier, através do uso de estacas metálicas de modo a estabilizar o
adensamento, sendo realizado também um reforço ao longo de toda a estrutura do bloco.
A análise feita pelos autores baseia-se na deformação que ocorreu na edificação
antes do estaqueamento, afim de comparar se a deformação real estava dentro da deformação
prevista pelos autores através de modelo de cálculo semi-empírico.
Os solos são constituidos por particulas sólidas, água, ar e por vezes material
orgânico. Sob aplicação de cargas, o solo tende a expulsar a água, realocando-se com um novo
volume, gerando o recalque e tensões em toda a estrutura, essas tensões podem gerar o
aparecimento de trincas. (THOMAZ, 1989).
60
Realizando uma breve inspeção predial nas edificações que compõem o bloco D1
e D2, conforme diretrizes da NBR 15.575/2013 notou-se que estas apresentavam diversos
manifestos patológicos, dos quais, uma determinada parcela proveniente de problemas ligados
a recalque de fundações. Sendo assim, viu-se necessário que se fizesse um levantamento das
manifestações patológicas apresentadas na edificação provenientes, exclusivamente, de
problemas relacionados a recalque de fundações.
A partir das inspeções, foi elaborado relatório fotográfico e um breve indicador de
agentes causadores, permitindo posterior classificação.
As manifestações patológicas presentes são divididas em aberturas, características
de recalque na fundação, manifestadas no sentido horizontal (fig. 21), vertical (fig. 22) e
inclinada (fig. 23).
5 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
ALONSO, Urbano Rodriguez. Previsão e controle das fundações. São Paulo: Editora
Edgard Blucher LTDA, 1991.
CAPUTO, Homero Pinto. Mecânica dos solos e suas aplicações, fundamentos – volume 1.
Rio de Janeiro, RJ: LTC – Livros técnicos e científicos Editora S.A., 1988.
CINTRA, José Carlos A.; AOKI, Nelson. Fundações por estacas: projeto geotécnico. São
Paulo: Oficina de textos, 2010.
CINTRA, José Carlos A. et al. Fundações diretas: projeto geotécnico. São Paulo: Oficina
de textos, 2011.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed., São Paulo: Atlas, 2002.
DEMO, Pedro. Pesquisa: Princípio científico e educativo. 12. ed., São Paulo: Cortez, 2006
Abnt 15 575
HELENE, Paulo Roberto do Lago. Manual para reparo, reforço e proteção de estruturas
de concreto. 2. ed., São Paulo: Pini, 1992.
JUNIOR, José Machado Coelho, et al. Topografia geral. Recife: EDUFRPE, 2014.
LUZ, João Antônio Ribeiro da; ARENT, Ruan Cândido. Elaboração de correlações
matriciais entre aspectos geológicos/geotécnicos e parâmetros técnicos/financeiros
aplicados a fundações – Aplicabilidade perímetro urbano do município de Tubarão-SC.
2013. Dissertação (Engenharia Civil) – Universidade do Sul de Santa Catarina, Tubarão, 2013
MAIA, Clóvis Mario Moreira et al. Execução de fundações profundas. In vários autores.
Fundações: teoria e prática. 2. ed., São Paulo: Pini, 1998.
MILITITSKY, Jarbas et al. Patologia das fundações. 1 ed., São Paulo: Oficina de textos,
2008.
69
NETO, Antônio Dias Ferraz Nápoles; VARGAS, Milton. História das fundações. In vários
autores. Fundações: teoria e prática. 2. ed., São Paulo: Pini, 1998.
TEIXEIRA, Alberto Henrique; GODOY, Nelson Silveira de. Analise, projeto e execução de
fundações rasas. In vários autores. Fundações: teoria e prática. 2. ed., São Paulo: Pini,
1998.