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UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA

FACULDADE DE ENGENHARIA ELÉTRICA

Distorções harmônicas – Parte 1 e 2

Qualidade de Energia Elétrica


Ivan Nunes Santos

João Henrique Pereira Fernandes da Silva – 11611EEL015


Pedro Henrique de Paula Alves – 11611EEL033

02 de outubro de 2020
Sumário

1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................................... 3
2. OBJETIVOS .............................................................................................................................. 3
3. MATERIAIS E MÉTODOS ..................................................................................................... 4
3.1 Materiais utilizados................................................................................................................ 4
3.1.1 Parte 1....... ....................................................................................................................... 4
3.1.2 Parte 2..... ......................................................................................................................... 4
3.2 Procedimentos experimentais ................................................................................................ 5
3.2.1 Parte 1 .............................................................................................................................5
3.2.1.1 Análise geral das distorções harmônicas ................................................................... 5
3.2 1.2 Análise da propagação de correntes de 3ª ordem harmônica pelo neutro do sistema5
3.2.1.3 Análise da propagação de componentes de 3ª ordem harmônica em um
transformador Δ – Y – aplicação de tensões distorcidas e equilibradas ................................6
3.2.1.4 Análise da propagação de componentes de 3ª ordem harmônica em um
transformador Δ – Y – aplicação de tensões distorcidas e desequilibradas ...........................6
3.2.2 Parte 2 ..............................................................................................................................6
3.2.1.1 Análise da distorção harmônica ocasionada pela conexão de um transformador a
vazio à rede ...........................................................................................................................6
3.2.1.2 Análise da distorção harmônica das correntes de diferentes tipos de lâmpadas ........7
3.2.1.3 Análise da distorção harmônica ocasionada pela conexão de um complexo
industrial à rede .....................................................................................................................7
3.2.1.4 Emprego de um filtro passivo para mitigação das distorções harmônicas.................8
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES ............................................................................................. 9
4.1 Parte 1 .................................................................................................................................... 9
4.2 Parte 2 .................................................................................................................................. 11
5. CONCLUSÕES ........................................................................................................................ 17
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................... 18
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1. INTRODUÇÃO

Um dos principais parâmetros de análise da qualidade de energia elétrica, em


relação a um sistema de potência, são as distorções harmônicas. Esse fenômeno, pode ser
caracterizado, como a perda da característica senoidal de uma forma de onda, devido a
presença de componentes com frequências múltiplas inteiras da fundamental [1].
Em um sistema elétrico, existem diversos tipos de cargas conectadas a ele,
influenciando, diretamente, na qualidade de energia elétrica desse local. No entanto, em
alguns dispositivos, como diodos, tiristores e chaves controladas, são notadas
características não lineares de funcionamento, visto que é desencadeado uma corrente não
senoidal, quando aplicado uma tensão de alimentação puramente senoidal [1].
Essa corrente distorcida, gerada por esses equipamentos, por sua vez, podem
comprometer as características senoidais da tensão [1]. Vale ressaltar, que uma onda
periódica distorcida, é resultado da sobreposição de uma série de ondas senoidais, em
regime permanente, que possui uma única componente fundamental e, as demais, com
frequências múltiplas dela [1].
Para facilitar as análises dos harmônicos, é recomendado a utilização da série de
Fourier, uma vez que ela permite decompor uma componente não-senoidal, em uma
somatória de ondas senoidais, para cada ordem de frequência [1]. No entanto, somente é
valido o seu uso para ondas estacionárias e periódicas, enquanto nos demais casos, deve-
se optar por usar a transformada de Wavelet, que possui flexibilidade de janelas de tempo
[1].
Dentro os principais impactos ocasionados pelas distorções harmônicas, podemos
destacar os seguintes aspectos: sobreaquecimento de transformadores e motores, baixo
fator de potência, correntes excessivas de neutro, atuação errônea de dispositivos de
proteção, estresse térmico e dielétrico [1].
Desse modo, reforça-se a importância desse tema, uma vez que sua ocorrência é
verificada de maneira contínua no sistema elétrico de energia.

2. OBJETIVOS

O objetivo dessa prática foi analisar os fenômenos de distorções harmônicas, em


diferentes tipos de aplicações.
4

Na primeira parte, os principais propósitos foram: observar as formas de onda


geradas pela própria carga ou pelo sistema, verificar a propagação das distorções
harmônicas, em condições equilibradas e desequilibradas, no neutro e em
transformadores, e realizar medições utilizando o analisador de qualidade de energia.
Na segunda parte, a finalidade do experimento foi observar as distorções
harmônicas das formas de onda geradas por cargas conectadas à rede, bem como, realizar
a mitigação das mesmas através da filtragem harmônica.

3. MATERIAIS E MÉTODOS

3.1 Materiais utilizados

3.1.1 Parte 1

Os seguintes materiais foram utilizados no experimento:


• Fonte Controlada AC California Instruments CSW5550;
• Analisador de qualidade Fluke 435 série II;
• Multímetros;
• Carga trifásica resistiva;
• Transformador isolador Δ-Y.

3.1.2 Parte 2

Os seguintes materiais foram utilizados no experimento:


• Rede trifásica CEMIG;
• Analisador de qualidade Fluke 435 série II;
• Transformador Y-Y;
• Conjunto de lâmpadas;
• Complexo industrial;
• Indutores e Capacitores – Filtro passivo.
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3.2 Procedimentos experimentais

3.2.1 Parte 1

3.2.1.1 Análise geral das distorções harmônicas

Foi montado o seguinte circuito para a realização do experimento:

Fig.1 - Carga trifásica alimentada por tensão distorcida.

Fonte: [2] (2020)

No sistema acima, foi aplicado a tensão de 127 V ( RMS), com uma frequência
de 60 Hz, e com as componentes de 5ª, 7ª, 11ª e 13ª, a qual foi observada as distorções
harmônicas no analisador de qualidade. As tensões de cada ordem foram de 5% da
nominal. E dois multímetros foram utilizados para analisar os valores da tensão RMS.

3.2.1.2 Análise da propagação de correntes de 3ª ordem harmônica pelo neutro do sistema

Com o mesmo circuito acima, foi aplicada a componente de 3ª harmônica, com


uma amplitude de 10% da nominal, a qual foi aplicada para vê o comportamento das
correntes das fases e do neutro no circuito.
6

3.2.1.3 Análise da propagação de componentes de 3ª ordem harmônica em um


transformador Δ – Y – aplicação de tensões distorcidas e equilibradas

Os mesmos procedimentos realizados no tópico 3.2.1.1, foram realizados


novamente, porem com um transformador Δ – Y, com relação de 1:√3, como mostrado
na imagem abaixo:

Fig.2 - Carga trifásica alimentada por tensão distorcida via transformador isolador

Fonte: [2] (2020)

3.2.1.4 Análise da propagação de componentes de 3ª ordem harmônica em um


transformador Δ – Y – aplicação de tensões distorcidas e desequilibradas

Com o mesmo circuito acima, foram aplicados valores de tensões desequilibradas


de forma angular com os seguintes valores:

Fase A: 127∟0° V (RMS 60 Hz)


Fase B: 127∟210° V (RMS 60 Hz)
Fase C: 127∟100° V (RMS 60 Hz)

3.2.2 Parte 2

3.2.1.1 Análise da distorção harmônica ocasionada pela conexão de um transformador a


vazio à rede

Nesta parte do experimento, foi realizado a seguinte montagem:


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Fig.3 - Conexão de um transformador trifásico a vazio à rede

Fonte: [3] (2020)

Foi aplicado uma tensão de 127 V, de forma senoidal e por fase, para analisar a
corrente do sistema com o transformador à vazio.

3.2.1.2 Análise da distorção harmônica das correntes de diferentes tipos de lâmpadas

Conforme o circuito abaixo, foi aplicado uma tensão senoidal, em cada tipo de
lâmpada, para ser feita a analise do impacto que cada uma delas impõe na rede.

Fig.4 - Conexão de diferentes tipos de lâmpadas à rede

Fonte: [3] (2020)

3.2.1.3 Análise da distorção harmônica ocasionada pela conexão de um complexo


industrial à rede

O circuito abaixo foi montado pra a realização das análises:


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Fig. 5 - Sistema Industrial

Fonte: [3] (2020)

O sistema consiste em três equivalentes indústrias conectadas em um mesmo


PAC, com cargas lineares (resistores, indutores e capacitores, e por cargas não lineares
(resistência alimentada por retificadores de 6 pulsos). Foi aplicado uma tensão de 1277
V, senoidal, em cada fase, para ser feita uma analise das correntes e das distorções
harmônicas de acordo com as cargas das indústrias.

3.2.1.4 Emprego de um filtro passivo para mitigação das distorções harmônicas

Nesta última etapa foi instalado um filtro sintonizado no PAC, como mostrado a
seguir:

Fig. 6 - Sistema Industrial com a conexão de um filtro passivo

Fonte: [3] (2020)

O filtro foi projetado para mitigação de 5ª harmônica, para analisar e discutir sobre
os valores de distorções encontrados.
Na tabela abaixo, segue os parâmetros de cada elemento:
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Tab.1 – Parâmetros do filtro

Fonte: [3] (2020)

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

4.1 Parte 1

a) Incluir no relatório os resultados observados na realização do laboratório, bem


como as discussões acerca dos resultados e os pontos destacados em negrito.
Resp.:

• Análise geral das distorções harmônicas

Nesse experimento, foram injetados harmônicos de 5ª, 7ª, 11ª e 13ª ordem, com
amplitudes equivalentes a 5% da tensão fundamental. Como as cargas analisadas foram
apenas resistências, a forma de onda da corrente e da tensão, observada no medidor Fluke,
foram iguais. Além disso, vale ressaltar, que houve uma considerável perda da
característica senoidal desses parâmetros, devido a distorção harmônica aplicada.
Para verificar o valor da tensão RMS do circuito, foram utilizados dois voltímetros
para mesurar tal valor. Observou-se que somente um dos dispositivos, foi capaz de medir
a tensão de 127 volts, registrada pelo medidor Fluke, enquanto no outro, uma tensão de
129 volts foi obtida.
Nesse circuito, devido as distorções harmônicas, a tensão de pico do sistema teve
seu valor alterado, portanto, dividir esse valor por raiz 2, não é um procedimento correto
para o cálculo da tensão RMS. Dessa forma, somente os aparelhos de medições do tipo
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True-RMS, estão aptos a determinar o valor desse parâmetro e, como na prática somente
um dos voltímetros possuíam essa característica, os resultados divergentes são esperados.
Na presença de harmônicos, a seguinte equação deve ser adotada para cálculo da
tensão RMS:
n

Vrms = √V12 + ∑ Vh2


h=2

Portanto, os 127 volts de tensão RMS, só serão obtidos nesse sistema, caso a
equação acima for adotada, que é o caso dos dispositivos True-RMS.

• Análise da propagação de correntes de 3ª ordem harmônica pelo neutro do


sistema

Nesse experimento, foram injetados harmônicos de 3ª ordem, com amplitude


equivalente a 10% da tensão fundamental, e, além disso, harmônicos de 5ª, 7ª, 11ª e 13ª
ordem, com amplitudes equivalentes a 5% da tensão fundamental.
Em relação ao último experimento, devido à presença adicional dos harmônicos
de 3ª ordem, foi observado um aumento da distorção da forma de onda dos parâmetros
elétricos do sistema. Além disso, vale ressaltar, que a curva de tensão e de corrente,
mantiveram uma proporcionalidade, em virtude de as cargas conectadas serem puramente
resistivas.
Ademais, foi verificado nessa prática, uma característica diferente em relação a
circulação de corrente no neutro do sistema, uma vez que em sistemas equilibrados
senoidais, esse parâmetro, por se tratar do somatório das correntes de linhas, é nulo. No
entanto, nesse experimento, foi evidenciado uma corrente operante nesse condutor.
Tal resultado é esperado, visto que em sistemas distorcidos equilibrados, devido
a presença de componentes simétricas no sistema, não é verificado um cancelamento das
correntes de ordem tripla, ou seja, de sequência zero, no neutro. Assim, é possível que
esse parâmetro atinja um valor até três vezes maior que a corrente de terceira ordem em
cada fase.
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• Análise da propagação de componentes de 3ª ordem harmônica em um


transformador Δ – Y – aplicação de tensões distorcidas e equilibradas

Nesse experimento, foram injetados os mesmos níveis de harmônicos da prática


anterior, no entanto, foi conectado um transformador delta-estrela, entre carga e a fonte.
As medições obtidas, demonstraram que a propagação da corrente de terceira ordem,
para o secundário do transformador, foi contida, uma vez que analisando o espectro
harmônico nesse local, foram encontrados somente componentes de 5ª, 7ª, 11ª e
13ª.
Tais resultados são esperados, pois a ligação do tipo delta, em sistemas distorcidos
equilibrados, garante uma tensão de linha de 3ª ordem nula no primário do transformador
e, consequentemente, não há formação de correntes dessa ordem. Portanto, essa
atenuação será passada para o secundário do transformador, comprovando o que foi visto
em laboratório.

• Análise da propagação de componentes de 3ª ordem harmônica em um


transformador Δ – Y – aplicação de tensões distorcidas e desequilibradas

Nesse experimento, foram injetados os mesmos níveis de harmônicos da prática


anterior, no entanto, as tensões de alimentação sofreram um desequilíbrio em relação ao
ângulo das fases.
As medições obtidas, mostraram que sob condições de desequilíbrio, o
transformador delta-estrela não foi capaz de anular a propagação das componentes de 3ª
ordem do primário para o secundário do transformador.
Tais resultados são esperados, uma vez que em sistemas desequilibrados, os
parâmetros de terceira ordem não podem mais ser classificados como de sequência zero.
Portanto, tensões de 3ª ordem são induzidas no lado de delta e, consequentemente, esse
evento é propagado para o lado de estrela do transformador.

4.2 Parte 2

a) Incluir no relatório os resultados observados na realização do laboratório, bem


como as discussões acerca dos resultados e os questionamentos solicitados.
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Resp.:
• Análise da distorção harmônica ocasionada pela conexão de um transformador
a vazio à rede

Resp.: Neste experimento foi observado uma distorção harmônica total de 38%,
um valor relativamente grande devido a presença de componentes da 3ª harmônica da
corrente do transformador à vazio.

• Análise da distorção harmônica das correntes de diferentes tipos de lâmpadas

Resp.: As lampadas foram energizadas, uma de cada vez para analisar as


distorções em cada tipo e uma vez com todas de forma simultânea. Os seguintes valores
foram obtidos:

➢ Lâmpada Incandescente: 𝑇𝐻𝐷I = 0,7%;


➢ Lâmpada Fluorescente Compacta: 𝑇𝐻𝐷I = 102,2%;
➢ Lâmpada de LED: 𝑇𝐻𝐷𝐼 = 18,2%;
➢ Todas as lâmpadas: 𝑇𝐻𝐷𝐼 = 41,68%.

Lâmpadas fluorescentes apresentam uma maior distorção harmônica no sistema,


devido a sua estrutura com a presença de reatores causando maiores problemas, no
quesito harmônico, para a rede elétrica. Enquanto as incandescentes, as menos
econômicas, apresentaram poucos danos a rede, por ser compostas por cargas lineares.

• Análise da distorção harmônica ocasionada pela conexão de um complexo


industrial à rede

Resp.: Neste experimento o medidor Fluke mediu uma distorção harmônica, das
3 indústrias estudadas, na tensão igual a 6,6% e corrente no valor de 16,7%, na qual foram
de 5ª,7ª,11ª e 13ª ordem. Isso devido as respectivas cargas das indústrias equivalentes.

• Emprego de um filtro passivo para mitigação das distorções harmônicas


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Resp.: Como forma de amenizar os efeitos das distorções harmônicas do sistema


analisado, foi instalado um filtro passivo de 5ª ordem. A imagem do circuito pode ser
observada abaixo.

Fig. 7 – Filtro passivo

Fonte: do autor (2020)

Os valores da frequência de sintonização de cada fase podem ser calculados com


a seguinte equação:

1
𝐹𝑠 =
2𝜋√𝐶𝑒𝑞 ∗ 𝐿𝑒𝑞

Portanto, foram obtidos os seguintes valores de frequência de sintonia para cada


fase, de acordo com os parâmetros da tabela 1:

Fs (A) = 291,1671 Hz
Fs (B) = 290,1495 Hz
Fs (C) = 291,8791 Hz

Como a frequência de 5ª ordem vale 300 Hz, os valores encontrados podem ser
considerados, relativamente próximos.
Já para o fator de qualidade foi utilizada a seguinte equação:
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𝜔𝐿𝑒𝑞
𝐹𝑞 =
𝑅𝑒𝑞

Sendo assim, para cada fase foram obtidos os seguintes valores de fator de
qualidade:

Fq (A) = 10,77007
Fq (B) = 10,94112
Fq (C) = 11,09085

b) Incluir no relatório as simulações solicitadas no item 4, analisar os resultados e


responder os questionamentos.

Resp.: Os resultados das simulações mostrados abaixo foram obtidos pelo


ATPDraw:

• Sem a utilização do filtro:

Fig. 8 – Tensão do circuito sem o filtro

Fonte: do autor (2020)


15

Fig. 9 – Corrente do circuito sem o filtro

Fonte: do autor (2020)

• Com o filtro:

Fig. 10 – Tensão do circuito com o filtro

Fonte: do autor (2020)


16

Fig. 11 – Corrente do circuito com o filtro

Fonte: do autor (2020)

Para a realização do filtro foi feito os seguintes cálculos:

1
𝜔𝐿 =
𝜔𝐶

Em que:
L = 2,814 mH
f = 300 Hz
Portanto, isolando C na equação acima, chagamos no seguinte resultado:
C = 100,01µF

Foi possível observar, que no sistema sem o filtro, houve a presença de


harmônicas de 5ª, 7ª, 11ª, 13ª ... ordem, seguindo a lei dos retificadores, N= Pk±1, em que
P= número de pulsos e K=1,2,3...
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Já com a presença do filtro, foi possível observar que ele conseguiu amenizar a
presença do espectro de 5ª ordem. As demais ordens ainda estavam presentes no sistema.

c) Para cada grupo será entregue uma planilha com as medições de tensões
distorcidas obtidas através do analisador de qualidade. A partir dos dados, incluir no
relatório o cálculo do valor TrueRMS da tensão para a fase A. Inclua também o cálculo
dos indicadores de distorção harmônica regulamentados pelo PRODIST para a Fase A. A
tensão fundamental a ser considerada é de 127V fase-neutro, os valores das tensões
entregues pelo medidor são provenientes, neste caso, do equipamento Nexus 1500, e estão
em % da tensão fundamental.

Resp.: Com as medições da planilha fornecida, foram realizados os cálculos na


planilha, que será enviada via email, e preenchido a seguinte tabela:

Tab.2 – Resultados obtidos através dos dados fornecidos


Distorção harmônica total de tensão (DTT%) 16,3377%
Distorção harmônica total de tensão para as 0,01%
componentes pares não múltiplas de 3 (DTTp%)
Distorção harmônica total de tensão para 11,5048%
componentes impares não múltiplas de 3 (DTTi%)
Distorção harmônica total de tensão para 11,6%
componentes múltiplas de 3 (DTT3%)
True RMS 128,6838 V
Fonte: do autor (2020)

5. CONCLUSÕES

Através dos resultados obtidos no laboratório de qualidade de energia, foi possível


observar o fenômeno de distorção harmônica em um sistema elétrico de potência, suas
possíveis causas de surgimento e efeitos prejudiciais ao funcionamento dos circuitos em
geral.
Dessa forma, a prática foi essencial, pois contribuiu diretamente para a
consolidação do conhecimento do aluno. Além disso, ela possibilitou a verificação da
propagação dos harmônicos em transformadores e no condutor neutro do sistema. Para
finalizar, foi visualizado um meio de mitigação desses eventos bastante eficaz, que são
os filtros harmônicos.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

[1] Santos, Ivan. Distorções Harmônicas. 2020.

[2] Santos, Ivan. Aula prática 6: Distorções Harmônicas – Parte 1. 2020

[3] Santos, Ivan. Aula prática 7: Distorções Harmônicas – Parte 2. 2020

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