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Teoria da harmonia na música popular: uma definição


das relações de combinação entre os acordes na
harmonia tonal
by Sérgio Paulo Ribeiro de Freitas

Publication date 1995


Topics "Harmonia", "Teoria Musical", "Análise Musical", "Música
Popular"
Collection opensource; community

FREITAS, Sérgio Paulo Ribeiro de. Teoria da harmonia na música popular: uma definição das relações de
combinação entre os acordes na harmonia tonal. Instituto de Artes da UNESP, 1995. (Dissertação de
Mestrado).
Introdução; 1 Acordes básicos; 2 Funções harmônicas; 3 Campo harmônico diatônico - Modo Maior; 4 Campo
harmônico diatônico - Modo Menor; 5 Procedimento cadenciais típicos; 6 Outros acordes sobre o V7 grau; 7
Meios de preparação – Dominante 8 Meios de preparação – Subdominante; 9 Empréstimo modal; 10 Tópicos
especiais; Conclusão; Bibliografia

Addeddate 2015-01-21 18:14:34


Identifier HarmoniaSFreitas
Identifier-ark ark:/13960/t7rn6c079
Ocr ABBYY FineReader 9.0
Ppi 120
Scanner Internet Archive HTML5 Uploader 1.6.0
Year 1995

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Reviewer: Sérgio Paulo Ribeiro de Freitas - - January 31, 2015


Subject: Um texto dos anos oitenta...
Teoria da harmonia na música popular: uma definição das relações de combinação entre os acordes na
harmonia tonal. Esse texto foi formalmente escrito nos primeiros anos da década de 1990, mas as concepções
do que aqui se apresenta devem ser situadas a partir de meados de 1980. Assim, podemos olhar agora para
esse texto, companheiro e velho amigo, como um documento que retrata algo do ambiente daqueles anos:
certo jeito de pensar, falar e de escrever sobre música que ficou um tanto para trás, mas que, em alguma
medida, ainda ecoa por aí. Certo tipo, certa quantidade e certa qualidade de informações e uma maneira
também datada de interpretá-las. De lá para cá, muitas águas rolaram, e o estágio e contexto em que se
encontra a nossa disciplina no Brasil hoje, mudou bastante. Atualmente temos acesso a um sem número de
informações que, por inumeráveis razões, dificilmente teríamos naqueles anos. Mas o mais interessante a ser
notado ao folhearmos um texto como esse é que, em tão curto espaço de tempo, nossa disciplina se renovou
profundamente, desenvolveu um sem numero de novas concepções e entendimentos, soluções musicais,
ferramentas e práticas teóricas que naqueles anos nem poderíamos sonhar. E isso nos permite vivenciar uma
pequenina dose dessa experiência do longo tempo histórico da teoria e da arte da harmonia tonal que, de fato,
é um conhecimento que não se fixa e sempre encontra razões e recursos para se reinventar.

Frente a isso, um texto escrito é uma dificuldade. Ele não muda, não se reinventa, não se atualiza, não se
corrige, não se complementa, não contempla as novas questões que foram se colocando. Não dá uma chance
para que possamos conversar sobre nossa arte em outros termos. Fica lá paradão, monolítico, inalterável e
indiferente a tudo o que já se passou e a tudo o que está se passando. E essa dura característica de letra inerte
se mantém nessa nova versão digitalizada, esperando que possamos todos encontrar meios inteligentes e
criativos de amolecer, relativizar e reviver e que, o ato de ler ou reler essas formulações tão datadas, possa de
alguma maneira significar para todos nós uma oportunidade produtiva de atualização.

Esse texto sempre foi um trabalho em progresso e, apesar da forma impressa insistir em desmentir isso, nada
nele jamais se fixou e jamais se acomodou totalmente. Ingenuamente, até um tempo atrás nutri a ambição de
conseguir terminá-lo, passar a limpo, revisar, corrigir, complementar. Hoje acho necessário pensar a harmonia
em uma outra perspectiva. Os assuntos da harmonia não vão terminar. Acredito que não seja possível alcançar
uma visão totalizadora definitiva desse conhecimento. Para isso seria necessário fixar essa arte e cultura em
algum ponto e proibir todos os músicos do planeta de, a cada instante, inventar e reinventar um novo acorde ou
uma nova maneira de combiná-los, proibir toda nova maneira de perceber e qualquer nova maneira de explicar
e aprender harmonia. Mas isso, evidentemente, não interessa. A harmonia não é uma coisa que possa ser
suficientemente descrita. Acredito agora que os textos sobre harmonia são mais ou menos como diários da
vida. Podemos relatar o que conseguimos ver, tocar, ouvir, pensar, relacionar, associar, recolher, aprender,
apreender, dialogar com outros textos, outros diários, podemos nos dedicar muito e ter realmente uma
experiência plena e infinitamente bela com essa arte, com esse ofício. Mas é só isso, embora isso não seja
pouco, só é mais uma coisa sobre a qual não podemos ter a posse.

Se por um lado a imobilidade desse texto traga insatisfações e frustrações constantes, por outro, a existência
desse trabalho, desde sua aparição, sempre foi e continua sendo um meio inacreditável de fazer amigos. Por
meio desse estudo, ou por causa dele, pude conhecer incontáveis pessoas de lugares que nunca estive e que
provavelmente nunca conheceria. Pude trocar idéias, ouvir opiniões, conhecer outras histórias, outras
concepções e maneiras de tocar, de ouvir, de pensar e de agir. Enfim, a lição de harmonia foi carregando
consigo uma outra aprendizagem, igualmente sem fim, que é a grande lição da própria vida. Principalmente por
isso é gratificante a aparição dessa versão digital, mais ágil e de circulação mais fácil e barata. Sou grato por
isso à Áurea Demaria Silva e ao Silas Marçal Júnior que tiveram a paciência e a boa vontade de viabilizar a
digitalização do material.

Sérgio Paulo Ribeiro de Freitas, 2007

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Sérgio Paulo Ribeiro de Freitas
on January 21, 2015

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