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Direito Digital

Direito Digital e Compliance

Todo dia há uma novidade no direito e tecnologia, como a LGPD, IA, Criptomoedas, NFTs. Em
razão disso, haverá as consequências jurídicas, direitos e deveres, o compliance digital.
É importante estudar vários temas, ter muito networking.

Compliance

Surgiu a partir da lei anticorrupção no Brasil e é uma ferramenta das governanças corporativas.

Governanças corporativas: regras pré-estabelecidas nas empresas para que elas direcionam
as suas ações junto à sociedade, órgãos reguladores, aos acionistas, ao próprio corpo diretivo
condições para atuar em especial direitos, deveres, obrigações e consequências no caso de
descumprimento dessas ordens.

Em 1992, surgiu um documento chamado relatório redbury, que entrou na história como um
dos principais marcos da GC, pois a empresa passou a fazer um estudo sobre o conflito de
interesses em que o presidente da empresa não deveria ser também o presidente do conselho
de administração. Então criou-se um comitê para fazer uma análise sobre esses conflitos de
interesse e esse relatório foi baseado na prestação de contas e na transparência dos
executivos.
Nos EUA, a indústria armamentista se viu em escândalos de corrupção, por exemplo, um dos
órgãos dos EUA comprou uma cafeteira supervalorizada, assim foi criado o FCPA, lei para
punir quem pratica atos de corrupção no estrangero

Pilares de um programa de Compliance

1. Suporte da alta administração: não adianta falar de um compliance se a alta gestão não
estiver envolvida com o cumprimento, a alta administração precisa ser um patrocinador
do projeto.
2. Risk assess ou levantamento dos riscos: monitoramento constante dos principais riscos
que podem afetar o escritório, risco trabalhista, digital, etc.
3. Código de conduta e/ou políticas: a norma da empresa que estabelece o que se espera
dos colaboradores e dos terceiros que prestam serviços. São regras genéricas que
estão atreladas com os valores da empresa, como anticorrupção, assédio, privacidade
4. Política: são regras mais específicas como políticas de benefício de um automóvel, de
segurança da informação, de teletrabalho, etc.
5. Controles internos: mecanismos para a empresa garantir que não terá prejuízo ou
dissabores, quem pode fazer uma transferência de determinados valores sozinho, como
faz uma reserva de passagem aérea, por exemplo
6. Treinamento: aculturar as pessoas nas políticas e regras para que elas cumpram,
explicar a importância de cada regra, conscientizar as pessoas para elas entenderem
de fato as políticas, a comunicação é importante para isso
7. Investigações internas: receber denúncias e seguir com elas, um canal de denúncias
anônimas e discreto seria ótimo para as denúncias chegarem com êxito sem
constranger ninguém
8. Due diligence: devida diligência, envolver não só a própria instituição mas os parceiros,
investidores e todos os que têm negócios da empresa, ou seja, avaliar cada um dos
fornecedores, para avaliar se eles estão aliados com a empresa e não está violando os
princípios éticos e morais
9. Auditoria: vê a regra, o controle e ver se eles estão colocados para cumprir as regras

O direito digital tem muitas oportunidades legislativas incorporadas, foi aprovado pela
legislação o Marco regulatório da Inteligência artificial

Uberização e Trabalho Digital

Direitos Humanos Digitais

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