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Conversão de Banco

de Dados
Esse manual descreve procedimentos e técnicas de como realizar uma conversão de
banco de dados, para a estrutura atual do banco de dados do sistema Gateway.
Serão abordados os bancos Firebird, MySQL, SQL, Postgres e DBF.
Algumas questões fundamentais:

O que é um Banco de Dados?


Bancos de dados ou bases de dados, são conjuntos de arquivos relacionados entre si
com registros sobre pessoas, lugares ou coisas. São coleções organizadas de dados que
se relacionam de forma a criar algum sentido (Informação) e dá mais eficiência durante
uma pesquisa ou estudo. São de vital importância para empresas e há duas décadas se
tornaram a principal peça dos sistemas de informação. Normalmente existem por
vários anos sem alterações em sua estrutura.
O que é uma Conversão de Dados?
A conversão de dados é o processo de interpretar, localizar, lapidar e transferir o
conteúdo de um determinado tipo de banco de dados para o outro banco de dados no
mesmo formato ou não.
Quais ferramentas eu preciso para fazer uma conversão de dados?
Para manipular o banco de dados, podemos utilizar um
Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados (SGBD) — do inglês Data Base
Management System (DBMS) — é o conjunto de softwares responsáveis pelo
gerenciamento de um banco de dados. Seu principal objetivo é retirar da aplicação
cliente a responsabilidade de gerenciar o acesso, a persistência, a manipulação e a
organização dos dados. O SGBD disponibiliza uma interface para que seus clientes
possam incluir, alterar ou consultar dados previamente armazenados. Em bancos de
dados relacionais a interface é constituída pelas APIs (Application Programming
Interface) ou drivers do SGBD, que executam comandos na linguagem SQL (Structured
Query Language). Um banco de dados é meio caminho andado para que a empresa
tenha a informação que precisa. Para isso, outras medidas devem ser tomadas para ter
certeza de que os dados sejam confiáveis. Alguns dos erros são causados por dados
incoerentes produzidos por múltiplos sistemas. Se o banco de dados for projetado
adequadamente, a ocorrência de dados incoerentes será pequena. Porém a maioria
dos problemas de qualidade com nomes digitados incorretamente, números trocados
ou códigos faltantes, ocorre durante a entrada de dados, esses erros ficam mais
comuns quando as empresas transferem parte dos seus dados para a Internet, e
permite que clientes e fornecedores insiram seus dados no site e isso efetue alterações
no sistema interno.
Alguns exemplos de SGBDs: PostgreSQL, Firebird, IBM DB2, MySQL, SQL-Server,
Sybase, DBFPlus, Oracle, MariaDB, MySQL-Front, pgAdmin III, IBExpert, IBManager,
entre muitos outros disponíveis no mercado gratuitos e pagos.
Firebird é um sistema gerenciador de banco de
dados. Roda em Linux, Windows, Mac OS, em
grandes sistemas operacionais e uma
variedade de plataformas Unix. A Fundação
FirebirdSQL coordena a manutenção e
desenvolvimento do Firebird, sendo que os
códigos fonte são disponibilizados sob o CVS da SourceForge.
Baseado no código do InterBase da Borland, quando da abertura de seu código na
versão 6.0 (em 25 de Julho de 2000), alguns programadores em associação assumiram
o projeto de identificar e corrigir inúmeros defeitos da versão original, surgindo aí o
Firebird 1.0, que se tornou um banco com características próprias, obtendo uma
aceitação imediata no círculo de programadores. A versão mais recente estável é a 3.0,
lançada dia 19/Abril/2016, e que traz como principais novidades o suporte total a
máquinas multiprocessadas (SMP) no SuperServer e grandes melhorias em segurança.
O Firebird é gratuito em todos os sentidos: não há limitações de uso, e seu suporte
amplamente discutido em listas na Internet, o que facilita enormemente a obtenção
de ajuda técnica. O Firebird receberá também uma versão mobile para Android, o
sistema operacional da Google para dispositivos móveis, atualmente em testes.
O produto suporta sistemas com centenas de usuários simultâneos e bases de dados
com centenas de gigabytes. Há suporte gratuito na Internet através de vários sítios.
Desde sua primeira versão, oferece recursos como: compatibilidade ACID, transações
MVCC, triggers, procedures, collations, UDFs, etc.
O Firebird tem a maior base de usuários no Brasil, Rússia e Europa.

O MySQL é um sistema de gerenciamento de banco


de dados (SGBD), que utiliza a linguagem SQL
(Linguagem de Consulta Estruturada, do inglês
Structured Query Language) como interface. É
atualmente um dos sistemas de gerenciamento de
bancos de dados mais populares da Oracle
Corporation, com mais de 10 milhões de instalações pelo mundo.
Entre os usuários do banco de dados MySQL estão: NASA, Friendster, Banco Bradesco,
Dataprev, HP, Nokia, Sony, Lufthansa, U.S. Army, U.S. Federal Reserve Bank, Associated
Press, Alcatel, Slashdot, Cisco Systems, Google, entre outros.

O Microsoft SQL Server é um sistema


gerenciador de Banco de dados relacional
(SGBD) desenvolvido pela Microsoft.
O SQL Server Management Studio é uma
ferramenta de GUI incluída no SQL Server 2005
e posterior para configurar, gerenciar e
administrar todos os componentes no Microsoft
SQL Server. A ferramenta inclui editores de scripts e ferramentas gráficas que
trabalham com objetos e recursos do servidor. O SQL Server Management Studio
substitui o Enterprise Manager como a principal interface de gerenciamento do
Microsoft SQL Server desde o SQL Server 2005. Uma versão do SQL Server
Management Studio também está disponível para o SQL Server Express Edition, que é
conhecida como SQL Server Management Studio Express (SSMSE). Um recurso central
do SQL Server Management Studio é o Pesquisador de Objetos, que permite ao
usuário navegar, selecionar e atuar sobre qualquer um dos objetos dentro do servidor.
Ele pode ser usado para observar visualmente e analisar planos de consulta e otimizar
o desempenho do banco de dados, entre outros. O SQL Server Management Studio
também pode ser usado para criar um novo banco de dados, alterar qualquer
esquema de banco de dados existente, adicionando ou modificando tabelas e índices
ou analisando o desempenho. Inclui as janelas de consulta que fornecem uma
interface baseada em GUI para escrever e executar consultas.

PostgreSQL é um sistema gerenciador de banco de


dados objeto relacional (SGBD), desenvolvido como
projeto de código aberto. O PostgreSQL é um
projeto open source coordenado pelo PostgreSQL
Global Development Group. Embora as atividades do
grupo sejam patrocinadas por diversas organizações de
todo o mundo. Portanto, o desenvolvimento do
PostgreSQL é feito por um grupo de desenvolvedores, em sua maioria voluntários,
espalhados por todo o mundo e que se comunicam via Internet. Logo, trata-se, de um
projeto direcionado pela comunidade de desenvolvedores e de usuários, a qual
qualquer pessoa pode se juntar, bastando se inscrever em listas de discussão e
participar delas.

O DBF Viewer Plus é um visualizador e editor de tabelas de banco


de dados DBF portátil, além de alguns recursos adicionais para
pesquisar, importar e exportar para vários formatos diferentes. Os
formatos DBF incluem dBase, Clipper e Foxpro.
dBASE foi o primeiro SGBD largamente utilizado industrialmente,
pelo Apple II, Apple Macintosh e PC's IBM para DOS, onde se tornou
um dos softwares mais vendidos durante alguns anos. O dBASE nunca conseguiu
migrar com sucesso para a plataforma Microsoft Windows, e foi, em alguns casos,
substituído por novos produtos, como Paradox, Clipper, FoxPro e Microsoft Access.
DBase foi vendido para a Borland em 1991, que vendeu os direitos da linha de
produtos, em 1999, para a recém-formada dBASE Inc. A partir de meados dos anos
oitenta, muitas outras companhias produziram seus próprios "dialetos" ou variações
do produto e da linguagem. Entre esses, estão: FoxPro (atual Visual FoxPro), Arago,
Force, Recital, dbFast, dbXL, QuickSilver, Clipper, xBase++, FlagShip e Harbour. Todos
foram chamados de xBase. O formato de arquivo do dBase, o DBF, é muito usado por
diversos aplicativos que precisam somente de um formato estruturado para seus
dados. A licença do dBase foi entregue aos usuários com a validade de 50 anos,
prevenindo-se contra a improvável chance de um usuário utilizar sua loja do dBase por
um extenso período de tempo.

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