Autonomia e Flexibilidade curricular: Metodologias ativas e 

 participativas

Planificação do Projeto Final

Grupo de Trabalho
Identificação: Ana Paula Pereira; Augusto Sousa; Irene Ivens; João Rosado; Telmo Martins

Tema: ODS 1 - Acabar com todas as formas de

Níveis de Ensino: 3º Ciclo/Secundário Regular e Profissional
pobreza

Perfil dos alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória:

Linguagens e textos
Informação e Comunicação
Raciocínio e Resolução de Problemas
Pensamento crítico e criativo
Relacionamento interpessoal
Desenvolvimento pessoal e autonomia
Bem-estar e saúde
Sensibilidade estética e artística
Saber técnico e tecnologias

Objetivos para professor:

 Desenvolver Metodologias e Práticas de Ensino Ativas e Participativas
 Criar contextos de aprendizagem inovadores e desafiantes
 Concretizar trabalhos de natureza multidisciplinar, interdisciplinar e transdisciplinar
 Aplicar o projeto desenvolvido em contexto educativo
 Aumentar a motivação e o envolvimento dos alunos
 Mobilizar os alunos para aprendizagens significativas

Objetivos para o aluno:

 Desenvolver a aprendizagem autónoma
 Aperfeiçoar competências de pesquisa, leitura e interpretação.
 Promover práticas de trabalho colaborativo aluno/aluno e aluno/professor.
 Realizar uma integração criativa de saberes.
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 Melhorar as competências de comunicação oral e escrita.

 Desenvolver projetos de intervenção que promovam a cidadania e intervenção cívica.
 Apresentar medidas mitigadoras/resolutivas para os problemas identificados.

Problematização:
Globalmente, o número de pessoas que vivem em extrema pobreza caiu de 36% em 1990 para 10% em 2015. No entanto, a
velocidade com que esta diminuição vinha a ocorrer diminuiu com a crise do COVID-19 gerando retrocessos em
décadas de progresso na luta contra a pobreza. Uma pesquisa recente promovida pela ONU alerta para o facto desta
pandemia global poder vir a gerar um aumento da pobreza em todo o mundo, afetando mais de 500 milhões de pessoas
o que equivalerá a um aumento de 8%. Será a primeira vez que pobreza aumentará no mundo desde 1990.
Mais de 700 milhões de pessoas, ou 10% da população mundial, ainda vivem em extrema pobreza, com dificuldades em
satisfazer às necessidades mais básicas, como saúde, educação e acesso a água e saneamento, para citar apenas
alguns exemplos. 

Alguns factos:
- A maioria das pessoas que vivem com menos de US$ 1,90 por dia estão na África Subsariana.
- No mundo, as taxas de pobreza nas áreas rurais são de 17,2%; mais do que o triplo das mesmas taxas para áreas
urbanas.
- Para muitos trabalhadores, o salário não garante uma vida digna. 
- Em 2018, 8% dos trabalhadores no mundo e as suas famílias viviam em extrema pobreza.
- Uma em cada cinco crianças vive em extrema pobreza. 
- No mundo existem 122 mulheres, entre 25 e 34 anos, que vivem em extrema pobreza para cada 100 homens da mesma
faixa etária.
- Altas taxas de pobreza são frequentemente encontradas em países pequenos, vulneráveis e afetados por conflitos.
- Uma em cada quatro crianças com menos de cinco anos, em todo o mundo, tem altura inadequada para a idade.
- Em 2016, apenas 45 por cento da população mundial estava efetivamente coberta por um sistema de proteção social
com pelo menos um benefício em dinheiro.
- Em 2017, as perdas económicas devido a desastres naturais, foram estimadas em mais de US $ 300 bilhões.

Garantir proteção social a todas as crianças e outros grupos vulneráveis é crucial para reduzir a pobreza

METAS DO ODS1:
1.1 Até 2030, erradicar a pobreza extrema para todas as pessoas no mundo, atualmente medida por uma renda per
capita de menos de US $ 1,25 por dia.

1.2 Até 2030, reduzir em pelo menos metade a proporção de homens, mulheres, meninos e meninas de todas as idades
vivendo em pobreza em todas as suas dimensões, de acordo com as definições nacionais.

1.3 Implementar sistemas e medidas de proteção social nacionalmente apropriados para todos e, até 2030, alcançar
ampla cobertura dos pobres e dos mais vulneráveis.

1.4 Até 2030, garantir que todos os homens e mulheres, especialmente os pobres e os mais vulneráveis, tenham
direitos iguais aos recursos económicos, bem como acesso a serviços básicos, propriedade e controle da terra e outros
bens, herança, recursos naturais, novas tecnologias e serviços económicos, incluindo microfinanças.

1.5 Até 2030, aumentar a resiliência das pessoas pobres e vulneráveis e reduzir a sua exposição e vulnerabilidade a
eventos climáticos extremos e outros desastres económicos, sociais e ambientais.

1.a Garantir a mobilização significativa de recursos de várias fontes, inclusive por meio de cooperação para o
desenvolvimento aprimorada, a fim de fornecer meios suficientes e previsíveis para os países em desenvolvimento, em
particular os países menos desenvolvidos, implementarem programas e políticas destinadas a erradicar a pobreza em
todas as suas dimensões.
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1.b Criar estruturas de políticas sólidas nos níveis nacional, regional e internacional, com base em estratégias de
desenvolvimento em prol dos pobres com perspetiva de género, para apoiar o investimento acelerado na erradicação
da pobreza.

Metodologias:
- Apresentação do tema aos alunos
- Formulação das questões de partida, privilegiado a co-construção
- Estabelecimento dos objetivos a alcançar
- Aplicação de Metodologias Ativas
- Orientação do processo de construção do conhecimento
- Fornecimento de Feedback aos alunos

Atividades/Ações a desenvolver:
Tema do Projeto: À procura de soluções para a pobreza

Perguntas de partida:
- O que é a pobreza?
- Porque existem pobres?
- Como se distribui a riqueza mundial?
- A pobreza é inevitável?
- Como cumprir o ODS 1 - os nossos contributos pessoais e sociais?

Ação 1: O conceito de pobreza

Como introdução à Temática “Pobreza Mundial”, construir um mural, usando o mentimeter (ou outra ferramenta
semelhante) sugerindo aos alunos que indiquem sinónimos de pobreza. Debater os resultados do mural com a turma.

Ação 2: A Geografia da Pobreza

Projetar um mapa-mundi no quadro branco e pedir que cada aluno assinale com um círculo azul um pais desenvolvido e
com o quadrado vermelho um país em desenvolvimento. Destacar o predomínio de países em Desenvolvimento no
Mundo.

Ação 3: O que significa ser pobre?

Pedir que 10 % dos alunos da turma formem um grupo (numa turma de 24 alunos serão 2 alunos). Pedir que 60% da
turma forme outro grupo (numa turma com 24 alunos serão 14 alunos). Os restantes 8 alunos formarão o terceiro grupo.
O primeiro grupo deve identificar-se com a sigla PD, o segundo grupo PED e o terceiro grupo PB. A cada grupo serão
entregues fotografias com níveis de rendimento, bens e serviços de acordo com o tipo de país que representam. No
final, o grupo de dois alunos ficará com o maior número de fotografias e registos de rendimento mais elevados, o
segundo grupo ficará com menos fotografias e menores níveis de rendimento e o terceiro grupo ficará de mãos vazias.
Pedir que os alunos registem por escrito (pode ser num padlet construído para o efeito), as conclusões a que chegaram
com o exercício.

Ação 4: Porque os ricos são cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres?
Aplicar o Jogo “Economia Mundial” que permitirá aos alunos refletirem sobre as causas da pobreza. No final promover
um debate em grande grupo e registar as conclusões da turma.

Recursos necessários:
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- Computadores/telemóveis
- Acesso à internet
- Projetor de Vídeo
- Outros de acordo com os planos e metodologias escolhidas pelos alunos

Calendarização:
A definir por cada cada um de nós de acordo com as especificidades da disciplina e da turma

Paticipantes:
A definir por cada cada um de nós de acordo com as especificidades da disciplina e da turma

Avaliação:
- Cooperação com o grupo, cumprimento dos prazos, capacidade de planeamento e organização demonstrada no
plano e nas apresentações intercalares
- Qualidade do produto final (rigor conceptual, criatividade, correção dos conteúdos , qualidade da reflexão)
- Apresentações em aula e/ou a públicos selecionados com recurso a vocabulário científico adequado
- Relatório individual que explique a metodologia seguida na realização e apresentação do trabalho