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RIO DE JANEIRO
1987
CPDOC
RIO DE JANEIRO
1987
Coordenação editorial: C r i s t ina Mary P a e s da Cunha
Nota:
•
V44 l i
50 p .
Observações finais 46
A const rucão da nac iona l idad e : o s int e l ec tu a i s e o pod e r
tores românt icos acredi tavam ter uma m i s são sagrada : a d e c r iar
2
um temário nac iona l i sta , d e s t inado a autova lorização do país
2
CÂND I D O , Antônio . L i tera tura e sociedade . são Paulo , Nacio-
na l , 1 9 6 5 . p. 7 .
3
SEVCENKO, Nicolau . Literatura como m i s s ã o ; tensões soc i a i s e
criação cultural na Primeira República . são Paulo , B ra s i l ien-
se, 1983 .
4
VELLOS O , Mônica Pimenta . ° mito da original idade bra s i l e ira ;
a tra j e tória intelectual d e Ca s s iano Ricardo ( dos· anos 20 ao _
5
E s t a concepção da organização po l í t ic a , vigente e n t r e os inte
lectuais da d é c ada de 3 0 , é denominada de " ideo logia de E s t a
d o " , segundo Bol ivar Lamounier . Consultar a prop6 s i t o do a s
sunto : LAMOUN I ER , B o l i va r . Formação de um pensamento pO l í t ico
auto r i t á r io na prime ira Repúbl ica ; uma interpretaç ão , em Boris
Fausto ( org . ) O Bra s i l Repub l icano ; sociedade e i n s t i tuiçõe s .
( 18 8 9 - 1 9 3 0 ) t. I I l , v . 2 ( são Pau l o , D i fe l , 1 9 7 1 ) . p . 3 4 3 - 7 3 .
6
SADECK , Maria Tere s a . �M
� a � c�h � e ,�m� v� é � i � s � a tragédia ota-
�� �
viana . são Pa u l o , S ímbo lo , 1 9 78 . p. 90 .
4
tado Novo . Apr e s entando - s e como o grupo mais e s c lar ecido da so
man i f e s taçõ e s da cul tura popu lar . Esta d i vers idade de orienta-
5
l e c t u a i s e spec í f icos . Assim, não nos importa que mui tos deles
"
7
Para uma aná l i s e da po l í t i c a cu l tural empreendida pe lo M i n i s -
t é r i o da Educação n o E s tado Novo consu l t a r : SCHWARTZMAN , Si
mon ; COSTA , Wanda M a r i a Ribe iro e BOMENY, H e l e na Bousquet .
Tempos de Capanema . Rio de Janeiro , EDUSP/Paz e Terra . 1984.
6
8
CAMPOS , Humberto de . An toloGia da Acad emia Bra sileira de Le-
t ra s ; trinta anos de discursos acadêmicos ( 1 8 9 7 -1 9 2 7 ) . Rio
de Janeiro , J o s é O l ímpio , 1 9 35 . p. 5 .
9
BRAS IL . Presidente , 1 95 1 - 5 4 ( Varga s ) Discurso pronunciado na
Academia B r a sil eira de Letras em 2 9 / 1 2 /4 3 . In : A nova po l í
tica d o Bra sil . Rio d e Janeiro , José Ol ímpio , 1 9 4 4 . p . 2 2 1 - 3 7 .
8
, 11
No inl.c io do século , conforme l embra N ic· o lau Sevcenko ,
10
CAMPOS , Humberto de . Op . c i t o p. 5 .
11
SEVCENKO , Nicolau . L i t e r a tura como mis são; tensões soc i a i s e
criação cu ltura l na prime ira Repúbl ica . são Paulo , B r a s i l ieg
se, 1983 .
9
v i a m a s n o s s a s e l i t e s c u l tura i s . o i d e a l e s t e t ic i s ta d a l i t e r a -
d e s da Cunha aparece como aqu e l e que " pe n s a bra s i l e iramente " ; sua
" l inguagem bra s i l e ira " dos sert6e s . Na arte euc l i d i ana , s e gundo
10
f irmada .
Assis e o de Varga s , vemos que ambos tra tam de uma questão co-
envo lvido na s lutas nac iona i s ( per íodo d o E s tado Novo ) , o inte-
12
RICARD O , C a s s iano . Ma rcha para Oes t e ; a inf luencia da "ba n-
A
pO l í t ico .
junto d a soc iedade . Argumentava que , por oca s ião de sua funda-
gens " , enquanto o li terato era o "te6r ico , pe s fora do solo , ca-
,
13
re s , imprimindo direcão construtiva à vida intelectual .
13
BRASIL . Pre sidente , 1 954-54 ( Varga s ) Discurso pronunciado n a
ABL e m 29/12/4 3 . I n : A nova po l ítica do Bra sil . Rio de Ja
neiro , José Ol ímpio , 1 9 4 4 . p . 221 - 3 7
14
VELLOSO , Mônica Pimenta . Cultura e poder pOl ítico no Estado
Novo : uma config ura ç ã o do campo intele ctua l . In : Estado No
yg: id eologia e pod er . Rio de Janeiro , Zahar , 1 9 82 . p . 72 -
108.
13
sado . As expre ssões IIEstado Novo " , " Brasil Novo" I " nova ordem"
1
5 Cultura política , n� 1, março 1941.
16
VELLOSO , Mônica Pimenta . Cultura e poder político no Esta
do Novo : uma con figuração do � ampo intelectual . Op . c ito
p . 83 .
14
17 Rio
CORREA, Nereu . A inteligência no regime atual .
de Janeiro , 1 3/2/4 3 . p. 4.
18
Através do "d ecálogo do e s c rito r " , e s te senso de dever é minu
ciosamente e s tipulado . Vale a transcrição : "Amar o B rasil uni
do sobre tod a s a s coisa s ; prezar no americanismo a expansão
fraternal de sua bra silidade , contribuir para formação educ a
tiva d o povo bra sileiro e s tiliz ada e m ha rmonia com tendênci
as e costumes nacionais ; rever na família a s íntese mor a l da
pátria , na bàndeira o s ímbolo de uma glória ; honrar a tradi
ção cristã e c í vica do Bra sil e t erno para o nosso culto ; ser
vir com O mesmo devotamento is a rmas e is letras; cumprir fi
e lmente os deveres da vida pOlítica ; lidar pela causa do e n si
no primá rio ; defesa inicial da língua e da raça; s eguir as
grandes lições d o s antepa s sados; santificar pela fé naciona
lista os dia s heróicos da pá tria e os dias �teis do t rabalho . "
( O dever do e s c ritor . A Manhã , Rio d e Janeiro , 4 de abril de
1943 ) .
15
plo a ser seguido pela inte l ectualidade , urna vez que teria colo-
tua l brasileiro .
Cf
oficiais .
verno e povo , porque " eles é que pen s a m , eles e que criamll , en-
,
19 de Janeiro ,
Advertência aos ma us polític os . A Manhã , Rio
05/07/ 1 9 4 2 .
20
ANDRJID E , Alm ir de . Intelectuais e políticos . A �lanhã • Rio
de Janeiro , 2 3 j a n . 1944 . p. 4
21
VELLO S O , Mônica Pimenta . Cultura e poder político . . . Op.
cito p. 93 .
16
22 ' naCl0-
AMARAL , Azevedo . O Estado autoritario e a realidade
na l . Rio de Jane iro , José O l ímpio , 1938 . p . 268-69 .
23
AMARAL , Azevedo . Ibid. . p. 268-69 .
17
24
AMARAL , Azevedo . Ibid. p. 272-73 .
18
riam contidas a s verdade ira s res ervas d a bra s i l idade que o Esta -
a " vontade popu l a r " , que será rea l i zada pelo Es tado. Na ba s e
25
Esta idéi a é de fendida por Ca s s i ano Ricardo . Ver Môn ica P i -
menta Ve l l oso . O m i t o da origina l idade bra s i l e i ra . . . Op .
cit o
19
/ orga n i z a r
·
ma n i fe stações c í v i ca s , f e s t a s patriótic a s , expo s i ç õe s ,
26
TOTA , Antônio Pedro . A glória a r t í s t i ca nos tempos d e Getú
lio ; os 40 anos do D I P , a ma i s bem montada máquina da d i t a
dura . I sto é 2 j a n . 1980 . p. 46-47; e Anuá rio d a Imprensa
Bra s ileira . Rio de Janeiro , D I P . p. 122
27
O conceito bras ileiro da imprensa e a propaganda no E s tado
Novo . Anuário d a I mprensa Bra s i leira . Rio de Janeiro , D I P ,
s.d. p . 29-32
21
reta " entre o governo e o con j unto d a soc iedad e . Alega que e s t a
ter ior d a doutrina , é a " vocação legi sla t iva " a tribuída a �m-
,
A Manhã , porta - voz o f i c ial do reg ime , e fetua uma série de in-
2B
Sobre o papel da imprensa no regime ver Mônica Pimenta Ve
lloso . O mito da originalidade bra s ileira ; a tra j e t ó r i a in
telectual de C a s s i a no Ricardo ( d os a nos 20 a o E s tado Novo )
Rio de Jane iro , PUC , 1983 [d i s sertação de mestrado p. 6 - 1 0 . ]
22
nia , em que Gi lberto de Andrade e empos sado como d ire tor da ra-
,
dio , partic ipam e d i scursam Lour iva l Font e s e o min i s tro Gustavo
Capanema . G i lberto de And rade a nuncia que um dos seus objet ivos
29
RE I S , N é l io . o dia do pre s idente e os novos e s túd ios da Rá-
dio N a c i ona 1 . A Manhã , 19 abr o 1942 . p. 5
30
TOTA, Antônio Pedro. Op . ci t . p. 46 .
23
vez nem todos s a ibam que . . . , d e s t inada a dar in forma ções sobre
povo " , o regime faz rea l i zar uma série de entrevistas rad iofô-
ra o " l ocutor-povo " . o governo deixa de emi tir soz inho o seu
como o " ma ior potenc i a l sociali zador do mundo c i v i l izado " , o re-
31
A imprensa e a propaganda no qüinquenio 19 3 7 -42; o DNP e o
DIP. Cul tura po l í t i ca , n . 2 1 , nov o 1942 or
p . 1 6 8 - 8 7 e �A��H �
��
do Bra s i l . O Bra s i l de hoje, ontem e de amanhã . fev . 1940 .
p. 44-45
24
. - 32
vera f .1 s c a 1 1zaçao no s e tor . A radiofusão l i vre e v i s ta como
,
temerá r i a , uma vez que d e svirtuaria a obra educ a t iva v i s ada pelo
governo .
quando a inda não e s tava tota lmente iso lada da inf luincia de ou-
tras fon tes de informaç ão . " Coagir a soc iedade por dentro " , es-
de cul tura l " e a " un i formi zação da l íngua e da d ic ç ã o " como seus
32
SALGADO , Á l varo . Ra d iofusão soc ia l . Cul tura política , n. 6,
ago . 1 9 41 . p. 79 - 9 3 .
33
A aná l i s e da propaganda tota l i tária é d e s envo lvida por Hannah
Arendt : As origen s d o tota l i t ar ismo ; tota l i t a r i smo , o pa ro
xi smo do poder . Rio de Janeiro , D ocumentário , 19 7 9 . v . 111.
25
rádio- c u l tura , não preva l eceu , pois oca s iona ria fata lmente a im-
dos seus " co stumes d i s s o l ventes e imora i s " . Assim, no lia lambi-
. 35
g1me .
34
ROCHA, A l u í s io . Nova orientação para a radiofusão naciona l ;
uma entrevista com Júlio Barata . Revista Bra s i l e ira de Mu-
s i c a , fa se. I , v . VI I , 1 9 4 0 . p. 8 4 - 8 8
35
SALGADO , Á l va ro . Ibidem .
26
ind i feren t e , identi ficando - s e por isto com a " d ivina arte " , ca-
36 Cu l t ura
CASTELO , Ma rtin s . O rádio e a produção inte l ectua l .
po l í tica , n . 1 9. set . 1942 . p . 203- 205 .
27
' o
irrac ion a l tem muito ma i s força persua s iva do que a razao , por -
para transmi tir o senso de amor c ívico do que o puro r e l ato dos
37
CASTELO, Mart ins . A força comunica t iva da palavra , um curl.o
so depoimento sobre a que s tão da l i t era tura no rádio . Vamos
Ler , 1 6 j u l . 1 9 4 2 . p . 14 .
38
CAMPO S , Francisco . O E s tado Nac iona l; sua estrutura , seu cog
teúdo ideológico . Rio de Jane iro , José O l ímpio , 1 9 4 1 . p . 1 2 .
28
39
fa tos . A h i s t6ria exemplar da Inconfidincia Mineira pene tra
39
REI S , Né l i o . Rádio . A Manhã , 2 2 abr o 1942 . p . 5.
40
CASTELO , Ma rtin s . Rád i o . Cultura p o l í t ica . n . 3 , ma io 1 9 4 1 .
p . 304 .
41
Idem .
42
Anua' r10
. d e Imprensa e P ropaga n d a . Rio de Janeiro , D I P. p. 90 .
29
o a specto do
programa ção é marcada por forte tom dout rinário: Saúde e Músi-
43 ,
E s t e s a s pectos sao apontados pelos c r 1 t i c o s da cultura de ma�
s a e arrolados em: ECO , Umbe rto . Apoca l ípt icos e integrados .
são Paulo , Perspectiva , 1 9 7 9 . p . 39-43 . Co ns iderando que no
Estado Novo os meios de comunicação estão sob o ma i s r ígido
con t ro l e , e s t e s a spectos s e ma n i f e s tam qua s e de forma o s t en
s i va .
44
Vamos Ler . 1 9 fev . 1942 . p. 47 .
30
45
A propó s i to da programaçio e at ivida d e s da Rádio D i fu s ora cOQ
s u l tar a s crônicas d e Martins Ca s t e l o publ icadas na r e v i s ta
Vamos Ler , j u lho 1 9 4 2 .
46
SALGADO , Álvaro . Radiofusão soc i a l . Cultura política , n. 6,
ago . 1 9 4 1 . p. 7 9 - 9 3.
47 '
Po e s i a , mús ica e radio para crianç a s . A Manhi , 2 7 j unho 19 4 2 .
p . 14
31
mento minuc ioso dos e spa ços onde s e ma n i f e s t a esta l inguagem nio
a é t ica do regime .
48
A boa l i nguagem na s rua s . Es tudos � Conferênc ia s , Rio de J a -
neiro , D I P . n 2 1 , abr i l de 1 9 4 0 . p . 81- 100
49
Ver Má r io de Andrad e . O samba rura l . pa u l i sta . Revista do
Arqu ivo Mun icipa l , v . 4 1 , p . 3 7 - 1 1 6 , nov o 1937 . C i tado em
Thoma s Sk idmore . Preto no branco ; raça e na c iona l idade no
pensamento bra s i l e i ro . Rio de Jane i ro , Pa z e Terra , 1976 .
p . 3 15 . Ver também a seçio da rev i s ta Cul tura p o l í t i c a deno
minada "O povo bra s i l e i ro a través do folc lore " .
32
verno :
branco muito bem engomado " va i até a soc iedade recrea t i va , onde
52
s e exercita no " c onvívio s o c i a l " . O universo cotidiano do
fábrica e o traba lho . Esta mudança de temá t ica é vista como uma
51
ME IRELES , Cecí lia . Samba · e Educação . A Manhã , Rio de J a n e i -
ro , 1 8 j a n . 19 4 2 . p. 9
52 Cul tura
CASTELO , Mart ins . O s amba e o conc e ito de traba lho .
po l í tica , n. 2 2 , d e z . 1 9 4 2 . p . 1 7 4 - 7 6.
53
Rádio . Cultura polít ica , n. 1 3 , março 194 2 . p. 29 2 .
34
pre s i d en t e " ( Alberto Ribe iro e Alcir Pires Verme lho - 1935) e
55
Sa lve 1 9 de abr i l ( Bened ito Lacerda e D a r c i de Oliveira _ 1943 ) .
54
Ve r Antônio Pedro Tota . O Samba da l egitimidad e . sio Paulo,
USP, 1 9 8 1 . [te s e de mestrado)
55 ' , a r,
S EVER I ANO , J a i ro . e,-=.
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leira . Rio de Janeiro , FGV/CPDOC , 19A3 .
35
guerra do governo " , " União nac iona l " , " C r i t ica às dou tr i n a s tot�
58
l i tári a s " , enc e rrando - s e com o carro da "Apoteose a vitória " .
56
MEIRELES , Cec i l i a . Samba e educ a ç ã o . Q2 . c i t o p . 9
57
No s s o sécu lo , n2 2 5 . p. 197.
58
A Manhã , Rio de Janeiro , 2 8 fev . 1943 . p. 5 .
36
59
A propó s i t o da d ivulgação da ideo log ia d a americanização ver
Gerson Moura . Tio Sam chega a o Bra s i l : a pene tração c u l tura l
americana . Rio de Ja n e i r o , B ra s i l i e n s e , 1 9 8 4 .
60
MORAES , Vinicius . Cinema . A Manhã . 2 7 ago . 1942. p . 5
61
A propó s i t o da programa ç a o d a s f e s t a s c í v i ca s , con s u l ta r o
j orna l A Manhã nos d i a s 1 8 a 2 2 abr o 1 9 4 3 e 6 , 1 1 e 1 9 d e novo
1942 . Sobre o j o rna l c i n ematográ fi c o , ver A Manhã , 1 2 fev .
1943 .
37
Varga s : e l e " vi s ita , recebe , ina ugura , pre s ide , assiste , dis-
62
TAVARES , Zulmira �ibe i ro . Getúlio Va rga s no c ine jorna l - jÚ
bilos naciona i s . Folh e t i m , 1 7 abr o 1 98 3 . p. 3
38
a figura do " oper� r i o - padrão " . Para d inami zar este empreend i -
r igidos a o púb l i c o ope r�rio . Era uma e s tratégia defens iva con-
mad o s a partic ipar nesta " re forma e s p i r i tua l " das ma s sa s , tra -
aos traba lhadores a travé s dos s indica tos ; e a peça vencedora se-
. , , 63
r1a encenada n o s s indicatos a s vespera s d o Nata l . O DIP e o
c ivi smo e seu agudo senso de s�tira social; procurava, suprimir ao mes-
63
Sobre a questão do tea tro pro l e t � r i o , consulta r : A Manhã , 16
j a n . 1944 , p . 5 ; Cena Muda , 27 j u l . 194 3 , p . 6 ; � B r�
0��� a�
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1' �
1 �e
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hoje, d e ontem e de "manhã , j a n . 1940 , p . 14- 16 e E s tudos e
Conferência s , n � 19 , abr o 1943 , p . 59.
39
,
mo tempo , pene trar n e s s e e s paço . Reve r ter , na medida do PO S S l. -
toniza r - s e ideo logicamente com o con j unto d a soc ied ade . Pa ra ob-
s e r em integrados à ideologia o f i c i a l .
64
LAGO , Mário . Mário Lago sem nenhuma vaidade p . 8 , ci tado por
GARC I A , N é l son Ja h r . Ideo logia e propaganda po l í t i c a . são
Pa u l o , Loyo l a , 1 9 8 2 .
65 '
P E I XOTO A I z i r a Va r g a s d o Ama r a 1 .
, G�
.." e t�
,-�u 1�i 0 ..V
�.L. !C a r7g
...: ,,-,- ,:,a s,
=-,,-,- __ =me,-,
u,,--,:,
p,:: c- '
a:-:i
p . 7 3 , c i tado por GARC I A , Né l son Jahr . Op . cit o p. 101 .
40
\
te l ec t ua l idade bra s i l e ira como C a r l o s D rummond de Andrade , Oli-
todo s , independente do seu cunho ideológ ico . Dec lara nao ter
'
" e spe l h a r tud o o que e genu1namente
' '
b r a S 1 1e 1ro ,, . 6 6
66
A propó s i t o d a r e v i s t a Cul tura po l í t i ca , consultar o a r tigo
de minha autoria : Cul tura e poder po l í tico no Es tado Novo ;
uma conf igura ção do campo intelectua l . In: =E�s
��t a� � N o�
d�o v
�o�:
���
ideologia e poder . Rio d e Janeiro , Zaha r , 19 8 2 . p . 7 2 -108 .
41
mente vincula d a s :
67
O pensamento po l í t i co d o pr e s ident e . Separata d e a r tigos e
edito r i a i s dos pr ime i ros 2 5 números da revista Cul tura Po l í -
tica , abr i l 1 9 4 3 . p. 112-17 .
42
Novo
a de mo s trar que o reg ime do Estado Novo nao e mero produto po-
não seria um " caud i lho" que s e apo s sa r i a arbitrar iamente do po-
68
nando os idea i s d a renova ç a o nac iona l . Ainda nessa l inha de
do e a socieda de .
ca e a pO l í t ic a .
68
MON I Z , H e i tor . As origens culturais da revolução bra s i l e i ra .
A Manhã , Rio de Janeiro , 5 fev . 1 9 4 4 .
44
a do E s tado Novo .
tradição, dos s ímbo los e heró i s nac iona i s . Temos , entã o , a his-
69
Ver Glória a �iradente s . A Manhã , Rio de Jane iro , 21 abr o
1 9 4 2 e A s ignificação do culto de Ca x ia s . A Manhã , Rio de
Jane iro , 16 ago . 1 9 4 2 .
45
ta s .
46
Observacõ e s f i n a i s
d e fic iênci a s .
da cul tura popul a r , temos a pista para conhecer e reve lar o Bra -
ta lmente o quadro . o povo é a " a lma da nac iona l ida d e " , as eli-
'
gran d e z a s ub J· a cente a s suas ma n 1. f e s taçoes .
-71
Apre s entando - s e como a " c onsc.iência " e " expr e s s ã o ma i s lúcida "
71
E s t e conce i to d e popu l a r é expr e s s o por um dos apolog i s t a s do
traba lho mus ica l d e V i l l a Lobos no E s tado Novo . Ver Sque f f ,
Enio e W I SN I K , J o s é Migue l . Músi ca . são Paulo , Bra s i l ien s e ,
1982 . [o Naciona l e o popu l a r na cu ltura bra s i l e ira]
50
a do E s tado Novo , pelo seu forte tom centra l i s ta e pela qua nt idª
obj e t ivos dos regime s . " Área de segurança nac iona 1 " ou " núcleo
t e v e na mira d o E s t ado .
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