Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
CAPÍTULO
14 mas estiveram confmado s à consideração dos problemas dinâmicos de nã'o mais que duas
nas. Na presente data, os sistemas de potência são vastos, sistemas fortement
máqui·
e intercone ctados
máquinas que podem interagir através do meio composto das redes com
com várias centenas de
sistemas de excitação
, extra alta tensão e ultra alta tensões. Estas máquinas têm, associados a elas,
devem ser
e sistemas de controle turbina-governador que, em alguns casos, mas não em todos,
em ordem de refletir apropriad amente a resposta dinâmica correta do sistema de
'" modelados
potência para certos distúrbios ~ sistema.
s em
Os estudos da estabilidade dinâmica e em regime permanen te são menos extensivo
lentas ou graduais
ESTABI LIDADE DO SISTEMA DE POTtNC IA : escopo e envolvem uma ou algumas poucas máquinas que sofrem mudanças
te
nas condições de operação. Portanto, os estudos de estabilidade dinâmica e de regime permanen
regime permanen te do
referem-se à estabilidade do "locus" dos pontos de operação essenciais em
te e estabilidade
· sistema. A distinção feita entre estudo de estabilidade em regime permanen
artificial já que os problema s são os mesmos em natureza; diferem
dinâmica é, na realidade,
estudos dinâmicos de
somente em grau de detalhe usado na modelage m das máquinas . Em
dos em conjunto
. estabilidade, o sistema de excitação e o sistema turbina-go vernador são representa
que provêm as variações de enlace de fluxo no entreferro
com modelos de máquinas síncronas
principais problemas na da máquina. Problemas de estabilidade em regime permanen te usam um modelo bastante
simples
Quando geradores .cA, fora.:n acionado.s por máquinas a vapor, um dos
operação da maqmnan~ era o da~ o~cllações . As variações periódicas no conjugado aplicado ao de gerador que o trata como uma fonte de tensão constante . A técnica de solução dos problemas
tens[o e consiste no exame da
gera~or .causavam vana.ç~s penód1cas na velocidade. As variações resultantes na relativos à estabilidade em regime permanen te e estabilidade dinâmica
conectado s ao sistema. As oscilações nos motores a variações increment ais em torno de um ponto de equilibrio.
freqüênci a eram t.ransm1tidas aos motores estabilidade do sistema sujeito
a inteira perda de sin: substituíd as por um
caus~das pelas variações de tensã'o e freqüênci a, algumas vezes causavam AJ equações algébricas e diferencia is não lineares para o sistema podem ser
linear, com o
cromsmo dos motores se sua~ freqüências naturais de oscilações coincidiss
em com a freqüência resolvidas pelo método de análise
conjunto de equações lineares que são, então,
pelas maquinas que acionavam os geradores . Enrolame ntos amortecedores r quando a máquina ou máquinas permanec erão em sincronism o após o
da osc!lação .causada objetivo de determina
ação amorteced ora das perdas
foram pnme1ram ente usados para minimizar a oscilaçã'o pela surgimento de pequenas variações a partir do ponto de operação.
nesses enrolame ntos por qualquer movimen to relativo entre
resultante s das correntes induzidas
o rotor e o campo girante produzido pela corrente de armadura . o uso
refletirem sua
de turbina reduziu 0 Estudos de estabilidade transitória são mais comumen te efetuados por
primária é uma máquina grandes distúrbios que não permitem
problema da oscilação, embora ai_nda esteja presente quando a máquina grandiosa importânc ia na prática. Tais problemas envolvem
is não lineares devem
diesel. A c~n.s~rva,ç ão d~ smcromsm o das várias partes de um sistema de potência torna-se cada procedimento de linearizaçã'o a ser usado e as equações algébricas e diferencia
a passo. Os problemas
vez mais d1f1cd, a medida que os sistemas e interligaçõ es entre sistemas continuam a crescer. ser resolvidas por métodos diretos ou por procedim entos iterativos passo
de transitória podem ser subdidivid idos em problema s de estabilida de considerando
de estabilida
ações. A estabilida de da primeira oscilação é
14.1 O PROBLEMA DA ESTABILIDADE a primeira oscilação ou considerando multioscil
razoavelm ente simples de gerador sem a representa çã'o dos sistemas. de
baseada num modelo
segundo que se segue a uma
controle. Usualmen te, o período de tempo para estudo é o primeiro
A e~tab~lidad_e ~e sistema de potência pode ser definida como a proprieda de
do sistema
do primeiro segundo, o
a partir de uma falta no sistema. Se as máquinas do sistema mantêm o sincronism o dentro
que ~erm1te, as maquinas ~íncronas desse_ sistema responder a um distúrbio, se estendem sobre um
de operaçã'o novamente sistema é dito ser estável. Problemas de estabilidade de multioscil ação
cond1çfo normal de oper_a~ao, de_ tal manerra a retomarem uma condição do sistema de controle do gerador que afeta
~o longo período e ainda se deve considerar os efeitos
normal. Estudos de estabil'.da~e usualmen te classificad os em três tipos, dependen do da natureza
durante o período de tempo considera do. Modelos de máquinas com
estabilidade transitória, o desempen ho da máquina
e .º:de?1 dC: grand~za do d1sturb10. Estes estudos são chamados estudo de de refletir o comportamento
dmamica e em regune pennanente. grande sofisticação devem ser representa dos com o objetivo
apropriado.
Hoje, os estudos de estabilid~d: t~ansitória constituem a principal metodolo
gia analítica
de transitória das máquinas,
para o estudo do comporta mento dmam1co eletromec ânico. Estudos de estabilida Em todos os estudos de estabilidade, o objetivo é determina r se os rotores
s~o _espe~ados ~uando se determin~ se o sistema permanecerá em sincronismo após perdas distúrbios
de
sendo perturbad as, retornam ou não à operaçã'o com velocidade constante
. Obviamente, isto
rápidas de carga, amente, da velocidade
s1gmficat1vos tais como faltas no sistema de transmissã o, variações significa que as velocidades dos rotores se desviam, pelo menos temporari
começara m há mais de 50 sã'o feitas em rodos
umdades geradoras ou chaveame nto de linhas. Tais estudos anos síncrona. Para facilidade de computaç ão, três considera ções fundamen tais
396 os estudos de estabilida de:
Estabilidade do sistema de potência 399
398 Elementos de análise de sistemas de potência
1" Somen~e corre~tes e tensões na freqüência síncrona são consideradas nos enrolamentos <iq
estator e no sistema de potência. Conseqüentemente, correntes CC de ajuste e componentes
harmônicas são desprezadas. '
2. Componentes simétricas são usadas na representação de faltas desequílibradas.
3. A tensão gerada é considerada não afetada pelas variações de velocidade da máquina.
Estas condições permitem o uso da álgebra fasorial para a rede de transmissã'o e a solução pelas
técnicas de fluxo de carga usando os pa_râmetros de 60-Hz. Também, redes de seqüência negativa Figura 14.1 Representação de um rotor de máquina comparando direções de rotações e torques mecânicos e
e seqüência zero podem ser incorporadas na rede de seqüência positiva no ponto de falta. Como elétricos para (a) um gerador e (b) um rotor.
veremos, faltas trifásicas equilibradas são geralmente consideradas. Entretanto, em alguns estudos
especiais, operações de disjuntores para eliminaçifo de falta devem ser tais que considerações de
máquina primária são ditas estarem em sincronismo com as outras máquinas operando na velo-
condições desequilibradas sã'o inevitáveis t.
cidade síncrona no sistema de potência. A máquina primária pode ser uma turbina hidráulica ou
uma turbina a vapor para as quais não existem modelos de diferentes níveis de complexidade
14.2 DINÂMICA DO ROTOR E EQUAÇÃO DE OSCILAÇÃO para representar seus efeitos em Tm. Neste texto, Tm é considerado constante para uma dada
condição de operação. Esta consideração é razoável para geradores ainda que a entrada da máquina
A equaçifo que descreve o movimento do rotor de uma máquina síncrona está baseada no primária seja controlada por governadores. Os governadores não atuam até que uma variaçã'o na
princípio elementar da dinâmica que diz ser o torque de aceleração igual ao produto do momento velocidade seja sentida e, então, não são considerados efetivos durante o período de tempo no qual
de inércia do rotor pela sua aceleração angular. No sistema MKS de uriidades, esta equação pode as dinâmicas do rotor sã'o de interesse em nossos estudos de estabilidade. O torque elétrico Te
ser escrita para geradores síncronos na forma corresponde à potência resultante no entreferro da máquina e leva em conta, então, a potência
de saída total do gerador mais perdas li l
2 R no enrolamento da armadura. No motor síncrono, o
d2 0 (14.l)
sentido do fluxo de potência é oposto àquele no gerador. De acordo com isto, para um motor,
J dt2m = T,, = Tm - T, N-m ambos, T m e Te na Equação (14.1). são de sinais inversos como indicado na Figura 14.1 b. Te.
então, corresponde à potência de entreferro suprida pelo sistema elétrico para acionar o rotor,
onde .os símbolos têm os seguintes significados: enquanto T m representa o torque de oposição da carga e as perdas rotativas tendentes a retardar
o rotor.
J o momento de inércia total das massas do rotor, em kg-m 2
Om o deslocamento angular do rotor com respeito a um eixo estacionário, em radianos Como Om é medido com respeito a um eixo de referência estacionária sobre o rotor,
mecânicos constitui-se em uma medida absoluta do ângulo do rotor. Conseqüentemente, cresce continua-
tempo, em segundos mente com o tempo, embora ainda em velocidade síncrona constante. Como a velocidade do
Tm torque do eixo ou torque mecânico suprido pela máquina primária menos o torque rotor relativa à velocidade síncrona é de interesse, é mais conveniente medir a posição angular do
de retardo devido às perdas rotacionais, em N-m rotor com respeito a um eixo de referência que gira em velocidade síncrona. Portanto, definimos
T,, torque elétrico ou eletromagnético resultante, em N-m
T. torque de aceleração resultante, em N-m (14.2)
O torque mecânico T m e o torque elétrico Te são considerados positivos para o gerador sín- onde Wsm é a velocidade síncrona da máquina em radianos mecânicos por segundos e 15m é
crono. Isto significa que Tm é o torque resultante no eixo do motor que tende a acelerar o rotor o deslocamento angular do rotor, em radianos mecânicos, a partir do eixo de referência da rotação
no sentido positivo de rotação de Om como indicado na Figura 14.la. Nas condições de operaçifo síncrona. As derivadas da Equação (14.2) com respeito ao tempo são
em regime permanente do gerador, T m e Te são iguais e o torque de aceleração Ta é zero.
Neste caso, nifo existe aceleração ou desaceleração das massas do rotor e a velocidade constante
resultante é a velocidade sz'ncrona. As massas rotativas que incluem o rotor do gerador e da (14.3)
( 14 .4)
Para informação além do escopo deste livro, veja P. M. Anderson e A. A. Fouad, Power System Comrol
and Stability, The Iowa Sta te University Press, Ames, Iowa, I 977.
400 Elementos de análise de sistemas de potência Estabilidade do sistema de potência 401
A Equação (14.3) indica que a velocidade angular do rotor dBm/dt é constante e igual à velo- onde Smaq é a potência mecânica nominal da máquina em MVA. Resolvendo para M na
cidade síncrona somente quando dõm/dt é zero. Portanto, dõm/dt representa o desvio de sincro- Equação (14.9), nós obtemos
nismo da velocidade do rotor e as unidades de medida são radianos mecânicos por segundo. A Equa-
2
ção (14.4) representa a aceleração do rotor medida em radianos mecânicos por segundo-ao-quadrado. M = HS MJ/Rad.Mecânicos (14.10)
w,m maq
Substituindo a Equação (14.4) na Equação (14.l ), obtemos
e substituindo esta equação na ( 14 .8 ), encontramos
d1i5,,,
J-12 =T.=T,,,-T., N-m (14.5) 2H J2(im pu
l t
(14.11)
w,m d(i. = s~~~
É interessante, para propósitos de notação, introduzir
Esta equação leva a um resultado muito simples.
dli,,,
w = ---· (14.6) Note que õ m é expresso em radianos mecânicos no numerador da Equação ( 14 .11 ), onde
"' dt
Wsm é expresso em radianos mecânicos por segundo no denominador. Podemos, ainda, escrever
para a velocidade angular do rotor. Lembramos da dinâmica elementar que potência é igual a equação na forma
ao torque vezes velocidade angular e, então, multiplicando a Equação (14.5) por wm, obtemos
2ll d 1 /i
--·· -- = p a = p m - p t• p.u. (14.12)
(J)s dt2
w (14.7)
providenciando que tanto õ como Ws tenham unidades consistentes e que possam ser graus
onde Pm é a potência de entrada no eixo da máquina menos perdas rotacionais, Pe é a potência ou radianos elétricos ou mecânicos. li e r têm unidades consistentes já que megajoule por
elétrica no entreferro e P0 é a potência de aceleração que leva em conta qualquer desequiltbrio megavolt-ampêre está em unidade de tempo de segundo e P0 , Pm e Pe deve ser em por-unidade
entre aquelas duas ·quantidades. Usualmente, desprezaremos as perdas rotacionais e perdas na mesma base de li. Quando o subscrito m é associado a w, Ws e õ, significa que são usadas
II l2 R na armadura, e consideraremos Pm como potência elétrica suprida pela máquina primária unidades mecânicas; senão unidades elétricas estão implícitas. Em concordância, Ws é a veloci-
e Pe como a potência elétrica na saída. dade síncrona em unidades elétricas. Para um sistema com uma freqüência elétrica de fHz, a
O coeficiente J Wm é o momento angular do rotor; na velocidade síncrona Wsm é repre-, Equação (14.12) torna-se
sentado por M e chamado consrame de inércia da máquina. Obviamente, as unidades em que
M é expressa devem corresponder àquelas de J e Wm. Uma cuidadosa verificação das unidades (14.13)
em cada termo da Equação (14.7) indica que M é expressa em joule-segundo por radiano
mecânico e escreve-se
onde ô está em radianos elétricos e
w (14.8)
.!!_ d2/i = = p - I' (14.14)
180[ dt 2 pu m ' p.u.
Quando usamos M nesta equação, o coeficiente não é constante no sentido restrito porque wm
não é igual à velocidade síncrona para todas as condições de operação. Entretanto, Wm na
prática não difere significativamente da velocidade síncrona quando a máquina está estável e aplica-se quando õ está em graus elétricos.
como potência é mais conveniente que torque em cálculos, a Equação (14.8) é preferida. Em A Equação (14.J 2), chamada equação de oscilação da máquina, é a equação fundamental
dados de má11uinas, fornecidos para estudos de estabilidade, outra constante relacionada à inércia que governa as dinâmicas rotacionais das máquinas síncronas em estudos de estabilidade. Notamos
é freqüentemente encontrada. Esta é a chamada constante H que é definida por que esta equação é diferencial de segunda ordem e que pode ser escrita como duas equações
diferenciais de primeira ordem
H energia cinética armazenada em megajoule na velocidade síncrona
e
potência nominal da máquina em MVA ~f! ~w = P - P, p.u. (14.15)
w, dt m
Exemplo 14.I Desenvolva uma fórmula para calcular a constante H para uma unidade 2
= 3,27 MJ/MVA
de geração nuclear com valor nominal de 1.333 MVA, 1.800 r/min com WR ~ 5.820.000 lb-pé •.
2
combinadas em uma única máquina equivalente de tal maneira, como se considerasse seus rotores
H = 550 2 32) 60
mecanicamente acoplados e somente uma equação de oscilação necessitasse ser escrita para elas.
smaq
404 Elementos de análúe de sistemas de potência Estabilidade do sistema de potência 405
Considere urna usina com do.is ~er~dores conectados ao mesmo barramento e que esteja Para qualquer par de máquinas não coerentes no sistema, podem ser escritas equações
eletrica- de oscilação semelhantes às (14.18) e (14.19). Dividindo cada equação pelo seu coeficiente
mente remota do local de disturb10. As equações de oscilação na base comum do ao
sistema são
lado esquerdo da igualdade e subtraindo as equações resultantes, obtemos
(14.18) (14.21)
(14.19)
Multiplicando cada lado por H 1 H 2 /(H 1 + H2 ) e reordenando, encontram os
Unidade 1: 500 MVA, fator de potência de 0,85; 20 kV; 3600 r/min de entrada e de saída são definidas por
Pm1= Pm2=Pm
H = 67,59 MJ/MVA (14.27)
Pei = Pei /',.
~ este valor P.~de ser usado ~uma "quação única de oscilação desde que as máquinas
oscilem
JU~ta~; consequen~emente os angulos de seus rotores estão em fase em cadà Nestas condições, Pm 1 2 =Pm ,Pe12 =Pe e a equação reduz-se a
instante de tempo.
Maqmnas que oscilam juntas s~o chamadas máquinas coerentes. Nota-se que, quando
Ws e /j
são expressos e~ graus ou radianos elétricos, as equações de oscilação para máquinas
çoerentes
podem ser comb.~adas mesmo que, como no exemplo, as velocidades nominais sejam
diferentes.
Este. fa~o é freque~teme~te usado em estudos de estabilidade envolvendo muitas máquinas
com
o objetivo de reduzir o numero de equaçÇoes de oscilação que necessitam ser resolvidas. que também é do mesmo formato da Equação (14 .12), que se aplica para uma única
máquina.
406 Elementos de an4/iae de sistemas de potência Estabilidade do sistema de potência 40 7
da qual cada termo deve ser explicitamente descrito antes de resolvê-la. A equaçifo para Pe é na'l receptor é considerado aqui como sendo a de um barrame~to infi~ito ~u como a tcnsao
essencial nesta descrição e agora procederemos a sua caracterizaçifo para o caso do sistema transitória interna de um motor síncrono. cuja reatânda transnóna está mclu1da _na .rede. Poste-
riormente, consideraremos 0 caso de dois geradores que suprem cargas de 1mpedancrn constante
duas-máquinas.
da rede.
Na equação de oscilação para o gerador, a potência mecânica de entrada fornecida pela Rede de
máquina primária Pm será constante. Como havíamos mencionado previamente, isto é uma transmissão
consideração razoável pois aguardam-se modificações das condições na rede elétrica antes que
as ações de controle possam causar reação da turbina. Como Pm na Equação ( 14 .12) é constante,
Figura
a potência elétrica na saída Pe determinará as condições para que o rotor acelere, desacelere 14 .3 Diagrama esquemático para estudos de estabilidade. As reatâncias transitórias associadas com
ou permaneça em velocidade síncrona. Quando Pe iguala-se a Pm, a máquina opera na velo- E'i e E'i estão incluídas na rede de transmiss:<o.
cidade síncrona em regime permanente; quando Pe muda deste valor, o rotor desvia-se da
velocidade síncrona. Mudanças em Pe são determinadas por condições sobre as redes de trans- Os elementos da matriz adrnitância-de-barramento para a rede, reduzida a dois nós somados ao
missão, distribuição e cargas do sistema para o qual o gerador fornece potência. Distúrbios na
nó de referência, são
rede elétrica resultante de variações severas de carga, faltas na rede ou operação de circuitos .
disjuntores podem causar variações rápidas à potência de saída do gerador Pe e, neste caso, (14.28)
existem transitórios eletromecânicos. Nossa consideração fundamental é que o efeito das variações
de velocidade de máquina sobre a tensão gerada é desprezível, uma vez que a maneira pela qual
Pe varia é determinada pelas equações de fluxo de carga aplicadas ao estado da rede elétrica e Repetindo a Equação (8.7), temos
pelo modelo escolhido para representar o comportamento elétrico da máquina. Cada máquina é
N
representada, para fins de estudo de estabilidade transitória, pela sua tensão interna E' em série
com a reatãncia transitória Xa como indicado na Figura 14.2a, na qual V1 é a tensão terminal.
Pk - jQk = v: L: 1k. v.
n=I
(14.29)
(14.36)
l = 1,~/_1_2J458º_-:-_~p~
('01110 P1 representa a potência elétrica na saída do e d .
na ar111adura despre- j0,3
zada) substituím os isto por Pe na Equa ão 14 35 g ra or (co".1 a perda
-potência· seu gráfico , ç ( · ), que é frequente mente chamada equação = 1,0 + j0,1535 = 1,012/8,729º p.u.
do ângulo-de . •
- . · como uma função de 0 é ch ama d a wrva de angu/o-de-
porencUJ. Os parâmetro s p p _
e 'Y sao constante s para u d d fi
. , e·
magnnude s de tensões constante s
max
IE'
1 e 1E' I ma, ª
a .con tguração de rede e
2 . - Quando a rede e considera da sem resistência
conseqüe ntemente todos os elemento ; d y susceptân cias e, en t-ao, tanto G '
_ e barra sao _ 11 como 'Y
J0,4
sao zero. A equação de ângulo-de -po t.encta . • .
que entao aplica-se re d es d e reatancia JO,l
111ente a familiar equação ª pura é simples-
)0,40
p
2,1
1,0/0º P, ~ 2,10 sen li
P.. ~ 1 ,50 sen li
· P, = 0,808 sen li
\ai 1, of---JC..,.<- --_-_-_-::._,____ ·----"-'"'--"- - !',,,
- .13,333
t~~ -n-~r,
1,05 ,,
.15,0 '.15,0
1,0.0
Esta equação de ângulo-de-potência está representad a na Figura 14.6. Observe
potência mecânica de entrada Pm é constante e intercepta a curva senoidal
potência no ângulo de operação li 0 =28,44º. Esta é a posição angular inicial
H ifô (14.38)
1,0 - 2,10 sen li p.u.
1801 ;f(i
Exemplo 14.3 com
Figura 14.5 .Diagra~1u de reatância. (a) para rede com configuração de pré-falta para 0 sistema e li
1mpedan.crn5 e1~1 por-umdade5 e (b) e (e) para a configuração de falta do Exemplo
14.4 com as onde H está em megajoules por megavolt-ampere, f é a freqüência elétrica do
aos resultados do exemplo, já que nas condi-
mesmas 1mpedancias convertidas a admitâncias e escritas em por-unidade. está em graus elétricos. Podemos facilmente chegar
Pe = 2,1 O sen 28,44° = 1,0 por-unidad e que correspond e exatamente à
ções de operação,
potência mecânica de entrada Pm e a aceleração é zero.
e a tensão interna transitória é então obtida como No exemplo seguinte, determinam os a equação do ângulo-de-potência para o
mesmo
médio de uma das linhas de transmissão . Urna
sistema com uma falta trifásica em P, o ponto
é indicada quando a falta está presente.
E'= (0,954 + j0,30) + /(0,2)( 1,0 + /0, 1535) aceleração positiva
= 0,92.1tj0, 5=1,050/2 8,4_!º p.u. Exemplo 14.4 O sistema do Exemplo 14.3 está operando nas condições indicadas
quando
ponto P na Figura 14.4. Detennine a equação do ângulo-de-
uma falta trifásica ocorre no
Suponha
do potência para o sistema nas condições de falta e a correspond ente equação de oscilação.
A equação do ângulo-de-potência, relacionando a tensão interna transitória E' e a tensão
barramento infinito V. é determinad a pela reatância série roca/ ll~SMJ/MVA.
sobre
Solução O diagrama de reatância está indicado na Figura 14.5b no caso da falta
são as admitância s em por-unidad e. O efeito do
o sistema no ponto P. Os valores indicados
y º·-4
= 0,2 + 0,1 + 2 = 0,5 p.u. curto-circu ito causado pela falta está claramente mostrado pelo diagrama de reatância da Figura
permanece em
14.Sc. Como calculado no Exemplo 14.3, a tensão interna transitória do gerador
na consideraçã o de enlace de fluxo constante na máquina. Continua
E'= l ,05L28,44º baseado
Assim, a equação desejada é a necessidade de calcular a admitãncia de transferênc ia resultante, conectada às fontes
de tensão.
Figura
Os barramento s são numerados como indicado e a Ybarra é formada por inspeção da
(1,050)(1,0) . 14.Sc como segue
P,. = - OS- - seno= 2,10 sen li p.u.
' -3,333 o 3,333]
Ybarra=J [ O -7,50 2,50
onde li é o ângulo do rotor da máquina com respeito ao barramento infinito. 3,333 2,50 -10,833
412 . .
E'lememos de análise de sístem as J.t E'ttabUldade do rdste111JJ de poténCÚJ 413
-- -- --
/JOIO?t·1a
" . -----------------
O barram emo 3 não tem , co111 f·,n1. , ·r
"lc·r . - L011cx .. o
d1L:g:ir\i ~;:;:~,','.'" ,. Pl'-"k >e::. rc1111l\ido pelo
p1ocedime11to
ou na matriz de admit ância
' e 1m11iaçao de nós d.i Sc\-:ío 7.-l, par:: I ltL ~I( lillLHIL Ja JeduLida 1
r1 ~ =Jt,4 29
/; '. ,' ; ...' -.· 1· ·~ , 1' :!,.>1 i;i
O, 7(.9
0,71i')/
(l,'l:!J a pós-fa lta é
Porta nto, a equaç ão do ângul o-de-p otênci
.· .·. Je
O módu lo da adniit a11u.1 .
traHslei~Pci~ : lJ ., 1 , 1 Jh 1 1 . .itJiL)
P" =.(1,05)(1,0)(1,429) sen ,) = 1,500 sen b
• ~ I l C
l ',,,,,, = 1 e, 11 1. ~ 11· 1 , •· .1 . f ,. 1 ~ 1 1 1
. '· 1\ ,( j(l. 711'))
e a equaç ão de oscilação é
5 d2 b
- - --2 = 1(O - 1,500 sen b
180( dt
Pl ~.:: Ol0cg :-:en;; ; 1. 11 _
rotor naquele
da falta depen de da posiçã o angul ar do
e a equaç ão de oscilação corres ponde nte ,, A aceler ação no instan te da elimin ação 14.5 estão comp arada s na
para os Exem plos 14.3 e
tempo . As curvas ângul o-de-p otênci a
5 t/2,) Figura 14.6.
180( dr: '""l,O 0,808 m1 fi p.t;.
(14.39)
ZANTE ·
• .
·
Para po st enor referência note que .. 14.5 COEFICIENTES DE POTi!NCIA SINCRONI
Laus:i J1: sua •n«r:i a. o rotrir n .10 i 1j
çao mstan tanea me n t e na condi.ção ' dpor ' 1l< e 111uc.b1 a posi- ·
e ocorrê ncia de Cilta. p a curva senoidal Pe da Figura 14.6 foi encon
inicia lment e 28 44 o
plo 14.3 e a , .·,, º'.ta.1110, o ângul o do rotor li No Exem plo 14.3, o ponto de opera ção sobre a Pm iguala a
28 44º = ' c_omo no Exem elctnc a de saída é Pe =0,808 sené º, onde a potên cia mecân ica de entrad
0,385. A poten cia de acelcraça· . . . 1 . potc11c1,. trado como sendo em õ0 igual a 28,44 = 151,56° e
' · o 1111cia r
saída Pe. Na mesm a figura, vê-se que Pe iguala-se a Pm em õ
potên cia elétric a da tanto, será mostr ado que agora
opera ção aceitá vel. Entre
/'.,=o 1,() - O,.l 85 = O,(; 1:; esta parece ser igualm ente um ponto de
\J.tl.
este não é o caso.
para um ponto de opera ção ser aceitável é que
''
· · 1•
e a aceler·wão imeia e positiva c 0111 0 v·dni <l·,H 1tJ pur Um requis ito, aceito como sendo comu m, tempo rárias ocorr em na
'
quand o peque nas muda nças
o gerad or não deve perde r sincro nismo mecânica
exam inar este requis ito, para uma potên cia
i/·'â 180/ potên cia elétric a da saída da máqu ina. Para etros do ponto de
··' (0615 )-- l ) ..Jj . g1;Jt1s ~létricos/s" variações increm entais nos parâm
'=
dt · 5 ' - --.l de entrad a Pm, consideram-se peq11enas
opera ção, isto é, considera-se
onde fé a f reque ·· ·ncia do sistema
(14.4 0)
O sistem a de proteç ao- . a se t .. · , .
- d e-lmh
. .
d lnlta pela abertu ra simul tânea .. n tr.i a falta sobr~ a linha e a1 uará e o subsc rito
ntores nos termiiwis da linl. Q procu rawlo eliminar ponto de opera ção em regime perma nente
nova equaç ão do ângul o d • d_os d1s1u
.. ia. uando isto ocorre onde o subsc rito zero denot a os valores do Equaç ões (14.40 ) na
- e-pote ncia é consid eiad red , uma daque le valore s. Subst ituind o as
?
a,Ja que ocorre u muda uça na delta identi fica as variações increm entais máquinas
e. o-potê ncia para o sistem a genér ico de duas
Exem plo 14.5 A falta sobr . Equaç ão (14.3 7), obtem os a equaç ão ângul
abertu ras dos dis"untores e o sistema do Exem plo J 4 4 é . . na forma
. elunm ada por simul tâneas
potên cia e a equa~ão d e_~n :ada terminal da linha afetad a . De;e rn11ne
S e osc1 açao para o per iodo pós-fa lta a equaç ão de ângulo-de. P, 0 + P,à = Pmax sen (b 0 + bà)
ad~i- = Pmax (sen Ô0 cos b.., + COS Ô0 sen bà)
•
. . oluçã o A inspeção da Fi ura l
<;
onde Sp é chamado coe(iciente de potência sincronizante. Quando Sp é usado na Equação que corresponde a uma freqüência de oscilação dada por
(14.46), ~ equação de osc1lação, governando as variações incrementais do ângulo do rotor, pode
ser reescnta na forma
Hz (14.50)
(14.48)
Esta é uma equação diferenci~l. linear de segunda ordem, cuja solução &pende do sinal algébrico
de Sp. Quando Sp é pos1t1vo, a solução li1:it) corresponde à do movimento harmônico Exemplo 14.6 A máquina do Exemplo 14.3 está operando em 6 = 28,44º quando está
simples; tal movimento está representado pelas oscilações de um pêndulo, sem amortecimento t. sujeita a pequeníssimos distúrbios temporários do sistema elétrico. Determine a freqüência e o
período da oscilação do rotor da máquina se o distúrbio é removido antes da resposta da máquina
primária H = 5 MJ /MV A.
Solução A equação de oscilação aplicável é a Equação (14.48) e o coeficiente de potência
A equação de um movimento harmônico simples é d2 x/dt + ~ 'x =O que tem a solução geral
2
sincronizante no ponto de operação é
A cos W 11 t + B sen W 11 t com constantes A e B determinadas pelas condições iruciais. A solução,
quando colocada na forma de gráfico, é uma senóide sem amortecimento e de freqüência angular w.
s,. = 2, 10 cos 28,44º = 1,8466
416 E/eme11tvs de a11álise de sistemas de poté11cia
Estabilid ade do sistema de potência 417
1
,/ na forma literal e, portant o, metodos usando computação
\\ I ' ' digital são normalmente usados. Para
I '
exa~inar a estabi~dad~ de um. sistema de duas
,' ' .
I
I '
'
'
máquinas sem solucionar a equação de oscilação, é
' a ' poss1vel uma técnica dueta e será agora discutida.
a,~~~- ./:»e e- ',
....... ~ -- __ ,,,..,...,., (~-.,r
~77
(()" = f1(,),-f;
--·- =
X 1,8466
- - - - - = 8,343 rad. elét./S
V 2H 2 X 5
. = ~2_~~ 1 33 H
.!" 2rr = ' z
1
T = - =O 753 s
.r.. ' As condições físicas antes, durante e após a falta podem
ser compreendidas a partir das curvas
do ângulo-de-potência na Figura 14 .9.
Este exemplo é muito importante do ponto de vista prático Originalmente, o gerador está operando na velocidade síncron
, já que indica a ordem de magnitude
e a potência ~ecãnica de entrada Pm igual â potênci
das freqüências que podem ser superpostas sobre a freqüên a com um ângulo de rotor 8
potência de grande porte, tendo muitas máquinas interco
cia nominal de 60 Hz num sistema de a elétrica de saída Pe como indicado n~
nectadas. Como a carga do sistema muda ponto a na Figura 14.9a. Quando a falta ocorre, no
tempo t =O, a potência elétrica de saída
randomicament~ durante o dia, oscilações entre máquinas torna-se subitamente nula, enquan to a potência mecânica
envolvendo freqüências da ordem de de entrada se mantém inalterada como
1 Hz tendem a crescer mas estas são rapidamente amorte indicado na Figura 14.9b. A diferença em potência deve
cidas pelas várias influências amortecedo· ser levada em conta pela razão da varia-
ras causadas pela máquina primária, cargas do sistema ção de ener~a cin.ética armazenada nas massas do rotor.
e a própria máquina. É interessante notar Isto pode ser obtido bastando apenas um
que, embora o sistema de transmissão no nosso exempl aumento na velocidade, que por sua vez resulta da potênc
o contenha resistências, a oscilação do ia de aceleração constante p . Se cha-
rotor é ainda harmônica e não-amortecida. O Problema
para o tempo t menor que ~' a acele-
14.8 examina o efeito da resistên<:ia sobre ;marmos o tempo para a eliminação da falta de te, então,
o coeficiente de pott!ncia sincronizante e na freqüência 1ação é constante e é dada por
das oscilações. Numa seção posterior,
novamente discutiremos o conceito de coeficientes sincron i !.' i
izantes. Na seção seguinte, examinare •.
mos um método de determinação da estabilidade sobre condiçõ
es transitórias causadas por grandes
distúrbios. (14.51)
418 Elementos de análise de sistemas de potência Estabilidade do mtema de potência 419
wP
ô(r) _ = ~H me; + ô 0 (14.55)
1t-ti;
Quando a falta é eliminada no ângulo 6c• a potência elétrica de saída abruptamente aumenta para
um valor correspondente ao ponto d sobre a curva ângulo-potência. Em d, a potência elétrica
de saída excede a potênda elétrica de entrada e portanto a potência de aceleração é negativa.
Corno uma conseqüência, o rotor diminui a velocidade à medida. que Pe vai de d para e na
Figura 14.9c. Em e a velocidade do rotor é .novamente síncrona, embora o ângulo do rotor
tenha avançado para 6x. O ângulo 6x é determinado com base no fato de que as áreas A e
1
A 2 devem ser iguais, como será explanado posteriormente. A potência de aceleração em e é
ainda negativa (retardo), e portanto, o rotor não pode permanecer .em velocidade síncrona mas
deve continuar a diminuir a velocidade. A velocidade relativa é negativa e o ângulo do rotor
move-se retornando, a partir de 6x em e ao longo da curva ângulo-potência da Figura 14.9c
para o ponto a no qual a velocidade do rotor é menor que a síncrona. De a até f. a potência
mecânica excede a potência elétrica e a velocidade do rotor aumenta novamente até alcançar o
sincronismo em f. O ponto f está alocado de tal maneira que as áreas A 3 e A 4 sejam iguais.
Na ausência de amortecimento o rotor poderia continuar a oscilar na seqüência f-a-e, e-af etc.,
Figura 14.9 Curvas ângulo-potência para o gerador indicado na Figura 14.8. As áreas A e A são iguais às com velocidade síncrona ocorrendo em e e f.
1 2
áreas AJ e A4.
Como observado, mostraremos brevemente que as áreas sombreadas, A 1 e A 2 , na
Figura 14.9b devem ser iguais, e, similarmente, as áreas A 3 e A 4 na Figura 14.9c devem ser
Quando a falta está presente, a velocidade cresce acima da velocidade de sincronismo e é obtida iguais. Num sistema onde uma máquina oscila com respeito a um barramento infinito pode-se
integrando essa equação para obter usar este princípio de igualdade de áreas, chamado critério de igualdade-de-áreas, para determinar
a estabilidade do sistema nas condições transitórias sem resolver a equação de oscilação. Embora
não aplicável a sistemas rnultimáquinas, o método ajuda no entendimento de como certos fatores
(14.52)
influenciam na estabilidade transitória de um sistema.
A derivação do critério de igualdade-de-áreas é feita para um sistema composto de urna
Urna posterior integração com respeito ao tempo resulta máquina e um barramento infinito, embora as considerações na Seção 14.3 indiquem que o
método pode ser rapidamente adaptado ao sistema genérico de duas máquinas. A equação de
. w,P., , oscilação para a máquina conectada ao barramento é
o=---·
4H
t + "º
2
(14.53)
2H d 2 ô , (14.56)
para a posição angular do rotor.
-J ---·-·2=Pm-I,,
U!, dt
1
420 Elementos de anause de sistemas de poréncio Estabilidade do sistema de potência 421
Define-se a velocidade angular do rotor, relativo à velocidade síncrona, por A integral da esquerda aplica-se ao período de falta enquanto a integral da direita é adequada ao
período imediato corresponden te à pós-falta, até o ponto de máxima oscilação ºx· Na Figura
dâ
(l)r = . = U ) - (JJ (14.57) 14.9b, P~ é zero durante a falta. A área sombreada .4 1 é dada pela expressão do lado direito.
dt ' Portanto, as duas áreas, A 1 e A 2 , são iguais.
Diferenciand o a Equação (14.57) com respeito a t e substituindo na Equação ( 14.56 ), obtemos Já que a velocidade do rotor é a síncrona em Ôx e também oy, na Figura 14.9c, as
mesmas razões, como expres~as acima, indicam que A 3 é igual a A 4 • As áreas A 1 e A 4 são
211 dw, diretamente proporcionai s ao' aumento em energia cinética do rotor quando este está acelerando,
- I' m I' t' (14.58)
enquanto as áreas A 3 e A 4 são proporcionai s ao decréscimo em energia cinética do rotor,
-
U)s l Jl
quando este está desacelerand o. Isto pode ser visto por inspeção dos dois lados da Equação
É claro que quando a velocidade do rotor é a síncrona, iguala-se a Ws e w, é zero. Multiplicando (14.61 ). Portanto, o critério de igualdade-de-áreas meramente especifica que a quantidade de
alllhos os dados da Equação ( 14.58) por w, =do/dt, temos energia cinética adicionada ao rotor que se segue a uma falta deve ser removida após a falta, para
restabelecer o rotor na velocidade síncrona.
li dw, dá
-"!
1 . = (!'111 - p ) dt
-·- (14.59) A área sombreada A 1 é dependente do tempo necessário para eliminar a falta. Se houver
{()\ r dt t'
do
Os subscritos para os termos w, correspondem àqueles dos limites de ó, isto é, a velocidade
rotor '.'1ri corresponde ao do ângulo ó 1 e Wn corresponde a o2
• Como w, representa
a p1'.rt11la da veloc1~a~e do rotor desde a velocidade síncrona, facilmente verificamos que se a
vcloC1dade
·
do~ rotor e smcrona cm ó 1 e o,~ • então · corresponden temente , w r 1 -- w r 2 -- o. Nes t as
condições, a Equação ( 14.ó1 ) torna-se
Esta e~uação ,se aplica para quaisqu.er dois pontos ó 1 e 0 2 · no diagrama ângulo-potên cia, desde
q_ue sepm pontos nos quais a velocidade do rotor é síncrona. Na Figura J4.9b, estes dois pontos
sao a e e, corresponden do a 0 0 e ºx· Se efetuarmos a integração em dois passos, podemos Figura 14.l O curva ângulo-potência indicando o ângulo crítico-de-abertura Ócr. As áreas A 1 e A 2
são iguais.
escrever
('(Pm - P..) dô + ('(f'm - J',.) dÔ =O (14.63) No caso particular da Figura 14.10, tanto o ângulo de abertura como o tempo crítico-de-
. ,)o . ,)(
abertura podem ser calculados como segue. A área retangular A 1 é
ou
(J 4.64) =
."" Pm dô = Pm(ô" - Ôo) (14.65)
A1 1
'bo
422 Elementos de análise de sistemas de potência
Estabilidade do sistema de potência 423
enquanto a área A 2 é
e a potência mecânica de entrada Pm é 1,0 por-unidade. Ainda, da Equação (14.70), obtemos
.dmu.
Ai=I "d.:r
(PmaxsenJ-Pm)dô ô",= coÇ 1 [(ir ·- 2 x 0,496) sen 28,44º - cos 28,44º)
(14.66)
= 81,697º ~ 1,426 radianos elétricos
para o ângulo crítico-de-abertura. Entrando com este valor e as outras quantidades conhecidas
Equacionando as expressões para A 1 e A 2 , e transpondo os termos, achamos na Equação (14.72), obtemos
(14.67)
1
= J4 X 5(1,426 - 0,496)
Vemos, da curva senoidal ângulo-potência, que "' 377 X 1
= 0,222 s
ômax = ir - '5 0 radianos elétricos (14.68)
e Este valor é equivalente ao tempo crítico-de-abertura de 13,3 ciclos com base na freqüência de
p m = pmax sen Ôo (14.69) 60 Hz.
Este exemplo serve para estabelecer o conceito de tempo crítico-de-abertura que é essencial
Substituindo estes valores de 6max e Pm na Equação (14.67), simplificando o resultado e resol- ao projeto do esquema apropriado de relés para eliminação de falta. Em casos mais gerais, o tempo
vendo para 6cr. obtemos crítico-de-abertura não pode ser explicitamente encontrado sem se resolver as equações de oscila-
ção por simulação em computador digital.
(14.70)
para o ângulo crítico-de-abertura. O valor para 6cr, calculado por esta equação, quando substituí- 14.7 APLICAÇÕES ADICIONAIS AO CRITÉRIO DE IGUALDADE DE ÁREAS
do no lado esquerdo da Equação (14.55), resulta
Embora o critério de igualdade-de·áreas possa ser aplicado somente para o caso de duas
máquinas ou uma máquina e um barramento infinito, é um meio útil para começar a ver o que
(14.71)
acontece quando uma falta ocorre. O computador digital é o único caminho prático para deter-
do qual é obtido minar a estabilidade de um sistema de grande porte. Entretanto, por causa do critério de igual-
dade-de-áreas ser utilíssimo no entendimento da estabilidade transitória, continuaremos a examinar
isto, abreviadamente, antes de discutir a determinação das curvas de oscilação e a técnica com
(14.72)
computador digital.
Quando um gerador supre potência a um barramento infmito através de duas linhas de
para o tempo crítico-de-abertura.
transmissão paralelas, a abertura de uma das linhas pode causar ao gerador perda de sincronismo,
embora a carga possa ser suprida pela linha não eliminada nas condições de regime permanente. Se
Exemplo 14.7 Calcule o ângulo crítico-de-abertura e o tempo crítico-de-abertura para o um curto-circuito trifásico ocorre no barramento ao qual as duas linhas estão conectadas, nenhuma
sistema da Fig~ra 14.8 quando o sistema está sujeito a uma falta trifásica no ponto P sobre a potência pode ser transmitida por qualquer das linhas. Este é essencialmente o caso no Exemplo
linha curta de transmissão. As condições iniciais são as mesmas do Exemplo 14.3 e H é 14.7. Entretanto, se a falta é no terminal de uma das linhas, a abertura de disjuntores em ambas as
5 MJ/MVA.
extremidades da linha isolará a falta do sistema e permitirá a potência fluir através da outra linha
Solução Do Exemplo 14.3, a equação de ângulo de potência é paralela a ela. Quando uma falta trifásica ocorrer em algum ponto sobre o duplo-circuito de linhas
que não sejam os barramentos ou os extremos da linha, existirá alguma impedância entre os barra-
Pe = Pmax senó = 2,10 senó mentos e a falta. Portanto, alguma potência é transmitida apesar da falta existir sobre o sistema. A
equação ângulo-potência no Exemplo 14.4 demonstra este fato.
o ângulo inicial do rotor é
Quando a potência é transmitida durante a falta, o critério da igualdade-de-área é aplicado
como mostrado na Figura 14.J l, a qual é similar ao diagrama ângulo-potência da Figura 14.6.
Óo = 28,44 º = 0,496 radianos elétricos
Antes da falta, Pmax seno é a potência que pode ser transmitida; durante a falta, r 1 Pmax seno
424 Elementos de análise de sistemas de
potência Estabilidade do slst~ma de potência 425
Dura ' ,,
nte a 'ª1ta: r 1 p max sen b = 0,808 sen b
r
1
= ~808 = 0,385 ,. 2 =~.soo = o,714
é a potên cia que pode ser trans mitid 2,100 2,100
a; e r 2 Pmax sen li é a potên cia que
após a falta ser elimi nada pelo chav pode ser trans mitid a
eame nto no insta nte quan do li= Pelo Exem plo 14.3, temo s
14.l l, neste caso licr indic a o ângu licr· Pelo exam e da Figura
lo crítico-<le-abertura. Avaliando as
os passos da seção prévia, enco ntrar áreas A 1 e A 2 e usan do
íamo s bo = 28,44º = 0,496 rad
e da Figura 14.11, calculamos
(14.73) b
max
= 180º - sen- 1 ~.ooo = 138,190º = 2,412 rad
1,500
Uma form a literal de soluç ão para Porta nto, inser indo os valores numé
o temp o crític o-de -aber tura ler não ricos na Equaçã"o (14.73), obte mos
o siste ma e local izaçã o de falta indic é possí vel neste caso. Para
ados na Figu ra 14.8, os valores são
então reduz-se â Equa ção 14.76. r 1 =O, r2 =O e a equa ção (10/2,10)(2,412 - 0,496) 38 19º) - o 385 cos (28. 44º)
+ º~~-(1-·
cos Der = '
------~------------
Inde pend ente de suas localizações, 0,714 - 0,385
as faltas de curto -circ uito, não envo
fases, perm item a trans miss ão de lvend o todas as três
alguma potên cia, porq ue elas são = 0,127
alguma impe dânc ia, em vez de um repre senta das cone ctand o
curto -circ uito entre o pont o de falta
rência no diagrama de impe dânc e o barra ment o de refe-
ia de seqü ência -posi tiva. Quan to Assim
em paral elo com a rede de seqüência maio r a impe dânc ia coloc ada
-positiva para repre senta r a falta , maio
dura nte a falta. A soma de potên cia r a potê ncia trans mitid a ô"= 82,726º
trans mitid a dura nte a falta afeta o
ângu lo de abert ura. Entã o, pequ enos valor de A 1 para um dado
valores de r 1 resul tam em grand ,. ura devemos obte r a curva de oscil
como r1 pequ eno sigrúfica pequ ena es distú rbios ao sistema, Para deter mina r o temp o cnt1c o de
potên cia trans mitid a dura nte a falta
e gran de A 1 • Na orde m
ab~rt . ' ação de li versus t
étod o de cálcu lo para estas curva
de severidade (decr escen do r Pmax
), os vários tipos de faltas são: para este exem p1o. Na Seção 14.9, discu tirem os um m s de
1
oscil ação .
1. Falta fase-terra
2. Falta entre duas fases
3. Falta entre duas fases e terra ESTUDOS DE ESTABILIDADE DE MUL
14.8 TIMÁQUINAS:
4. Falta trifás ica REPRESENTAÇÃO CLÁSSICA
.
A falta fase-terra ocor re mais freqü
confi abili dade , um siste ma deve ser
entem ente e a falta trifásica é meno
proje tado levan do em cont a a estab
s freqü ente. Para comp leta
O crité rio de igualdade de área não
máqu inas estlfo repre sen tadas
·
p~d: ser usaf. ?. c:
. d d. etam ente em sistemas onde
três ou mais
Emb ora o 1eno meno 1s1 obse rvad o no prob lema duas-máquinas
. , .
ilida de trans itória para uma basic amen te reflit a o do caso mult1 'd de de cálculos comp utaçõ es nume, n-·
falta trifásica na pior local izaçã o, e
isto é virtu alme nte uma práti ca unive
rsal.
I~aq~111a, a coi_ndp 1e~1 a no estud o de das
estab
cas aume n t a Com 0 núm ero de maqu mas cons1 era as ilidade trans itória .
426 Elementos de análise de sistemas de potência Estabilidade do sistema de potência 427
Quando um sistema multimáquina opera sob condições eletromecânicas transitórias as oscilações onde V1 é f.. correspondente tensão terrrúnal e I é a corrente de saída. Cada carga é convertida
numa admitância constante para terra no seu barramento usando a equação
inter máquinas ocorrem através do meio de transmissão do sistemà que as conecta. Se alguma
máquina pode ser considerada atuando sozinha; como o caso de uma só fonte oscilante, esta
enviará ao sistema interligado uma oscilação eletromecânica determinada pela sua inércia e (14.75)
potência sincronizante. Urna freqüência típica de tais oscilações é da ordem de 1 a 2 Hz e esta é
superposta à freqüência nominal, 60 Hz, do sistema. Quando muitos rotores de máquinas são onde PL +iQL é a carga e 1VL1 é a amplitude da tensão do barramento correspondente. A
simultaneamente sujeitos a oscilações transitórias, as curvas de oscilação refletirão a presença matriz adrrútância de barramento, usada nos cálculos do fluxo de carga para a condição pré-
combinada de várias dessas oscilações. Portanto, a freqüência do sistema de transmissã:o n:ro é falta, é aumentada para incluir a reatância transitória de cada gerador e as admitâncias de carga
onduladamente perturbada pela freqüência nominal, e a consideração feita é de que os parâmetros em derivação, como sugerido na Figura 14.12. Note que a corrente injetada é zero em todos
da rede para 60 Hz continuam sendo aplicados. Para facilitar a complexidade na modelagem do os barramentos, com exceção dos três barramentos internos dos geradores. O segundo passo
sistema e possivelmente limitações computacionais, as seguintes considerações adicionais são preliminar determina as matrizes admitâncias de barra modificadas, correspondentes às condições
comumente feitas em estudos de estabilidade transitória: de falta e de pós-falta. Como somente os barramentos internos dos geradores têm injeções, todos
os outros barramentos podem ser eliminados reduzindo as dimensões das matrizes modificadas
(a) A potência mecânica de entrada para cada máquina permanece constante durante o período
até corresponder ao número de geradores. Durante e após a falta, o fluxo de potência, para a rede
inteiro de computação da curva de oscilação;
de cada gerador, é calculado pelas correspondentes equações ângulo-potência. Por exemplo,
( b) A potência amortecedora é desprezível. na Figura 14.12, a potência fora do gerador é dada por
(e) Cada máquina pode ser representada por uma reatância transitória constante em série com
Pe1 = jE'11 2 G11 + jE'illEíllY12lcos(<'5,2-0d
uma tensão interna transitória constante. (14.76)
+ jE', l jE)j j Y13j cos (c513 - 013)
(d) O ângulo mecârúco do rotor de cada máquina coincide com õ, o ângulo de fase elétrico da
tensão transitória interna. onde õ 12 é igual a õ 1 -6 2 • Equações similares são escritas para Pe 2 e Pe 3 com os valores
(e) Todas as cargas devem ser consideradas corno impedâncias em derivação para terra e com Y;j retirados da apropriada matriz-admitância, 3 x 3, para a condição de falta ou pós-falta.
valores determinados pelas condições existentes imediatamente anterior às condições As equações ângulo-potência formam parte das equações de oscilação
transitórias.
2H. d 2 ô
O modelo de sistema para fins de estabilidade, baseado nestas considerações, é chamado modelo -···'
(l)s
-·····'
Jtl
= p m1. - p r1. i = 1, 2, 3 (14.77)
clássico de estabilidade e estudos que usam este método são chamados escudos clássicos de esta·
bilidade. Estas considerações em acréscimo às hipóteses fundamentais adotadas na Seção 14.1, para representar o movimento de cada rotor para os períodos de falta e pós-falta. As soluções
serão as que adotaremos em todo o estudo de estabilidade. Naturalmente, programas compu- dependem da localização e duração da falta e de Ybana que resulta quando a linha em falta é
tacionais detalhados com modelos de máquinas e cargas mais sofisticados são disponíveis para removida. Os procedimentos básicos, usados em programas de computação digital para estudos
modificar uma ou mais das considerações de (a) e (e). Entretanto, através deste capítulo é usado clássicos de estabilidade, sã:o revelados nos exemplos seguintes.
o modelo clássico para estudo de distúrbios de sistemas originados de faltas trifásicas.
Fronteira da
Como já vimos, em qualquer estudo de estabilidade transitória, as condições do sistema rede aumentada
r- - -'-- - - - - - - - - - - - - - - - - - ,
antes da falta e a configuração da rede durante e após sua ocorrência deve ser conhecida. Consé- 1 1
qüenternente, no caso de multimáquinas, dois passos preliminares são requeridos:
~~~-++--'
1: :
1
1
1. As condiÇões pré-faltas em regime permanente para o sistema são. calculados usando um progra- Rede de 1
1
ma tipo produção de fluxo-de-carga. transmissão 1
Y1.s:
2. A representação da rede pré-falta é determinada e então modificada para levar em consideração 1
Y1,4 1
as condições de falta e de pós-falta. 1
1
1
Pelo primeiro passo, conhecemos os valores de potência, potência reativa e tensões e1h cada ter- -----------..J'
minal de gerador e barramento de carga com todos os ângulos medidos com respeito à barra-de-
oscilação. A tensão interna transitória de cada gerador é então calculada usando a equação
Figura 14.12 Rede aumentada de um sistema de potência.
E'= V,+ jX~I (14.74)
Elementos de análise de sistemas de potência Estabilidade do sistema ile potência 429
~
de potência pré-falta em por-múdade na base
230 kV, 100-MVA
Gerador 1
Geração Carga
Exemplo 14.9 Um sistema de transmissão de 230 kV, 60 Hz, tem dois geradores e um e, similafl11ente
barramento infinito como indicado na Figura 14.13. Os dados dos transformadores e das linhas
estão fornecidos na Tabela 14 .2. Uma falta trifásica ocorre sobre a linha 4-5 próxima ao barra-
mento 4. Usando a solução do fluxo de carga para a condição pré-falta indicada na Tabela 14.3, 12 - !, 850 - )0,3~~ = l 837 /-2,771
- 1,020 /- 6,38º '
determine a equaç:ro de oscilação para cada máquina, durante o período de falta. Os geradores,
com valores de reatância e H expressos numa base de 100 MVA, sa:o descritos como segue:
então
Gerador 1: 400 MVA, 20 kV, xi = 0,067 por-unidade, H = 11,2 Mj/MVA
Gerador 2: 250 MVA, 18 kV, xi =O,l O por-unidade, h = 8,0 Mj/MVA E'1 = 1,030/8,88º + )0,067 x 3,468 /-2,619 = 1,100/20,82º
Eí = 1,020/6,38º + )0,10 X 1,837 f::.];JJJ_ = 1,065 /16,19º
Tabela 14.2 Dados de linha e de transformador
para o Exemplo 14.9, todos os valores em No barramento infinito
por-unidade na base 230 kV, 100 MVA
Barramento Z série
a
e então
Y derivação
barramento R X 1 B e
Trans 1-4 1 0,022
Trans 2-5 0,040 As cargas nos barramentos 4 e 5 s:ro representadas pelas adnútâncias calculadas pela Equação
Linha 3-4 ü,007 0,040 0,082 (14.75) que resultam
Linha 3-5 ( 1 )· 0,008 0,047 0,098
Linha 3-5 (2)• 0,008 0,047 0,098
Linha 4-5 0,018 O,! !O 0,226 Y. = l ,OO - J0, 44 = O 9649 - )O14246
l.4 (1,018) 2 '
I _(P1+JQi)* 3,50-)0,712 /- &tas admitãnciu, jun~o co~ as re~t~ciali, junt~ ·com !Ili reatincias tnmlitórlas, são usa~
vt com 08 pa.rãmetros de linha e de transformador para formar:~ o sist~ma. pré-falta, a m:itnz
0
1 - = l,030 /- 8,88º = 3,468 2,619
admitância de barramento aumentada que inclui as reatanCJas trans1tónas das máqumas.
430 Elementos de an4/lse de sistemas de potência Estabilidade do stsiema de potência 431
falta mostra que o barramento 1 se desacopla dos outros barramentos durante a falta e que o bar-
Tabela 14.4 Elementos da matriz-admitância de barramento
ramento 2 é conectado diretamente ao barramento 3. Isto reflete o fato físico de que o curto-cir-
pré-falta para o Ex.emplo 14.9, admitâncias em por-unidade.
cuito no barramento 4 reduz a zero a potência injetada no sistema a partir do gerador 1 e leva o
gerador 2 a entregar sua potência radialmente para o barramento 3. Sob condições de falta, encon-
Bana 2 3 4 tramos, usando os valores da Tabela 14.5, para as equações ângulo-potência em por-unidade
Rede em falta
Portanto, designaremos, agora, como barramentos 1 e 2 os fictícios nós internos entre a tensão
Bana 2
interna e a reatância transitória das máquinas. Entlro, na matriz, por exemplo:
0,0000 - jl 1,2360 0,0 + jO,O 0,0 + jO,O
{11,2360 /-90º)
1 .
y11 - - -111236 2 0,0 + jO,O 0,1362 - j6,2737 -0,0681 + j5,1661
- ·o 067
1 '
+ 1·o'022 - •
(6,2752 /-88, 7563º) (5, 1665/90, 7552)
l'3 4 = - ---~---- = -4 2450 + j24 2571 o,o + ;o,o -0,681 + j5,1661 5, 7986 - j35,6299
0,007 + j0,040
1
' (5, 1665/90, 7552º) ( 36,098 7 /-1l0, 7564)
A soma das admitâncias conectadas aos nós 3, 4 e 5 devem incluir as capacitâncias em derivação 0,5005 - 7,7897 0,0 + jO,O -0,2216 + 7,6291
das linhas de transmissão. Então (7,8058 [_-86,3237º) (7,6323/91,6638º)
2
= 180f (P Cada uma das equações potência-ângulo obtidas no Exemplo
d b2
dt2
_ p ) = l80f p da Equação (14.35). A equação de oscilação resultante em cada
14.9 e neste exemplo é da forma
H m2 e2 H2 a2 caso assume a forrna
2
d 10 JSOJ
dt 2 = H [Pm - Pc - Pma• sen (b - y)] (14.78)
onde o termo entre colchetes representa a potência de aceleraç
ão sobre o rotor. Em concordância,
=ISO/ (1=6955 - 5=5023 sen!(b2 - Q,255º)] 2 podemos escrever a equação' na forma
80 - - graus elét./s
' P., Pc P,,... y
-
d10 l80f
-d2 . = - - P. graus elétricos/s 2 (14.79)
Exemplo 14.10 A falta trifásica no Exemplo 14.9 é eliminad
t H
a pela abertura simultânea onde
dos disjuntores nos terminais da linha em falta. Determine
as equações de oscilação para o
período pós-falta. (14.80)
Solução Quando a falta é eliminada pela remoção da linha
4-5, a ipatriz Ybana da Na seção seguinte, discutiremos como resolver equações da forma
Tabela 14.4 deve novamente ser modificada. Isto é conseguido da Equação (14.79) para obter
pela substituição por zeros nos 8 como uma função do tempo para tempos específicos de abertura
elementos Y 45 e Y 54 , e pela subtração das admitâncias séries .
da linha 4-5 e da metade da
susceptância car;.dtiva da linha aos elementos Y
44 e Yss da Tabela 14.4. A matriz adrnitância
J~ barramento i•~'~U?i(h aplicável à rede na situação pós-falta
está indicada na metade inferior 14.9
da Tabela 14.5 e nota-se, ali, que um elemento zero aparece SOLUÇÃO PASSO A PASSO DA CURVA DE OSCILAÇÃO
na primeira e segunda linhas. Isto
reflete o fato que, fisicamente, os geradores não estão intercon
ectados quando a linha 4-5 é remo- Para grandes sistemas, dependemos de um computador digital
vida. Conseqüentemente, cada gerador está conectado radialm que determina li versus t
ente ao barramento infinito. Por- para todas as máquinas nas quais estejamos interessados; e
tanto, as equações potência-ângulo em por-múdade para as condiçõ li pode ser registrada contra o t
es pós-falta são para uma máquina com o objetivo de obter a curva de oscilaçã
o daquela máquina. O ângulo 8
P. 1 = 1E'i/ 2G 11 + 1E' l IE3 l I Y 3I cos (0,3 é calculado como uma função do tempo num período suficien
1 1 - 0,3) temente longo para determinar se
li aumenta sem limite ou alcança um máximo e inicia a decresce
r. Embora o segundo resultado
= (1,100)2(0,5005) + (1,100)(1,0)(7,6323) cos (0 1 - 91,664º) geralmente indique estabilidade, em um sistema onde o número
de variáveis é considerável pode
= 0,6056 + 8,3955 ser necessário registrar li versus t por um intervalo suficien
sen (ô 1 - 1,664º) temente longo com o fim de ficar
e assegurado que 8 não aumentará novamente sem retornar a um
valor menor.
P.2 = 1Eíl 2G22 + IEí l IE3l I Y23I cos (b23 - 023) Pela determinação das curvas de oscilação para vários tempos
de abertura, pode ser obtida
a amplitude máxima de tempo permitida para que a falta seja
= (I,065) 2 (0,1591) + (l,065)(1,0)(6,0982) cos (b 2 - eliminada sem trazer problemas
90,847º) de estabilidade. Os tempos padroruzados de interrupções para
circuitos disjuntores e seus relés
= 0,1804 + 6,4934 sen (b 2 - 0,847º) associados são geralmente 8, 5, 3 ou 2 ciclos após a falta ocorrer
e, portanto, as velocidades dos
disjuntores podem ser especificadas. Cálculos devem ser feitos
Para o período pós-falta, as equações de oscilação aplicáveis são para uma falta na posição que
acarretará maior transferência de potência da máquina e para
o tipo mais severo de falta para o
qual a proteção contra perda de estabilidade é justificada.
d ~1
1
180
= ! {3,5 - (0,6056 + 8,3955 sen (b, - 1,664º)]) Vários métodos estão hoje disponíveis para avaliação numéric
a das equações diferenciais
dt 11,2 de segunda ordem usando a computação passo a passo e para
pequenos incrementos da variável
independente. Os mais elaborados métodos sa:o práticos somente
= l80f [2,8944 - 8,3955 sen (o quando as computações siro
11,2 1 - 1,664º)] graus elét./s 2 efetuadas em um computador digital. O método passo a passo
usado para cálculos manuais é
necessariamente iimples comparado com alguns dos recomen
dados para computadores digitais.
d ~2 =
1
l80f {1,85 - [0,1804 + 6,4934 sen (02 - 0,847º)])
No método usado com ~JJ!os manuais, a mudanÇa na posição angular do rotor
'durante um
dt 8,0 curto intervalo de tempo.6 computada fazendo u seguintes conslderaÇÕes:
1. A potência de aceleraçiio 'Pa computada no início de um
= l80f (i,6696 - 6,4934 sen (o intervalo é constante desde a
2 - 0,847º)] graw elét./s 2 metade do intervalo precedente até a metade do intervalo conside
8,0 rado.
434 Elementos de análise de sistemas de potência
Estabilidade do sistema de potência 435
d 2ô 180!
Wr,n-1/2 - W,, n- 3/2 = dt2 Ô.t = H Pa, n- 1 Ô.t (14.81)
A variação em 6 num intervalo é obtida pelo produto de Wr para o intervalo e o tempo cor-
respondente ao intervalo. Então, a variação em 6 durante o intervalo n-1 é
P, (14.82)
1 1
n-2in-l: n
e durante o intervalo de ordem nésima
: 1
1 1 Suposta
1
1 Atual (14.83)
1
<U,.-,n - ~ ---i--- •
w,,,. ---L-- } Wrn-YJ!-Wrn-~
. .
i,.,.
1
Subtraindo a Equação (14.82) da (14.83) e substituindo a Equação (14.81) na equação resultante
1
1 com o objetivo de eliminar Wr, resulta
W,.- 1
1
1
1
1
(14.84)
onde
n-1 n-t
-M M-
k = 180.[ (ô.t)2 (14.85)
H
Exemp~o 14.11 Prepare uma tabela indicando os passos para desenhar a curva de oscila a:o Então, encontramos em t =ti.t =0,05 segundos
p~ra. a máquma 2 e para a falha sobre o sistema 60 Hz dos Exemplos 14 9 e 14 10 A,._, ...~ é
· · · iauut
· 1•
ehmmada por abe.rt uras s1mu fali kP 0 • 1 = 3,375((P m - P,) - P m•• sen (01 - y)]
taneas dos circuitos disjuntores nos terminais da linha
em 0,225 segundos. com ia
= 3,375(1,6955 - 5,5023 sen(15,8248)] = 0,6583º
á .Solução Sem perda de generalidades, consideraremos com detalhe os cálculos para a
m quma 2. Os cálculos para desenhar a curva de oscilação para a máquina 1 são deixados ara e disto segue-se que o aumento no ângulo do rotor durante o segundo intervalo é
o estud~nte. De acordo com o exposto, suprimimos o subscrito 2 como indicação do núi!ero
da.~á:uma de todos os símbolos no que se segue. Todos os nossos cálculos estão feitos em por- M 2 = ~o 1 +kP•. 1 = 0,3898 + 0,6583 = 1,0481º
uru ª. e_, na base de 100 MVA. Para o intervalo de tempo ti.r =o 05 segundos 0 par·m t
a e ro
k aphcavel à máquina 2 é ' , Assim, no fim do segundo intervalo de tempo
Tabela 14.6 Computação da curva de oscilação para a máquina 2 do Exemplo 14.11 e para Nota-se das curvas de oscilações da Figura 14.15 que, supondo que a eliminação da falha
eliminação da falha aos 0,225 segundos. não ocorra até 13,5 ciclos após o surgimento da falha, a variação do ângulo do rotor da máquina 2
é relativamente pequena. Conseqüentemente, é interessante calcular a freqüência aproximada
2
k = (180f/ll)(í:it) = 3,375 graus elétricos. Antes da eliminação , Pm-Pe = 1'6955 p.u., Pmax = 5'5023 p.u. e da oscilação do rotor com base no procedimento de linearização apresentado na Seção 14.5.
"( = 0,755º. Apósaeliminação,estesvalorestornam-se 1,6696, 6,4934 e 0,847,respectivamente. O coeficiente de potência-ângulo pós-falha para a máquina 2 é dado por
Curvas de oscilações para eliminação em 0,20 segundos poderiam indicar o sistema como Hoje em dia, programas para computadores digitais e para estudos de estabilidade transitória
estável. Com.o a saída da máquina instável é zero durante a falta, o critério de igualdade-de-área têm surgido devido a duas necessidades básicas (a) a necessidade de estudar sistemas interligados
pode ser aphcado para resolver o Problema 14.16 com o objetivo de encontrar o tempo crítico de grande porte com muitíssimas máquinas e (b) a necessidade de representar as máquinas e os
de abertura (eliminação da falha) e que estará entre 0,20 e 0,255 segundos. respectivos sistemas de ·controle associados à finalidade de obter modelos mais detalhados. A
440 Elementos de análise de sistemas de potência Estabilidade do sistema de potência 441
40' - - - .
r· -- - ---- ---~-~~- -~---~-----·-
Em estudos de sistemas de grande porte, vários geradores são interligados com centros de cargas
amplamente dispersos por um sistema extenso de transmissão cujo desempenho também pode
Máquina 1 ser representado por um grande núrnll{o de equações algébricas. Portanto, dois conjuntos de
35' -·---. +--·---+--- -·- equações devem ser resolvidos simultaneamente para cada intervalo que se segue à ocorrência
de um distúrbio no sistema. Um conjunto consiste em equações algébricas para um comporta-
mento em regime permanente da rede e suas cargas e as equações algébricas relacionando
Vt e E das máquinas síncronas. O outro conjunto consiste em equações diferenciais que
descrevem o desempenho dinâmico das máquinas e sistemas de controle associados.
O procedimento para o cálculo de fluxo de potência usando Newton-Raphson, descrito
·!
:li
no Capítulo 8, é provavelmente a técnica mais comumente usada para as equações das redes.
Qualquer um dos vários procedimentos passo a passo bem conhecidos podem ser escolhidos
i"
,,;
20' - - - -
para a integração numérica das equações diferenciais. O método de Runge-Kutta de quarta
ordem é freqüentemente usado em programas de estabilidade transitória do tipo de produção.
Outros métodos conhecidos como método de Euler, método de Euler-modificado, método
trapezoidal e métodos com prediçã:o-<:orreça:o corno o método passo a passo desenvolvido na
Seção 14.9, sâ'o alternativos. Cada um destes métodos tem vantagens e desvantagens associadas
Máquina 2 à estabilidade numérica, tamanho do intervalo de tempo, esforço computacional por passo de
integraçâ'o e acuracidade da solução obtida t.
10" ·--·
A Tabela 14.7 mostra a listagem, imprimindo os resultados referentes às curvas de oscilações
das máquinas 1 e 2 do Exemplo 14.11 para eliminaça:o da falha em 0,225 e 0,05 segundos, obtida
pelo uso de um programa de estabilidade do tipo de produção que acopla um programa de fluxo
o 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8
de carga, baseado em Newton-Raphson, com um procedimento baseado em Runge-Kutta de
t, segundos
quarta ordem. É interessante comparar a aproximação de nossos valores por. cálculos manuais
na Tabela 14.6 com aqueles para a máquina 2 na Tabela 14.7 quando a falha é eliminada em
Figura 14.IS Curvas de oscilações para as máquinas 1 e 2 dos Exemplos 14.9 a 14.l 1 para a eliminação da 0,225 segundos.
falha em O,225 segundos.
Nossas considerações de admitância constante das cargas permite-nos absorver essas admitân-
cias em Ybai:ra e evitar cálculos de fluxo de potência necessários quando sâ'o desejadas soluções
mais precisas usando cálculos com Runge-Kutta. Este, sendo de quarta ordem, requer quatro
representação da máquina clássica é satisfatória para muitos estudos. Entretanto, modelos mais computadores iterativos de fluxo de potência por passo de tempo.
el_a~or~dos podem ser requeridos para representar modernos turbo-alternadores com características
dma?11cas determinadas por muitos avanços tecnológicos em projeto de máquinas e controle
de sistemas. 14.11 FATORES QUE AFETAM A ESTABILIDADE TRANSITÓRIA
O modelo mais simples possível de máquina síncrona é o usado no estudo clássico de
Existem dois fatores que podem atuar como critério de referência para a estabilidade
estabilidade. ,Mo~elos mais complicados, considerando os dois eixos da máquina, são disponíveis
relativa de uma unidade geradora em um sistema de potência. Estes sâ'o a oscilaçâ'o angular da
e fornece~ ~~nd1ções de fluxo para os eixos direto e quadratura durante os períodos transitório
máquina durante e a seguir às condições de falha e o tempo crítico de abertura (eliminação da
e subt.ran_s1tono ~u.e se seguem a um distúrbio no sistema. Por exemplo, a menos que 0 modelo
falha). É evidente, das equações que desenvolvemos neste capítulo, que a constante H e a
da maquma exphc1tamente forneça o comportamento das variações dos enlaces de fluxo do
e~rolamento do campo no eixo direto, não é possível representar a ação da atuação contínua do
reatância transitória Xd da unidade geradora têm um efeito direto em ambos estes critérios.
sistema r~gulador aut?mático de tensão e excitação com o qual todas as máquinas modernas
estâ'~ ~qmpadas. Os s1stemru: de controle de turbina, que governam automaticamente à potência
mecaruca de_ entrad~ da u~d~de de geração, também têm características de resposta dinâmica
que podem mfluenciar as_ dinamicas do rotor. Se este esquema de controle tem que ser repre-
sentado, o modelo da urudade de geraçâ'o deve ser expandido. Os modelos mais complexos de Para maiores informações, veja G. W. Stagg e A. H. El-Abiad, Computer Methods ln Power System
geradores fornecem um grande número de equações diferenciais e algébricas para cada máquina. Analysis, Capítulos 9 e 10, McGraw-Hill Book Company, N.Y., 1968.
442 Elementos de análise de sistemas de potência
Estabilidade do sistema de potência 443
Tabela 14.7 listagem das curvas de oscilações. PBill as máquinas 1 e 2 dos Exemplos 14.9 e
capacidades de potência nominal sem comparável aumento em tamanho do roto~ ..como resul~ado,
14.11 e para a eliminação da falha em 0,225 e 0,05 segundos. a constante H continua a diminuir com potencial impacto adverso sobre a estab1hdade da urudade
de geração. Ao mesmo tempo, este processo de aumento de valores no~inais .tende a resultar_em
ELIMINAÇÃO EM 0,225 S ELIMINAÇÃO EM O,OS S maiores reatâncias transitórias e síncronas que tornam a tarefa de projetar sistemas confiáveis
e
MÁQ. l MÁQ,2 MÃQ.l
estáveis cada vez mais competitivos .
MÁQ.2
Felizmente, técnicas de controle da estabilidade e projeto de sistemas de transmissão tam·
TEMPO ÂNGULO ÂNGULO TEMPO ÂNGULO ÂNGULO
bém têm evoluído com o objetivo de aumentar a estabilidade geral do sistema. Os esquemas de
o.oo 20.e l6o2 o.oo 2008 16.2
controle incluem
Oo05 25. 1 l6o6 Oo05 25o1 1606
Oo35 l7!5o5 17.4 Oo35 l4o 6 14o4 Mínimas reatâncias para transformado res
º• 40 2050 I 14.3 Oo40 e. 6 14o3 Capacitores para compensação série das linhas
Oo45 24909 11.e Oo45 605 14. 1
Linhas de transmissáo adicionais.
o.so 3190 3 1 o. 7 o.so 10.t 1506 Quando uma falha ocorre num sistema, as tensões em todos os barramentos são reduzidas.
O o SIS 40700 l ••• Oo55 '1. 7 16o4 Nos terminais do gerador, as tensões reduzidas sáo sentidas pelos reguladores automáticos de
Oo60 489.9 13o7 0.60 2606 11. 1
tensão que atuam no sistema de excitação para restaurar as tensões nos terminais do gerador. ?
efeito geral do sistema de excitação é reduzir o ângulo de oscilação inicial do rotor logo a segmr
Oo65 56600 16. e Oo65 340 o 170 2
à falha. Isto é compensado pela elevaçáo da tensão aplicada ao enrolamento de campo do gerador,
Oo70 65604 19o4 0.10 370 6 l6ae através da ação dos amplificadores no caminho logo adiante aos regulad6res d: tensão. O a~ento
o. 75 7670 7 20.e Oo7'3 :16o? lt'io O do fluxo do entreferro produz um torque freiante sobre o rotor que tende a baixar seu movunento.
Sistemas modernos de excitação empregando controle por tiristores rapidamente respondem
à
redução da tensão de barramento e podem obter um ganho de meio a um-e-meio ciclos n~ tempo
crítico de abertura para falhas trifásicas no barramento-d e-alta do transformado r de a1uste do
Uma inspeção nas Equações (14.84) e (14.85) indica que, quanto menor for a constante gerador.
H, maior será a oscilação angular durante qualquer intervalo de tempo. Por outro lado, a Sistemas modernos de governo de turbinas eletrohidrául icas têm a habilidade de fechar as
Equação {14.36) indica que Pmax diminui à medida que a reatância transitória da máquina. válvulas das turbinas para reduzir a aceleração da unidade durante falhas severas do sistema
aumenta. Isto resulta porque a reatância transitória forma parte da reatância série total do próximas da unidade. Imediatamen te à detecção da diferença entre entrada mecânica e saída
sistema e que é a recíproca da admitância de transferência . Examinando a Figura 14.11, obser- elétrica, a ação de controle inicia o fechamento da válvula que reduz a potência de entrada. O
va-se que todas .as três curvas de potência são diminuídas quando Pniax é decrescido. Em con· ganho de um a dois ciclos no tempo crítico de abertura pode ser conseguido.
cordância, para uma dada potência no eixo Pm, o ângulo inicial do rotor .5 é aumentado, Reduzindo a reatância do sistema durante condições de falha, aumenta r1Pmax• decres·
0
llmax diminuído e uma menor diferença entre ll 0 e llcr existe para uma menor Pmax, O cendo a área de aceleração da Figura 14.11 e conseqüente mente melhorando a possibilidade
resultado líquido é que uma Pmax diminuída restringe uma máquina ~ oscilar com um menor de manter a estabilidade. Como falhas monofásicas ocorrem mais freqüenteme nte que falhas
ângulo desde a sua posição original antes de alcançar o ângulo crítico de abertura. Então, qualquer
trifásicas, esquemas de relés permitindo operação independente ou seletiva de p~los de disj~ntores
procediment o que diminua a constante H e aumente a reatância transitória de uma máquina causa podem ser usados para eliminar a fase em falha, mantendo as fases sem falha mta.ctos. Sistemas
um decréscimo no tempo· crítico de abertura, diminuLr1do a probabilidad e de sustentação da
separados de relés, bobinas de disparo e mecanismos de operaçã_o podem ser P~º;1.dos para cada
estabilidade sob condições transitórias. Como sistemas de potência estão continuamen te crescendo
pólo, tal que contingência s de travamento de disjuntor logo apos uma falh~ ~nfas1ca podem ser
em tamanho, existe uma corresponden te necessidade de utilizar unidades de geração cada vez
reduzidas em efeito. A operação com pólo independent e de disjuntores cnttcos pode estender
maiores. Estas grandes unidades têm avançados sistemas de refrigeração que permitem maiores
0
tempo crítico de abertura por 2 a 5 ciclos dependendo se 1 ou 2 pólos falham em abrir em
444 Elementos de análise de sistemas de potência
Estabilidade do sistema de potência 445
condição de falta. Tais ganhos em tempo crítico de abertura podem ser importantes, especialmente
se os tempos de eliminação de falha de retaguarda são problemas para a estabilidade do sistema. 14.7 Se urna falha trifásica ocorre sobre o sistema de poténcia do Problema 14.6 num ponto
A reduçlío da reatância de uma linha de transmisslío é um outro caminho para aumentar sobre uma das linhas de transmisslío a urna distância de 30% do comprimento da linha a partir
Pmax· A compensaçfü de reatância de linha por capacitores séries é também econômica para do tcm1inal de alimentação da linha, determine (a) a equaçlío do ângulo de potência durante a
aumentar a estabilidade. Aumentando o número de linhas paralelas entre dois pontos é um meio falha e (b) a equaçlío de oscilação. Considere que o sistema está operando sob as condições
comum de reduzir a reatância. Quando linhas de transmisslío paralelas slfü usadas no lugar de especificadas no Problema 14.6, quando da ocorrência de falta. Faça H= 50MJ/MVA como
uma só linha, alguma potência é transferida sobre a linha em funcionamento , até durante. urna nu Exemplo 14.4.
falha trifásica em urna das linhas, a menos que a falha ocorra no barramento do paralelismo.
14.8 Resistências série numa linha de transmissão resultam em valores positivos para Pc e r
Para outros tipos de falhas sobre urna linha, mais potência é transferida durante a falha se
na Equação (14 .80). Indique, para uma dada potência de saída, os efeitos da resistência sobre
existirem duas linhas em paralelo do que é transferida sobre a linha simples com falha. Para mais
o coeficiente de sincronização Sp, na freqüência das oscilações do rotor e no amortecimento
de duas linhas em paralelo, a potência transferida durante a falha é ainda maior. A potência
das oscilações.
transferida é subtraída da potência de entrada para obter a potência de aceleraçfa. Entãü, o
aumento na potência transferida durante uma falha significa menos potência de aceleraçfü para 14.9 Um gerador tendo H = 6,0 MJ/MVA está entregando uma potência de 1,0 por-unidade
a máquina e aumento de chance de estabilidade. a um barramento i11finito através de uma rede puramente reativa quando a ocorrência de uma falha
reduz a potência de saída do gerador a zero. A potência máxima que poderia ser entregue é
2,5 por-unidade. As condições originais da rede são restauradas quando a falha é eliminada. Deter-
PROBLEMAS
mine o ângulo crítico de abertura.
14.1 Um turbogerador de 60 Hz e quatro pólos com valores nominais de 500 MVA e 22 kV
14.10 Um gerador de 60 Hz está suprindo b0% da Pmax a um barramento infinito e através
tem uma constante de inércia de H = 7,5 MJ/MVA. Encontre (a) a energia cinética armazenada
de urna rede reativa. Urna falha ocorre aumentando a reatância da rede entre a tens:ro interna do
no rotor na velocidade síncrona e (b) a aceleraçlío angular se a potência elétrica desenvolvida é
gerador e o barramento infinito de 400%. A máxinia potência que pode ser entregue quando a
400 MW quando a entrada a menos das perdas rotativas é 740.000 HP.
falha ocorre é de 80% do valor máximo original. Determine o ângulo crítico de abertura para as
14.2 Se a aceleraçlío calcula.da para o gerador descrito no Problema 14.l é constante para condições descritas.
um período de 15 ciclos, encontre a mudança em ô em graus elétricos naquele período e a
14.ll Se o gerador do Problema 14.10 tem urna constante H = 6 MJ/MVA e Pm (igual a
velocidade em rotações por minuto no fim dos 15 ciclos. Suponha que o gerador está sincro-
0,6 Pmax) é urna potência de 1,0 por-unidade, encontre o tempo crítico de abertura para as
nizado com um sistema de grande porte e nlío tem torque de aceleração antes do início do
condições do Problema 14.10. Use /::,t = 0,05 segundos para traçar a necessária curva de oscilaçlío.
período correspondente aos 15 ciclos.
14.12 Para o sistema e para as condições de falha descritas nos Problemas 14.6 e 14.7 determine
14.3 O gerador do Problema 14.l está entregando os megavolts-arnpere nominais com um
a equação potência-ângulo se a falta é eliminada pela abertura simultânea dos disjuntores em
fator de potência de 0,8 atrasado quando uma falha reduz a potência elétrica de saída em 40%.
ambos os terminais da linha em falha aos 4,5 ciclos após a ocorrência da falha. Então, trace a
Detem1i11e o torque de aceleração em Newton-metro no momento em que a falha ocorre. Des-
curva de oscilação do gerador até t = 0,25 segundos.
preze as perdas e considere a potência de entrada no eixo como constante.
14.4 Determine o WR 2
do gerador do Problema 14.1.
14.13 Amplie a Tabela 14.6 para encontrar 8 para r = 1,00 segundo.
14.14 Calcule a curva de oscilação para a máquina 2 dos Exemplos 14.9 a 14.11 para uma falha
14.5 Um gerador tendo H = 6 MJ/MVA está conectado a um motor síncrono tendo
eliminada aos 0,05 segundos e pelo método descrito na Seção 14.9. Compare o resultado com os
li= 4 MJ/MVA através de urna rede de reatâncias. O gerador está entregando uma potência
valores obtidos pelo programa tipo-produção e listado na Tabela 14 .7.
de 1,0 por unidade ao motor quando uma falha ocorre, reduzindo a potência entregue. No
momento em que a potência entregue fica reduzida de 0,6 por unidade, determine a aceleração 14.15 Se ocorre uma falha trifásica sobre a linha 4-5, próxima ao barramento 5 do sistema do
angular do gerador com respeito à do motor. Exemplo 14.9 e é eliminada pela abertura simultânea dos disjuntores em ambos os terminais da
linha após 4,5 ciclos a ocorrência da falha, para esta situaçlío prepare uma tabela corno a Tabel~
14.6 Um sistema é idêntico àquele do Exemplo 14.3 com exceção da impedância de cada
14.6 para traçar a curva de oscilaçlío da máquina 2 até o t =0,30 segundos.
urna das.~ de transmissão que é de /0,5 e a potência entregue que é 0,8 por-unidade
quando ·tanto ,a tensão nos terminais da máquina como a tensão do barramento Infinito são 14.16 Aplicando o critério de igualdade-de-áreas nas curvas de oscilaç[o obtidas nos Exemplos
1,0 por-unidade. Determine a equaçã'o do ângulo de potência do sistema durante as condições 14.9 e 14.10 e para a máquina 1, (a) derive uma equação para o ângulo crítico de abertura,
de operação especificadas. (b) resolva a equação por tentativa-e-erro para obter o Der e (e) use a Equação (14.72) para achar
o tempo crítico de abertura.
~
.,,m
)>
z
o
n
m
Tabela A.1 Características elétricas de condutores de alumínio nu com alma de aço (ASCR)*
l
3 1,502 0,0109
F&!oon 1.590.000 0,0623 0,0678 0,0498 0,364 0,0822
54/19 3 1,545 0,0108
Bluebird 2.156.000 0,0612 0,0667 0,0523 0,358 0,0814
84/19 4 1,762 0,0080 0 1 0476 0,0515 0,0586 0,344 0,0776
~
o
1 º..... -0,3015
0,0097
-0,2174
0,0187
-o, 1682
0,0271
-0, 1333
0,0349
-0, 1062
0,0423
-0,0841
0,0492 -g:gf~ -0,04~J2
O,Ofi20 -g:g~~ü -0,0221
0,0735
-0,0106
o 10789 ~
8:~m
2 0,0891 0,0938 0,0984 0, 1028 0, 1071 0, 1112 0, 1152 0,1190
["'
0, 1227 0,1264 0 1 1299
3 0,1366 0,1399 o'
4
·5
o, 1682
o, 1953
0,1707'
0, 111'73
0, 1732
0;1993
1430
0, 1756
0,2012
8: ~~~~
0,2031
0,1491
NoSU
0,1520
0,1825
0,2069
0,1549
8:~:~
o, 1.577
0 1 18ml
0,210.')
011604
0 1 18~11
o, i63l
o, 1912
0116.57
o, 1933 ;;;·
o,212a 0,2140
6 0,2174 0,2191 0,2207 0,2224 0,2240 0:2256 0,2271 0,22871 0,2302 0,2317 O 23T' Z:~~~~ "
8:~m 0:24g; ,,,~
7 0,2376 0,2390 0,2404 0,2418 0,2431 0,2445 0,2458 012472
8 0,2485 1 012511
9
10
012666
0,2794
tiº
li
12
0,2910
0,3015
"21
!;
13 0,3112
14 0,3202 ~
15 0,3286
16
17
18
0,3364
0,3438
0,3507
"'::;,~·
19
20
-0,3573
0,3635 A 60 Hz. em Q/rni por condutor "Ei'
21
22
0,3694
0,3751 e-·- xd = 0,2794 log d
23 0,3805 I···
24 0,3856 d = separação, pé
25 0,3906 Para linhas trifásicas
26 0,3953
27 0,3999
28 0,4043 d= Deq
29 0,4086
30 0,4127
31 0,4167
32 0,4205 .4.,j
33 0,4243 I p< "'
34 0,4279
35 0,4314
36 0,4348
37 0,4382
38 0,4414
39 0,4445
40 0,4476
41 0,4506
42 0,4535
43 0,4564
44 0,4592
45 0,4619
46 0,4646
47 0,4672
48 0,4697
49 "0,4722
Reproduzida da "Electrical Transmission and Distribution Reference Book", por permissão da Westinghouse
Electric Corporation.
Tabela A.3 Fator de espaçamento da reatância capacitiva em paralelo Xd. a 60 Hz* ( megohm-milhas por condutor).
Separação
Polegadas
Pés 1
() 1 !
1,
i 1
1
2 1
" 1 9 1 10 li
35 o, lQ,');j
'."{~ O, tnG.~
37 O, 1071
38 o, 107~1
39 (!, lí).'<7
40 O, 1m14
41 01 l lO:L
i
42 o, 1109
43 o, 1111)
44 o' 1123
45 O, 112B ;::;·
46 O, ll~Hi
47 1 tJ, 1142 "'
48 o. 1149
49 (1, 1155
.,..,
Reproduzida da "Electncal Trnmmtss10n and Distribut1on Reference Bookº', por permissão da \\
estinghouse Electric Corporation.
""
'C
Apêndice 451
450 Elementos de análise de sistemas de potência
Tabela A.4 Reatâncias típicas das máquinas síncronas trifásicas* Tabela A.6 Constantes ABCD para vários tipos de rede
Os valores são em por-unidade. Para cada reatância, uma faixa de valores é listada abaixo do valor
típico**.
Turbo geradores
~
·t
z
'\/V\i -r
ln
A - 1
B=Z
2 pólos 4 pólos Geradores com pólos salientes Vs Vn C=O
Refrigeração
convencional
Refrigeração
nos condutores
Refrigeração
convencional
Refrigeração Com
nos condutores amortecedores
Sem
amortecedores
.!
1mpedância em Série
L D - 1
D:I
+
1+
+
A - YZ,
x, =X; =X;; =X;; =X;; 0,2 0,40 B - z, + z, + vz,z,
~
0,13-0,32 0,30-0,45 C=Y
Xo* D= 1 + YZ,
T assimétrico
Dados fornecidos pela Westinghouse Electric Corporation.
§
As reatâncias de máquinas mais antigas geralmente estarão próximas dos valores mínimos.
X 0 varia de modo tão crítico com o passo do enrolamento da armadura que fica difícil ser dado um valor
médio. A variação é de 0,1a0,7 de X~. - Is z
-
ln
+ A= 1
B=Z
+ Y.Z
Tabela A.S Valores típicos de reatâncias de transformadores*. Vs e - y, + y, + zy,y,_
Transformadores de potência de 25 .OOOkVA para cima. D - 1 + Y,Z
fNDICE ANALfTICO
potência em, monofásicos, 14-18 ConstantesABCD, 99
potência em, trifásicos equilibrados, 30-31 em equações de diagrama de circulo, 113-116
trifásicos equilibrados, 23-31 cm equações de íluxo de potência, 113
Circuito equivalente: tabelas de, para redes, 451
l
da linha de transmissão curta, 95 Constantes generalizadas de circuitos
,) da linha de transmissão longa, 110-112 (Veja Constantes ABCD)
da linha de transmissão média, 98 Constr.ntes IJ:
pw-a a matriz impedância de barra, 283-284, como elemento de controle automático de
350-353 geração, 260-26 2
Controle:
Circuito equivalente:
de intercâmbio de potência entre
das máquinas síncronas, 142-146
áreas, 260-262
dos transformadores, 152-155
de P e Q nas linhas de transmissão:
Circuitos trifásicos:
de geração de usina, 260-262
potência em, 30, 31
por ajuste de gerndores, 146-147, 220-222
tensão e corrente em, 23-30
por capacitares, 227
Coeficiente das perdas (Veja Coeficientes B)
por transformadores, 228-238
Coeficiente de reflexão, 125
Controle automático de geração, 260-262
Coeficientes B, 250-260
Controle de fluxo de carga por transformadores,
cálculos de, 250-253, 258-260
Coeficientes de potência de sincronismo, 413-415 228-238
Carona, 40, 72
Compensação reativa de linhas de transmissão:
Corrente:
em derivação, 116, 18
Admitância: Cabos de cobertura, 88, 120 em máquinas síncronas, 268-270
em série, 116, 117
mútua, dos nós, 181 Cabos mliltiplus, 64 equações da:
como dados em l'\tudo'I de fluxo de Componentes de seqüência negativa, 296, 298, 301 para linha curi:"J, 96
n·at<incia capacitiva de, 88-90 Componentes de seqüência zero, 296, 298-301
carga, 206, 207 rcatância indutiva de, 64-65 para linha longa, IOl-102, l05
medidas de, 191 de elementos do circuito, 314-315 para linha média, 98-99
Capacitância:
própria dos nós, 181 de máquinas síncronas, 314 momentânea, em disjuntores, 286
ao neutro, 77, 78
como dados cm estudos de tluxo tabela de, 450 onda incidente da, 103, 125, 126, 127
c:íkulo pelo método da distância média Componentes simétricos:
de carga, 206, 207 onda refletida da, 103, 126, 127
geométrica modificada, 89-90 defasagem de, em transformadores y-6,
medidas de, 191 Jcfini,'âo, 39, 72 sentido da, 1 2
Admitância própria de nós (Veja Admitância). 301-308 subtransitória, 269-279
de linhas a dois fios, 75-79 de fasores assimétricos, 295-297, 298-301
Alternador (Veja Máquinas Sú1cronas) de linhas trifásicas com circuito em transitória, cm circuitos RL, 266
American National Standards lnstitute 1ANSll: definição de, 295-297 Corrente de carregamento, 72, 82
paralelo, 90 potência cm termos de, 308-31 O
guia para aplica(Õcs tk disjunton.·s, 310 Curva entrada-salda, 254
dl' linhas trif:í:-11ct'>:
"'mbolos gr.ificos parJ J1:1granrns, 166 Comprimento de onda, 105 Curvas de oscilação, 402
com cspa\<.lmento tl~sirnétrico, 82-85
Análise de transitórios cm linhas de transmissão: Computador digital: solução computacional das, 4 39-441
com espaçamento eqüilátero, 80-82
coeficientes de reflexão, 125, 121 no cálculo de falhas, 356 Curvas do ângulo de potência, 408
efeito da distribuição não uniforme
diagrama de treliças, 127 no estudo de estabilidade, 439-441 na análise da igualdade de áreas, 417-424
de cargas, 78
incidentes, 125-127 efrilo Ja terra sobre a, 85, 88 no estudo de íluxo de carga, 216-219 (Veja também Equações do ângulo de
ondas viajantes, 120-125 para controle autom<Ítico de geração, 260-262 potência)
efeito de condutores encordoados, 78
rcíletidas, 125-127 Computador (Veja Computador digital) Custo de ~ombustlvel, 243-250, 254-258
sumário de cálrulo, 90-91
reflexões, 125-1 27 Condensador slncrono, 227 Custo incremental de combustível, 243-247
transposição para equilibrar, 82-83
velocidade da~. 1D Condutância, 39, 72
(Veja também RcatânciaJ Defasagem em transformadores trifásicos, 301-308
Ângulo crltico-<le-abertura, 421-424 Capantorcs: Condutores:
Ângulo de conjugado (Veja Ângulo de potênciaJ Descargas atmosféricas:
como geradores de potência reativa, 17 tabela das características de CAA ou
Ãngulo de potência, 146, 220-222 cabos de cobertura para proteção contra,
para compensação cm série, 116-11 7 de ACSR, 447
(Veja tamhém Fquações do âugulo Je 93,120
para controlw- tensão da barra, 193-194 tipos, 40-41
potência, curvas do ângulo de potência) pára-raios, 129-130
225-228 Condutores-imagem, 86 Despacho de carga {Veja Distribuição econômica
Autotransfonnadores, 155-156
Cargas monofásicas, 356 Constante de atenuação, 102 de carga)
Carregamento de impedância de surto, 103-104 Constante de fase, 102 Despacho econômico (Veja Distribuição
Barra de oscilação, 207, 211
Circuitos de corrente alternada (CA): Constante de inércia, 400 econômica de carga)
Barra infinita, 146
notação de dupla subscrita para, 12, 13 (Veja também Constantes H) Diagramas de cálculo P e Q de linhas de
em estudos de estabilidade, 406
notação de subscrito simples para, 11-12 Constante de propagação, 102 transmissão, l l 4-116
452
454 Elementos de análise de sistemas de potência
lndice anaUtico 455