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Sistema Tributário Constitucional – P1

1) A afirmação está parcialmente correta, visto que apesar de correto afirmar que não há
definição expressa do conceito de tributo na Carta Magna do país e que esta é tratada de
acordo com a Lei Complementar, de acordo com a CF/88, o tributo é uma relação jurídica
estabelecida entre o Estado e o contribuinte, e não entre a União e os Entes da Federação sem
afetar os contribuintes.

2) A informação está incorreta, pois além dos tributos poderem possuir finalidade fiscal, com o
intuito de arrecadar dinheiro para os cofres públicos, eles também podem possuir finalidade
extrafiscal sem vedação pela CF/88 como fins de regular a economia em determinadas
ocasiões ou influenciar o comportamento do contribuinte e de fins parafiscais.

3) Nesse caso, é correto afirmar que a contribuição de melhoria é um tributo que pode ser
instituído por todos os entes da federação (União, Distrito Federal, Estados e Municípios),
assim como é correto alegar que seu limite global/total são as despesas realizadas com a obra.
Porém, por ser cobrado em razão de obra pública que este é um tributo vinculado. Da mesma
maneira, a contribuição de melhoria possui um limite individual, a valorização de cada imóvel.
Portanto a afirmação está parcialmente correta.

4) De acordo com o artigo 62 da CF/88, não seria possível realizar a instituição desse tributo
da forma pretendida, pois matéria reservada à lei complementar não pode ser objeto de
medida provisória, o que seria o caso da arrecadação de fundos para compra de vacinas.
Assim, precisaria da utilização de um empréstimo compulsório.

5) O pedido de devolução do IPVA é inviável, visto que a argumentação do cliente em questão


seria que não houve investimento do valor arrecadado pelo seu pagamento do IPVA na
melhoria dos asfaltos que teriam causado seu acidente. Esse argumento é oposto ao conceito
de imposto segundo o art. 16 do CTN, que define imposto como um tributo não vinculado, ou
seja, o Estado não precisa prestar nada em troca para surgir a situação que justifica (fato
gerador não vinculado). Destarte, o cliente não poderia exigir algo do Estado (no caso a
melhoria das ruas) pelo seu pagamento do IPVA, o que torna o seu pedido inviável.

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