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Unid 26 Anomatematicaef 24 Abril 2021
Unid 26 Anomatematicaef 24 Abril 2021
DE APOIO À
APRENDIZAGEM SE CR E TAR IA
DA EDUCAÇÃO
Matemática
6
SE CR E TAR IA
Unidade 2 – Versão – 24 Abril DA
2021
EDUCAÇÃO
ano
Governo da Bahia André de Oliveira Rocha
Caio Fábio dos Santos de Oliveira
Rui Costa | Governador Cleison Ferreira dos Santos
João Leão | Vice-Governador Cleivani dos Santos Oliveira
Débora de Oliveira Claudino Neres
Jerônimo Rodrigues Souza | Secretário da Educação Elias Antônio Almeida da Fonseca
Danilo de Melo Souza | Subsecretário Emília Isabel Rabelo de Souza
Fabrizia Maria Souza Lacerda Alves
Manuelita Falcão Brito | Superintendente de Políticas Jadson de Souza Conceição
para a Educação Básica Jean Paixão Oliveira
José Fernando S. Rodrigues Junior
Lucas Pablo Ferreira dos Santos
Coordenação Geral Maíza Silveira de Castro Silva
Roberto Cedraz de Oliveira
Manuelita Falcão Brito Thiago Souza Paim
Jurema Oliveira Brito
Letícia Machado dos Santos
Equipe Educação Inclusiva
Diretorias da Superintendência de Políticas Marlene Cardoso
Ana Claudia Henrique Mattos
para a Educação Básica Daiane Sousa de Pina Silva
Edmeire Santos Costa
Diretoria de Currículo, Avaliação e Tecnologias Educacionais
Gabriela Silva de Jesus
Jurema Oliveira Brito Nancy Araújo Bento
Diretoria de Educação e Suas Modalidades Cíntia Barbosa de Oliveira Bispo
Iara Martins Icó Sousa
Colaboradores
Coordenações das Etapas e Modalidades Edvânia Maria Barros Lima
da Educação Básica Gabriel Teixeira Guia
Jean Paixão Oliveira
Coordenação de Educação Infantil e Ensino Fundamental Jorge Luiz Lopes
Kátia Suely Paim Matheó José Augusto Reis Campos dos Santos
José Raimundo dos Santos Neris
Coordenação de Ensino Médio Márcio Freitas do Nascimento
Renata Silva de Souza Rogério da Silva Fonseca
Shirley Conceição Silva da Costa
Coordenação do Ensino Médio com Intermediação Tecnológica Silvana Maria de Carvalho Pereira
Letícia Machado dos Santos
Coordenação da Educação do Campo e Escolar Equipe de Revisão
Quilombola Alécio de Andrade Souza • Ana Lúcia Cerqueira
Poliana Nascimento dos Reis Ramos • Ana Paula Silva Santos • Carlos Antônio
Neves Júnior • Carmelita Souza Oliveira • Claudio
Coordenação de Educação Escolar Indígena Marcelo Matos Guimarães • Clísia Costa • Eliana
José Carlos Batista Magalhães Dias Guimarães • Elias Barbosa • Elisângela das
Neves Aguiar • Helena Vieira Pabst • Helionete
Coordenação de Educação Especial Santos da Boa Morte • Helisângela Acris Borges de
Marlene Santos Cardoso Araujo • Ivonilde Espírito Santo de Andrade • Jose
Expedito de Jesus Junior • João Marciano de Souza
Coordenação da Educação de Jovens e Adultos Neto • Jussara Bispo dos Santos • Jussara Santos
Isadora Sampaio Silveira Ferraz • Kátia Souza de Lima Ramos • Letícia
Coordenação Escolar Indígena Machado dos Santos • Maria Augusta Silva • Marisa
Carreiro Faustino • Mônica Moreira de Oliveira
José Carlos Batista Magalhães
Torres • Rosangela de Gino Bento • Roseli Gonçalves
dos Santos • Solange Alcântara Neves da Rocha •
Coordenação da Área de Matemática Sônia Maria Cavalcanti Figueiredo • Tânia Regina
Ivone Machado dos Santos Gonçalves do Vale
Karyne Santiago de Oliveira
Lucas Pablo Ferreira dos Santos Projeto Gráfico e Diagramação
Roberto Cedraz de Oliveira
Bárbara Monteiro
Equipe de Elaboração
Alielton Almeida dos Santos
Anderson Souza Neves
À Comunidade Escolar,
A pandemia do coronavírus explicitou problemas e introduziu desafios
para a educação pública, mas apresentou também possibilidades de inova-
ção. Reconectou-nos com a potência do trabalho em rede, não apenas das
redes sociais e das tecnologias digitais, mas, sobretudo, desse tanto de gen-
te corajosa e criativa que existe ao lado da evolução da educação baiana.
Assegurar uma educação pública de qualidade social nunca foi uma mis-
são simples, mas, nesta quadra da história, ela passou a ser ainda mais
ousada. Pois, além de superarmos essa crise, precisamos fazê-la sem com-
prometer essa geração, cujas vidas e rotinas foram subitamente alteradas,
às vezes, de forma dolorosa. E só conseguiremos fazer isso se trabalhar-
mos juntos, de forma colaborativa, em redes de pessoas que acolhem, cui-
dam, participam e constroem juntas o hoje e o amanhã.
Assim, desejamos que este material seja útil na condução do trabalho pe-
dagógico e que sirva de inspiração para outras produções. Neste sentido, ao
tempo em que agradecemos a todos/as que ajudaram a construir este vo-
lume, convidamos educadores e educadoras a desenvolverem novos mate-
riais, em diferentes mídias, a partir dos Cadernos de Apoio, contemplando
os contextos territoriais de cada canto deste “país” chamado Bahia.
Saudações educacionais!
Jerônimo Rodrigues
UNIDADE
Números, geometria, grandezas e
medidas e probabilidade.
Objetos de Conhecimento:
1. Fluxograma para determinar a paridade de um número natural; Múltiplos e divisores de um
número natural; Números primos e compostos; 2. Plano cartesiano: associação dos vértices de
um polígono a pares ordenados; Plantas baixas e vistas aéreas; Problemas sobre medidas en-
volvendo grandezas como comprimento, massa, tempo, temperatura, área, capacidade e volu-
me; 3. Frações: significados (parte/todo, quociente), equivalência, comparação, adição e sub-
tração; cálculo da fração de um número natural; adição e subtração de frações; 4. Operações
(adição, subtração, multiplicação, divisão e potenciação) com números racionais; 5. Problemas
sobre medidas envolvendo grandezas como comprimento, massa, tempo, temperatura, área,
capacidade e volume; 6. Cálculo de probabilidade, como a razão entre o número de resultados
favoráveis e o total de resultados possíveis em um espaço amostral equiprovável. Cálculo de
probabilidade por meio de muitas repetições de um experimento (frequências de ocorrências e
probabilidade frequentistas).
Competência(s):
1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e
digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma
sociedade justa, democrática e inclusiva; 2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria
das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar
causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas)
com base nos conhecimentos das diferentes áreas; 3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e
culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural;
4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora
e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e
partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que
levem ao entendimento mútuo; 5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comu-
nicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares)
para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer
protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva; 6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e
apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do
trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autono-
mia, consciência crítica e responsabilidade; 7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis,
para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os
direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e glo-
bal, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta; 8. Conhecer-se,
apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhe-
cendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas; 9. Exercitar a empatia,
o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e
aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus
saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza; 10. Agir pessoal e
coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões
com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
Habilidades:
1. (EF06MA04BA) Resolver situações-problema de contagem, que envolvam o princípio multiplicativo, por meio
de estratégias variadas, como a construção de diagramas, tabelas e esquemas sem aplicação de fórmulas; 2.
(EF06MA05) Classificar números naturais em primos e compostos, estabelecer relações entre números, expres-
sas pelos termos “é múltiplo de”, “é divisor de”, “é fator de”, e estabelecer, por meio de investigações, critérios
de divisibilidade por 2, 3, 4, 5, 6, 8, 9, 10, 12, 100 e 1000; 3. (EF06MA16) Associar pares ordenados de números
a pontos do plano cartesiano do 1º quadrante, em situações como a localização dos vértices de um polígono; 4.
(EF06MA05BA) Representar e interpretar o deslocamento de um ponto num plano cartesiano por um segmen-
to de reta orientado; 5. (EF06MA24) Resolver e elaborar problemas que envolvam as grandezas comprimento,
massa, tempo, temperatura, área (triângulos e retângulos), capacidade e volume (sólidos formados por blocos
retangulares), sem uso de fórmulas, inseridos, sempre que possível, em contextos oriundos de situações reais
e/ou relacionadas às outras áreas do conhecimento; 6. (EF06MA07BA) Mobilizar ideias referentes ao contexto
histórico das grandezas e medidas; 7. (EF06MA28) Interpretar, descrever e desenhar plantas baixas simples de
residências e vistas aéreas; 8. (EF06MA29) Analisar e descrever mudanças que ocorrem no perímetro e na área
de um quadrado ao se ampliarem ou reduzirem, igualmente, as medidas de seus lados, para compreender que o
perímetro é proporcional à medida do lado, o que não ocorre com a área; 9. (EF06MA07) Compreender, com-
parar e ordenar frações associadas às ideias de partes de inteiros e resultado de divisão, identificando frações
equivalentes; 10. (EF06MA08) Reconhecer que os números racionais positivos podem ser expressos nas formas
fracionária e decimal, estabelecer relações entre essas representações, passando de uma representação para
outra, e relacioná-los a pontos na reta numérica; 11. (EF06MA09) Resolver e elaborar problemas que envolvam
o cálculo da fração de uma quantidade cujo resultado seja um número natural, com e sem uso de calculadora;
12. (EF06MA10) Resolver e elaborar problemas que envolvam adição ou subtração com números racionais
positivos na representação fracionária; 13. (EF06MA11) Resolver e elaborar problemas com números racionais
positivos na representação decimal, envolvendo as quatro operações fundamentais e a potenciação, por meio de
estratégias diversas, utilizando estimativas e arredondamentos para verificar a razoabilidade de respostas, com
e sem uso de calculadora; 14. (EF06MA07BA) Mobilizar ideias referentes ao contexto histórico das grandezas e
medidas; 15. (EF06MA05BA) Representar e interpretar o deslocamento de um ponto num plano cartesiano por
um segmento de reta orientado; 16. (EF06MA30) Calcular a probabilidade de um evento aleatório, expressando-
-a por número racional (forma fracionária, decimal e percentual) e comparar esse número com a probabilidade
obtida por meio de experimentos sucessivos.
17, 18, 19, 20, 21, Desafios da trilha usando noções de frações, frações equivalentes
5e6
22, 23 e 24 e subtração de frações.
7e8 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31 e 32 Exercícios sobre lançamento de moedas e dados.
TRILHA 5 Tema: Operações com números naturais
1. PONTO DE ENCONTRO
Jovens Cientistas Ambientais, tudo bem? Vamos iniciar nossa jornada pelo
mundo do conhecimento matemático! Mas antes, vamos nos pôr a par da
situação. A nossa cidade, devido ao modo como vivemos, com poluição das
praias, destruição dos rios e florestas, está para sofrer um ataque de um
terrível monstro de plástico! Ele agora se encontra no meio do oceano, e
o papel de vocês será muito importante para a proteção da cidade! E onde
entra a matemática? Se calcularmos exatamente o tamanho do monstro,
a sua localização, o caminho que ele percorre e outros detalhes, podemos
vencê-lo e salvar a todos. Quais operações vocês sabem fazer com os
números naturais? Como saber se um número é par ou ímpar?
2. BOTANDO O PÉ NA ESTRADA
Caros cientistas ambientais, se soubermos o tamanho do monstro como sua
largura, comprimento ou altura, poderemos saber quanto de material vai ser
necessário para pará-lo. Sabia que esses valores normalmente são expressos
na forma de números naturais? E o que é um número natural? São os
números que usamos para contar as coisas. Um, dois, três... Usamos estes
números também para outras coisas, como multiplicações. Para o enfrenta-
mento inicial com o monstro, vamos mergulhar a fundo nas multiplicações,
explorando diferentes maneiras de enxergar uma mesma coisa. Vamos
nessa! Colocar o pé na estrada. Ops! No laboratório de pesquisa.
4. EXPLORANDO A TRILHA
Paridade: Vamos começar do básico. Você certamente conhece alguns
números pares e ímpares. Mas como podemos definir um número par?
Número par é todo aquele que é divisível por dois, ou seja, que ao ser divi
dido por 2 não deixa resto. O fluxograma abaixo resume a ideia. Observe
com atenção a direção das setas e as mensagens nas caixas:
É SIM É PAR
PENSE EM UM DIVISÍVEL
NÚMERO POR DOIS?
É IMPAR
NÃO
Fluxogramas.
Disponível em: https://youtu.be/LmoKP7_oSa8 Acesso em: 22 dez. 2020.
MÚLTIPLOS E DIVISORES:
Percebe como são duas formas diferentes de falar da mesma coisa, porém
através de pontos de vista diferentes? Uma maneira observada a partir da
multiplicação. Outra maneira, através da divisão.
Os divisores, por sua vez, são finitos. São todos aqueles que dividem um
número sem deixar resto, então não podem ser maiores que ele! Por
exemplo, os divisores de 12 são os números: 12 – 6 – 4 – 3 – 2 – 1. Todos
os divisores, de alguma forma, podem ser multiplicados por outro número
para dar... 12! Entendeu? Múltiplos e divisores são maneiras opostas de
falar de uma mesma coisa.
NÚMEROS PRIMOS:
9. AUTOAVALIAÇÃO
Ufa, chegamos ao final de uma etapa! Por hora, conhe-
cemos o monstro. Agora precisamos pensar em como
derrotá-lo antes que cause ainda mais estrago. Mas antes
de avançarmos, que tal avaliarmos como fomos até aqui?
O que você achou dessa trilha? Fez todas as atividades
propostas? Se deixou alguma sem fazer, por quê? Faça
uma autoavaliação da sua trajetória nessa trilha respon-
dendo a essas perguntas, também, no seu diário de bordo.
Parece uma etapa fácil, mas é muito importante!
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TRILHA 6 Tema: Geometria
1. PONTO DE ENCONTRO
Seja bem-vindo ou bem-vinda, estudante! Nessa trilha, a história continua!
Um dos mais antigos objetos de estudos da matemática é a geometria.
As noções de pontos, retas que se encontram, o tamanho e as formas
das figuras formadas sempre chamaram a atenção. É a matemática que
podemos “pegar” e medir. São as distâncias e os percursos.
2. BOTANDO O PÉ NA ESTRADA
Você, um/a cientista ambientalista que passou tanto tempo apenas nos
laboratórios, agora é o/a responsável para liderar a linha de frente contra o
monstro de plástico encontrado no oceano! A ilha de plástico, de onde ele
vem, está aumentando cada vez mais! E por falar nisso... Você sabe encon-
trar coordenadas no mapa, não é? Conhece figuras geométricas? Para
entender para que lado o monstro está indo também é necessário alguns
conhecimentos matemáticos.
Vídeos complementares:
Assista ao vídeo:
Coordenadas Cartesianas
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=OgZej6gCAZI.
Acesso em: 13 jan. 2021.
O vídeo mostra como se dá a construção do Plano Cartesiano e, através
de suas coordenadas, é possível representar pontos. Define e apresenta
um pouco da história da origem do Plano Cartesiano e de seu autor, o
filósofo René Descartes.
9. AUTOAVALIAÇÃO
E assim chegamos até o final desta trilha. Sabemos que o monstro de plás-
tico está vindo em direção aos mares da Bahia e precisamos nos preparar!
Mas por enquanto, escreva no seu diário de bordo como foi sua experi-
ência até aqui: Gostou? O que você achou? Faça uma autoavaliação de seu
processo de trabalho.
Até mais!
7
TRILHA 7 Tema: Números racionais
1. PONTO DE ENCONTRO
Seja bem-vindo/a, estudante! Nessa trilha, a história continua. Sabemos
que os números não servem só para contar, mas também para representar
“partes”. As “partes” aparecem de diversas formas. Quantos plásticos do
monstro são embalagens de salgadinho, por exemplo? Essas e outras infor-
mações vão ser cruciais para entendermos o monstro e só os números
racionais podem nos ajudar. Vamos lá!
2. BOTANDO O PÉ NA ESTRADA
Chegou o momento da batalha! Lembre-se, você é um/a cientista ambien-
talista que está na linha de frente para derrotar esse monstro. Para isso,
precisamos observar melhor as partes de que esse monstro é feito, e como
essas partes se relacionam. E para traçar a melhor estratégia e derrotar o
monstro, precisaremos calcular com os números racionais. Esses números
podem estar escritos na forma fracionária (quando o número vem em
forma de fração do tipo a/b) ou na forma decimal (quando tem uma vírgula
separando a parte inteira da decimal). Você já conhece esses números? O
que você sabe sobre eles e as formas de representá-los? A depender da situ-
ação, será melhor usar uma forma de representação ou outra.
4. EXPLORANDO A TRILHA
Mas então, o que é uma fração? Se os números são como coisas que
a gente conta; e, se quando dividimos, separando em partes, podemos
também representar essas partes com números? Sim! Para isso usamos
as frações. E por isso as frações trazem em si a ideia da divisão, mas
não apenas como um número dividido por outro! As frações indicam em
quantas partes algo foi dividido e quantas partes você quer considerar.
Vamos explicar melhor: elas são escritas com um número em cima do
outro separados por uma barra. O número de cima, chama-se nume-
rador e indica quantas partes estamos considerando. O número de baixo,
chama-se denominador e indica em quantas partes algo foi dividido.
Figura 1 – Monstro
Figura 2 – Barras
Frações equivalentes
Quando temos duas frações diferentes, mas que representam uma mesma
quantidade, elas são chamadas de frações equivalentes. Não é igual, mas
representa a mesma quantidade. As barras de chocolate foram cortadas
em tamanhos diferentes, por isso são representadas por frações diferentes,
mas as quantidades separadas são iguais. Então essas frações, apesar de
diferentes, são equivalentes. São numericamente iguais como representado
na Figura 2.
Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/matematica/fracoes-equi-
valantes.htm Acesso em: 20 jan. 2021.
Para dividir uma fração por outra, primeiro invertemos a segunda fração e
depois, simplesmente multiplicamos as duas frações. Observe a operação:
.
Vídeos Complementares:
Uma aula prática sobre frações. Como podemos utilizar frações no dia a
dia, por meio da apresentação de diversas situações cotidianas, o vídeo
mostra como e por quê são necessárias as frações. A comparação entre
frações e o conceito de frações equivalentes também são abordados.
Assista ao vídeo, link a seguir:
9. AUTOAVALIAÇÃO
E assim finalmente, chegamos ao final dessa nossa caminhada. Anote no
seu diário de bordo como foi sua experiência nessa trilha: Gostou? O que
achou? Faça uma autoavaliação (avalie a si mesmo).
Por hora, o monstro está derrotado. Mas será que é para sempre? Justifique
sua resposta no caderno.
Bom trabalho!
8
TRILHA 8 Tema: Probabilidade
1. PONTO DE ENCONTRO
Seja bem vindo/a, estudante! Nesta trilha, a história continua e temos a
missão de não deixar o monstro voltar! Ao lançar uma moeda para cima
não é possível prever qual resultado vai ocorrer, ou seja, não podemos ter
a certeza se sairá cara ou coroa. Porém, podemos calcular a chance ou
Probabilidade da ocorrência desse resultado. Nesta trilha, entenderemos
bem o que isto significa.
2. BOTANDO O PÉ NA ESTRADA
Na nossa última trilha derrotamos o monstro de plástico, encaminhando
cada material reciclável para seu destino adequado. Agora precisamos
garantir que ele não surja novamente! E como vamos fazer isso? Quais
as probabilidades desse monstro retornar? Se tomarmos ações dife-
rentes, será que poderemos alterar as chances deste monstro voltar?
Para responder estas e outras perguntas, vamos primeiro entender um
pouquinho deste conceito, a probabilidade. Veja o exemplo a seguir:
Vamos refletir:
4. EXPLORANDO A TRILHA
Tudo certo com você até aqui? Vamos continuar o caminho com um novo
desafio:
TRILHA 8 | Tema: Probabilidade 2
João e Ana estão brincando de jogar dados, lançando um dado de
cor branca e um de cor preta ao mesmo tempo. A cada jogada eles
registram o resultado obtido. Observe os dois primeiros lança-
mentos realizados por eles.
CONJUNTO
FAVORÁVEIS DESFAVORÁVEIS
DE AÇÕES
Reutilização; Diminuição de
A Lixo comum
consumo
Agora convido você a fazer um momento de reflexão sobre o que você está
levando nessa bagagem. Esse momento é fundamental para os nossos
próximos passos. Para isso, peço que responda apenas algumas perguntas
no seu diário de bordo: