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REDAÇÃO OFICIAL

Princípio da Clareza na Redação Oficial


Produção: Equipe Pedagógica Gran Cursos Online

PRINCÍPIO DA CLAREZA NA REDAÇÃO OFICIAL

Atenção!
A clareza é um dos principais princípios da redação oficial.

• Permite entendimento imediato (sem mediação) e único (sem ambigui-


dade) do texto.
• Não devem ser empregados no texto, segundo o Manual da Presidência:
–– Linguagem rebuscada, ou informal (níveis de linguagem: culta – formal,
norma padrão – e coloquial – informal, não existe em redação oficial; a
linguagem culta se divide em dois níveis: rebuscada e usual – apenas a
usual existe na redação oficial);
–– Regionalismo;
–– Jargões (linguagem de uso restrito a determinada categoria/grupo; só é
compreendida dentro desse grupo), que não são sinônimos de lingua-
gem técnica;
–– Linguagem figurada/Conotação.

• Não devem ser empregados indiscriminadamente:


–– Linguagem técnica (pode ser usada quando for necessária);
–– Inversões sintáticas/Hipérbatos (preferência pela ordem direta).

Atenção!
A linguagem formal (norma culta) é a utilizada em redação oficial, mas não
há um padrão oficial de uso restrito – como sugerido em algumas provas de
concurso. É utilizada a linguagem comum, seguindo a norma culta da língua
portuguesa.
ANOTAÇÕES

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QUESTÕES DE CONCURSOS

1. (CESPE/2011) O uso do padrão culto da língua deve ser evitado nas reda-
ções oficiais, pois dificulta o entendimento dos textos por parte da população
em geral.

Comentário
O padrão culto é a única possibilidade em redação oficial.

2. (CESPE/2015) A escolha entre o emprego de linguagem coloquial ou de lin-


guagem formal e culta cabe ao redator do expediente oficial, que deve basear
sua escolha no critério da inteligibilidade.

Comentário
Não é uma escolha do redator; só pode ser usada a linguagem formal.

3. (CESPE/2016) Na redação de documentos oficiais, deve-se empregar uma


linguagem que se aproxime da língua falada, visando-se ao máximo a clareza
do texto e a compreensão da comunicação pelos cidadãos.

Comentário
Não é usada a linguagem com traços de oralidade (informal) em redação oficial.

4. (CESPE/2013) O uso de linguagem rebuscada e formal nas redações oficiais


decorre da exigência do emprego da norma padrão nesse tipo de correspon-
dência.

Comentário
Não é usada a linguagem rebuscada em redação oficial.
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5. (CESPE/2011) A redação da correspondência oficial deve-se pautar pela cor-


reção gramatical e pelo uso de linguagem clara; por isso, palavras incomuns
ou desconhecidas devem ser evitadas mesmo quando o redator tem bom
domínio da língua portuguesa.

6. (CESPE/2014) Na elaboração das comunicações oficiais, deve-se empregar,


sempre, o padrão culto da linguagem, admitindo-se o emprego dos jargões
técnicos, mas não de regionalismos e gírias.

Comentário
Não são admitidos jargões em redação oficial.

7. (CESPE/2016) Nos textos de redação oficial, é proibido o emprego de lingua-


gem técnica, de neologismos e de estrangeirismos.

Comentário
O uso de linguagem técnica não é proibido, mas é restrito a situações em que é
necessário. É recomendado pelo Manual que se evite o uso de neologismos e
que sejam utilizadas palavras em língua portuguesa, para que seja valorizada
a língua materna (se não há palavra correspondente em português, pode ser
usada a palavra estrangeira, sem abuso no uso).

8. (CESPE/2015) Dada a necessidade de que as comunicações oficiais sejam


entendidas por todo e qualquer cidadão brasileiro, adota-se, nessas comuni-
cações, uma variedade de linguagem que lhes é própria, denominada padrão
oficial de linguagem.

Comentário
Não existe um padrão oficial de linguagem, mas a linguagem padrão (norma culta).
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9. (CESPE/2013) Na redação de expedientes oficiais, deve-se obedecer à nor-


ma culta da língua, prescindindo- se de uma linguagem específica adminis-
trativa, embora se possa utilizar linguagem técnica quando necessário.

10. (CESPE/2012) A adequação da linguagem dos atos e das comunicações


oficiais é um fator importante. Em razão desse aspecto, devem-se respeitar
as características regionais e publicarem-se os atos oficiais de modo diferen-
ciado para cada região.

Comentário
Regionalismo não é admitido em redação oficial, pois compromete a clareza.

GABARITO

1. E
2. E
3. E
4. E
5. C
6. E
7. E
8. E
9. C
10. E

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a
aula preparada e ministrada pela professora Tereza Cavalcanti.
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