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Estabilidade do sistema de potência 397

CAPÍTULO

14 mas estiveram confmado s à consideração dos problemas dinâmicos de nã'o mais que duas
nas. Na presente data, os sistemas de potência são vastos, sistemas fortement
máqui·
e intercone ctados
máquinas que podem interagir através do meio composto das redes com
com várias centenas de
sistemas de excitação
, extra alta tensão e ultra alta tensões. Estas máquinas têm, associados a elas,
devem ser
e sistemas de controle turbina-governador que, em alguns casos, mas não em todos,
em ordem de refletir apropriad amente a resposta dinâmica correta do sistema de
'" modelados
potência para certos distúrbios ~ sistema.
s em
Os estudos da estabilidade dinâmica e em regime permanen te são menos extensivo
lentas ou graduais
ESTABI LIDADE DO SISTEMA DE POTtNC IA : escopo e envolvem uma ou algumas poucas máquinas que sofrem mudanças
te
nas condições de operação. Portanto, os estudos de estabilidade dinâmica e de regime permanen
regime permanen te do
referem-se à estabilidade do "locus" dos pontos de operação essenciais em
te e estabilidade
· sistema. A distinção feita entre estudo de estabilidade em regime permanen
artificial já que os problema s são os mesmos em natureza; diferem
dinâmica é, na realidade,
estudos dinâmicos de
somente em grau de detalhe usado na modelage m das máquinas . Em
dos em conjunto
. estabilidade, o sistema de excitação e o sistema turbina-go vernador são representa
que provêm as variações de enlace de fluxo no entreferro
com modelos de máquinas síncronas
principais problemas na da máquina. Problemas de estabilidade em regime permanen te usam um modelo bastante
simples
Quando geradores .cA, fora.:n acionado.s por máquinas a vapor, um dos
operação da maqmnan~ era o da~ o~cllações . As variações periódicas no conjugado aplicado ao de gerador que o trata como uma fonte de tensão constante . A técnica de solução dos problemas
tens[o e consiste no exame da
gera~or .causavam vana.ç~s penód1cas na velocidade. As variações resultantes na relativos à estabilidade em regime permanen te e estabilidade dinâmica
conectado s ao sistema. As oscilações nos motores a variações increment ais em torno de um ponto de equilibrio.
freqüênci a eram t.ransm1tidas aos motores estabilidade do sistema sujeito
a inteira perda de sin: substituíd as por um
caus~das pelas variações de tensã'o e freqüênci a, algumas vezes causavam AJ equações algébricas e diferencia is não lineares para o sistema podem ser
linear, com o
cromsmo dos motores se sua~ freqüências naturais de oscilações coincidiss
em com a freqüência resolvidas pelo método de análise
conjunto de equações lineares que são, então,
pelas maquinas que acionavam os geradores . Enrolame ntos amortecedores r quando a máquina ou máquinas permanec erão em sincronism o após o
da osc!lação .causada objetivo de determina
ação amorteced ora das perdas
foram pnme1ram ente usados para minimizar a oscilaçã'o pela surgimento de pequenas variações a partir do ponto de operação.
nesses enrolame ntos por qualquer movimen to relativo entre
resultante s das correntes induzidas
o rotor e o campo girante produzido pela corrente de armadura . o uso
refletirem sua
de turbina reduziu 0 Estudos de estabilidade transitória são mais comumen te efetuados por
primária é uma máquina grandes distúrbios que não permitem
problema da oscilação, embora ai_nda esteja presente quando a máquina grandiosa importânc ia na prática. Tais problemas envolvem
is não lineares devem
diesel. A c~n.s~rva,ç ão d~ smcromsm o das várias partes de um sistema de potência torna-se cada procedimento de linearizaçã'o a ser usado e as equações algébricas e diferencia
a passo. Os problemas
vez mais d1f1cd, a medida que os sistemas e interligaçõ es entre sistemas continuam a crescer. ser resolvidas por métodos diretos ou por procedim entos iterativos passo
de transitória podem ser subdidivid idos em problema s de estabilida de considerando
de estabilida
ações. A estabilida de da primeira oscilação é
14.1 O PROBLEMA DA ESTABILIDADE a primeira oscilação ou considerando multioscil
razoavelm ente simples de gerador sem a representa çã'o dos sistemas. de
baseada num modelo
segundo que se segue a uma
controle. Usualmen te, o período de tempo para estudo é o primeiro
A e~tab~lidad_e ~e sistema de potência pode ser definida como a proprieda de
do sistema
do primeiro segundo, o
a partir de uma falta no sistema. Se as máquinas do sistema mantêm o sincronism o dentro
que ~erm1te, as maquinas ~íncronas desse_ sistema responder a um distúrbio, se estendem sobre um
de operaçã'o novamente sistema é dito ser estável. Problemas de estabilidade de multioscil ação
cond1çfo normal de oper_a~ao, de_ tal manerra a retomarem uma condição do sistema de controle do gerador que afeta
~o longo período e ainda se deve considerar os efeitos
normal. Estudos de estabil'.da~e usualmen te classificad os em três tipos, dependen do da natureza
durante o período de tempo considera do. Modelos de máquinas com
estabilidade transitória, o desempen ho da máquina
e .º:de?1 dC: grand~za do d1sturb10. Estes estudos são chamados estudo de de refletir o comportamento
dmamica e em regune pennanente. grande sofisticação devem ser representa dos com o objetivo
apropriado.
Hoje, os estudos de estabilid~d: t~ansitória constituem a principal metodolo
gia analítica
de transitória das máquinas,
para o estudo do comporta mento dmam1co eletromec ânico. Estudos de estabilida Em todos os estudos de estabilidade, o objetivo é determina r se os rotores
s~o _espe~ados ~uando se determin~ se o sistema permanecerá em sincronismo após perdas distúrbios
de
sendo perturbad as, retornam ou não à operaçã'o com velocidade constante
. Obviamente, isto
rápidas de carga, amente, da velocidade
s1gmficat1vos tais como faltas no sistema de transmissã o, variações significa que as velocidades dos rotores se desviam, pelo menos temporari
começara m há mais de 50 sã'o feitas em rodos
umdades geradoras ou chaveame nto de linhas. Tais estudos anos síncrona. Para facilidade de computaç ão, três considera ções fundamen tais
396 os estudos de estabilida de:
Estabilidade do sistema de potência 399
398 Elementos de análise de sistemas de potência

1" Somen~e corre~tes e tensões na freqüência síncrona são consideradas nos enrolamentos <iq
estator e no sistema de potência. Conseqüentemente, correntes CC de ajuste e componentes
harmônicas são desprezadas. '
2. Componentes simétricas são usadas na representação de faltas desequílibradas.
3. A tensão gerada é considerada não afetada pelas variações de velocidade da máquina.

Estas condições permitem o uso da álgebra fasorial para a rede de transmissã'o e a solução pelas
técnicas de fluxo de carga usando os pa_râmetros de 60-Hz. Também, redes de seqüência negativa Figura 14.1 Representação de um rotor de máquina comparando direções de rotações e torques mecânicos e
e seqüência zero podem ser incorporadas na rede de seqüência positiva no ponto de falta. Como elétricos para (a) um gerador e (b) um rotor.
veremos, faltas trifásicas equilibradas são geralmente consideradas. Entretanto, em alguns estudos
especiais, operações de disjuntores para eliminaçifo de falta devem ser tais que considerações de
máquina primária são ditas estarem em sincronismo com as outras máquinas operando na velo-
condições desequilibradas sã'o inevitáveis t.
cidade síncrona no sistema de potência. A máquina primária pode ser uma turbina hidráulica ou
uma turbina a vapor para as quais não existem modelos de diferentes níveis de complexidade
14.2 DINÂMICA DO ROTOR E EQUAÇÃO DE OSCILAÇÃO para representar seus efeitos em Tm. Neste texto, Tm é considerado constante para uma dada
condição de operação. Esta consideração é razoável para geradores ainda que a entrada da máquina
A equaçifo que descreve o movimento do rotor de uma máquina síncrona está baseada no primária seja controlada por governadores. Os governadores não atuam até que uma variaçã'o na
princípio elementar da dinâmica que diz ser o torque de aceleração igual ao produto do momento velocidade seja sentida e, então, não são considerados efetivos durante o período de tempo no qual
de inércia do rotor pela sua aceleração angular. No sistema MKS de uriidades, esta equação pode as dinâmicas do rotor sã'o de interesse em nossos estudos de estabilidade. O torque elétrico Te
ser escrita para geradores síncronos na forma corresponde à potência resultante no entreferro da máquina e leva em conta, então, a potência
de saída total do gerador mais perdas li l
2 R no enrolamento da armadura. No motor síncrono, o
d2 0 (14.l)
sentido do fluxo de potência é oposto àquele no gerador. De acordo com isto, para um motor,
J dt2m = T,, = Tm - T, N-m ambos, T m e Te na Equação (14.1). são de sinais inversos como indicado na Figura 14.1 b. Te.
então, corresponde à potência de entreferro suprida pelo sistema elétrico para acionar o rotor,
onde .os símbolos têm os seguintes significados: enquanto T m representa o torque de oposição da carga e as perdas rotativas tendentes a retardar
o rotor.
J o momento de inércia total das massas do rotor, em kg-m 2
Om o deslocamento angular do rotor com respeito a um eixo estacionário, em radianos Como Om é medido com respeito a um eixo de referência estacionária sobre o rotor,
mecânicos constitui-se em uma medida absoluta do ângulo do rotor. Conseqüentemente, cresce continua-
tempo, em segundos mente com o tempo, embora ainda em velocidade síncrona constante. Como a velocidade do
Tm torque do eixo ou torque mecânico suprido pela máquina primária menos o torque rotor relativa à velocidade síncrona é de interesse, é mais conveniente medir a posição angular do
de retardo devido às perdas rotacionais, em N-m rotor com respeito a um eixo de referência que gira em velocidade síncrona. Portanto, definimos
T,, torque elétrico ou eletromagnético resultante, em N-m
T. torque de aceleração resultante, em N-m (14.2)

O torque mecânico T m e o torque elétrico Te são considerados positivos para o gerador sín- onde Wsm é a velocidade síncrona da máquina em radianos mecânicos por segundos e 15m é
crono. Isto significa que Tm é o torque resultante no eixo do motor que tende a acelerar o rotor o deslocamento angular do rotor, em radianos mecânicos, a partir do eixo de referência da rotação
no sentido positivo de rotação de Om como indicado na Figura 14.la. Nas condições de operaçifo síncrona. As derivadas da Equação (14.2) com respeito ao tempo são
em regime permanente do gerador, T m e Te são iguais e o torque de aceleração Ta é zero.
Neste caso, nifo existe aceleração ou desaceleração das massas do rotor e a velocidade constante
resultante é a velocidade sz'ncrona. As massas rotativas que incluem o rotor do gerador e da (14.3)

( 14 .4)
Para informação além do escopo deste livro, veja P. M. Anderson e A. A. Fouad, Power System Comrol
and Stability, The Iowa Sta te University Press, Ames, Iowa, I 977.
400 Elementos de análise de sistemas de potência Estabilidade do sistema de potência 401

A Equação (14.3) indica que a velocidade angular do rotor dBm/dt é constante e igual à velo- onde Smaq é a potência mecânica nominal da máquina em MVA. Resolvendo para M na
cidade síncrona somente quando dõm/dt é zero. Portanto, dõm/dt representa o desvio de sincro- Equação (14.9), nós obtemos
nismo da velocidade do rotor e as unidades de medida são radianos mecânicos por segundo. A Equa-
2
ção (14.4) representa a aceleração do rotor medida em radianos mecânicos por segundo-ao-quadrado. M = HS MJ/Rad.Mecânicos (14.10)
w,m maq
Substituindo a Equação (14.4) na Equação (14.l ), obtemos
e substituindo esta equação na ( 14 .8 ), encontramos
d1i5,,,
J-12 =T.=T,,,-T., N-m (14.5) 2H J2(im pu
l t
(14.11)
w,m d(i. = s~~~
É interessante, para propósitos de notação, introduzir
Esta equação leva a um resultado muito simples.
dli,,,
w = ---· (14.6) Note que õ m é expresso em radianos mecânicos no numerador da Equação ( 14 .11 ), onde
"' dt
Wsm é expresso em radianos mecânicos por segundo no denominador. Podemos, ainda, escrever
para a velocidade angular do rotor. Lembramos da dinâmica elementar que potência é igual a equação na forma
ao torque vezes velocidade angular e, então, multiplicando a Equação (14.5) por wm, obtemos
2ll d 1 /i
--·· -- = p a = p m - p t• p.u. (14.12)
(J)s dt2
w (14.7)
providenciando que tanto õ como Ws tenham unidades consistentes e que possam ser graus
onde Pm é a potência de entrada no eixo da máquina menos perdas rotacionais, Pe é a potência ou radianos elétricos ou mecânicos. li e r têm unidades consistentes já que megajoule por
elétrica no entreferro e P0 é a potência de aceleração que leva em conta qualquer desequiltbrio megavolt-ampêre está em unidade de tempo de segundo e P0 , Pm e Pe deve ser em por-unidade
entre aquelas duas ·quantidades. Usualmente, desprezaremos as perdas rotacionais e perdas na mesma base de li. Quando o subscrito m é associado a w, Ws e õ, significa que são usadas
II l2 R na armadura, e consideraremos Pm como potência elétrica suprida pela máquina primária unidades mecânicas; senão unidades elétricas estão implícitas. Em concordância, Ws é a veloci-
e Pe como a potência elétrica na saída. dade síncrona em unidades elétricas. Para um sistema com uma freqüência elétrica de fHz, a
O coeficiente J Wm é o momento angular do rotor; na velocidade síncrona Wsm é repre-, Equação (14.12) torna-se
sentado por M e chamado consrame de inércia da máquina. Obviamente, as unidades em que
M é expressa devem corresponder àquelas de J e Wm. Uma cuidadosa verificação das unidades (14.13)
em cada termo da Equação (14.7) indica que M é expressa em joule-segundo por radiano
mecânico e escreve-se
onde ô está em radianos elétricos e
w (14.8)
.!!_ d2/i = = p - I' (14.14)
180[ dt 2 pu m ' p.u.
Quando usamos M nesta equação, o coeficiente não é constante no sentido restrito porque wm
não é igual à velocidade síncrona para todas as condições de operação. Entretanto, Wm na
prática não difere significativamente da velocidade síncrona quando a máquina está estável e aplica-se quando õ está em graus elétricos.
como potência é mais conveniente que torque em cálculos, a Equação (14.8) é preferida. Em A Equação (14.J 2), chamada equação de oscilação da máquina, é a equação fundamental
dados de má11uinas, fornecidos para estudos de estabilidade, outra constante relacionada à inércia que governa as dinâmicas rotacionais das máquinas síncronas em estudos de estabilidade. Notamos
é freqüentemente encontrada. Esta é a chamada constante H que é definida por que esta equação é diferencial de segunda ordem e que pode ser escrita como duas equações
diferenciais de primeira ordem
H energia cinética armazenada em megajoule na velocidade síncrona

e
potência nominal da máquina em MVA ~f! ~w = P - P, p.u. (14.15)
w, dt m

MJ/MVA (14.9) (14.16)


Estabilidade do sistema de potência 403
402 Elementos de análise de sistemas de potência

Tabela 14.l Constantes de inércia típicas de máquinas síncronast


nas quais w, Ws e li envolvem radianos ou graus elétricos. Usaremos as várias formas equivalentes
de equação de oscilação através deste capítulo para determinar a estabilidade de uma máquina de
um sistema de potência. Quando a equação de oscilação é resolvida, obtemos a expressão para li Constante de Inércia H t
Tipo de Máquina
como uma função do tempo. O gráfico da solução é chamado curva de oscilação da máquina MJ/MVA
e a inspeção das curvas de oscilação de todas as máquinas do sistema indicará se as máquinas
permanecem em sincronismo após um distúrbio. Gerador turbinado:
Condensação, 1.800 r/min 9-6
130r/min 7-4
14.3 OUTRAS CONSIDERAÇÕES SOBRE A EQUAÇÃO DE OSCILAÇÃO Não-condensado, 3.600 r/min 4-3
Gerador roda-d'água
Baixa-velocidade, 200 r/min 2-3
O MVA base usado na Equação (14.11) é o valor nominal da máquina que foi explanado 2-4
Alta-velocidade, 200 r/min
pela definição de H. Num estudo de estabilidade de um sistema de potência com muitas máquinas Condensador síncrono: §
síncronas, somente um MVA base comum para todas as partes do sistema pode ser escolhido. Grande 1,25
Como o lado direito da equação de oscilação para cada máquina deve ser expresso em por-unidade Pequeno 1,00
nesta base comum para o sistema, é claro que H, do lado esquerdo de cada equação de oscilação, Motor síncrono com carga
Vaiia de 1,0 a 5,0 e
deve ser também consistente com a base do sistema. Isto é conseguido pela conversão da constante
maior para heavy f/ywheels
H para cada máquina, baseada nas suas próprias potências nominais individuais, para um valor
determinado pela· base do sistema, Ssist· A Equação (14.11 ), multiplicada em cada lado pela
relação (Smaq/Ssist), chega à fórmula de conversão t Reimpresso com permissão da Westinghouse Electric Corporation do Electrical Transmission and
Distribution Reference Book.
(14.17)
t Onde é dada uma faixa, o primeiro valor se aplica a máquinas de menores megavolHunperes nominais.
§ Refrigerado a hidrogênio, 25 % menos
na qual, o subscrito para cada termo indica a base correspondente que é usada. Em estudos
industriais, a base do sistema escolhido é 100 MVA.
Que resulta, após simplificações a
A constante de inércia M raramente é usada na prática e as formas da equação de oscilação 2
H = 2,~ 1 x 10- ~~WR (r/min)
2
envolvendo H são mais freqüentemente encontradas. Isto acontece, porque o valor de M varia
amplamente com o tamanho e tipo da máquina enquanto H assume uma faixa mais estreita de2 smaq
valores como indicado na Tabela 14.1. Fabricantes de máquina também usam o símbolo WR
para especificação das partes rotativas de uma unidade geradora (inclusive a máquina primária), Inserindo os dados fornecidos à máquina nesta seção, obtemos
onde o peso é dado em libra e multiplicado pelo quadrado do raio de giração dado em pés.
Assim WR 2 /32,2 é o momento de inércia da máquina em slug-pé ao quadrado.
H = ~~~. 1O- i ~i~~~_.!_0~~~~2~
1333

Exemplo 14.I Desenvolva uma fórmula para calcular a constante H para uma unidade 2
= 3,27 MJ/MVA
de geração nuclear com valor nominal de 1.333 MVA, 1.800 r/min com WR ~ 5.820.000 lb-pé •.
2

Convertendo H para uma base do sistema de 100 MVA, obtemos


Solução A energia cinética de rotação em pé-libra, na velocidade síncrona, é
1333
11 = 3,21 x = 43,56 MJ1Mv A
KE = 1 ~R2 r2~(r/n1in)j2 pés-lb 100
2 32,2 60
Num estudo de estabilidade para um sistema de grande porte com muitas máquinas geogra-
Como 550 pés-lh/s são iguais a 746 W, segue-se que 1 pé-lb iguala-se a 746/550 J. Assim, conver- ficamente dispersas sobre uma ampla área, é desejável a minimização do número de equações
tendo pé-libra para megajoule e dividindo pelo valor nominal da máquina em megavolt-arnpere. de oscilação a serem resolvidas. Isto pode ser feito se as faltas nas linhas de transmissão ou outros
obtemos · distúrbios sobre o sistema afetarem as máquinas dentro da usina geradora de potência de tal
2 maneira que os rotores oscilem juntos. Em tais casos, as máquinas dentro da usina podem ser
7~6 x 10 _ 6 ) 1 WR [2n:(r/1Tiin)j
(
2

combinadas em uma única máquina equivalente de tal maneira, como se considerasse seus rotores
H = 550 2 32) 60
mecanicamente acoplados e somente uma equação de oscilação necessitasse ser escrita para elas.
smaq
404 Elementos de análúe de sistemas de potência Estabilidade do sistema de potência 405

Considere urna usina com do.is ~er~dores conectados ao mesmo barramento e que esteja Para qualquer par de máquinas não coerentes no sistema, podem ser escritas equações
eletrica- de oscilação semelhantes às (14.18) e (14.19). Dividindo cada equação pelo seu coeficiente
mente remota do local de disturb10. As equações de oscilação na base comum do ao
sistema são
lado esquerdo da igualdade e subtraindo as equações resultantes, obtemos

(14.18) (14.21)

(14.19)
Multiplicando cada lado por H 1 H 2 /(H 1 + H2 ) e reordenando, encontram os

Adicionando estas equações e anotando 8 1 e 8 2 por 8, já que os rotores oscilarão


obtemos
juntos, daí 2( H1_fll )d_2 (1> 1 ~1>2)=P~1H2-l'm2H_1 P..i H 2
-- - --
- Pei H 1
" (14.22)
w, lf 1 +H2 dt H1 +H2 H1+H2
2H d 2 b
- - = Pm -Pe
W, dt2 pu (14.20)
.. que também pode ser escrita mais simplesmente na forma da equação de oscilação
básica,
Equação (14.12), como segue
onde H=>(H1 +H2'J. Pm =(Pmi +Pm2) e Pe ~(Pe1 +Pei). E~ta equação única,
que está na
forma da Equação (14.12), pode ser resolvida para representar as dinâmicas da usina. (14.23)

. Exemplo 14.2 Duas unidades geradoras c!e 60 Hz operam em paralelo dentro


da mesma
usma e têm os seguintes valores nominais: Aqui. o ângulo relativo /j é igual a 8 1 -6 2 e uma inércia equivalente e potências ponderadas
12

Unidade 1: 500 MVA, fator de potência de 0,85; 20 kV; 3600 r/min de entrada e de saída são definidas por

H 1 =4,8 MJ/MYA (14.24)

Unidade 2: 1333 MVA, fator de potência de 0,9; 22 kV; 1800 r/min


(14.25)
H 2 = 3,27 MJ/MV A
(14.26)
Calcule a constante H equivalente às duas unidades na base de 100 MVA.

Solução A energia cinética rotativa total das duas máquinas é


Uma significativa aplicação destas equações refere-se a um sistema de duas máquinas
~
tendo
somente um gerador (máquina um) e um motor síncrono (máquina dois) conectados
KE = (4,8 X 500) + (3,27 X IJ33) = 6759 MJ por uma
rede de resistência pura. Qualquer mudança na saída do gerador é então absorvida
pelo motor
Conseqüen temente, a constante H para a máquina equivalente é e podemos escrever

Pm1= Pm2=Pm
H = 67,59 MJ/MVA (14.27)
Pei = Pei /',.
~ este valor P.~de ser usado ~uma "quação única de oscilação desde que as máquinas
oscilem
JU~ta~; consequen~emente os angulos de seus rotores estão em fase em cadà Nestas condições, Pm 1 2 =Pm ,Pe12 =Pe e a equação reduz-se a
instante de tempo.
Maqmnas que oscilam juntas s~o chamadas máquinas coerentes. Nota-se que, quando
Ws e /j
são expressos e~ graus ou radianos elétricos, as equações de oscilação para máquinas
çoerentes
podem ser comb.~adas mesmo que, como no exemplo, as velocidades nominais sejam
diferentes.
Este. fa~o é freque~teme~te usado em estudos de estabilidade envolvendo muitas máquinas
com
o objetivo de reduzir o numero de equaçÇoes de oscilação que necessitam ser resolvidas. que também é do mesmo formato da Equação (14 .12), que se aplica para uma única
máquina.
406 Elementos de an4/iae de sistemas de potência Estabilidade do sistema de potência 40 7

~Equação (14.22) demonstra que a estabilidade de uma máquina, dentro de um sistema, é


uma; .propriedade relativa associada com o comportamento dinâmico com respeito às outras
máquínàs do sistema. O ângulo do rotor de uma máquina, digamos 6 1 , pode ser escolhido _l_
como comparação com o ângulo do rotor de cada uma das outras, simbolizado por 6 2 • Para
que seja estável, a diferença angular entre todas as máquinas deve decrescer após a operação ,/ \'r
E'
<=~-~-/-------
final de chaveamento, como por exemplo a abertura de um disjuntor para eliminar uma falta.
Quando escolhemos registrar em gráfico os ângulos entre os rotores das máquinas e um eixo l
Referência
de referência girante em sincronismo, são os ângulos relativos entre máquinas que são i,mpor- thl
tantes. Nossa discuss!io acima enfatiza a natureza relativa da propriedade de estabilidade de um
sistema e indica que a característica essenci~l de um estudo de estabilidade é revelada pela consi- Figura 14.2 Diagrama fasorial de uma máquina síncrona. para estudo de estabilidade transitória.
deração dos problemas duas-máquinas. Tais problemas são de dois tipos; aqueles tendo uma
máquina de inércia finita oscilando com respeito a um barramento infinito e aqueles tendo
duas máquinas de inércia finita oscilando, uma com respeito à outra. Um barramento infinito A Figura J4 .3 representa, esquematicamente, um gerador suprindo potênci~ através de
um sistema de transmissão de terminal receptor do sistema, no barramento 2. O retangulo repre-
pode ser considerado, para fins de estabilidade, como um barramento no qual está localizada
senta 0 sistema de transmissão composto de c01nponentes passivos tais como tra~sformadores,
urna máquina de tens!io interna constante, tendo impedância zero e inércia infinita. O ponto
de conexão de um gerador a um sistema de potência de grande porte. pode ser considerado como linhas de transmissão. capaci.tores e inclusive a reatância transitória do gerador. Am~a, a tensã~
·
E' representa a tensão transitória interna d o gera d or no barramento 1· A tensão E 2 no term1-
tal barramento. Em todos os casos, a equação de oscilação assume a forma da Equação (14.12), _

da qual cada termo deve ser explicitamente descrito antes de resolvê-la. A equaçifo para Pe é na'l receptor é considerado aqui como sendo a de um barrame~to infi~ito ~u como a tcnsao
essencial nesta descrição e agora procederemos a sua caracterizaçifo para o caso do sistema transitória interna de um motor síncrono. cuja reatânda transnóna está mclu1da _na .rede. Poste-
riormente, consideraremos 0 caso de dois geradores que suprem cargas de 1mpedancrn constante
duas-máquinas.
da rede.

14.4 EQUAÇÃO DO ÃNGUW-DE-POT~NCIA

Na equação de oscilação para o gerador, a potência mecânica de entrada fornecida pela Rede de
máquina primária Pm será constante. Como havíamos mencionado previamente, isto é uma transmissão
consideração razoável pois aguardam-se modificações das condições na rede elétrica antes que
as ações de controle possam causar reação da turbina. Como Pm na Equação ( 14 .12) é constante,
Figura
a potência elétrica na saída Pe determinará as condições para que o rotor acelere, desacelere 14 .3 Diagrama esquemático para estudos de estabilidade. As reatâncias transitórias associadas com
ou permaneça em velocidade síncrona. Quando Pe iguala-se a Pm, a máquina opera na velo- E'i e E'i estão incluídas na rede de transmiss:<o.
cidade síncrona em regime permanente; quando Pe muda deste valor, o rotor desvia-se da
velocidade síncrona. Mudanças em Pe são determinadas por condições sobre as redes de trans- Os elementos da matriz adrnitância-de-barramento para a rede, reduzida a dois nós somados ao
missão, distribuição e cargas do sistema para o qual o gerador fornece potência. Distúrbios na
nó de referência, são
rede elétrica resultante de variações severas de carga, faltas na rede ou operação de circuitos .
disjuntores podem causar variações rápidas à potência de saída do gerador Pe e, neste caso, (14.28)
existem transitórios eletromecânicos. Nossa consideração fundamental é que o efeito das variações
de velocidade de máquina sobre a tensão gerada é desprezível, uma vez que a maneira pela qual
Pe varia é determinada pelas equações de fluxo de carga aplicadas ao estado da rede elétrica e Repetindo a Equação (8.7), temos
pelo modelo escolhido para representar o comportamento elétrico da máquina. Cada máquina é
N
representada, para fins de estudo de estabilidade transitória, pela sua tensão interna E' em série
com a reatãncia transitória Xa como indicado na Figura 14.2a, na qual V1 é a tensão terminal.
Pk - jQk = v: L: 1k. v.
n=I
(14.29)

Isto corresponde à representação em regime permanente, na qual a reatância síncrona Xd está


em série com a tensão síncrona interna ou sem a carga E. A resistência da armadura é des- a qual, fazendo k e n iguais a J e 2, respectivamente, e substituindo por E; por V, pode
prezível na maioria dos casos de tal sorte que o diagrama fasorial da Figura 14.2b é aplicável. ser escrita
Como cada máquina deve ser considerada em relação ao sistema do qual faz parte, os ângulos
(14.30)
fasoriais das variáveis das máquinas slo medidos com respeito à referência comum do sistema.
./08 Elementos de análise de sistemas de potência Estabilidade do sistema tle potência 409

ou onde conectado através


Exemplo 14.3 O diagrama unifilar da Figura 14 .4 mostra um gerador
transmissã o paralelas até um grande sistema metropoli tano considera do como uma
de linhas de
l:"1 = /E;l8 Eí = /Eí/2_2 barra infinita. !\ máquina está entregand o 1,0 por-unida de de potência e tanto a tensão terrrúnal
1 ,O por-unida de. Números sobre o diagrama indicam os valo-
r,, =G,, +fB,, Y12 = / l'iiJLf!_u como a tensão na barra infinita são
transitória do gerador é 0,20 por-
res das reatâncias numa base comum ao sistema. A reatância
obtemos a equação do ângulo-de -potência para o sistema aplicado às
unidade corno indicado. Determine
2 condições de operação.
/' 1 = l l: ·, 1 G11 + /t."1 / I Eí 11 Y11 1 cos (J 1 - ,) - O12) A reatân-
2
2 (14.31) Solução O diagrama· de reatância para o sistema está indicado na Figura 14.Sa.
Q, = -/E'i/ 811 + IE'i/IEí/IY12 I sen(J 1- J 2-Od (14.32) cia série entre a tensão terminal e o barramen to infinito é

Equações similares aplicalll-se 0,4 =O, 3 p.u.


aci111a. para o barramen to 2 pela troca de subscritos nas duas equações X= 0,10 + -°T
Se fizer111os
da pela equação
e, portanto, a potência em por-unida de de 1,0 na saída do gerador é determina
do ângulo-de-potência

e definirmo s uni novo ãngulo ó tal que 1- ..V.11 VI (1,0)(1,0)


- . - .. sen rx = -· -·---- sen ex = 1 O
X ~3 '
;· = 111,- -- ')][
em relação ao do
obteremo s das Equa.,:ócs ( 14 .31 ) e ( 14 .32 ) onde V é a tensão do barramen to infinito e a é o ângulo da tensão terminal
barramen to infinito. Resolvend o para a, obtemos

l"G, 1 + /E'1 //Eíl / l'12/ sen (â - ;')


l'i = /l:·; (14.33) rx = sen- 1 0,3 = 17,458º
Qi = -/E'i/ B11- /E'i//Eíl/Y1 2/cos(â- r)
2
(14.34)
tal que a tensão terminal é
A Equação (14.33) pode ser escrita de maneira mais simples como
V,= 1,0/17,458º = 0,954 + j0,300 p.u.
P-P+
,. - o - J')
e P max sen (- (14.35)
onde
A corrente de saída do gerador é agora calculada como

(14.36)
l = 1,~/_1_2J458º_-:-_~p~
('01110 P1 representa a potência elétrica na saída do e d .
na ar111adura despre- j0,3
zada) substituím os isto por Pe na Equa ão 14 35 g ra or (co".1 a perda
-potência· seu gráfico , ç ( · ), que é frequente mente chamada equação = 1,0 + j0,1535 = 1,012/8,729º p.u.
do ângulo-de . •
- . · como uma função de 0 é ch ama d a wrva de angu/o-de-
porencUJ. Os parâmetro s p p _
e 'Y sao constante s para u d d fi
. , e·
magnnude s de tensões constante s
max
IE'
1 e 1E' I ma, ª
a .con tguração de rede e
2 . - Quando a rede e considera da sem resistência
conseqüe ntemente todos os elemento ; d y susceptân cias e, en t-ao, tanto G '
_ e barra sao _ 11 como 'Y
J0,4
sao zero. A equação de ângulo-de -po t.encta . • .
que entao aplica-se re d es d e reatancia JO,l
111ente a familiar equação ª pura é simples-

P,. = p max sen J


Xj=~ p
J0,4
(14.37)
onde
e X é a reatância de transferência entre E; e E;. Figura 14.4 Diagrama unifilar para o Exemplo 14.3 e 14.4. O ponto P está no
centro da linha.
410 Elementos de análise de sistemas de potência Estabilidade do sistema de potência 411

)0,40
p

2,1
1,0/0º P, ~ 2,10 sen li
P.. ~ 1 ,50 sen li
· P, = 0,808 sen li
\ai 1, of---JC..,.<- --_-_-_-::._,____ ·----"-'"'--"- - !',,,

o 28,44 90 151,56 180


l,(\iO'
Figura 14.6 Gráfico das curvas de ângulo.<Je-potência encontradas nos Exemplos 14.3 a 145.

- .13,333

t~~ -n-~r,
1,05 ,,
.15,0 '.15,0
1,0.0
Esta equação de ângulo-de-potência está representad a na Figura 14.6. Observe
potência mecânica de entrada Pm é constante e intercepta a curva senoidal
potência no ângulo de operação li 0 =28,44º. Esta é a posição angular inicial

pode ser escrita


do
que a
ângulo-de-
do rotor do
gerador correspond ente às condições de operação dadas. A equação de oscilação para
a máquina

H ifô (14.38)
1,0 - 2,10 sen li p.u.
1801 ;f(i
Exemplo 14.3 com
Figura 14.5 .Diagra~1u de reatância. (a) para rede com configuração de pré-falta para 0 sistema e li
1mpedan.crn5 e1~1 por-umdade5 e (b) e (e) para a configuração de falta do Exemplo
14.4 com as onde H está em megajoules por megavolt-ampere, f é a freqüência elétrica do
aos resultados do exemplo, já que nas condi-
mesmas 1mpedancias convertidas a admitâncias e escritas em por-unidade. está em graus elétricos. Podemos facilmente chegar
Pe = 2,1 O sen 28,44° = 1,0 por-unidad e que correspond e exatamente à
ções de operação,
potência mecânica de entrada Pm e a aceleração é zero.
e a tensão interna transitória é então obtida como No exemplo seguinte, determinam os a equação do ângulo-de-potência para o
mesmo
médio de uma das linhas de transmissão . Urna
sistema com uma falta trifásica em P, o ponto
é indicada quando a falta está presente.
E'= (0,954 + j0,30) + /(0,2)( 1,0 + /0, 1535) aceleração positiva

= 0,92.1tj0, 5=1,050/2 8,4_!º p.u. Exemplo 14.4 O sistema do Exemplo 14.3 está operando nas condições indicadas
quando
ponto P na Figura 14.4. Detennine a equação do ângulo-de-
uma falta trifásica ocorre no
Suponha
do potência para o sistema nas condições de falta e a correspond ente equação de oscilação.
A equação do ângulo-de-potência, relacionando a tensão interna transitória E' e a tensão
barramento infinito V. é determinad a pela reatância série roca/ ll~SMJ/MVA.
sobre
Solução O diagrama de reatância está indicado na Figura 14.5b no caso da falta
são as admitância s em por-unidad e. O efeito do
o sistema no ponto P. Os valores indicados
y º·-4
= 0,2 + 0,1 + 2 = 0,5 p.u. curto-circu ito causado pela falta está claramente mostrado pelo diagrama de reatância da Figura
permanece em
14.Sc. Como calculado no Exemplo 14.3, a tensão interna transitória do gerador
na consideraçã o de enlace de fluxo constante na máquina. Continua
E'= l ,05L28,44º baseado
Assim, a equação desejada é a necessidade de calcular a admitãncia de transferênc ia resultante, conectada às fontes
de tensão.
Figura
Os barramento s são numerados como indicado e a Ybarra é formada por inspeção da
(1,050)(1,0) . 14.Sc como segue
P,. = - OS- - seno= 2,10 sen li p.u.
' -3,333 o 3,333]
Ybarra=J [ O -7,50 2,50
onde li é o ângulo do rotor da máquina com respeito ao barramento infinito. 3,333 2,50 -10,833
412 . .
E'lememos de análise de sístem as J.t E'ttabUldade do rdste111JJ de poténCÚJ 413

-- -- --
/JOIO?t·1a

" . -----------------
O barram emo 3 não tem , co111 f·,n1. , ·r
"lc·r . - L011cx .. o
d1L:g:ir\i ~;:;:~,','.'" ,. Pl'-"k >e::. rc1111l\ido pelo
p1ocedime11to
ou na matriz de admit ância
' e 1m11iaçao de nós d.i Sc\-:ío 7.-l, par:: I ltL ~I( lillLHIL Ja JeduLida 1

r1 ~ =Jt,4 29
/; '. ,' ; ...' -.· 1· ·~ , 1' :!,.>1 i;i
O, 7(.9
0,71i')/
(l,'l:!J a pós-fa lta é
Porta nto, a equaç ão do ângul o-de-p otênci
.· .·. Je
O módu lo da adniit a11u.1 .
traHslei~Pci~ : lJ ., 1 , 1 Jh 1 1 . .itJiL)
P" =.(1,05)(1,0)(1,429) sen ,) = 1,500 sen b
• ~ I l C

l ',,,,,, = 1 e, 11 1. ~ 11· 1 , •· .1 . f ,. 1 ~ 1 1 1
. '· 1\ ,( j(l. 711'))
e a equaç ão de oscilação é

5 d2 b
- - --2 = 1(O - 1,500 sen b
180( dt
Pl ~.:: Ol0cg :-:en;; ; 1. 11 _
rotor naquele
da falta depen de da posiçã o angul ar do
e a equaç ão de oscilação corres ponde nte ,, A aceler ação no instan te da elimin ação 14.5 estão comp arada s na
para os Exem plos 14.3 e
tempo . As curvas ângul o-de-p otênci a
5 t/2,) Figura 14.6.
180( dr: '""l,O 0,808 m1 fi p.t;.
(14.39)
ZANTE ·
• .
·
Para po st enor referência note que .. 14.5 COEFICIENTES DE POTi!NCIA SINCRONI
Laus:i J1: sua •n«r:i a. o rotrir n .10 i 1j
çao mstan tanea me n t e na condi.ção ' dpor ' 1l< e 111uc.b1 a posi- ·
e ocorrê ncia de Cilta. p a curva senoidal Pe da Figura 14.6 foi encon
inicia lment e 28 44 o
plo 14.3 e a , .·,, º'.ta.1110, o ângul o do rotor li No Exem plo 14.3, o ponto de opera ção sobre a Pm iguala a
28 44º = ' c_omo no Exem elctnc a de saída é Pe =0,808 sené º, onde a potên cia mecân ica de entrad
0,385. A poten cia de acelcraça· . . . 1 . potc11c1,. trado como sendo em õ0 igual a 28,44 = 151,56° e
' · o 1111cia r
saída Pe. Na mesm a figura, vê-se que Pe iguala-se a Pm em õ
potên cia elétric a da tanto, será mostr ado que agora
opera ção aceitá vel. Entre
/'.,=o 1,() - O,.l 85 = O,(; 1:; esta parece ser igualm ente um ponto de
\J.tl.
este não é o caso.
para um ponto de opera ção ser aceitável é que
''
· · 1•
e a aceler·wão imeia e positiva c 0111 0 v·dni <l·,H 1tJ pur Um requis ito, aceito como sendo comu m, tempo rárias ocorr em na
'
quand o peque nas muda nças
o gerad or não deve perde r sincro nismo mecânica
exam inar este requis ito, para uma potên cia
i/·'â 180/ potên cia elétric a da saída da máqu ina. Para etros do ponto de
··' (0615 )-- l ) ..Jj . g1;Jt1s ~létricos/s" variações increm entais nos parâm
'=
dt · 5 ' - --.l de entrad a Pm, consideram-se peq11enas
opera ção, isto é, considera-se
onde fé a f reque ·· ·ncia do sistema
(14.4 0)
O sistem a de proteç ao- . a se t .. · , .
- d e-lmh
. .
d lnlta pela abertu ra simul tânea .. n tr.i a falta sobr~ a linha e a1 uará e o subsc rito
ntores nos termiiwis da linl. Q procu rawlo eliminar ponto de opera ção em regime perma nente
nova equaç ão do ângul o d • d_os d1s1u
.. ia. uando isto ocorre onde o subsc rito zero denot a os valores do Equaç ões (14.40 ) na
- e-pote ncia é consid eiad red , uma daque le valore s. Subst ituind o as
?
a,Ja que ocorre u muda uça na delta identi fica as variações increm entais máquinas
e. o-potê ncia para o sistem a genér ico de duas
Exem plo 14.5 A falta sobr . Equaç ão (14.3 7), obtem os a equaç ão ângul
abertu ras dos dis"untores e o sistema do Exem plo J 4 4 é . . na forma
. elunm ada por simul tâneas
potên cia e a equa~ão d e_~n :ada terminal da linha afetad a . De;e rn11ne
S e osc1 açao para o per iodo pós-fa lta a equaç ão de ângulo-de. P, 0 + P,à = Pmax sen (b 0 + bà)
ad~i- = Pmax (sen Ô0 cos b.., + COS Ô0 sen bà)

. . oluçã o A inspeção da Fi ura l
<;

tanc1a de transf erênci a result antea~ravés : ; :is~:~r:


que, na condi\:ão de falta remov ida, a
ental de 6 0 ,
Como lit, é um peque no desloc ament o increm
.1'11 = 11,.1_:9 p.u (14.4 1)
. i(0,2 I· O, 1 J O...J) e cos b.i ~
414 Elementos de análise de sistemas de potência
Estabilidade do sistema de potência 415

e a equação prévia torna-se


Quando Sp é negativo, a solução li 1::,.(t) cresce exponencialmente sem limite. Portanto, na
P,o + P,t. = Pmax sen Ôo + (P max COS ô0 )ôt. (14.42)
=
Figura 14.6 o ponto de operação li 28,44° é um ponto de equihbrio estável, no sentido de que
a oscilação do ângulo do rotor é limitada quando submetido a pequenas perturbações. Na situação
física o amortecimento restaurará o ângulo do rotor para 6 0 =28,44º quando submetido a
·onde uma igualdade restrita é agora usada. No ponto inicial de operação li 0 ,
perturbação elétrica temporária. Por outro lado, o ponto 6 = 151,56° é um ponto de equiltbrio
p m = P.o = Pmax sen Ôo instável já que Sp é negativo neste caso. Portanto, este ponto não é válido como ponto de
(14.43)
operação.
e segue-se, ainda, das duas últimas equações, que A variação de posição do rotor do gerador, oscilando com respeito ao barramento infinito,
pode ser vista por uma analogia. Considere um pêndulo oscilando em torno de um pivô sobre
pm - (P,o + P.,,.) = -(P max COS ôo)ôt. (14.44) uma armação estacionária, corno indicado na Figura 14.7 a. Os pontos a e e são os pontos
máximos de oscilação do pêndulo em torno do ponto de equihbrio b. O amortecimento, na
evntualidade, trará o pêndulo a repousar em b. Agora, imagine um disco girando no sentido
Substituindo as variáveis incrementais da Equação (14 .40) na equação de oscilação básica, Equação
(14.12), obtemos dos ponteiros do relógio e em torno de pivô do pêndulo, como indicado na Figura 14.7b, e
sobreponha o movimento do pêndulo ao movimento do disco. Quando o pêndulo se move de
2H d 2 (ô 0 +ô~) a para e, a velocidade angu!·n combinada é menor que aquela do disco. Quando o pêndulo se
- - ------'-· = p - (P + p e.\ ) (14.45)
W, dt2 m ••O move de c para a, a velocidade angular combinada é mais rápida que a do disco. Nos pontos
a e c, a velocidade angular do disco corresponde à da velocidade síncrona do rotor, e se o
Substituindo o lado direito desta equação pela Equação (14.44) e transpondo os termos, obtem~s movimento do pêndulo só representa a oscilação do rotor com respeito a um barramento infinito,
o movimento superposto do pêndulo sobre o disco representa o movimento angular instantâneo
2H d 2ô.1 do rotor.
w,
-d 2
t
+ (Pmax COS Ôo)ôt. =O (14.46)
Da discussão acima, concluímos que a solução para a Equação (14.8) representa oscilações
senoidais, uma vez que o coeficiente de potência sincronizante Sp é positivo. A freqüência
pois lio é um valor constante. Oservando que Pmax cos li 0 é a declividade da curva do ângulo-de- angular das oscilações não amortecidas é dada por
potência para o ângulo lio, anotamos esta declividade como Sp e definimos isto como
. .
j~s;. radianos clétncos s
I (14.49)
s,, = d!..·/
dô J =Jo
= p max cos ôO (14.47)
(!}li
2If

onde Sp é chamado coe(iciente de potência sincronizante. Quando Sp é usado na Equação que corresponde a uma freqüência de oscilação dada por
(14.46), ~ equação de osc1lação, governando as variações incrementais do ângulo do rotor, pode
ser reescnta na forma
Hz (14.50)
(14.48)

Esta é uma equação diferenci~l. linear de segunda ordem, cuja solução &pende do sinal algébrico
de Sp. Quando Sp é pos1t1vo, a solução li1:it) corresponde à do movimento harmônico Exemplo 14.6 A máquina do Exemplo 14.3 está operando em 6 = 28,44º quando está
simples; tal movimento está representado pelas oscilações de um pêndulo, sem amortecimento t. sujeita a pequeníssimos distúrbios temporários do sistema elétrico. Determine a freqüência e o
período da oscilação do rotor da máquina se o distúrbio é removido antes da resposta da máquina
primária H = 5 MJ /MV A.
Solução A equação de oscilação aplicável é a Equação (14.48) e o coeficiente de potência
A equação de um movimento harmônico simples é d2 x/dt + ~ 'x =O que tem a solução geral
2
sincronizante no ponto de operação é
A cos W 11 t + B sen W 11 t com constantes A e B determinadas pelas condições iruciais. A solução,
quando colocada na forma de gráfico, é uma senóide sem amortecimento e de freqüência angular w.
s,. = 2, 10 cos 28,44º = 1,8466
416 E/eme11tvs de a11álise de sistemas de poté11cia
Estabilid ade do sistema de potência 417

14.6 CRITÉRIO DA IGUALDADE DE ÁREA PARA ESTAB


ILIDADE
Na Seção 14.4 desenvolvemos equações de oscilação que
são não-lineares por natureza. A
solução formal de tais equações não pode ser explicitament
·, //~·/;,/ ::0;2A~',j e encont rada. Mesmo no caso de uma
,, simples má~uina oscilando com respeito a um barramento
infinito é bastante difícil obter soluções

1
,/ na forma literal e, portant o, metodos usando computação
\\ I ' ' digital são normalmente usados. Para
I '
exa~inar a estabi~dad~ de um. sistema de duas
,' ' .
I
I '
'
'
máquinas sem solucionar a equação de oscilação, é
' a ' poss1vel uma técnica dueta e será agora discutida.
a,~~~- ./:»e e- ',
....... ~ -- __ ,,,..,...,., (~-.,r

b b O s~stema indicado na Figura l 4.8 é o mesmo considerado


previamente, exceto pela adição
de uma _lmha curta de t~ansmissão. Inicialmente, o disjunt
!ai Pêndulo 1b1 Pêndulo sobre o disco or A está fechado mas o disjuntor B
nq termmal opo~to da h~ha curta está aberto. Portan
to, as condições iniciais do Exemplo 14.3
Figura 14.7 Pêndulo e disco rotativo para ilustrar uma podem ser consideradas malteradas. No ponto P, próxim
oscilação do rotor com respeito a um barramento o ao barramento, ocorre uma falta
trifásica e é eliminada pelo disjuntor A após um curto
infinito. período de tempo. Portan to, o sistema
de transmissão está inalterado, exceto durante a ocorrên
cia da falta. O curto-circuito causado
pela falta efetiva-se sobre o barramento e, portant o, a
potência elétrica da saída do gerador é
A freqüência angular das oscilações, é, portant o, zero até a falta ser eliminada.

~77
(()" = f1(,),-f;
--·- =
X 1,8466
- - - - - = 8,343 rad. elét./S
V 2H 2 X 5

A freqüência da oscilação correspondente é

. = ~2_~~ 1 33 H
.!" 2rr = ' z

e o período de oscilação é Figura 14.8 Diagrama unifilar do sistema da Figura 14.4


com a adição de uma linha curta.

1
T = - =O 753 s
.r.. ' As condições físicas antes, durante e após a falta podem
ser compreendidas a partir das curvas
do ângulo-de-potência na Figura 14 .9.
Este exemplo é muito importante do ponto de vista prático Originalmente, o gerador está operando na velocidade síncron
, já que indica a ordem de magnitude
e a potência ~ecãnica de entrada Pm igual â potênci
das freqüências que podem ser superpostas sobre a freqüên a com um ângulo de rotor 8
potência de grande porte, tendo muitas máquinas interco
cia nominal de 60 Hz num sistema de a elétrica de saída Pe como indicado n~
nectadas. Como a carga do sistema muda ponto a na Figura 14.9a. Quando a falta ocorre, no
tempo t =O, a potência elétrica de saída
randomicament~ durante o dia, oscilações entre máquinas torna-se subitamente nula, enquan to a potência mecânica
envolvendo freqüências da ordem de de entrada se mantém inalterada como
1 Hz tendem a crescer mas estas são rapidamente amorte indicado na Figura 14.9b. A diferença em potência deve
cidas pelas várias influências amortecedo· ser levada em conta pela razão da varia-
ras causadas pela máquina primária, cargas do sistema ção de ener~a cin.ética armazenada nas massas do rotor.
e a própria máquina. É interessante notar Isto pode ser obtido bastando apenas um
que, embora o sistema de transmissão no nosso exempl aumento na velocidade, que por sua vez resulta da potênc
o contenha resistências, a oscilação do ia de aceleração constante p . Se cha-
rotor é ainda harmônica e não-amortecida. O Problema
para o tempo t menor que ~' a acele-
14.8 examina o efeito da resistên<:ia sobre ;marmos o tempo para a eliminação da falta de te, então,
o coeficiente de pott!ncia sincronizante e na freqüência 1ação é constante e é dada por
das oscilações. Numa seção posterior,
novamente discutiremos o conceito de coeficientes sincron i !.' i
izantes. Na seção seguinte, examinare •.
mos um método de determinação da estabilidade sobre condiçõ
es transitórias causadas por grandes
distúrbios. (14.51)
418 Elementos de análise de sistemas de potência Estabilidade do mtema de potência 419

AB EquaçOes (14.52) e (14.53) indicam que a velocidade do rotor, relativa A velocidade


síncrona, aumenta linearmente com o tempo quando o ângulo do rotor avança de 6 pm o
0
ângulo de abertura 6c; isto é, na Figura 14.9 g ângulo 6 vai de b para e. No Instante da
eliminação da falta, o aumento na velocidade do rotor e a separação angular entre o gerador e
o barramento infinito sa:o dados, respectivamente, por

dói w,Pm (14.54)


dt i=i, = 2H te
(ai

wP
ô(r) _ = ~H me; + ô 0 (14.55)
1t-ti;

Quando a falta é eliminada no ângulo 6c• a potência elétrica de saída abruptamente aumenta para
um valor correspondente ao ponto d sobre a curva ângulo-potência. Em d, a potência elétrica
de saída excede a potênda elétrica de entrada e portanto a potência de aceleração é negativa.
Corno uma conseqüência, o rotor diminui a velocidade à medida. que Pe vai de d para e na
Figura 14.9c. Em e a velocidade do rotor é .novamente síncrona, embora o ângulo do rotor
tenha avançado para 6x. O ângulo 6x é determinado com base no fato de que as áreas A e
1
A 2 devem ser iguais, como será explanado posteriormente. A potência de aceleração em e é
ainda negativa (retardo), e portanto, o rotor não pode permanecer .em velocidade síncrona mas
deve continuar a diminuir a velocidade. A velocidade relativa é negativa e o ângulo do rotor
move-se retornando, a partir de 6x em e ao longo da curva ângulo-potência da Figura 14.9c
para o ponto a no qual a velocidade do rotor é menor que a síncrona. De a até f. a potência
mecânica excede a potência elétrica e a velocidade do rotor aumenta novamente até alcançar o
sincronismo em f. O ponto f está alocado de tal maneira que as áreas A 3 e A 4 sejam iguais.
Na ausência de amortecimento o rotor poderia continuar a oscilar na seqüência f-a-e, e-af etc.,
Figura 14.9 Curvas ângulo-potência para o gerador indicado na Figura 14.8. As áreas A e A são iguais às com velocidade síncrona ocorrendo em e e f.
1 2
áreas AJ e A4.
Como observado, mostraremos brevemente que as áreas sombreadas, A 1 e A 2 , na
Figura 14.9b devem ser iguais, e, similarmente, as áreas A 3 e A 4 na Figura 14.9c devem ser
Quando a falta está presente, a velocidade cresce acima da velocidade de sincronismo e é obtida iguais. Num sistema onde uma máquina oscila com respeito a um barramento infinito pode-se
integrando essa equação para obter usar este princípio de igualdade de áreas, chamado critério de igualdade-de-áreas, para determinar
a estabilidade do sistema nas condições transitórias sem resolver a equação de oscilação. Embora
não aplicável a sistemas rnultimáquinas, o método ajuda no entendimento de como certos fatores
(14.52)
influenciam na estabilidade transitória de um sistema.
A derivação do critério de igualdade-de-áreas é feita para um sistema composto de urna
Urna posterior integração com respeito ao tempo resulta máquina e um barramento infinito, embora as considerações na Seção 14.3 indiquem que o
método pode ser rapidamente adaptado ao sistema genérico de duas máquinas. A equação de
. w,P., , oscilação para a máquina conectada ao barramento é
o=---·
4H
t + "º
2
(14.53)
2H d 2 ô , (14.56)
para a posição angular do rotor.
-J ---·-·2=Pm-I,,
U!, dt

1
420 Elementos de anause de sistemas de poréncio Estabilidade do sistema de potência 421

Define-se a velocidade angular do rotor, relativo à velocidade síncrona, por A integral da esquerda aplica-se ao período de falta enquanto a integral da direita é adequada ao
período imediato corresponden te à pós-falta, até o ponto de máxima oscilação ºx· Na Figura

(l)r = . = U ) - (JJ (14.57) 14.9b, P~ é zero durante a falta. A área sombreada .4 1 é dada pela expressão do lado direito.
dt ' Portanto, as duas áreas, A 1 e A 2 , são iguais.

Diferenciand o a Equação (14.57) com respeito a t e substituindo na Equação ( 14.56 ), obtemos Já que a velocidade do rotor é a síncrona em Ôx e também oy, na Figura 14.9c, as
mesmas razões, como expres~as acima, indicam que A 3 é igual a A 4 • As áreas A 1 e A 4 são
211 dw, diretamente proporcionai s ao' aumento em energia cinética do rotor quando este está acelerando,
- I' m I' t' (14.58)
enquanto as áreas A 3 e A 4 são proporcionai s ao decréscimo em energia cinética do rotor,
-
U)s l Jl
quando este está desacelerand o. Isto pode ser visto por inspeção dos dois lados da Equação
É claro que quando a velocidade do rotor é a síncrona, iguala-se a Ws e w, é zero. Multiplicando (14.61 ). Portanto, o critério de igualdade-de-áreas meramente especifica que a quantidade de
alllhos os dados da Equação ( 14.58) por w, =do/dt, temos energia cinética adicionada ao rotor que se segue a uma falta deve ser removida após a falta, para
restabelecer o rotor na velocidade síncrona.
li dw, dá
-"!
1 . = (!'111 - p ) dt
-·- (14.59) A área sombreada A 1 é dependente do tempo necessário para eliminar a falta. Se houver
{()\ r dt t'

um atraso na eliminação da falta, o ângulo ºe


é aumentado; conseqüente mente a área A 1
aumenta e o critério de igualdade-de-áreas requererá que a área A 2 também aumente para resta-
O lado esquerdo da equação pode ser reescrito para dar belecer o rotor na velocidade síncrona num ângulo maior de máxima oscilação ºx· Se o atraso
na eliminação é prolongado de tal maneira que o ângulo do rotor o
oscile além do ângulo
li d(<o;}
UI, ,/(
(/',,, --
""
/' .. ) l J( (14.60) ºmax na Figura 14.9, então a velocidade do rotor naquele ponto sobre a curva ângulo-potên
está acima da velocidade síncrona quando a potência de aceleração positiva é
o
novamente
aumentará sem limite
cia
encon-
trada. Sob a influência desta potência de aceleração positiva, o ângulo
Multiplicand o por dt e integrando, obtemos e resultará em instabilidade . Portanto, existe um ângulo crítico para eliminação da falta e que
satisfaz os requisitos do critério de igualdade-de- áreas para estabilidade. Este ângulo, chamado
ângulo cri'tico-de-abertura Ôcr, está indicado na Figura 14.10. O tempo crítico corresponden te
P,.) dô (14.61)
para remover a falta é chamado tempo crz'tico-de-abertura ter·

do
Os subscritos para os termos w, correspondem àqueles dos limites de ó, isto é, a velocidade
rotor '.'1ri corresponde ao do ângulo ó 1 e Wn corresponde a o2
• Como w, representa
a p1'.rt11la da veloc1~a~e do rotor desde a velocidade síncrona, facilmente verificamos que se a
vcloC1dade
·
do~ rotor e smcrona cm ó 1 e o,~ • então · corresponden temente , w r 1 -- w r 2 -- o. Nes t as
condições, a Equação ( 14.ó1 ) torna-se

('(!',,, - /',.) dô o (14.62)


·,-,1

Esta e~uação ,se aplica para quaisqu.er dois pontos ó 1 e 0 2 · no diagrama ângulo-potên cia, desde
q_ue sepm pontos nos quais a velocidade do rotor é síncrona. Na Figura J4.9b, estes dois pontos
sao a e e, corresponden do a 0 0 e ºx· Se efetuarmos a integração em dois passos, podemos Figura 14.l O curva ângulo-potência indicando o ângulo crítico-de-abertura Ócr. As áreas A 1 e A 2
são iguais.
escrever

('(Pm - P..) dô + ('(f'm - J',.) dÔ =O (14.63) No caso particular da Figura 14.10, tanto o ângulo de abertura como o tempo crítico-de-
. ,)o . ,)(
abertura podem ser calculados como segue. A área retangular A 1 é
ou

(J 4.64) =
."" Pm dô = Pm(ô" - Ôo) (14.65)
A1 1
'bo
422 Elementos de análise de sistemas de potência
Estabilidade do sistema de potência 423

enquanto a área A 2 é
e a potência mecânica de entrada Pm é 1,0 por-unidade. Ainda, da Equação (14.70), obtemos
.dmu.
Ai=I "d.:r
(PmaxsenJ-Pm)dô ô",= coÇ 1 [(ir ·- 2 x 0,496) sen 28,44º - cos 28,44º)
(14.66)
= 81,697º ~ 1,426 radianos elétricos

para o ângulo crítico-de-abertura. Entrando com este valor e as outras quantidades conhecidas
Equacionando as expressões para A 1 e A 2 , e transpondo os termos, achamos na Equação (14.72), obtemos

(14.67)
1
= J4 X 5(1,426 - 0,496)
Vemos, da curva senoidal ângulo-potência, que "' 377 X 1
= 0,222 s
ômax = ir - '5 0 radianos elétricos (14.68)
e Este valor é equivalente ao tempo crítico-de-abertura de 13,3 ciclos com base na freqüência de
p m = pmax sen Ôo (14.69) 60 Hz.
Este exemplo serve para estabelecer o conceito de tempo crítico-de-abertura que é essencial
Substituindo estes valores de 6max e Pm na Equação (14.67), simplificando o resultado e resol- ao projeto do esquema apropriado de relés para eliminação de falta. Em casos mais gerais, o tempo
vendo para 6cr. obtemos crítico-de-abertura não pode ser explicitamente encontrado sem se resolver as equações de oscila-
ção por simulação em computador digital.
(14.70)

para o ângulo crítico-de-abertura. O valor para 6cr, calculado por esta equação, quando substituí- 14.7 APLICAÇÕES ADICIONAIS AO CRITÉRIO DE IGUALDADE DE ÁREAS
do no lado esquerdo da Equação (14.55), resulta
Embora o critério de igualdade-de·áreas possa ser aplicado somente para o caso de duas
máquinas ou uma máquina e um barramento infinito, é um meio útil para começar a ver o que
(14.71)
acontece quando uma falta ocorre. O computador digital é o único caminho prático para deter-
do qual é obtido minar a estabilidade de um sistema de grande porte. Entretanto, por causa do critério de igual-
dade-de-áreas ser utilíssimo no entendimento da estabilidade transitória, continuaremos a examinar
isto, abreviadamente, antes de discutir a determinação das curvas de oscilação e a técnica com
(14.72)
computador digital.
Quando um gerador supre potência a um barramento infmito através de duas linhas de
para o tempo crítico-de-abertura.
transmissão paralelas, a abertura de uma das linhas pode causar ao gerador perda de sincronismo,
embora a carga possa ser suprida pela linha não eliminada nas condições de regime permanente. Se
Exemplo 14.7 Calcule o ângulo crítico-de-abertura e o tempo crítico-de-abertura para o um curto-circuito trifásico ocorre no barramento ao qual as duas linhas estão conectadas, nenhuma
sistema da Fig~ra 14.8 quando o sistema está sujeito a uma falta trifásica no ponto P sobre a potência pode ser transmitida por qualquer das linhas. Este é essencialmente o caso no Exemplo
linha curta de transmissão. As condições iniciais são as mesmas do Exemplo 14.3 e H é 14.7. Entretanto, se a falta é no terminal de uma das linhas, a abertura de disjuntores em ambas as
5 MJ/MVA.
extremidades da linha isolará a falta do sistema e permitirá a potência fluir através da outra linha
Solução Do Exemplo 14.3, a equação de ângulo de potência é paralela a ela. Quando uma falta trifásica ocorrer em algum ponto sobre o duplo-circuito de linhas
que não sejam os barramentos ou os extremos da linha, existirá alguma impedância entre os barra-
Pe = Pmax senó = 2,10 senó mentos e a falta. Portanto, alguma potência é transmitida apesar da falta existir sobre o sistema. A
equação ângulo-potência no Exemplo 14.4 demonstra este fato.
o ângulo inicial do rotor é
Quando a potência é transmitida durante a falta, o critério da igualdade-de-área é aplicado
como mostrado na Figura 14.J l, a qual é similar ao diagrama ângulo-potência da Figura 14.6.
Óo = 28,44 º = 0,496 radianos elétricos
Antes da falta, Pmax seno é a potência que pode ser transmitida; durante a falta, r 1 Pmax seno
424 Elementos de análise de sistemas de
potência Estabilidade do slst~ma de potência 425

't. de abert ura para a falta trifásica


p Exem plo 14.8 De ternu·ne 0 ângu1o cn 1co - descr ita no
Exem plo 14.4 e 14.5, quan do a confi - .. 'al do siste ma e cond ições de opera ções pré-1"a 1ta
guraç ao m1c1 .
são como as descritas no Exem plo
143
- õe .
Solu çao As equa ç s d o an·guio-de-potência obtid as nos exem plos anten ores são

Ante s da falta: p max sen b = 2,100 sen b

Dura ' ,,
nte a 'ª1ta: r 1 p max sen b = 0,808 sen b

Figura 14.11 Após a falta : r 2 p max senô = 1,500 sen b


Critério de igualdade-de área aplica
do para a eliminação de falta quand
duran te a falta. As áreas A e A 2 o a potência é transmitida
1 são iguais. Assim

r
1
= ~808 = 0,385 ,. 2 =~.soo = o,714
é a potên cia que pode ser trans mitid 2,100 2,100
a; e r 2 Pmax sen li é a potên cia que
após a falta ser elimi nada pelo chav pode ser trans mitid a
eame nto no insta nte quan do li= Pelo Exem plo 14.3, temo s
14.l l, neste caso licr indic a o ângu licr· Pelo exam e da Figura
lo crítico-<le-abertura. Avaliando as
os passos da seção prévia, enco ntrar áreas A 1 e A 2 e usan do
íamo s bo = 28,44º = 0,496 rad
e da Figura 14.11, calculamos

(14.73) b
max
= 180º - sen- 1 ~.ooo = 138,190º = 2,412 rad
1,500

Uma form a literal de soluç ão para Porta nto, inser indo os valores numé
o temp o crític o-de -aber tura ler não ricos na Equaçã"o (14.73), obte mos
o siste ma e local izaçã o de falta indic é possí vel neste caso. Para
ados na Figu ra 14.8, os valores são
então reduz-se â Equa ção 14.76. r 1 =O, r2 =O e a equa ção (10/2,10)(2,412 - 0,496) 38 19º) - o 385 cos (28. 44º)
+ º~~-(1-·
cos Der = '
------~------------
Inde pend ente de suas localizações, 0,714 - 0,385
as faltas de curto -circ uito, não envo
fases, perm item a trans miss ão de lvend o todas as três
alguma potên cia, porq ue elas são = 0,127
alguma impe dânc ia, em vez de um repre senta das cone ctand o
curto -circ uito entre o pont o de falta
rência no diagrama de impe dânc e o barra ment o de refe-
ia de seqü ência -posi tiva. Quan to Assim
em paral elo com a rede de seqüência maio r a impe dânc ia coloc ada
-positiva para repre senta r a falta , maio
dura nte a falta. A soma de potên cia r a potê ncia trans mitid a ô"= 82,726º
trans mitid a dura nte a falta afeta o
ângu lo de abert ura. Entã o, pequ enos valor de A 1 para um dado
valores de r 1 resul tam em grand ,. ura devemos obte r a curva de oscil
como r1 pequ eno sigrúfica pequ ena es distú rbios ao sistema, Para deter mina r o temp o cnt1c o de
potên cia trans mitid a dura nte a falta
e gran de A 1 • Na orde m
ab~rt . ' ação de li versus t
étod o de cálcu lo para estas curva
de severidade (decr escen do r Pmax
), os vários tipos de faltas são: para este exem p1o. Na Seção 14.9, discu tirem os um m s de
1
oscil ação .
1. Falta fase-terra
2. Falta entre duas fases
3. Falta entre duas fases e terra ESTUDOS DE ESTABILIDADE DE MUL
14.8 TIMÁQUINAS:
4. Falta trifás ica REPRESENTAÇÃO CLÁSSICA
.
A falta fase-terra ocor re mais freqü
confi abili dade , um siste ma deve ser
entem ente e a falta trifásica é meno
proje tado levan do em cont a a estab
s freqü ente. Para comp leta
O crité rio de igualdade de área não
máqu inas estlfo repre sen tadas
·
p~d: ser usaf. ?. c:
. d d. etam ente em sistemas onde
três ou mais
Emb ora o 1eno meno 1s1 obse rvad o no prob lema duas-máquinas
. , .
ilida de trans itória para uma basic amen te reflit a o do caso mult1 'd de de cálculos comp utaçõ es nume, n-·
falta trifásica na pior local izaçã o, e
isto é virtu alme nte uma práti ca unive
rsal.
I~aq~111a, a coi_ndp 1e~1 a no estud o de das
estab
cas aume n t a Com 0 núm ero de maqu mas cons1 era as ilidade trans itória .
426 Elementos de análise de sistemas de potência Estabilidade do sistema de potência 427

Quando um sistema multimáquina opera sob condições eletromecânicas transitórias as oscilações onde V1 é f.. correspondente tensão terrrúnal e I é a corrente de saída. Cada carga é convertida
numa admitância constante para terra no seu barramento usando a equação
inter máquinas ocorrem através do meio de transmissão do sistemà que as conecta. Se alguma
máquina pode ser considerada atuando sozinha; como o caso de uma só fonte oscilante, esta
enviará ao sistema interligado uma oscilação eletromecânica determinada pela sua inércia e (14.75)
potência sincronizante. Urna freqüência típica de tais oscilações é da ordem de 1 a 2 Hz e esta é
superposta à freqüência nominal, 60 Hz, do sistema. Quando muitos rotores de máquinas são onde PL +iQL é a carga e 1VL1 é a amplitude da tensão do barramento correspondente. A
simultaneamente sujeitos a oscilações transitórias, as curvas de oscilação refletirão a presença matriz adrrútância de barramento, usada nos cálculos do fluxo de carga para a condição pré-
combinada de várias dessas oscilações. Portanto, a freqüência do sistema de transmissã:o n:ro é falta, é aumentada para incluir a reatância transitória de cada gerador e as admitâncias de carga
onduladamente perturbada pela freqüência nominal, e a consideração feita é de que os parâmetros em derivação, como sugerido na Figura 14.12. Note que a corrente injetada é zero em todos
da rede para 60 Hz continuam sendo aplicados. Para facilitar a complexidade na modelagem do os barramentos, com exceção dos três barramentos internos dos geradores. O segundo passo
sistema e possivelmente limitações computacionais, as seguintes considerações adicionais são preliminar determina as matrizes admitâncias de barra modificadas, correspondentes às condições
comumente feitas em estudos de estabilidade transitória: de falta e de pós-falta. Como somente os barramentos internos dos geradores têm injeções, todos
os outros barramentos podem ser eliminados reduzindo as dimensões das matrizes modificadas
(a) A potência mecânica de entrada para cada máquina permanece constante durante o período
até corresponder ao número de geradores. Durante e após a falta, o fluxo de potência, para a rede
inteiro de computação da curva de oscilação;
de cada gerador, é calculado pelas correspondentes equações ângulo-potência. Por exemplo,
( b) A potência amortecedora é desprezível. na Figura 14.12, a potência fora do gerador é dada por
(e) Cada máquina pode ser representada por uma reatância transitória constante em série com
Pe1 = jE'11 2 G11 + jE'illEíllY12lcos(<'5,2-0d
uma tensão interna transitória constante. (14.76)
+ jE', l jE)j j Y13j cos (c513 - 013)
(d) O ângulo mecârúco do rotor de cada máquina coincide com õ, o ângulo de fase elétrico da
tensão transitória interna. onde õ 12 é igual a õ 1 -6 2 • Equações similares são escritas para Pe 2 e Pe 3 com os valores
(e) Todas as cargas devem ser consideradas corno impedâncias em derivação para terra e com Y;j retirados da apropriada matriz-admitância, 3 x 3, para a condição de falta ou pós-falta.
valores determinados pelas condições existentes imediatamente anterior às condições As equações ângulo-potência formam parte das equações de oscilação
transitórias.
2H. d 2 ô
O modelo de sistema para fins de estabilidade, baseado nestas considerações, é chamado modelo -···'
(l)s
-·····'
Jtl
= p m1. - p r1. i = 1, 2, 3 (14.77)
clássico de estabilidade e estudos que usam este método são chamados escudos clássicos de esta·
bilidade. Estas considerações em acréscimo às hipóteses fundamentais adotadas na Seção 14.1, para representar o movimento de cada rotor para os períodos de falta e pós-falta. As soluções
serão as que adotaremos em todo o estudo de estabilidade. Naturalmente, programas compu- dependem da localização e duração da falta e de Ybana que resulta quando a linha em falta é
tacionais detalhados com modelos de máquinas e cargas mais sofisticados são disponíveis para removida. Os procedimentos básicos, usados em programas de computação digital para estudos
modificar uma ou mais das considerações de (a) e (e). Entretanto, através deste capítulo é usado clássicos de estabilidade, sã:o revelados nos exemplos seguintes.
o modelo clássico para estudo de distúrbios de sistemas originados de faltas trifásicas.
Fronteira da
Como já vimos, em qualquer estudo de estabilidade transitória, as condições do sistema rede aumentada
r- - -'-- - - - - - - - - - - - - - - - - - ,
antes da falta e a configuração da rede durante e após sua ocorrência deve ser conhecida. Consé- 1 1
qüenternente, no caso de multimáquinas, dois passos preliminares são requeridos:
~~~-++--'
1: :
1
1
1. As condiÇões pré-faltas em regime permanente para o sistema são. calculados usando um progra- Rede de 1
1
ma tipo produção de fluxo-de-carga. transmissão 1
Y1.s:
2. A representação da rede pré-falta é determinada e então modificada para levar em consideração 1
Y1,4 1
as condições de falta e de pós-falta. 1
1
1
Pelo primeiro passo, conhecemos os valores de potência, potência reativa e tensões e1h cada ter- -----------..J'
minal de gerador e barramento de carga com todos os ângulos medidos com respeito à barra-de-
oscilação. A tensão interna transitória de cada gerador é então calculada usando a equação
Figura 14.12 Rede aumentada de um sistema de potência.
E'= V,+ jX~I (14.74)
Elementos de análise de sistemas de potência Estabilidade do sistema ile potência 429

Tabela 14.3 Dados de barramento e valores de fluxo

~
de potência pré-falta em por-múdade na base
230 kV, 100-MVA
Gerador 1

Geração Carga

Barra Tensão p Q [' Q


IA

1 l,030/8,88º 3,500 0,712


2 1,020/6,38º l,850 0,298
3 1,000LQ.:_ ..... ·····
4 1,018/4,68º ...... 1,00 0,44
5 1,011/2,27º ...... ...... 0,50 0,16
Figura 14.13 Diagrama unifilar para o Exemplo 14.9.

Exemplo 14.9 Um sistema de transmissão de 230 kV, 60 Hz, tem dois geradores e um e, similafl11ente
barramento infinito como indicado na Figura 14.13. Os dados dos transformadores e das linhas
estão fornecidos na Tabela 14 .2. Uma falta trifásica ocorre sobre a linha 4-5 próxima ao barra-
mento 4. Usando a solução do fluxo de carga para a condição pré-falta indicada na Tabela 14.3, 12 - !, 850 - )0,3~~ = l 837 /-2,771
- 1,020 /- 6,38º '
determine a equaç:ro de oscilação para cada máquina, durante o período de falta. Os geradores,
com valores de reatância e H expressos numa base de 100 MVA, sa:o descritos como segue:
então
Gerador 1: 400 MVA, 20 kV, xi = 0,067 por-unidade, H = 11,2 Mj/MVA
Gerador 2: 250 MVA, 18 kV, xi =O,l O por-unidade, h = 8,0 Mj/MVA E'1 = 1,030/8,88º + )0,067 x 3,468 /-2,619 = 1,100/20,82º
Eí = 1,020/6,38º + )0,10 X 1,837 f::.];JJJ_ = 1,065 /16,19º
Tabela 14.2 Dados de linha e de transformador
para o Exemplo 14.9, todos os valores em No barramento infinito
por-unidade na base 230 kV, 100 MVA

Barramento Z série
a
e então
Y derivação
barramento R X 1 B e
Trans 1-4 1 0,022
Trans 2-5 0,040 As cargas nos barramentos 4 e 5 s:ro representadas pelas adnútâncias calculadas pela Equação
Linha 3-4 ü,007 0,040 0,082 (14.75) que resultam
Linha 3-5 ( 1 )· 0,008 0,047 0,098
Linha 3-5 (2)• 0,008 0,047 0,098
Linha 4-5 0,018 O,! !O 0,226 Y. = l ,OO - J0, 44 = O 9649 - )O14246
l.4 (1,018) 2 '

Solução Para determinar as equações de oscilação, precisamos achar as tensões transitórias Y.


L5
= º· (1,011)2
50
-)0,!
6
=o1,,4892---: jQ'·1565' ,
internas. A corrente para a rede e no barramento 1, com base nos dados da Tabela 14.3, é
,, ,'

I _(P1+JQi)* 3,50-)0,712 /- &tas admitãnciu, jun~o co~ as re~t~ciali, junt~ ·com !Ili reatincias tnmlitórlas, são usa~
vt com 08 pa.rãmetros de linha e de transformador para formar:~ o sist~ma. pré-falta, a m:itnz
0
1 - = l,030 /- 8,88º = 3,468 2,619
admitância de barramento aumentada que inclui as reatanCJas trans1tónas das máqumas.
430 Elementos de an4/lse de sistemas de potência Estabilidade do stsiema de potência 431

falta mostra que o barramento 1 se desacopla dos outros barramentos durante a falta e que o bar-
Tabela 14.4 Elementos da matriz-admitância de barramento
ramento 2 é conectado diretamente ao barramento 3. Isto reflete o fato físico de que o curto-cir-
pré-falta para o Ex.emplo 14.9, admitâncias em por-unidade.
cuito no barramento 4 reduz a zero a potência injetada no sistema a partir do gerador 1 e leva o
gerador 2 a entregar sua potência radialmente para o barramento 3. Sob condições de falta, encon-
Bana 2 3 4 tramos, usando os valores da Tabela 14.5, para as equações ângulo-potência em por-unidade

-jll,2360 0,0 0,0 jl l,2360


º·º Pe1 =0
0,0 -j7,1429
º·º º·º j7,1429 P, 2 = IEíl 2 G 22 + IEíJJEJllY23J cos(J23-023)
º·º 0,0 11,2841 -4,2450 -7,0392 = (1,065) 2(0,1362) + (1,065)(1,0)(5,1665) cos (<52 - 90,755º)
-j65,4731 +j24,2571 +j41,3550
4 jl 1,2360 o,o --4,2450
= 0,1545 + 5,5023 sen (J 2 - 0,755º)
6,6588 - 1,4488
+j24,2571 -j44,6175 + j8,8538

o,o j7,1429 - 7,0392 -1,4488


Tabela 14.5 Elementos das matrizes admitância de barra em
8,9772
+ j41,3550 +j8,8538 -j57,2972 .falta e pós-falta para o Exemplo 14.9, admitância em por-unidade

Rede em falta
Portanto, designaremos, agora, como barramentos 1 e 2 os fictícios nós internos entre a tensão
Bana 2
interna e a reatância transitória das máquinas. Entlro, na matriz, por exemplo:
0,0000 - jl 1,2360 0,0 + jO,O 0,0 + jO,O
{11,2360 /-90º)
1 .
y11 - - -111236 2 0,0 + jO,O 0,1362 - j6,2737 -0,0681 + j5,1661
- ·o 067
1 '
+ 1·o'022 - •
(6,2752 /-88, 7563º) (5, 1665/90, 7552)

l'3 4 = - ---~---- = -4 2450 + j24 2571 o,o + ;o,o -0,681 + j5,1661 5, 7986 - j35,6299
0,007 + j0,040
1
' (5, 1665/90, 7552º) ( 36,098 7 /-1l0, 7564)

Barra Rede pós-falta

A soma das admitâncias conectadas aos nós 3, 4 e 5 devem incluir as capacitâncias em derivação 0,5005 - 7,7897 0,0 + jO,O -0,2216 + 7,6291
das linhas de transmissão. Então (7,8058 [_-86,3237º) (7,6323/91,6638º)

º·º + 0,0 0,1591- 6,1168


(6,l 189 /-88,5101º)
-0,0901 + 6,0975
(6,0982[_90,8466°)
82 226
Y:44 = -1·11 236 + j0,0 + j0, + 4 2450
1 2 2 1 -0,2216 + 7,6291 -0,0901 - 6,0975 1,3927 - 13,8728
(7,6323/91,6638º) (6,0982/90,8466º) (13,9426 [_-84,2672)

-j24,2571+0,018·~ j0,110 + 0,9649 __, j0,4246


= 6,6587 - j44,6175 Portanto, quando a falta está ocorrendo no sistema, as equações de oscilação desejadas (valores
de Pm 1 e Pm 2 da Tabela 14.3) são

A completa matriz aumentada é mostrada na Tabela 14.4.


Durante a falta, o barramento 4 deve ser curtocircuitado à terra. A linha e coluna 4 da
Tabela 14.4 desaparecem porque o nó 4 é fundido com o nó de referência. A nova linha 4 e
coluna 4 (nó 5) são eliminadas pela Equação (7 30) para reduzir a matriz admitância de barra = 180/ (3 5) graus elét/s2
11,2 •
da rede em falta, aquela indicada na metade superior da Tabela 14.5. O Ybmla do sistema em
432 Elemento s de análise de stsiemas de potênciaj
Estabilidade do sistema de potência 433

2
= 180f (P Cada uma das equações potência-ângulo obtidas no Exemplo
d b2
dt2
_ p ) = l80f p da Equação (14.35). A equação de oscilação resultante em cada
14.9 e neste exemplo é da forma
H m2 e2 H2 a2 caso assume a forrna
2

d 10 JSOJ
dt 2 = H [Pm - Pc - Pma• sen (b - y)] (14.78)
onde o termo entre colchetes representa a potência de aceleraç
ão sobre o rotor. Em concordância,
=ISO/ (1=6955 - 5=5023 sen!(b2 - Q,255º)] 2 podemos escrever a equação' na forma
80 - - graus elét./s
' P., Pc P,,... y
-
d10 l80f
-d2 . = - - P. graus elétricos/s 2 (14.79)
Exemplo 14.10 A falta trifásica no Exemplo 14.9 é eliminad
t H
a pela abertura simultânea onde
dos disjuntores nos terminais da linha em falta. Determine
as equações de oscilação para o
período pós-falta. (14.80)
Solução Quando a falta é eliminada pela remoção da linha
4-5, a ipatriz Ybana da Na seção seguinte, discutiremos como resolver equações da forma
Tabela 14.4 deve novamente ser modificada. Isto é conseguido da Equação (14.79) para obter
pela substituição por zeros nos 8 como uma função do tempo para tempos específicos de abertura
elementos Y 45 e Y 54 , e pela subtração das admitâncias séries .
da linha 4-5 e da metade da
susceptância car;.dtiva da linha aos elementos Y
44 e Yss da Tabela 14.4. A matriz adrnitância
J~ barramento i•~'~U?i(h aplicável à rede na situação pós-falta
está indicada na metade inferior 14.9
da Tabela 14.5 e nota-se, ali, que um elemento zero aparece SOLUÇÃO PASSO A PASSO DA CURVA DE OSCILAÇÃO
na primeira e segunda linhas. Isto
reflete o fato que, fisicamente, os geradores não estão intercon
ectados quando a linha 4-5 é remo- Para grandes sistemas, dependemos de um computador digital
vida. Conseqüentemente, cada gerador está conectado radialm que determina li versus t
ente ao barramento infinito. Por- para todas as máquinas nas quais estejamos interessados; e
tanto, as equações potência-ângulo em por-múdade para as condiçõ li pode ser registrada contra o t
es pós-falta são para uma máquina com o objetivo de obter a curva de oscilaçã
o daquela máquina. O ângulo 8
P. 1 = 1E'i/ 2G 11 + 1E' l IE3 l I Y 3I cos (0,3 é calculado como uma função do tempo num período suficien
1 1 - 0,3) temente longo para determinar se
li aumenta sem limite ou alcança um máximo e inicia a decresce
r. Embora o segundo resultado
= (1,100)2(0,5005) + (1,100)(1,0)(7,6323) cos (0 1 - 91,664º) geralmente indique estabilidade, em um sistema onde o número
de variáveis é considerável pode
= 0,6056 + 8,3955 ser necessário registrar li versus t por um intervalo suficien
sen (ô 1 - 1,664º) temente longo com o fim de ficar
e assegurado que 8 não aumentará novamente sem retornar a um
valor menor.
P.2 = 1Eíl 2G22 + IEí l IE3l I Y23I cos (b23 - 023) Pela determinação das curvas de oscilação para vários tempos
de abertura, pode ser obtida
a amplitude máxima de tempo permitida para que a falta seja
= (I,065) 2 (0,1591) + (l,065)(1,0)(6,0982) cos (b 2 - eliminada sem trazer problemas
90,847º) de estabilidade. Os tempos padroruzados de interrupções para
circuitos disjuntores e seus relés
= 0,1804 + 6,4934 sen (b 2 - 0,847º) associados são geralmente 8, 5, 3 ou 2 ciclos após a falta ocorrer
e, portanto, as velocidades dos
disjuntores podem ser especificadas. Cálculos devem ser feitos
Para o período pós-falta, as equações de oscilação aplicáveis são para uma falta na posição que
acarretará maior transferência de potência da máquina e para
o tipo mais severo de falta para o
qual a proteção contra perda de estabilidade é justificada.
d ~1
1
180
= ! {3,5 - (0,6056 + 8,3955 sen (b, - 1,664º)]) Vários métodos estão hoje disponíveis para avaliação numéric
a das equações diferenciais
dt 11,2 de segunda ordem usando a computação passo a passo e para
pequenos incrementos da variável
independente. Os mais elaborados métodos sa:o práticos somente
= l80f [2,8944 - 8,3955 sen (o quando as computações siro
11,2 1 - 1,664º)] graus elét./s 2 efetuadas em um computador digital. O método passo a passo
usado para cálculos manuais é
necessariamente iimples comparado com alguns dos recomen
dados para computadores digitais.
d ~2 =
1
l80f {1,85 - [0,1804 + 6,4934 sen (02 - 0,847º)])
No método usado com ~JJ!os manuais, a mudanÇa na posição angular do rotor
'durante um
dt 8,0 curto intervalo de tempo.6 computada fazendo u seguintes conslderaÇÕes:
1. A potência de aceleraçiio 'Pa computada no início de um
= l80f (i,6696 - 6,4934 sen (o intervalo é constante desde a
2 - 0,847º)] graw elét./s 2 metade do intervalo precedente até a metade do intervalo conside
8,0 rado.
434 Elementos de análise de sistemas de potência
Estabilidade do sistema de potência 435

2. A velocidade angular é constante através de qualquer Intervalo np valor computado para a


metade do intervalo. Claro que nenhuma das considerações são verdadeiras, já que 6 muda
constantemente e tanto Pa corno w são funçoes de õ. À medida que o intervalo decresce,
ponto médio desse intervalo. Entre as ordenadas n -+
urna curva em degrau que é constante durante o intervalo, com valor igual ao computado no
e n --} existe urna variação de velo-
cidade causada pela potência acelerante constante. A variação na velocidade é obtida pelo
a curva de oscilação aproxima-se da curva verdadeira.
produto entre a aceleração e o intervalo de tempo, daí

d 2ô 180!
Wr,n-1/2 - W,, n- 3/2 = dt2 Ô.t = H Pa, n- 1 Ô.t (14.81)

A variação em 6 num intervalo é obtida pelo produto de Wr para o intervalo e o tempo cor-
respondente ao intervalo. Então, a variação em 6 durante o intervalo n-1 é

P, (14.82)

1 1
n-2in-l: n
e durante o intervalo de ordem nésima
: 1
1 1 Suposta
1
1 Atual (14.83)
1
<U,.-,n - ~ ---i--- •
w,,,. ---L-- } Wrn-YJ!-Wrn-~
. .
i,.,.
1
Subtraindo a Equação (14.82) da (14.83) e substituindo a Equação (14.81) na equação resultante
1
1 com o objetivo de eliminar Wr, resulta
W,.- 1
1
1
1
1
(14.84)
onde
n-1 n-t
-M M-
k = 180.[ (ô.t)2 (14.85)
H

A Equação (14.84) é importantíssima na solução passo a passo da equação de oscilação


somada ãs necessárias considerações previamente numeradas, já que indicam como calcular a
variação em 6 durante um intervalo de tempo se a variação de 6 do intervalo prévio e a potência
acelerante para o intervalo em questão sã'o conhecidos. A Equação (14.84) indica que, sujeita ãs
considerações postas, a mudança no ângulo de torque durante um dado intervalo é igual
n-2 11-l n à mudança no ângulo acelerante no início do intervalo. A solução progride em tantos intervalos
quantos são necessários para obter um desenho da curva de oscilação. Maior precisão é obtida
quando a duração dos intervalos é menor. Um intervalo de 0,05 é usualmente satisfatório.
Figura 14.14 Valores reais e valores supostos de Pa. Wro e 6 como funções do tempo.
A ocorrência de uma falta causa uma descontinuidade na potência acelerante P0 que
é zero antes da falta e assume um valor definido imediatamente ã ocorrência da falta. A descon-
tinuidade ocorre no início do intervalo, quando t =O. Com referência à Figura 14.14, esta indica
A Figura 14.14 auxiliará na visualização destas considerações. A potência acelerante é que nosso método de cálculo supõe que a potência acelerante computada ~o início de u~ inter-
computada para os pontos circundados nos finais dos intervalos n-2, n-1 e n, que são os inícios valo é constante desde a metade do intervalo precedente até a metade do mtervalo considerado.
dos interválos n-l, n e n + 1. A curva em degrau Pa na Figura 14.14, resulta do fato que Quando a falta ocorre, ternos dois valores de Pa para o início de um intervalo e tomamos a
Pa é considerada constante entre os pontos médios dos intervalos. De forma similar, w,, o média destes dois valores como nossa potência acelerante constante. O procedimento está ilustrado
excesso da velocidade angular w sobre a velocidade angular síncrona Ws, está indicada como no seguinte exemplo.
436 Elementos de análise de sistemas de potêncw
Estabilidade do sistema de potência 437

Exemp~o 14.11 Prepare uma tabela indicando os passos para desenhar a curva de oscila a:o Então, encontramos em t =ti.t =0,05 segundos
p~ra. a máquma 2 e para a falha sobre o sistema 60 Hz dos Exemplos 14 9 e 14 10 A,._, ...~ é
· · · iauut
· 1•
ehmmada por abe.rt uras s1mu fali kP 0 • 1 = 3,375((P m - P,) - P m•• sen (01 - y)]
taneas dos circuitos disjuntores nos terminais da linha
em 0,225 segundos. com ia
= 3,375(1,6955 - 5,5023 sen(15,8248)] = 0,6583º
á .Solução Sem perda de generalidades, consideraremos com detalhe os cálculos para a
m quma 2. Os cálculos para desenhar a curva de oscilação para a máquina 1 são deixados ara e disto segue-se que o aumento no ângulo do rotor durante o segundo intervalo é
o estud~nte. De acordo com o exposto, suprimimos o subscrito 2 como indicação do núi!ero
da.~á:uma de todos os símbolos no que se segue. Todos os nossos cálculos estão feitos em por- M 2 = ~o 1 +kP•. 1 = 0,3898 + 0,6583 = 1,0481º
uru ª. e_, na base de 100 MVA. Para o intervalo de tempo ti.r =o 05 segundos 0 par·m t
a e ro
k aphcavel à máquina 2 é ' , Assim, no fim do segundo intervalo de tempo

_ 180/ 180 X 6()


o = o + ôo
2 1 2 = 16,5798 + 1,0481=17,6279º
2
k--/T(ti.t) = -3:0- x25xto· 4
=3,375grauselétr icos
Os passos subseqüentes na cqmputação est:ro indicados na Tabela 14.6. Observe que a equaç:ro
Quando a falha ocorre em t = O, o ângulo do rotor da máquina 2 muda instantaneamente. pós-falta encontrada no Exemplo 14.10 é necessária.
Assim, do Exemplo 14.9 Na Tab~la 14.6, os termos Pmaxsen(õ-1), Pa e Õn s:ro valores computados no tempo t
indicado na primeira coluna mas /:J.Õn é a mudança no ângulo do rotor durante o intervalo
00 = 16,19º que começa no tempo indicado. Por exemplo, na linha para t =0,10 segundos, o ângulo de
e durante a falta
17 ,6279° é o primeiro valor calculado e é encontrado pela adição da variaç:ro em ângulo durante
o intervalo-de-tempo precedente (0,05 a 0,10 segundos) para o ângulo em t =0,05 segundos. A
Pe = 0,1545 + 5,5023 sen (o - 0,755º)
seguir, Pmaxsen (ô-1) é calculado para ô> 17,6279°. Então, P0 =(Pm -Pe) -Pmax sen (ô-1) e
Portanto, como já vimos no Exemplo 14.9 kP0 são calculados. O valo~ de kP0 é 0,3323º, o qual é adicionado à variaçlfo angular de 1,0481
ocorrido durante o intervalo que inicia em t = 0,10 segundos. Este valor adicionado a 17,6279º dá
P. = P., - P, = 1,6955 - 5,5023 sen (o - 0,755º) o valor ô = 19 ,0083 em t =O, 15 segundos. Note que em 0,25 segundos o valor de Pm - Pc
~udou porque a falha foi eliminada em 0,225 segundos. O ângulo 1 mudou também de 0,755
N~ começo do primeiro intervalo existe uma descontinuidade na potência acelerante de cad para 0,847°.
. d'
maquma. Imediatamente antes da ocorrência da falha • pa -- 0 e 1me iatamente após a ocorrência
ª Sempre que uma falha é eliminada, uma descontinuidade ocorre na potência acelerante
da falha
Pa. Quando a eliminação é em 0,225 segundos, como no caso para os cálculos da Tabela 14.6,
P. = 1,6955 - 5,5023 sen ( 16, 19º - 0, 755º) = 0,231 p.u. nenhuma técnica especial é requerida já que nosso procedimento considera uma descontinuidade
no meio do intervalo. No começo do intervalo que se segue à eliminação da falha, o valor
1
O valor médio de Pa para t -- O é 2 x o ,2310 constante assumido a P0 é aquele determinado por õ no começo do intervalo que se segue
=0,1155 por-unidade. Então, encontramos
ã eliminaç:ro da falha.
kP 0 = 3,375 x 0,1155 = 0,3898º Quando a eliminação da falha é no início de um intervalo, tal como em três ciclos (0,05
segundos), dois valores de potência acelerante resultam das duas expressões (uma durante a falha
e, conseqüentemente, onde identificamos agora o intervalo pelo subscrito numérico e outra após a eliminação da falha) para a potência de saída do gerador no início do intervalo.
Para o sistema do Exemplo 14.ll, se a descontinuidade ocorrer em 0,05 segundos, a média dos
ti.o, =o+ o,3898 = o,3898º valores é considerada como um valor constante de Pa de 0,025 a 0,075 segundos. O procedi-
mento será o mesmo se a ocorrência da falha for em t =O, como demonstrado na Tabela 14.6.
é a mudança do ângulo do rotor da máquina 2 à medida que tempo
intervalo d
, e
oa ti.
t.
p 0
ortanto, no fim do primeiro intervalo de tempo
avança para o primeiro Da mesma maneira como na preparação da Tabela 14.6, podemos determinar õ contra t
para a máquina l para a eliminaçlfo da falha em 0,225 segundos e para ambas as máquinas se a
e 01 = ºº + Ó01 = 16,19 + 0,3898 = 16,5798º eliminação for em 0,05 segundos. Na próxima seção, veremos listagens computacionais de 1l
contra t para as máquinas calculadas para eliminação de falha em 0,05 e 0,225 segundos. As
ºi - Y = 16,5798 - 0,755 = 15,8248º curvas de oscilação estão desenhadas para as duas máquinas na Figura 14.15 para uma eliminação
em 0,225 segundos. Evidentemente, a máquina 1 é instável neste caso.
438 Elemetlfos de análise de sistemas de potência Estabilidade do sistema de potência 439

Tabela 14.6 Computação da curva de oscilação para a máquina 2 do Exemplo 14.11 e para Nota-se das curvas de oscilações da Figura 14.15 que, supondo que a eliminação da falha
eliminação da falha aos 0,225 segundos. não ocorra até 13,5 ciclos após o surgimento da falha, a variação do ângulo do rotor da máquina 2
é relativamente pequena. Conseqüentemente, é interessante calcular a freqüência aproximada
2
k = (180f/ll)(í:it) = 3,375 graus elétricos. Antes da eliminação , Pm-Pe = 1'6955 p.u., Pmax = 5'5023 p.u. e da oscilação do rotor com base no procedimento de linearização apresentado na Seção 14.5.
"( = 0,755º. Apósaeliminação,estesvalorestornam-se 1,6696, 6,4934 e 0,847,respectivamente. O coeficiente de potência-ângulo pós-falha para a máquina 2 é dado por

ô, -1· Pmu sen(ô, - y) P. kP 0 M, ô., dP d


t, s graus elét. por-unidade por-unidade graus elét. graus elét. graus elét.
Sp = dr/ = db [0,1804 + 6,4934 sen (b - 0,847°)]
O-
o+ 15,435 1,4644
0,00
0,2310
16,19
16,19 1 = 6,4934 cos (b - 0,847º)]
Oav 0,1155 0,3898 16,19 ~ Notamos que, para os pontos calculados para a Tabela 14.6, o ângulo li para a máquina 2
0,3898 ~
0,05 15,8248 1,5005 0,1950 0,6583 16,5798 ~ varia entre 10,43 e 21,09°. Usando qualquer um dos ângulos, resulta pequena diferença nos
'~
1,0481 valores encontrados para Sp. Se usarmos o valor médio que equivale a 15,76, encontraremos
0,10 16,8729 1,5970 0,0985 0,3323 17,6279
1,3804 Sp = 62,74 por-unicjade potência/rad-elétrico
0,15 18,2533 1,7234 -0,0279 -0,0942 19,0083
1,2862
0,20 19,5395 1,840.l -0,1448 -0,4886 20,2945 e pela Equação (14.50) a freqüência de oscilação é
0,7976
0,25 20,2451 2,2470 -0,5774 - 1,9487 21,0921
1,1511 f,, = 2n
1
~ 77--~6• 274 = l 1935 Hz
0,30 19,0940 2,1241 -0,4545 -1,534 19,9410 2 X 8
-2,6852 e o período de oscilação é
0,35 16,4088 1,8343 -0,1647 -0,5559 17,2558
-3,2410 1
0,40 13,1678 1,4792 0,1904 0,6425 14,0148 T = = 0,517 segundos
1,935
-2,5985
0,45 10,5693 1,1911 0,4785 1,6151 11,4163
-0,9833 O exame da Figura 14.15 ou Tabela 14.6 confirma a aplicabilidade destes cálculos para
0,50 9,5860 1,0813 0,5883 1,9854 I0,4330 a máquina 2 quando a falha permanece por 0,225 segundos. Para falhas de menor duração,
1,0020 resultados similares podem ser esperados já que a oscilação do ângulo-do-rotor é corresponden-
0,55 I0,5880 1,1931 0,4765 1,6081 11,4350 temente menor.
2,6!01
0,60 13,1981 1,4826 0,1870 0,6312 14,0451 É possível calcular as curvas de oscilações separadamente para cada máquina nos exemplos
3,2414 anteriores por causa da localização da falha considerada. Quando outras localizações de falha
0,65 16,4395 1,8176 -0,1680 -0,5672 17,2865 são escolhidas, as oscilações entre máquinas ocorrem entre os dois geradores porque não há
2,6742
0,70 19,1137 2,1262 -0,4566 -1,5411 19,9607 desacoplamento das máquinas. Os cálculos das curvas de oscilações são mais cansativos. Para
1,1331 tais casos, cálculos manuais consomem muito tempo e podem ser evitados. Programas para
0,75 20,2468 2,2471 -0,5775 -1,9492 21,0938 computador digital de grande versatilidade são geralmente disponíveis e podem ser usados.
-0,8161
0,80 19,4307 2,1601 -0,4905 -1,6556 20,2777
-2,4716
0,85 14.10 PROGRAMAS COMPUTACIONAIS PARA ESTUDOS
17,8061
DE ESTABILIDADE TRANSITÓRIA

Curvas de oscilações para eliminação em 0,20 segundos poderiam indicar o sistema como Hoje em dia, programas para computadores digitais e para estudos de estabilidade transitória
estável. Com.o a saída da máquina instável é zero durante a falta, o critério de igualdade-de-área têm surgido devido a duas necessidades básicas (a) a necessidade de estudar sistemas interligados
pode ser aphcado para resolver o Problema 14.16 com o objetivo de encontrar o tempo crítico de grande porte com muitíssimas máquinas e (b) a necessidade de representar as máquinas e os
de abertura (eliminação da falha) e que estará entre 0,20 e 0,255 segundos. respectivos sistemas de ·controle associados à finalidade de obter modelos mais detalhados. A
440 Elementos de análise de sistemas de potência Estabilidade do sistema de potência 441

40' - - - .
r· -- - ---- ---~-~~- -~---~-----·-
Em estudos de sistemas de grande porte, vários geradores são interligados com centros de cargas
amplamente dispersos por um sistema extenso de transmissão cujo desempenho também pode
Máquina 1 ser representado por um grande núrnll{o de equações algébricas. Portanto, dois conjuntos de
35' -·---. +--·---+--- -·- equações devem ser resolvidos simultaneamente para cada intervalo que se segue à ocorrência
de um distúrbio no sistema. Um conjunto consiste em equações algébricas para um comporta-
mento em regime permanente da rede e suas cargas e as equações algébricas relacionando
Vt e E das máquinas síncronas. O outro conjunto consiste em equações diferenciais que
descrevem o desempenho dinâmico das máquinas e sistemas de controle associados.
O procedimento para o cálculo de fluxo de potência usando Newton-Raphson, descrito
·!
:li
no Capítulo 8, é provavelmente a técnica mais comumente usada para as equações das redes.
Qualquer um dos vários procedimentos passo a passo bem conhecidos podem ser escolhidos

i"
,,;
20' - - - -
para a integração numérica das equações diferenciais. O método de Runge-Kutta de quarta
ordem é freqüentemente usado em programas de estabilidade transitória do tipo de produção.
Outros métodos conhecidos como método de Euler, método de Euler-modificado, método
trapezoidal e métodos com prediçã:o-<:orreça:o corno o método passo a passo desenvolvido na
Seção 14.9, sâ'o alternativos. Cada um destes métodos tem vantagens e desvantagens associadas
Máquina 2 à estabilidade numérica, tamanho do intervalo de tempo, esforço computacional por passo de
integraçâ'o e acuracidade da solução obtida t.
10" ·--·
A Tabela 14.7 mostra a listagem, imprimindo os resultados referentes às curvas de oscilações
das máquinas 1 e 2 do Exemplo 14.11 para eliminaça:o da falha em 0,225 e 0,05 segundos, obtida
pelo uso de um programa de estabilidade do tipo de produção que acopla um programa de fluxo
o 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8
de carga, baseado em Newton-Raphson, com um procedimento baseado em Runge-Kutta de
t, segundos
quarta ordem. É interessante comparar a aproximação de nossos valores por. cálculos manuais
na Tabela 14.6 com aqueles para a máquina 2 na Tabela 14.7 quando a falha é eliminada em
Figura 14.IS Curvas de oscilações para as máquinas 1 e 2 dos Exemplos 14.9 a 14.l 1 para a eliminação da 0,225 segundos.
falha em O,225 segundos.
Nossas considerações de admitância constante das cargas permite-nos absorver essas admitân-
cias em Ybai:ra e evitar cálculos de fluxo de potência necessários quando sâ'o desejadas soluções
mais precisas usando cálculos com Runge-Kutta. Este, sendo de quarta ordem, requer quatro
representação da máquina clássica é satisfatória para muitos estudos. Entretanto, modelos mais computadores iterativos de fluxo de potência por passo de tempo.
el_a~or~dos podem ser requeridos para representar modernos turbo-alternadores com características
dma?11cas determinadas por muitos avanços tecnológicos em projeto de máquinas e controle
de sistemas. 14.11 FATORES QUE AFETAM A ESTABILIDADE TRANSITÓRIA
O modelo mais simples possível de máquina síncrona é o usado no estudo clássico de
Existem dois fatores que podem atuar como critério de referência para a estabilidade
estabilidade. ,Mo~elos mais complicados, considerando os dois eixos da máquina, são disponíveis
relativa de uma unidade geradora em um sistema de potência. Estes sâ'o a oscilaçâ'o angular da
e fornece~ ~~nd1ções de fluxo para os eixos direto e quadratura durante os períodos transitório
máquina durante e a seguir às condições de falha e o tempo crítico de abertura (eliminação da
e subt.ran_s1tono ~u.e se seguem a um distúrbio no sistema. Por exemplo, a menos que 0 modelo
falha). É evidente, das equações que desenvolvemos neste capítulo, que a constante H e a
da maquma exphc1tamente forneça o comportamento das variações dos enlaces de fluxo do
e~rolamento do campo no eixo direto, não é possível representar a ação da atuação contínua do
reatância transitória Xd da unidade geradora têm um efeito direto em ambos estes critérios.
sistema r~gulador aut?mático de tensão e excitação com o qual todas as máquinas modernas
estâ'~ ~qmpadas. Os s1stemru: de controle de turbina, que governam automaticamente à potência
mecaruca de_ entrad~ da u~d~de de geração, também têm características de resposta dinâmica
que podem mfluenciar as_ dinamicas do rotor. Se este esquema de controle tem que ser repre-
sentado, o modelo da urudade de geraçâ'o deve ser expandido. Os modelos mais complexos de Para maiores informações, veja G. W. Stagg e A. H. El-Abiad, Computer Methods ln Power System
geradores fornecem um grande número de equações diferenciais e algébricas para cada máquina. Analysis, Capítulos 9 e 10, McGraw-Hill Book Company, N.Y., 1968.
442 Elementos de análise de sistemas de potência
Estabilidade do sistema de potência 443

Tabela 14.7 listagem das curvas de oscilações. PBill as máquinas 1 e 2 dos Exemplos 14.9 e
capacidades de potência nominal sem comparável aumento em tamanho do roto~ ..como resul~ado,
14.11 e para a eliminação da falha em 0,225 e 0,05 segundos. a constante H continua a diminuir com potencial impacto adverso sobre a estab1hdade da urudade
de geração. Ao mesmo tempo, este processo de aumento de valores no~inais .tende a resultar_em
ELIMINAÇÃO EM 0,225 S ELIMINAÇÃO EM O,OS S maiores reatâncias transitórias e síncronas que tornam a tarefa de projetar sistemas confiáveis
e
MÁQ. l MÁQ,2 MÃQ.l
estáveis cada vez mais competitivos .
MÁQ.2
Felizmente, técnicas de controle da estabilidade e projeto de sistemas de transmissão tam·
TEMPO ÂNGULO ÂNGULO TEMPO ÂNGULO ÂNGULO
bém têm evoluído com o objetivo de aumentar a estabilidade geral do sistema. Os esquemas de
o.oo 20.e l6o2 o.oo 2008 16.2
controle incluem
Oo05 25. 1 l6o6 Oo05 25o1 1606

o.'º 37o7 1706 0.10 32o9 17· 2


Sistema de excitação
Controle da válvula da turbina
o. t5 se. 7 19o0 o. 15 370 3 l7o2
Circuitos disjuntores com operação de um único pólo
0.20 ae.t 20. 3 0.20 36. e 16• 7 Rápidos tempos de eliminação de falta.
Oo25 i23o1 20o9 0.25 3lo 7 15o9
A estratégia de projeto de sistemas, buscando a diminuição da reatância dos sistemas, inclui
o. 30 l51ol 190 9 Oo30 23o4 IS o O

Oo35 l7!5o5 17.4 Oo35 l4o 6 14o4 Mínimas reatâncias para transformado res
º• 40 2050 I 14.3 Oo40 e. 6 14o3 Capacitores para compensação série das linhas
Oo45 24909 11.e Oo45 605 14. 1
Linhas de transmissáo adicionais.
o.so 3190 3 1 o. 7 o.so 10.t 1506 Quando uma falha ocorre num sistema, as tensões em todos os barramentos são reduzidas.
O o SIS 40700 l ••• Oo55 '1. 7 16o4 Nos terminais do gerador, as tensões reduzidas sáo sentidas pelos reguladores automáticos de
Oo60 489.9 13o7 0.60 2606 11. 1
tensão que atuam no sistema de excitação para restaurar as tensões nos terminais do gerador. ?
efeito geral do sistema de excitação é reduzir o ângulo de oscilação inicial do rotor logo a segmr
Oo65 56600 16. e Oo65 340 o 170 2
à falha. Isto é compensado pela elevaçáo da tensão aplicada ao enrolamento de campo do gerador,
Oo70 65604 19o4 0.10 370 6 l6ae através da ação dos amplificadores no caminho logo adiante aos regulad6res d: tensão. O a~ento
o. 75 7670 7 20.e Oo7'3 :16o? lt'io O do fluxo do entreferro produz um torque freiante sobre o rotor que tende a baixar seu movunento.
Sistemas modernos de excitação empregando controle por tiristores rapidamente respondem
à
redução da tensão de barramento e podem obter um ganho de meio a um-e-meio ciclos n~ tempo
crítico de abertura para falhas trifásicas no barramento-d e-alta do transformado r de a1uste do
Uma inspeção nas Equações (14.84) e (14.85) indica que, quanto menor for a constante gerador.
H, maior será a oscilação angular durante qualquer intervalo de tempo. Por outro lado, a Sistemas modernos de governo de turbinas eletrohidrául icas têm a habilidade de fechar as
Equação {14.36) indica que Pmax diminui à medida que a reatância transitória da máquina. válvulas das turbinas para reduzir a aceleração da unidade durante falhas severas do sistema
aumenta. Isto resulta porque a reatância transitória forma parte da reatância série total do próximas da unidade. Imediatamen te à detecção da diferença entre entrada mecânica e saída
sistema e que é a recíproca da admitância de transferência . Examinando a Figura 14.11, obser- elétrica, a ação de controle inicia o fechamento da válvula que reduz a potência de entrada. O
va-se que todas .as três curvas de potência são diminuídas quando Pniax é decrescido. Em con· ganho de um a dois ciclos no tempo crítico de abertura pode ser conseguido.
cordância, para uma dada potência no eixo Pm, o ângulo inicial do rotor .5 é aumentado, Reduzindo a reatância do sistema durante condições de falha, aumenta r1Pmax• decres·
0
llmax diminuído e uma menor diferença entre ll 0 e llcr existe para uma menor Pmax, O cendo a área de aceleração da Figura 14.11 e conseqüente mente melhorando a possibilidade
resultado líquido é que uma Pmax diminuída restringe uma máquina ~ oscilar com um menor de manter a estabilidade. Como falhas monofásicas ocorrem mais freqüenteme nte que falhas
ângulo desde a sua posição original antes de alcançar o ângulo crítico de abertura. Então, qualquer
trifásicas, esquemas de relés permitindo operação independente ou seletiva de p~los de disj~ntores
procediment o que diminua a constante H e aumente a reatância transitória de uma máquina causa podem ser usados para eliminar a fase em falha, mantendo as fases sem falha mta.ctos. Sistemas
um decréscimo no tempo· crítico de abertura, diminuLr1do a probabilidad e de sustentação da
separados de relés, bobinas de disparo e mecanismos de operaçã_o podem ser P~º;1.dos para cada
estabilidade sob condições transitórias. Como sistemas de potência estão continuamen te crescendo
pólo, tal que contingência s de travamento de disjuntor logo apos uma falh~ ~nfas1ca podem ser
em tamanho, existe uma corresponden te necessidade de utilizar unidades de geração cada vez
reduzidas em efeito. A operação com pólo independent e de disjuntores cnttcos pode estender
maiores. Estas grandes unidades têm avançados sistemas de refrigeração que permitem maiores
0
tempo crítico de abertura por 2 a 5 ciclos dependendo se 1 ou 2 pólos falham em abrir em
444 Elementos de análise de sistemas de potência
Estabilidade do sistema de potência 445

condição de falta. Tais ganhos em tempo crítico de abertura podem ser importantes, especialmente
se os tempos de eliminação de falha de retaguarda são problemas para a estabilidade do sistema. 14.7 Se urna falha trifásica ocorre sobre o sistema de poténcia do Problema 14.6 num ponto
A reduçlío da reatância de uma linha de transmisslío é um outro caminho para aumentar sobre uma das linhas de transmisslío a urna distância de 30% do comprimento da linha a partir
Pmax· A compensaçfü de reatância de linha por capacitores séries é também econômica para do tcm1inal de alimentação da linha, determine (a) a equaçlío do ângulo de potência durante a
aumentar a estabilidade. Aumentando o número de linhas paralelas entre dois pontos é um meio falha e (b) a equaçlío de oscilação. Considere que o sistema está operando sob as condições
comum de reduzir a reatância. Quando linhas de transmisslío paralelas slfü usadas no lugar de especificadas no Problema 14.6, quando da ocorrência de falta. Faça H= 50MJ/MVA como
uma só linha, alguma potência é transferida sobre a linha em funcionamento , até durante. urna nu Exemplo 14.4.
falha trifásica em urna das linhas, a menos que a falha ocorra no barramento do paralelismo.
14.8 Resistências série numa linha de transmissão resultam em valores positivos para Pc e r
Para outros tipos de falhas sobre urna linha, mais potência é transferida durante a falha se
na Equação (14 .80). Indique, para uma dada potência de saída, os efeitos da resistência sobre
existirem duas linhas em paralelo do que é transferida sobre a linha simples com falha. Para mais
o coeficiente de sincronização Sp, na freqüência das oscilações do rotor e no amortecimento
de duas linhas em paralelo, a potência transferida durante a falha é ainda maior. A potência
das oscilações.
transferida é subtraída da potência de entrada para obter a potência de aceleraçfa. Entãü, o
aumento na potência transferida durante uma falha significa menos potência de aceleraçfü para 14.9 Um gerador tendo H = 6,0 MJ/MVA está entregando uma potência de 1,0 por-unidade
a máquina e aumento de chance de estabilidade. a um barramento i11finito através de uma rede puramente reativa quando a ocorrência de uma falha
reduz a potência de saída do gerador a zero. A potência máxima que poderia ser entregue é
2,5 por-unidade. As condições originais da rede são restauradas quando a falha é eliminada. Deter-
PROBLEMAS
mine o ângulo crítico de abertura.
14.1 Um turbogerador de 60 Hz e quatro pólos com valores nominais de 500 MVA e 22 kV
14.10 Um gerador de 60 Hz está suprindo b0% da Pmax a um barramento infinito e através
tem uma constante de inércia de H = 7,5 MJ/MVA. Encontre (a) a energia cinética armazenada
de urna rede reativa. Urna falha ocorre aumentando a reatância da rede entre a tens:ro interna do
no rotor na velocidade síncrona e (b) a aceleraçlío angular se a potência elétrica desenvolvida é
gerador e o barramento infinito de 400%. A máxinia potência que pode ser entregue quando a
400 MW quando a entrada a menos das perdas rotativas é 740.000 HP.
falha ocorre é de 80% do valor máximo original. Determine o ângulo crítico de abertura para as
14.2 Se a aceleraçlío calcula.da para o gerador descrito no Problema 14.l é constante para condições descritas.
um período de 15 ciclos, encontre a mudança em ô em graus elétricos naquele período e a
14.ll Se o gerador do Problema 14.10 tem urna constante H = 6 MJ/MVA e Pm (igual a
velocidade em rotações por minuto no fim dos 15 ciclos. Suponha que o gerador está sincro-
0,6 Pmax) é urna potência de 1,0 por-unidade, encontre o tempo crítico de abertura para as
nizado com um sistema de grande porte e nlío tem torque de aceleração antes do início do
condições do Problema 14.10. Use /::,t = 0,05 segundos para traçar a necessária curva de oscilaçlío.
período correspondente aos 15 ciclos.
14.12 Para o sistema e para as condições de falha descritas nos Problemas 14.6 e 14.7 determine
14.3 O gerador do Problema 14.l está entregando os megavolts-arnpere nominais com um
a equação potência-ângulo se a falta é eliminada pela abertura simultânea dos disjuntores em
fator de potência de 0,8 atrasado quando uma falha reduz a potência elétrica de saída em 40%.
ambos os terminais da linha em falha aos 4,5 ciclos após a ocorrência da falha. Então, trace a
Detem1i11e o torque de aceleração em Newton-metro no momento em que a falha ocorre. Des-
curva de oscilação do gerador até t = 0,25 segundos.
preze as perdas e considere a potência de entrada no eixo como constante.

14.4 Determine o WR 2
do gerador do Problema 14.1.
14.13 Amplie a Tabela 14.6 para encontrar 8 para r = 1,00 segundo.
14.14 Calcule a curva de oscilação para a máquina 2 dos Exemplos 14.9 a 14.11 para uma falha
14.5 Um gerador tendo H = 6 MJ/MVA está conectado a um motor síncrono tendo
eliminada aos 0,05 segundos e pelo método descrito na Seção 14.9. Compare o resultado com os
li= 4 MJ/MVA através de urna rede de reatâncias. O gerador está entregando uma potência
valores obtidos pelo programa tipo-produção e listado na Tabela 14 .7.
de 1,0 por unidade ao motor quando uma falha ocorre, reduzindo a potência entregue. No
momento em que a potência entregue fica reduzida de 0,6 por unidade, determine a aceleração 14.15 Se ocorre uma falha trifásica sobre a linha 4-5, próxima ao barramento 5 do sistema do
angular do gerador com respeito à do motor. Exemplo 14.9 e é eliminada pela abertura simultânea dos disjuntores em ambos os terminais da
linha após 4,5 ciclos a ocorrência da falha, para esta situaçlío prepare uma tabela corno a Tabel~
14.6 Um sistema é idêntico àquele do Exemplo 14.3 com exceção da impedância de cada
14.6 para traçar a curva de oscilaçlío da máquina 2 até o t =0,30 segundos.
urna das.~ de transmissão que é de /0,5 e a potência entregue que é 0,8 por-unidade
quando ·tanto ,a tensão nos terminais da máquina como a tensão do barramento Infinito são 14.16 Aplicando o critério de igualdade-de-áreas nas curvas de oscilaç[o obtidas nos Exemplos
1,0 por-unidade. Determine a equaçã'o do ângulo de potência do sistema durante as condições 14.9 e 14.10 e para a máquina 1, (a) derive uma equação para o ângulo crítico de abertura,
de operação especificadas. (b) resolva a equação por tentativa-e-erro para obter o Der e (e) use a Equação (14.72) para achar
o tempo crítico de abertura.
~

.,,m
)>

z
o
n
m

Tabela A.1 Características elétricas de condutores de alumínio nu com alma de aço (ASCR)*

/ Resistência Reatância por condutor


1 pé de espaçamento,
1 60 Hz
CA, 60 Hz
Área de Camadas CC, 20°C,
alumínio, Número de de Diâmetr°" M /1.000
Palavra-código RMG Indutiva Capacitiva
cmil "Ios, AI/Aço alumínio externo, pol pés '20°, nJmi / soº, 11/mi Ds,pés X 0 , n;mi x~.Mil/m
Wa.xwing 266.800 18/1 2 0,609 0,0646 0,3488
Pa.rtridge 266.800 26/7 0 1 3831 0,0198 0,476 0,1090
2 0,642· 0,0640 0,3452
O.trich 300.000 26/7 0,3792 .0,0217 0,465 0,1074
2 0,680 0,0569 0,3070
Merlin 336.400 18/1 0,3372 0,0229 0,458 0,1057
2 0,684 0,0512 0,2767
Linnet 336.400 26/7 0,3037 0,0222 01462 0,1055
2 0,721 0,0507
Oriolc 336.40Õ. 30/7 2 - 0,741 0,2737 0,3006 0,0243 0,451 0,1040
Chickadoo 0,0504 0,2719 0,2987 0,0255
397 .soo 18/l 2 0,743 0,445 0,1032
lbin 0,0433 0,2342 0,2572 0,0241
397 .soo 26/7 2 0,452 0,1031
Pelican 0,783 0,0430 0,2323 0,2551
477 .ooo 18/I 2 0,0264 0,441 0,1015
Flicker 0,814 0,0361 0,1957 0,2148
477 .ooo 24/7 2 0,0264 0,441 0,1004
Ha.wk 0,846 0,0359 0,1943
477 .000 ~,2134 0,0284 0,432 0,0992
26/7 2 0,858 0,0357
Hen 477 .000 0,1931 0,2120. 0,0289 0,430 0,0988
30/7 2 0,883 0,0355
O.prey 556 .soo 0,1919 0,2107 0,0304 0,424 0,0980
18/I 2 0,879 0,0309
Paralceet 556.SOQ 0,1679 0,1843 0,0284 0,432 0,0981
24/7 2 0,914 0,0308
D ove 556.SOQ 0,1669 0,1832 0,0306 0,423 0,0969
26/7 2 0,927 0,0307
Rook 636.000 011663 0,1826 0,0314 0,420 0,0965
24/7 2 0,977
Groobeak 636.000 1 0,0269 0,1461 0,1603 0,0327 0,415
26/7 2 0,990 0,0950
Ikake 795.000 26/7
0,0268 o, 145-1 0,1596 -õ,'0335 0,412 0,0946
2 1,108 0,0215
Tern 795.000 45/7 3
o' 1172 0,1284 0,0373 0,399 0,0912
Rail 1,063 0,0217 0,1188 0,1302
954.000 45/7 3 0,0352 0,406 0,0925
Cardinal 1,165 0,018l 0,0997 0,1092
954.000 54/7 3 0,0386 0,395 0,0897
Ortola.n 1,196 0,0180 0,0988 0,1082
J.033.SOQ 45/7 3 0,0402' 0 1 390 0,0890
Bluejay 1,213 0,0167 ll,0924 0,1011
1,113.ooo 45/7 3 0,0402 0,390 0,0885
Fmch 1,259 0,0155 0,0861 0,0941
1,1!3.000 54/19 3 0,0415 0,386 0,0874
Bittern 1,293 0,0155 0,0856 0,0937
I.272 .ooo 45/7 3 0,0436 0,380 0,0866
Pbea.sant
1,345 0,0136 0,0762
1.272.000 54/19 0,0832 0,0444 0,378 0,0855
3 1,382 0,0135 0,0751
Bobolink 1.431.000 45/7 0,0821 0,0466 0,372 0,0847
3 1,427 0,0121 0,0684
Plover 1.431.000 5-1/19 0,0746 0,0470 0,371 0,0837
3 1,465 0,0120 0,0673 ::...
La.pwing 1.590.000 45/7 0,0735 0,0494 0,365 0.0829

l
3 1,502 0,0109
F&!oon 1.590.000 0,0623 0,0678 0,0498 0,364 0,0822
54/19 3 1,545 0,0108
Bluebird 2.156.000 0,0612 0,0667 0,0523 0,358 0,0814
84/19 4 1,762 0,0080 0 1 0476 0,0515 0,0586 0,344 0,0776

Condutores de várias camadas mais usados.


Dados retirados, com a autorização da Aluminum Association, de Aluminum Elecrrical Conductor Hand book, New York, 1971. :t
"
Tabela A.2'" Fator de espaçamento da reatância indutiva Xd em 60 Hz (ohms por milha por condutor).
:t
Separação
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Polegadas
Pés
o 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 li
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1 º..... -0,3015
0,0097
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8 0,2485 1 012511
9
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012666
0,2794
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13 0,3112
14 0,3202 ~
15 0,3286
16
17
18
0,3364
0,3438
0,3507
"'::;,~·
19
20
-0,3573
0,3635 A 60 Hz. em Q/rni por condutor "Ei'
21
22
0,3694
0,3751 e-·- xd = 0,2794 log d
23 0,3805 I···
24 0,3856 d = separação, pé
25 0,3906 Para linhas trifásicas
26 0,3953
27 0,3999
28 0,4043 d= Deq
29 0,4086
30 0,4127
31 0,4167
32 0,4205 .4.,j
33 0,4243 I p< "'
34 0,4279
35 0,4314
36 0,4348
37 0,4382
38 0,4414
39 0,4445
40 0,4476
41 0,4506
42 0,4535
43 0,4564
44 0,4592
45 0,4619
46 0,4646
47 0,4672
48 0,4697
49 "0,4722

Reproduzida da "Electrical Transmission and Distribution Reference Book", por permissão da Westinghouse
Electric Corporation.

Tabela A.3 Fator de espaçamento da reatância capacitiva em paralelo Xd. a 60 Hz* ( megohm-milhas por condutor).

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() 1 !
1,
i 1
1
2 1
" 1 9 1 10 li

o -0,0737 -O,O!i32 -0,0411 -0,0326 -0,0260


-g:g~ -0,0160 -0,0120 -010085 -0,0054 -0,0026
l
2 1······1
18,0206
0,()()24
0,0218
0,0046
o,0229
o, 0342
0 1 0066
0,0241
0 1ooí:5s
010251
0,0103
o,0262 o ,0272
0,0136
0,0282
0,01.52
0,0291
0,0166
0,0300
0,0180
0,0309
o,0193
0,0318
3 1 0,0326 o' 0334 010350 0,03.:17 o o:rn.5 o,0372
4 01041 l ' 0,0417 0,0423 0,0429 0,0435
1
0 1 044 I o,0446
010379
0,04.';2
o' 0385
0,0457
0,0392 0,0399 0,0405
5 0,047>s o ,0482 o ,0487 0,0492 0,0497 0,0462 0,0467 0,0473
0,0501 010506 010510 0,0515 0,0519 0,0523
6 0,0532 0,0536 010540 0,0544 0,0548 0,0527
7 0,0577 010581 0105!:4 0,0588 0,0591
0,0552 0,0555 0,0559 o;o.'>63 0,0567 0,0570 0,0574
010594 0,0598 010601 0,0604
8 o 0617 0,0608 0,0611 0,0614
9 o:0652
10 0,0683
li 0,0711
12 o ,0737
13 o10761
14 0,078:i
15 0,080:'S
16 o,0823 A 60 Hz. em mS1 . mi por condutor
17 0,0841
18 1 0,0851' xd = 0,06831 log d
19 010874
20 o ,0889 d = separação. pé
21 o ,0003
22 ' 0,0917 Para linhas trifásicas
23 0,0930
24 0,094:3 d= Deq
25 0,0955
26 0,0967
27 0,0978
28 0,098(
29
30 o, 1009'•
31 O, lOH.I
32 1 o, 1028
33 1 0.1037
34 1 O, 1046

35 o, lQ,');j
'."{~ O, tnG.~
37 O, 1071
38 o, 107~1
39 (!, lí).'<7
40 O, 1m14
41 01 l lO:L

i
42 o, 1109
43 o, 1111)
44 o' 1123
45 O, 112B ;::;·
46 O, ll~Hi
47 1 tJ, 1142 "'
48 o. 1149
49 (1, 1155

.,..,
Reproduzida da "Electncal Trnmmtss10n and Distribut1on Reference Bookº', por permissão da \\
estinghouse Electric Corporation.
""
'C
Apêndice 451
450 Elementos de análise de sistemas de potência

Tabela A.4 Reatâncias típicas das máquinas síncronas trifásicas* Tabela A.6 Constantes ABCD para vários tipos de rede

Os valores são em por-unidade. Para cada reatância, uma faixa de valores é listada abaixo do valor
típico**.

Turbo geradores
~
·t
z
'\/V\i -r
ln

A - 1
B=Z
2 pólos 4 pólos Geradores com pólos salientes Vs Vn C=O
Refrigeração
convencional
Refrigeração
nos condutores
Refrigeração
convencional
Refrigeração Com
nos condutores amortecedores
Sem
amortecedores
.!
1mpedância em Série
L D - 1

X, 1,76 1,95 1,38 1,87 1


1,7 1,82 1,72 2,17 1,21 1,55 1,6 2,13 0,61,5 0,6 1,5
A= 1
x, 1,66 1,93 1,35 1,82 0,6 0,6 B=O
1,63 1,69 1,71-2,14 1,17 1,52 1,56· 2,07 0,4-0,8 0,4 0,8 C=Y
D= 1
X'd 0,21 0,33 0,26 0,41 0,32 0,32
0,18-0,23 0,264 0,387 0,25-0,27 0,35-0,467 0,25-0,5 0,25-0,5 1mpedância em Paralelo

x: 0,13 0,28 0,19 0,29 0,2 0,30 ls 2, ?, !!!._


0,11-0,14 0,23-0,323 0,184-0,197 0,269-0,32 0,13-0,32 0,2··0,5

D:I
+
1+
+
A - YZ,
x, =X; =X;; =X;; =X;; 0,2 0,40 B - z, + z, + vz,z,

~
0,13-0,32 0,30-0,45 C=Y
Xo* D= 1 + YZ,
T assimétrico
Dados fornecidos pela Westinghouse Electric Corporation.

§
As reatâncias de máquinas mais antigas geralmente estarão próximas dos valores mínimos.
X 0 varia de modo tão crítico com o passo do enrolamento da armadura que fica difícil ser dado um valor
médio. A variação é de 0,1a0,7 de X~. - Is z
-
ln
+ A= 1
B=Z
+ Y.Z
Tabela A.S Valores típicos de reatâncias de transformadores*. Vs e - y, + y, + zy,y,_
Transformadores de potência de 25 .OOOkVA para cima. D - 1 + Y,Z

Tensão nominal Refrigeração Refrigeração 1T assimétrico


do sistema, kV forçada a ar, % forçada a óleo, %
A - A,A, + B,C,
B = A,B, + B,D,
34 ..5 .5-8 9-14
69 6-10 HH6
e - A,c, + c,v,
D = B,C, + D,D,
115 6-11 10-20. Redes em série
138 tH3 10-22
161 6-14 11-25
230 7-16 12-27
345 8-17 13-28 A = (A 1B, + A,B,)/(B, + B,)
500 10-20 16-34
19-35
B = B,B,/(B1 B,)+
700 11-21 e - e, + + (A, - A,)(D, - D1)/(B1
e. + B,)
D - (B,D, + B,D,)/(B1 + Bi)
Em percentagem de kVA nominal. Os transformadores típicos, atualmente, são projetados para o valor
m(nimo de reatância, mostrado. Os transformadores de distribuição têm a reatância consideravelmente Redes em paralelo
menor. As resistências de transformadores, geralmente, são menores que 1 %.
Indice analitico 4,

fNDICE ANALfTICO
potência em, monofásicos, 14-18 ConstantesABCD, 99
potência em, trifásicos equilibrados, 30-31 em equações de diagrama de circulo, 113-116
trifásicos equilibrados, 23-31 cm equações de íluxo de potência, 113
Circuito equivalente: tabelas de, para redes, 451
l
da linha de transmissão curta, 95 Constantes generalizadas de circuitos
,) da linha de transmissão longa, 110-112 (Veja Constantes ABCD)
da linha de transmissão média, 98 Constr.ntes IJ:
pw-a a matriz impedância de barra, 283-284, como elemento de controle automático de
350-353 geração, 260-26 2
Controle:
Circuito equivalente:
de intercâmbio de potência entre
das máquinas síncronas, 142-146
áreas, 260-262
dos transformadores, 152-155
de P e Q nas linhas de transmissão:
Circuitos trifásicos:
de geração de usina, 260-262
potência em, 30, 31
por ajuste de gerndores, 146-147, 220-222
tensão e corrente em, 23-30
por capacitares, 227
Coeficiente das perdas (Veja Coeficientes B)
por transformadores, 228-238
Coeficiente de reflexão, 125
Controle automático de geração, 260-262
Coeficientes B, 250-260
Controle de fluxo de carga por transformadores,
cálculos de, 250-253, 258-260
Coeficientes de potência de sincronismo, 413-415 228-238
Carona, 40, 72
Compensação reativa de linhas de transmissão:
Corrente:
em derivação, 116, 18
Admitância: Cabos de cobertura, 88, 120 em máquinas síncronas, 268-270
em série, 116, 117
mútua, dos nós, 181 Cabos mliltiplus, 64 equações da:
como dados em l'\tudo'I de fluxo de Componentes de seqüência negativa, 296, 298, 301 para linha curi:"J, 96
n·at<incia capacitiva de, 88-90 Componentes de seqüência zero, 296, 298-301
carga, 206, 207 rcatância indutiva de, 64-65 para linha longa, IOl-102, l05
medidas de, 191 de elementos do circuito, 314-315 para linha média, 98-99
Capacitância:
própria dos nós, 181 de máquinas síncronas, 314 momentânea, em disjuntores, 286
ao neutro, 77, 78
como dados cm estudos de tluxo tabela de, 450 onda incidente da, 103, 125, 126, 127
c:íkulo pelo método da distância média Componentes simétricos:
de carga, 206, 207 onda refletida da, 103, 126, 127
geométrica modificada, 89-90 defasagem de, em transformadores y-6,
medidas de, 191 Jcfini,'âo, 39, 72 sentido da, 1 2
Admitância própria de nós (Veja Admitância). 301-308 subtransitória, 269-279
de linhas a dois fios, 75-79 de fasores assimétricos, 295-297, 298-301
Alternador (Veja Máquinas Sú1cronas) de linhas trifásicas com circuito em transitória, cm circuitos RL, 266
American National Standards lnstitute 1ANSll: definição de, 295-297 Corrente de carregamento, 72, 82
paralelo, 90 potência cm termos de, 308-31 O
guia para aplica(Õcs tk disjunton.·s, 310 Curva entrada-salda, 254
dl' linhas trif:í:-11ct'>:
"'mbolos gr.ificos parJ J1:1granrns, 166 Comprimento de onda, 105 Curvas de oscilação, 402
com cspa\<.lmento tl~sirnétrico, 82-85
Análise de transitórios cm linhas de transmissão: Computador digital: solução computacional das, 4 39-441
com espaçamento eqüilátero, 80-82
coeficientes de reflexão, 125, 121 no cálculo de falhas, 356 Curvas do ângulo de potência, 408
efeito da distribuição não uniforme
diagrama de treliças, 127 no estudo de estabilidade, 439-441 na análise da igualdade de áreas, 417-424
de cargas, 78
incidentes, 125-127 efrilo Ja terra sobre a, 85, 88 no estudo de íluxo de carga, 216-219 (Veja também Equações do ângulo de
ondas viajantes, 120-125 para controle autom<Ítico de geração, 260-262 potência)
efeito de condutores encordoados, 78
rcíletidas, 125-127 Computador (Veja Computador digital) Custo de ~ombustlvel, 243-250, 254-258
sumário de cálrulo, 90-91
reflexões, 125-1 27 Condensador slncrono, 227 Custo incremental de combustível, 243-247
transposição para equilibrar, 82-83
velocidade da~. 1D Condutância, 39, 72
(Veja também RcatânciaJ Defasagem em transformadores trifásicos, 301-308
Ângulo crltico-<le-abertura, 421-424 Capantorcs: Condutores:
Ângulo de conjugado (Veja Ângulo de potênciaJ Descargas atmosféricas:
como geradores de potência reativa, 17 tabela das características de CAA ou
Ãngulo de potência, 146, 220-222 cabos de cobertura para proteção contra,
para compensação cm série, 116-11 7 de ACSR, 447
(Veja tamhém Fquações do âugulo Je 93,120
para controlw- tensão da barra, 193-194 tipos, 40-41
potência, curvas do ângulo de potência) pára-raios, 129-130
225-228 Condutores-imagem, 86 Despacho de carga {Veja Distribuição econômica
Autotransfonnadores, 155-156
Cargas monofásicas, 356 Constante de atenuação, 102 de carga)
Carregamento de impedância de surto, 103-104 Constante de fase, 102 Despacho econômico (Veja Distribuição
Barra de oscilação, 207, 211
Circuitos de corrente alternada (CA): Constante de inércia, 400 econômica de carga)
Barra infinita, 146
notação de dupla subscrita para, 12, 13 (Veja também Constantes H) Diagramas de cálculo P e Q de linhas de
em estudos de estabilidade, 406
notação de subscrito simples para, 11-12 Constante de propagação, 102 transmissão, l l 4-116
452
454 Elementos de análise de sistemas de potência
lndice anaUtico 455

Diagramas de reatância, 167-169 hipóteses para o modo cláBBico de máquina, 426


Diagramas unifllares, 165-167 mudança de base, 35 Intensidade de campo:
hipóteses para todos os, 398
Diagrama unifüar, 165-167 para valores trifásicos, 33-34 elétrico, 74
tipos de, 396-397
Discrepâncias nos estudos de fluxo de carga, 217 vantagens de, 169, 172 magnético, 47-48
Estudos de fluxo de carga:
Disjuntores, 3, 6, 310-314, 361-363 Intercâmbio de potência, 261-262
dados para, 206-207, 216
Distância média geométrica (DMG) Interligação de sistemas de potência, 3
em computador digital~ dados para, 216
condutor a condutor, 57 1mpedância: como elemento de controle automático
informação obtida, 217
método para cálculo de capacitlincias, 88-91 características (Veja Impedância característica) de geração, 260-262
resultados numéricos, 217-219
método para cálculo de lndutlincias, 57-58 pelo método de Gauss-B'eldel, 207-209 de seqüência negati"va (Veja lmp~dância
mútua, 57 pelo método de Newton-Raphson, 209-214 de seqüência negativa)
própria (Veja Raio médio geométrico) Falta entre duas fases (Vejai Faltas) de seqüência positiva (Veja Impedância Limite de estabilidade, 9
Distribuição econômica de carga: Falta entre duas fases e terra: de seqüência positiva) Linha de transmissão curta, 96-98
entre unidades de uma usina, 243-250 através de urna Impedância, 353-356 de seqüência zero (Veja 1mpedância Linha de transmissão média, 98-99
conceito intuitivo, 245 em geradores em vazio, 334-337 de seqüência zero) Linha infinita, 103, 125
desenvolvimento matemático, 246 num sistema de potência, 341 (Veja também Reatância) Linhas de transmissão:
economia causada pela, 249 Falta entre fase e terra (Veja Faltas) de surto, 104 classificação das, pelo comprimento, 95, 96
exemplo de, 247-249 Faltas: de transferência de nós, 190 curtas, 96-98
entre usinas: através de impedâncias, 353-356 medida d.a. 192 longas, 99-113
desenvolvimento matemá:ico, 254-256 cálculo usando ztiarra• 279-285, 350-353 de transformadores, 153-155 médias, 98-99
economia causada pela, 257-258 definição, 6 tabela de, 450 reatância de seqüência zero das, 314-315
exemplo de, 256-257 entre duas fases, 331-334, 341 diagramasde, 167-169 transitórios nas, 120-1 30
entre duas fases e terra, 334-337, 341 própria de nós, 190
entre fase e terra, 327-330, 340 medida através de transformadores, 151
Efeito pelicular, 44 trifásicas: medida de, 192 Máquinas síncronas, 136-147
Energia cinética, 402 em máquinas síncronas, 267-273 Impedância característica, 102-103, 124 ângulo de potência das, 146, 220-222
Equação de nós,179-183 em sistemas de potência, 279-285 terminação de linha por, 104, 125 circuito equivalente das, 142-145
para problemas de fluxo de carga, 207-208 vários tipos: Impedância de transferência de nós, 190 construção das, 13 7-140
Equações de linha longa: aumento de intensidade de, 424 medida da, 192 diagrama fasorial das, 142-144
formação hiperbólica das, 105-11 O ocorrência de, 7 Impedância, matriz (Veja Matriz impedância excitação das, 13 7, 146-14 7
interpretação das, 102-105 Faltas assimétricas (Veja Faltas) de barra) fmm nas, devido à corrente de armadura,
solução das, 99-102 Faltas trifásicas, 265-285 1mpedância própria de nós, 190 141-144
Equações de oscilação, 400-402 Fator de compensação: medida de, 192 freqüência das, 139
(Veja também Curvas de oscilação) em paralelo, 119 Impedâncias assimétricas em série, 310-311 reação de armadura, 140-144
Equações do ângulo de potência, em série, 116 1mpedâncias de seqiiência dos elementos do rcatância:
406-413, 427 Fator de penalidade, 255 circuito, 314-315 de seqüência (positiva, negativa e zero), 312
Fator de potência, 16, 17 Inclinação da característica de freqüência, 261 dispersão, 143
definição, 408
Fatores de aceleração, 209 Indicação de polaridade: potência reativa, dependência da excitação.
exemplos de, 409-413, 428-433
Equivalência de fontes, 177-179 Fluxo concatenado: para tensões, 11-1 2 146-147
com um condutor em um grupo para transformadores, 150, 30 l · 305 síncrona, 144, 268
Erro de controle da estação (SCE), 262
de condutores, 53-55 fodice de precisão, 208-211, 216 subtransitória, 269
Erro de controle de área (ACE), 261
de bobinas, 45 Indutância: tabela de, 450
Espaçamento eqüilátero equivalente
interno, 47-49 cálculo pelo método da distância média transitória, 268
D eq, 63, 84
Estabilidade: parcial, 47-49 geométrica (DMG), 57-68 velocidade, 139
Fontes: . definição, 45-46 Matriz (Veja Matriz ad:nitância de barra, matriz
definição de, 396
de potência elétrica, 34 de linha monofásica a dois fios, 53 impedância de barra, partição de matriz)
dinâmica do rotor para, 398-402
equivalência de, 177-179 de linha trifásica: Matriz admitância (Veja Matriz admitância de
fatores que afetam a, 441-444
Fontes de energia, 3, 4 com espaçamento assimétrico, 60-64 barra)
tipos de, 396-397
Fortescue, C. L., 295 com espaçamento eqüilátero, 60 Matriz admitância de barra,
(Veja também Estudos de estabilidade)
Freqüência de oscilação,: 415-416, 440 de linha trifásica de circuito em paralelo, 65-67 definição de, 183
Estabilidade transitória, 396-398
Funções hiperbólicas, 105-107 devida ao fluxo interno, 47-49 medida de valores dos elementos, 191
fatores que afetam a, 441-442
mútua, 47 Matriz impedância de barra,
(Veja também Estudos de estabilidade)
sumário de cálculos, 67-68 definição de, 190
Estudos de estabilidade, 8-9 Grandezas por unidade (pu):
transposição para equiltbrio, 62 formação da, 190, 200-203
dedução da equação de oscilação, 295-299 def"mição de, 31
(Veja também Reatância) medida de valores dos elementos, 192
dinâmica do rotor, 398-402 escolha da base, 157, 169 Indutiva, reatância (Veja Rcatância) modificação da, 195-199
456 Elementos de anJlisc de si;1er111z, ,fr po1é11cia

Ji1dice analítico 457


------ - - · - - · - - - - - - - - -
na análise de faltas 3'simétnca,, 350-353 Pro1t..'\'.il1:
na análise de falta' tnfosica<, 279-282 de barras, 375
para faltas assimétricas, 350-353 de gerador e de 111ot\lr. .l7J-J75
Redes: n (Veja Transformadores de corrente)
rede equivalente: para faltas trifásicas, 283-284 constantes ABCD de, tabela de, 45 l Tempo crítico ,fc abertura, 421, 4 23
de linhas de transm1ss:io: ,\ 1 e I· AT, 38 2-388
Método de Gauss-Seidel para estudo de !luxo (Veja também Redes de seqüência) Ten.,ão:
com relés de fio piloto. 388-389
de carga, 207-209 Kedes de seqüência, 311-314, 316-323 efeito da 1. ,pec1lkação de, nas barras, 222-225
de retaguarda, 375-377, 380-382
interconexão para cálculos de faltas, 337-344, efeito dos eapadtores sobre a, 1J6-117,
Método de Newton-Raphson para "'tudos de de tramformadores, 389-39 .l
fluxo de carga, 209-216 350-356 193-J 94, 225-228
Protc\'âo:
Multiplicadores de l.agrange, 246 Redes de .)eqiiência zePJ: nlveü. de:
de linhas de subtrammissão, 377-382
Mútua dos nós, admitância 1 l'eja adm1tanciJ) de cargas ligadas em delta, 319 em circuito trif:ísico, 23-30
(Veja também Sistemas de proteção, relés)
MVI\ de curto-circuito, 281-282 de cargas ligadas em estrela, 318-319 em geradorc;, 4
ProU.'\'ào do :;istcma (Veja Protcç:To, sistemas
de geradores em vazio, 312-313 cm linhas de tran~mis-;ãn, ,~
de ptotc<:;in)
Nú: dt· transformadores trifásicos, 319-320 em sistema'\ de di()trilnfr;.ü1, '1
definição, 1 79 ponto de seqüência das, 317 interna suhtransitória, 274
eliminação de, 185-140 Redu\·ão de redes, 185-190 interna transitóna, 27-l
principal, 179 Rcgnlaçâo (Veja Regulação de tensão) marcação da polaridade P•"ª· 11-12
!~aio mt.>diu gcomctrlL'O ( RM\...) Regulação de tensão:
Notação com subscríto únkn, J l -t 2 ondarefütidada, 103, l.~5. 127
de t;1l•os múll1plus, l• 1, (•4, ~8 90 dcfiniçffo da, 96 onda inc1dcrill' de, JOJ, 12·1. 12'.l.127
Notação de subscrito duplo, 12-1 3
defini\~To, S 7 equação usando a constante A, 99 Tensão e corrente incidentes, 103, 11.5-127
exemplos Jc r~ílnill): redução por compensação de reativos, 118-119
Ondas incidentes e ret1et ida,, 10 3. 125-127 Tensão e corrente refletida:., 103, l :>5-127
modificJção i.ntra JdL·n1111wr a capacitànciu.
Operação econômica de shterna.s tk potência Relé: ·1 eorema de Thevcnin:
88-91 alcance do ..163 na representa~·ão de sistL'tll:J'i de fll}lênL'ta, 1tJJ,
(Veja Distribmção C'conômic..1 tlt: rargaJ
para Jclcrmin.ir a indt.tJ11cia, 57-68 ( Vi!ja lambem Proteção) 222-225
tabela de, pJia (',\A (ou . \('S JO, 44 7
de admitancia, 37 3, 386 no c:ílculo de correntl' de falta 11ifás1ca. 274,
Pára-raios de surto, 129 130 Kcação da amJ:Hl'.lla, 140-144, 267-26<1 de distância, 371l-372, 382-388 276-278, 282
Partição de matriz, 184-185 Reatância·
de fase, 385 1erra ckito sobre a capacitâucia. 85 -88
eliminação de nós por, 1d5, 190 eap.1citha ·com um p,: <lc •.'">l)il\\.lfllentn, 79 de f'io piloto, 37 3 IPC 1 Veja TrnnsfornJJdor potcnd.i! paia
Perdas corno função da geração da usina, 250-254 tabela dr. para CAA (>)u ASCH). 447 de impedância, 370-372, 382-388 proteção de siste111a)
Perdas por correntes parns1tas, 15 2 de cabo' wúltiplo,; capacitiv.1, 88-90
de relação, 370, 372 Transdutores, 361, 362
Perdas por histerese, 15 2 indutiva, 64-óS diferencial pcrC<'tltual, 375 transformadores de corrente 111 ·1, 365-366
Potência: de dhper..,ão de transfonnJdüre'i, I 53 n:lo direcional de magnitude, 368-370 transformadores de tensão, 36 7
complexa, 19 em máquina\ s(ncronas, 1·13 sobre-corrente, 368-370, 380-382
controle de fluxo pelos t1an:-.lormaLhHe:-i, dr 'il'<]iiência (positiva. rll'g.itiva ~ Zi..'IO). 31 2 Transformador:
Relé de fase, 385
228-238 de elementos em circuito. J 14-315 autotran;formado rcs. 155 156
Reb,8
em circuitos monofásicm, J 4-18 de m.iqllinas ,jm ro1m 31.f circuitos equivalentes do. J 52 155
c1nvJs caral'lcr1\tica> do li C, 56, 371
cm circuitos trifásicos, 23-30 !Jlwla de. 450 para correntes de seqüência zero, 319 323
definiç<io de, 361
instantânea, 14 d.\l• dtret0, 146, 26~ convenção do ponto para, 149
diferencial, 373-375
por componentes simétricos, 283-28.1 fotnr dl' r. . p.1,·amento 71> defasagem cm y-/1.. 301-308
direcional, 370-37 2 de três enrolamentos, 16 3-165
reativa, sinal da, 17. 2~ t;,hl'!a ,Jc. 449
Resistência, 42-45 ensaio de nuto~circuito, 155
~entido do fluxo de, 20 2'.' latrn dt l' r•il.-:anu·nl•l, (1!!
tabela de, para CAA ou ACSR, 447 ensaio cm circuito aberto, 155
tr:J11\mitida em linhJ.., de tran~mb:-.iiu, 11 J. J J u la!J,·la ck, para(',\.\ (O<I ·\( SH1, 4111
(Veja também Potência reJtiva) indutiva: qJm um pC de l'SpaçamL'lli1" 59 ideal, 147-152
valor médio, 16 t;1hel.1 de, para CAA (ou ACSRt, 447 Seqüência de fase, 24-26 impedância vista pelo, 1S1
Potência complexa, J 9 s[ncrona, 268 Seqüência negativa, impedância de, 312 marcação da polaridade no, 149, 301-305
Potência reativa: "iUhl1an\i!Ô11.i, 2úq de elementos do circuito, 314, 315 mudança de derivação sob carga, 228
controle de t1uxo: transitória, 268 de máquinas síncronas, 314 mudança de derivação sob carga (TClJL), 228
pela excitação da m:h111ina, 146. 14 1 (Veja também Capacitância, Indutância) tabela de, 450 mudança de magnetização no, 152-155
por transformadores de regulação, 228-238 !(eatiincia capacitiva (Veja Reatância) Seqüência negativa, redes de (Veja Redes de perda por histerese no, 152
definição, 16 Heatâncía por unidade: seqüência) perdas parasitas no, 15 2
Seqüência positiV'd, componentes de, 296, 298-301 proteção do, 389-392
de máquinas síncrona;: de máquin.1s s(ncronas, tabela de, 450
com sobre-excitação, 146-147 de transformadores de três enrolamentos, Seqüência positiV'J, impedância de, 312 reatância de dispersão do, 153
com sub-excitação, 146-147 de elementos do circuito, 314-315 reatância, tabela de, 450
163 165
gerada por capacitores, 17-18 Seqüência positiva, redes de (Veja Diagramas regulação (do), 228-238 _
de transformadores, tabela tk, 450
"'ntido do fluxo, 20-23 (Veja também Grandezas por 11t11dadl') de reatância, redes de seqüência) para ajuste do ângulo de fase da temao,
,111al da. 17. 22 H1 t;1rdu n)ordcnado de tempo. 376 178 Sistemas de proteção, 360 228-229, 236-238
subsistemas de', 361-363 para reajuste <la amplitude di: ll'.fl">ào,
(reja tam/1t'J11 l'rnlL'\àO, l{t.:ié'>). 22H-22'l. 2.12 2 \1,
458 Elementos de análise de sistemas de potência

relação de transformação fora de valor


nominal, 229-231 Transposição das linhas de transmissão:
trifásicos, 159-162 para equilibrar capacitin cias, 82-85
Transformadores A·y: para equllibrar lndutinci as, 62
defasagem em, 301-308 Triângulo de potência , 19-20
impedância em valores por unidade de, 161
proteção de, 390-392 Velocidade de propagação, 104, 123
Transformadores de corrente, 365-367
ajuste de partida, 369
ajuste de tap, 369
relações de transformação do TC, 36 7 Yb rra (Veja Matriz admitância de barra)
f
Transformadores de tensão para sistema de Y-8, transformadores (Veja Transformadores Y-J 1
proteção, 367
Transitórios nas linhas de transmissão, 120-130
Transmissão de corrente contínua (CC), 2, 1
130, 131 Zbarra (Veja Matriz impedância de barra)
Transmissão subterrânea, 7 Zonas de proteção , 363-365, 388
cabos de, 41-42 sobre-alcance, 383
subalcance, 383

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