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e TEORIA aisle A REVISTA:CURSO QUE ENSINA A ELETRONICA, EM LICOES SIMPLES E OBJETIVAS, 7 como PEDIU! MATRICULAS (AINDA...) BANCAS! RESERVE, DESDE JA, O SEU ABERTAS, EM TODAS AS: \ PROXIMO EXEMPLAR! « GRATIS: barra para a montagem de circuitos! Poatsdua Reo if continua e/a leg y nit fe as Dsvistial” as =f técnicas i2= Suas - |) __para_ i }-Montagens interligar jos componentes ee ADQUIRA JA ESTE INCRIVEL SUPORTE PRATICO PARA O SEU APRENDIZADO! EM TODAS AS BANCAS DO Pais A SUA (DIVIRIA-SE_COM AY | \GLETRONIER BARTOLO FICTIPALDI Produtor eDixetor Técnico: BEDAMARQUES cakios NAROUES JOSE A. SOUSA c KUBENSCORDEIRO (Cotaborndores/Consaltores: ANTONIO CARLOS DE FRETTAS Secretisa Assistente: ‘VERA LOCIA DE FREITAS ANDRE (Capa: RUBENS CORDEIRO BEDA MARQUES Orinntagio Pedaesce: Prof, Francisco Gillis Composiedo de Texios: ‘Vera Lucia Rodrigues da Silva Fotolits: Forage WDIGE 3.0101 SINAL DE ENTRADA (Come 36-31 Técnica - A montagem em ber- sando com os “atinos”) CORRENTE CONTINUA E COR- ENTE ALTERNADA (T) OS DI0D03(T) + Os pardmetros des diotos (1) + Os diodos na pratica(P) - UMA DUVIDA, PROFESSC OR! (Esclarecendo pontos nfo entendi- dos) - FERRAMENTAS E COMPONEN- TES (1) As técnicas de montagem ea apresentacto visual de um pro- Jeto. = 18 Técnica -A montagem “ranha"” ow *penduruda”. 2" Técnica - A montagem em bar- rade conetore: parafusados Depetamette de Publiciate © Contax Fones; (O11) 217-2257 ~ (O11) 2004351 (11) 233.2037 Departamento de Reembolso Pos Pedro Frpalt- Fone 011) 2064351 Departamento de Aismatura francisco sanones Fone (01) 217-2257 Departamento Comarca: - Jost Francisco Inpressio: Cenvals Impiesoras Brats Daerbuipdo Nacional: aa ‘Abril /A — Calta tnéustal BE-ABADAELETRONICA® Reg. no INPL 20028640 © DCDP Copyrieht by BARTOLO FITHPALDI - EDITOR aa Santa Vea, 403 Tt CEP 03084 — Sap Fu ‘ToD0S 8 DIRETOS RESERVADOS rr de conetores soldados (“ponte de termin 38-42 Técnica » A montagem em Qr- culto Impresso, 41-3 Técnica ~ A montagem expert ‘mental com molas. 42+ As caixas “Jeitas em ox 46- HORA DO RECREIO (Iniercim- bio entre os akunos). 49- BRINDE DE CAPA. 50- INICIACAO AO HOBBY (P)-*Mi- nifonte” para substituir as pithas ‘na alimentacdo dos projetos expe rimentzisou montagens definitives, 58-0 cireuito: como funciona (I). 2 -O transformador (Ll. (5 - Relapdo de espiras (T). ‘Ap6s as duas primeiras “aulas” (aiimeros 1 © 2 de BE-A-BA DA ELETRONICA), ppudesios constatar que a receptividade por parte dot interessides neste nose despreten- ioso “‘cursinho” de Eietnica, foi muito acina da expends! Na verdade, sabiam Por experiencia e intugg0 — que ea muito grande o nero de interesado em se apr0- fundar nos conceitos tebricos dessa fascinante Ciéneis, e asim, durante vérios meses estudamos « progiamamos a produco do BE-A-BA no sentido de atender a esses anstiot dos lttores da manor maneirapossvel... ‘Através da conrespondincia recebida por nossa “um sual Vths” - a revista DIVIR- TA-SE COM A ELETRONICA — 10 longo dos ttinos dois anos, tinhamos também, & todo Insane, a confirmaso dessa caréaci apreseataia pelos amantes da ElenOnica, hobbysta, principiantes, oxudantes, tenicos ou simples “curios 'Nlo fol fdll, potemos garanti, cheyarmos ao “modelo”, 4 “esrurun™ final do nos s0 BE-A-BA.., Como jéaftemamos no SINAL DE ENTRADA das duas primeicas suas”, Io pretendiamos dota a publicagio de um organograma rigido, nem de um cronograma tradicionalmonts usedo no exsino da Eletrénica, A ida (Jomde que surgi aa caboga de nosso produtores o téenicos, pla prépria imposto das rocessidades de vosés, litres) dovonrolvou-o, eatfo, dentro de um ssplrito totalmente sbeto © modemo de aprendi- ‘ado, enfatzando, desde as primeias “Ibe” a tremonda importincia doe aepectos pré ‘eos + informativos, paraclamente i etrutura puramente feéria do “aura!” Tinhamon, 5 hom verdade, certo receio de nfo seemot bem compreendidos pelos “alunos”, no auc dz respeito & propria finaliiade da revieta.. Porém, atingindo agora a nose teresta “Squla", com absoluty stcesto no “somparecimento it aulae”« no “aproweitemento moe {ado pelos alunos", tivamos consolidada a certs de ectrmor no caminho certo, de tr ‘mes “acertado em cheio” newa tentativs de dotar 0 piblico lito brasileiro, interesndo em Eletrinica, de uma auténtice “revists-cursc”,velzlando teodia « peiticn om “lier” simples ¢ objetiva, que vio diretamente aos pontos importantes... A propria organiza: (do da revista (quanto aos seus blocos e artigos, ou seu: 4 divisio das “‘igdes") nical ‘mente adotida, mostroue de inteiro agrado por parte de todos que jé se “matvicula- tam". Ox blocos de TEORIA (1), PRATICA @) « INFORMACKO (D, sempre identifi. cados peas iniiais (1), (P) e (1) junto aos repectivos textos, fram muito bem sceitos or todos, devido — ptincipalmente - grande faciidade que propicam ma pesquisa © ‘na eventual releitum das ligdes, sempre que se toma necessrio recordar ov repassat tlgum item que nfo foi bem entendido a principio... Embora segurimente configurado o sucesso do nosso BE-A-BA, nfo pretendemos ‘manter 0 “euro” numa estrutura rigida e inutdvdl! Estaremos, pormanentemeate, aber. tos a idéas, modificagdes aperfeigoamentos (6 importante que todos partcipem dis. desde que venkam no sentido de agliza, simplificar¢ tornar mais dinero 0 entend ‘mento dos letares em relago aos ssuntos veiculados Aproreitamos para lembrar 20s “atrasadiahos", que — chegundo spenas agora “escola” — penderam as importantes “aulas” anterioces (nimoros 1¢ 2 de BE-A-BA DA ELETRONICA), que 0 n0s80 Departamento de Reembolso Postal esti apto aatender aos Pedidos de mimeros atrasados (ver exdereeo na pig 1 — EXPEDIENTE). E muito im- Portante que todos maatenham a sua colegio de BE-A-BA completa, sem que faite ne nhusma “aula”, para um perfeito acompanhameato do “curso”... Mas, chega de “histOria” que temos pela frente a nossa Cereia “aula”, repleta de Pontos importantes e, pam os qusis, pedimos a méxima atengio dos “alunos” (voces {ois af, no fundo ca’ clase, deixem ese bate-papo para a HORA DO RECREIO., 2 O EDITOR j- @SINAL DE ENTRADA@® - sd CORRENTE CONTINUA E CORRENTE ALTERNADA @D ‘Nas duas “aulas” anteriores (BE-A-BA nS 1 e 2), em todas as explicagdes @ exporiéncias, sempro que se referiu d fonte de ener- gia, fonte de alimentag4o, etc., estdvamos falando de CORRENTE CONTONUA, que 6 do tipo de corrente elétrica fomecida por pilhas ou baterias. A corrente fornecida por pilhas ou baterias 6 chamada de CONTUNUA porque flui sempre no mesmo sentido, continuamente, enquanto o circuito estiver completo e enquanto a fonte (pilhas ou bateria) “tiver” corrente para fornecer... Obsor- vem 0 desenho 1, que mostra a forma mais simples de circuito que se pode construir: uma pilha, cujos terminais estio ligados aos ter- minais de um resistor. Trata-se, como 6 facil de perceber, até v sualmente, de um “‘circuito fechado’’ ou “completo”, ou soja: hé um percurso para a corrento que emane da pilha, Se, por acaso, 0 Pélo positive (+) da pilha estivesse ces/igacio do terminal da direita do resistor, nfo teriamos um circuito completo ou fechado, pois ‘no haveria percurso para a corrente.. =D PERCYRSO Dos ELETRONS (CONSTANTED 1 A pilha “fornece” corrente, porque 0 seu pélo nagetivo apro- senta uma “sobre” de elétrons, enquanto que 0 pélo positivo tem “caréncia"” ou “talta’’ de elétrons. Em linguagem bem direta e sim- ples: 0 que sobra de um lado, falta do outro. Assim, os elétrons saem do polo onde estdo “‘sobrando” (negative) ¢ caminkam — atravessando 0 resistor que, como jé vimos, exerce “‘resisténcia” ou “apresenta certo grau de dificuldade” @ passagem dos elétrons — até 0 polo em que existe “falta” (positivo). Esse fluxo de elétrons 6 constante @ “continuo” (dao nome da corrents) @ s6 para quan. do os dois pélos estiverem em equil/brio, ou seja: quando no ou- ver mais “sobras” de um lado e “falta” no outro, Quando isto ocorrer, diz-se que a pilha esté “descarregada’’ — ndo se pode mais obter corrente dela. Para entender mais faciimente como isso fun- ciona, vamos comparar uma pilha com um conjumto de dois reci- pientes interligados entre si por um cano (junto as suas bases). Se, num dos recipientes (ver desenho 2) colocarmos bastante gua, de maneira que 0 nvel do Ifquido atinja quase a borda superior do vaso, @ no outro colocarmos pouca agua, de maneira que o nivel fique baixo, lé no fundo, é fécil constatar que — comparativamen- te — 0 primeiro vaso apresenta “sobra’’ de gua em relagio ao so- gundo ¢ esse segundo tem “falta” de égua em relagdo ao pi NIVEL Baixo —_NIVEIS IDENTICOS (FALTAY vy Nivel NAO HA FLUXO. “BATERIA DESCARREGADA™ 2 Acontece que, pela caracteristica de “‘comunicagdo” entre os dois recipientes (efetuada pelo cano que os uns), essa situagdo de “s0- bra’ e “falta” nfo perdura! A Squa contida no vaso que apresenta 4 “BATERIA CARREGADA” Afvel mais alto flui, através do cano, até o vaso com nivel mais bai Xo, constante © continuamente, até que 0s niveis nos dois vasos seja idéntico, ou seja: até que o sistema de “'vasos comunicantes” (como gostam de dizer os professores do fisica...) fique ern equill- brio. No momento om que os recipientes apresentem niveis idénti 0s, cessa 0 fluxo de agua pelo tubo comunicantel Compare essa dia com uma pilha ou bateria “carregada’” “descarregada”, que a analogia o fard entender perfeitamente o que acontece com o flu- xo do elétrons (substitu/do pelo fluxo d’agua no exemplo dado...) A grande maioria dos circuitos eletrénicos ¢ alimentada por Corrente continua, por essa razo, quase sempre os modernos ré- dios, gravadores, relogios, etc., requerem o uso de pilhas ou bate- rias — de varios tamanhos e capacidades — quo so fontes de cor- rente continua muito convenientes para tais usos, Entretanto, exis- te uma outra forma de se fornecer corrente elétrica @ um circuit, através de uma “fonte” cuja polaridade se inverte constantemonte, ou se “alterna’’ (dai o nome...) um ritmo constante. A esse tipo de “fornecimento de energia"’ a um circuito, damos 0 nome de CORRENTE ALTERNADA. Vamos ver como isso funciona. Ob- servem o desenho 3e suponham que a “‘caixa’” que aparece quatro vazes (letras A, B, Co D) & uma fonte de corrente, apresentando dois polos de “safda’’ (até af, nenhuma diferenca substancial em relagdo @ uma pitha, por exemplo, que também é uma “caixa’” que fornece correnta, @ apresenta dois polos do saids...), Acontece ‘que, a nossa caixa (des, 3) tem uma caracter (stica especial: as letras A, 8, Ce D simbolizam a “‘cronologia’” dos eventos, ou, em palavra mais simples, “acontece” primeiro a situag&o A, depois a situagdo B, depois a C e finalmente @ D, retornando tudo a situagéo Ae Facomepando a série de eventos... Em A, os dois polos se compor- ‘tam como os de uma pilha descarregada, ou seja: apresentam 0 volts. Em seguida, quando a situaao so torna “B”, a caixa se com- Porta como uma pilha carregada, apresentando tensfo (voltagem) de 110 volts ¢, cujo polo positivo 6 0 superior. Em sequida, em “C", a “caixa” volta a comportar-se como uma pilha descarregada 5 (zero volts nos sous pélos). Finalmente, em “D”, novamento a cai xa ‘‘vira’’ uma pilha carregada, com 110 volts, porém desta vez (ao contrério do que ocorre em B), 0 polo superior € o negativo. O jolo" de eventos se repete, ou seja: depois da situacao D, a caixa volta a assumir a situago A, 0 assim. por dianto. Se colocarmos essa seqiiéncia de situagdes num gréfico, tere- mos o desenho 4. Notar que, conforme progride o "tempo" (8ixo horizontal do gréfico), a corrente vai mente, de 0 a + 110 volts, retornando depois ao 0 e, dal, caminhando até -110 volts, retornando novamente @ 0 volts, e assim por diante. Com esse comportamento da fonte, temos o que se convencionou chamar de CORRENTE ALTERNADA, de “onda quadrada” (reparem na sntendero a denominagBo “qua- ‘A corrente domiciliar (aquela que se pode obter na to- mada da parede da sala) 6 CORRENTE ALTERNADA, ou soja: se vocé considerar os dois furinhos da tomada como os dois pélos (e realmente 0 séo...) de uma fonte de energia, eles se comportaréo de forma muito semelhante a ilustracia nos desanhos 3 e°4, com o positive e 0 negativo se alternando, constantements, ou saja, ““in- vertendo” suas posic6es relativas a todo instante. Hé um detalhe importante, contudo: devido as caracterfsticas do gerador da cor- rente alternada domiciliar (existente lé na usina administrada pela ov +o | a Bs ov o0v(-) ov =v c 0 ov ov) companhia de forca...), essa “altarnago" constante no se dé de forma abrupta, ou seja, a polaridade da corrente néo passa, instan- ‘taneaments, de 0 para 110 volts positivos, nem de 110 volts posi- tivos para 0 volts, € nem de O volts para 110 volts negativos. Essa “transigéo” de polaridade (alternancia), ocorre, na corrento alter- nada domiciliar, de mangira “suave'’. O desenho 5 (compare-o com © des. 4) mostra como isso ocorre. A voltagem da corrente sobe, de forma relativamente lenta, do zero até 0 ponto positive mais alto, descendo depois, também com relativa lentidao, novamente até 0 zero, continua a descer (também nume “‘rampa” relativamen. te suave), até o ponto neyarivo mais baixo, subindo, em seguida, +1104 8 8 8 velA. Ic A 8 f A tempo -110y D o 4 da mesma forma suave, novamente até o zero. A esse conjunto se- gliente de situagSes (do zero até 0 maximo de positivo, retornando 20 zero, indo até 0 negativo e voltando novamente ao zero) dé-se 0 nome de UM CICLO. Notar, ainda no desenho 5, que tal CICLO Pode ser dividido em duas metades, uma “acima do zero”, que chamamos de SEMI-CICLO POSITIVO e outra “abaixo do zero’” ~ SEMI-CICLO NEGATIVO. Os pontos extremos de voltagem {positiva e negativa) so chamados de PICO (ou “valor de pico” Essa denominacSo 6 fécil de entender, “visualmente’’, pois o gra- fico tom grande semelhanga com uma montanha, néo 6? O pico da “‘montanha” € 0 seu ponto mais alto, Embora a parte do grafico Que representa 0 SEMI-CICLO NEGATIVO se pareca com um “‘vale’" (e alguns técnicos 0 chammam assim...) do que com uma (voLJAGEMy wéuia QuaoRADA SEMi-cicLo +10] POSITIVO of lemPo! semi- cicLo +10 NEGATIVO +150) “pico (NESATIVO) ‘montanha, se voce virar © desenho de cabeca para baixo, esse semi-ciclo também ficaré igual a uma montanha, com o sau respec: tivo “pico”... Quando “chamamos” a forca domiciliar de 170 volts esta- mos, na verdade, denominando-a ou quantificando-a pelo seu valor médio, j4 que, pela sua caracter{stica de alterndncia, constanto © rolativamente "suave", a cada momento seu valor de vottagem é di- ferente do opresentado um instante antes. Esse valor médio, tam- bem chamado de MEDIA QUADRADA ou “Valor Médio Quadra- do” 6 0 realmente usado em todos os cdlculos (com a Lei de Ohm, por exemplo...), em que a grandeza voltagem ou tensio de uma corrente alternada deva entrar... ‘Se conhecermos apenas 0 valor médio quadrado de uma ten- sfo alternada qualquer, e desejarmos saber (as vezes esse dado & muito importante...) 0. seu valor de pico, usamos a seguinte for- muta: Valor Médio Quadrado x ./2 = Valor de Pico Vamos exemplificar, fazendo o célculo com tensdes de 110 e 220 volts (as mais comuns na rede domiciliar), para obter os res- pectivos valores de pico. Para simplificar, a rai quadrada de dois 4/2) deve ser “arredondada’’ ou aproximada para 1,4142, Valor Medio Quadrado Valor de Pico 110 volts x 1,4142 185 volts 220 volts x 1,4142 311 volts Assim vernos que, num circuito qualquer, alimentado pela corrento alternada de 220 volts, por exemplo, existem momentos ‘em que a tensdo real aplicada aos componentes serd de 311 volts. Uma recordada na 2? aula (OS CAPACITORES — BE-A-BA n?2) soré suficiente para lembrar que, se houver, por exemplo, um ou mais capecitores nesse hipotético circuito, suas vo/tagens de traba- tho deverio ser superiores 20s 311 volts (450 volts é uma boa “‘ma- dida’’...) para que “agiientem o tranco’’ sem esforcos ou possibili- COMPUTAGAO ELETRONICA ! DhoneseasOnre Oct VAI ADRENEER AMONTAR pROGEAMAR _EOFERAR UM GONPUTADOR. Wal 60 APO6TILAS IME ERSINARAO COND FUNCIONAM 05 EVOLUCIONARIOS CHS Bi, BE, 290,AS COMPACTAS "ME CURSO ROR CORRESPONOENCIA Quando falamos sobre os RESISTORES, na 1? “aula”, foi explicado que os diversos materiais podem ser classificados em trés grandes blocos, quanto ao grau de dificuldade que apresentam a assagem da corrente elétrica: — MATERIAIS BONS CONDUTORES. — MATERIAIS SEMI-CONDUTORES. — MATERIAIS MAUS CONDUTORES (ISOLANTES). Também foi mencionado o fato de que os chamados MATE- RIAIS SEMI-CONDUTORES — principalmente 0 gennénio e 0 silicio — constituem a matéria-prima bisica para a construgao de importantes componentes, como os trans(stores, Circuitos Inte. grados, etc. Futuramente, em ligGes especificas, tanto os trans/s- tores (ja abordedos, superficialmente, na 1@“aula) como os /te- +s grados, serio devidamente “dissecados”. Antes porém de at mos esse estdgio, devemos falar sobre — literalmente — 0 "pai esses componentes: 0 DIODO semicondutor, importantfssimo ‘componente, presente em praticamente todo e qualquer circuito eletrdnico, K K kK k 4 A a 5 4 SiMBOLO. ee APARENCIAS 10 elétrica, justemente por no possuir esses elétrons livres, capazes de “caminhar” pela sua estrutura, “levando” a corrente elétrica. Os chamados materiais semi-condutores apresentam-se em dois tipos: N e P. Os semi-condutores tipo NY conduzem a corrente de maneira muito semelhante aos materiais condutores comuns apenas que em menor grau...), ou seja: aprasentam elétrons livres {portanto cargas negativas, dat 0 nome N...), capazes de se “‘movi- mentar’’ dentro da sua estrutura, “etraidos” pele polaridade da fonte de energia (pilhas, por exemplo) a qual estejam ligados. Ob servem o desenho 2, que mostra, em esquema simplificado, como a corrente elétrica “anda’” num semi-condutor tipo N. Os olétrons livres, simbolizados na ilustregéo por (-) tendem a “fugir’ da regiéo do semi-condutor ligada ao neyativo (-) das pithes (pois ccargas idénticas se repelem...), ao mesmo tempo que procuram "aproximar-so" da regiéo do material ligada ao positivo (+) das pi thas (cargos opostas se atraem), Como vimos, na ligéo anterior (sobre CORRENTE CONTINUA... 0 p6lo negativo da pilha apre- senta “sobra” de elétrons, niio havendo lugar nele, portanto, para ial semi-condutor. Jé 0 polo positive tem “falta’’ de elétrons, constituindo, essim um “bom luger”” para os elétrons livres do material semi-condutor irem, no 6? ‘Jé nos chamados semi-condutores tipo P, o fluxo da corrente se processa por um método um pouquinho mais dificil de entender (mas néo & um “bicho de sete caberas”, nfo...). Esse tipo de semi- condutor, néo possui, em sua estrutura, elétrons livres ou “'sobran- tes, capazes de trabalharem como “‘portadores” da corrente — Muito pelo contrério — os semi-condutores P apresentam ‘‘faltas” de elétrons, ou ainda: “lacunas’* ou “buracos’. Tais buracos que, de mancira muito légica, podom sor entendidos como “um lugar ‘onde deveria haver um elétron, mas no ha, so, para efeitos pré- ticos, encarados como “‘cargas positivas”. Verifiquem no desenho 3,0 “esquema'’ de como a corrente “anda” num material semi- ‘condutor tipo P. Os “buracos” (que, como foi dito af atrés, com: Portam-se como “‘cargas positives”) so atraidos para a regido do material ligada a0 negativo das pilhas (cargas opostas se atraem...), “fugindo’’, portanto, da regido ligada ao positivo das pilhas (carga Positive “foge”' de carge positiva...). Esse “movimento” dos bura ‘cos num determinado sentido corresponde a um “movimento” "1 Basicamente, 0 DIODO é um componente que possui a pro- priedade de apenas parmitir a passagom da corrente elétrica num sentido, vedando tal percurso completamente (ou quase...) no sen- tido inverso. Antes de explicarmos com detalhes 0 funcionamento e as funcées principais dos diodos, observem o desenho 1, que mostra as aparéncias mais comuns com que sio apresentados Componentes, 20 lado do seu sfmbolo esquemético, adotado para representé lo nos diagrames dos circuitos. 0 DIODO 6 um compo: nente de dois terminais, cujas letras identificatbrias significam catodo (K) e anodo (A). COMO FUNCIONAM Como foi explicado na “igo” anterior, a corrente elétrica é, na verdade, um “fluxo”, um “caminhar” de elétrons (particula, nnegativamente carregada, que faz parte do étomo....) através de um condutor, componente ou circuito. Um material qualquer entio, tio mais condutor, quanto mais elétrons livres apresentar om sua estrutura atémice. Em termos bem simples (perdoem-nos os “pu ristas” da Fisica...) se um material apresenta uma estrutura até- mica muito rigida, de maneira a no ter — praticamente — elétrons livres, tal meterial (0 vidro, por exemplo) no conduz a corrente Or O-, OnsiRe® SEMI-CONUTOR TIPO N = 2 12 @+ O+ © @® Buracos Oo @- ‘SEMI- CONDUTOR TIPO P ELETRONS tye eletrénico (dos elétrons, portanto...) no sentido oposto. Para en: tender como a “auséncia de alguma coisa” (0 burace, no caso), andando para um lado pode ser interpretada como “a/guma cof. sa” 0 elétron), caminhando para o lado oposto, vamos fazer uma analogia simples. Todos devem conhocer esses letreiros e lumino- 203 soqiienciais, existentes em vitrinas, sal6es de baile 9 portas de Arive-in (esse altimo, s6 para os ‘alunos’ maiores de 18 anos...) Observem, eno, o desenho 4, que mostra um conjunto de cinco ‘ampadas, comportando:se como acontece em tais luminosos. Pri- meiramente, a Gltima lémpada (direita) das cinco, esté apagada, ficando as quatro restantes acesas. Logo em seguida, acende-se a Giltima (que estava apagada), apagando-se, om sou lugar, a penil- tima, Na seqiéncia seguinte, acende a pendltima, apagando'se, por sua vez, a terceira, e assim por diante. Vamos interpretar a lampa- da apagada como um “‘buraco”’ no sistema. Por outro lado, vamos chamar 2s lampadas cosas de “olétrons"’, Verifiquem, pelo dese- nho, que, ao fim de cinco movimentos para a esquerda, efetuados elo “‘buraco’’ (limpada’ apagada), ocorreu também um desloca- mento para a direita do bloco de quatro limpadae acesas (“elé- trons"). Para todos os efeitos, entéo, “lmpada apagada andando Para a esquerda corresponde a lampadas acesas andando para a direita”... Facil de entender, ndo 6? Vemos entiio que, tanto os semi-condutores tipo !, como os tipo P, podem conduzir a corrente elétrica (embora opondo certa resisténcia, pois nfo so bons condutores....), cada um a sua manei- 1a, mas com idénticos resultados finais. 13 BLOCO 4 LAMPADAS LUZ (ELETRON) AUSENCA LENGE urscor DOOD DDD DH DDOOH DODD QOH 4 DODD DH ce) QD da da tomada da perede € através do diodo. Acontece que, como j4 vimos, 0 diodo sb permite a passagem da corrente num sentido, vedando-a no sentido inverso. Isso faz com que a lampada apenas receba corrente na metade do tompo (pastam pela limpada apenas 03 semi-ciclos positivos, jé que o diodo “bloqueia’’ os semni- iclos negativos), acendendo-se, entéo, com metade da luminosi- dade normal. NOTA: — Para que néo ocorram problemas com o diodo (aqueci- mento ou “queima’’, a wattagem da Jampada néo deve ser maior do que 60 W — em redes de 110 volts — ou 100 W — em 220 volts). Esses limites so devem ao fato do diodo recomendado apresentar uma corrente direta maxima de 1 A (um ampérel, sendo conve- niente que, para trabelhar “‘folgado’’, ndo seja submetido a cor- entes maiores do que a metade desse maximo [0,5 Al. JA que a lampada, no caso, funciona como um resistor (e, na verdade, 0 €...) no circuito, uma r4pida consulta ao cd/culo de wattagen (pég. 20 da 12 licdo — BE-A-BA n9 1) mostraré que tais limites 880 08 necessirios para a limitag3o da corrente através do diodo ‘a niveis aceitaveis e ndo danosos ao componente... NAO PERCA = Assine j fe BE ae UMA DUVIDA, PROFESSOR! ‘Aqui BEA:BA DA ELETRONICA tentard exarccer os {enham sido bem entendigos pelos "alunos", referees is ‘mente na revista... Emora a rurma agul do — com o perdfo ds palaya - te", nfosej muito chepada a repras eregulamentos, lgumas condigSes prévas sfo neces ‘Sirias, para néo bagungar « aul... Entio vamos combinar 0 saguints: pars “ovantar + ‘mio’"e pedir um escarecimento, vocés deve... = Escaever para REVISTA BE-A-BA DA ELETRONICA SEGAO “UMA DOVIDA, PROFESSOR! RUA SANTA VIRGINIA, 403 — TATUAPE CEP 03034 - SKO PAULO ~ SP. = Expor + divida ou conmits com a maior clarean posivel ( soLoas MONTAGEM “ARANHAT INTERRUPTOR te IMPROVISADO PENDURADAY ha nais soldados aos demais “companheiros” do circuito, Nesse tipo de montagem, até certos tipos de componentes “periféricos” poder ser — literalmente — improvisados no momento da monta- gem (como é 0 caso do “interruptor’’ — desenho 2 ~ feito com dois genchos de fio, que podem ser “encaixados’” ou nfo, proven- do a “tiga¢éo” ou o “desligamento’ do circuito...). Vantagens — Custo final extremamente reduzido, jé que ne- nhum sistema de “apoio” & necessdrio. Além dos proprios com- Ponentes, apenas ser necessério 0 uso de fios de ligacdo, solda @ ferro de soldar. Desvantagens — O acabamento final fica “‘feio”, anti-esté- tico. Geralmente ndo & possivel econdicionar-se um circuito mon- tado nessa técnica dentro de uma caixa ou coisa assim, As possi- bdilidades de “curtos’ acidentais so relativamente grandes, entre as diversas partes metdlicas dos termingis de componentes e pon- tas de fio, Se, no circuito, existirem componentes tipo “pesado” (potenciémetros, alto-falantes, transformadores, etc.) seré diff. cil ou — no minimo — pouco prética a sua Fixags0 ou ligapao. 2.2 TECNICA — MONTAGEM EM BARRA DE CONETORES PARAFUSADOS Provavelmente esse € 0 sistema mais prdtico para as monta- gens de circuitos experimentais ou de estudo (que aparece e M4 1, com freqiiéncia, aqui no BE-A-BA...). Os componen- ) fixados, elétrica e mecanicamente, ao circuito, através de njunto de conetores em barra, metélicos e dotados de para- ‘que perfazer a dupla fungao de ligar oletricamente @ pron- \icamente os diversos terminais. 0 “miolo’ metélico fores individuais & encapsulado em pléstico isolante e ‘0 que gera um bom “esqueleto” para a montagem, que fica gida @ fécil de ser manipulade. A grande maioria das liga- feitas através do conjunto de conetores — no exige solda 3 NONTAGEN EM BARRA DE CONETORES. PARAFUSADOS. + | Mingio exerciaa pela presséo dos parafusos), porém, componentes Paptesentem terminais curtos e rigidos (caso do interruptor desliga", no desenho 3) necessitario de ligagBes soldadas a ‘ tinados @ “encompridar” tais terminais, de maneira que ser ligados aos conetores parafusados. Um Unico tivo de ado deve ser tomado em montagens nesse sistema’ evitar-se 0 excessive nos parafusos de fixagio ¢ ligago, pols isso id acarretar 0 rompimento ow corte em alguns terminals icados de componentes (trans(stores, por exernplo...). rto deve ser apenas o necessdrio e suficiente pare uma boa fo elétrica e uma fixagio mecnica firme, porém no exa- 36

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