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Áudio digital - tendências do mercado

 
O mercado de equipamentos musicais e de áudio vem passando por uma
profunda transformação nos últimos 20 anos, sobretudo pela massificação de
produtos para gravação e processamento digital. Hoje, com um investimento
relativamente baixo, o músico pode ter seu próprio estúdio de pré-produção
com equipamentos de alta qualidade.

A popularização desses recursos só foi possível por causa da queda


vertiginosa dos preços dos computadores e seus componentes
(memórias, discos, etc). Mesmo no Brasil, onde a inflação ainda atinge
índices bem superiores aos dos países mais desenvolvidos, os custos por
MHz de processamento e MB de memória vêm caindo significativamente a
cada ano.

Um obstáculo que ainda atrapalha é o alto custo do software - sobretudo o do


sistema operacional, praticamente monopolizado pela Microsoft - e que tem
como consequência a proliferação da pirataria. Mas isso é uma outra
questão, e não faz parte da abordagem deste artigo.

O segmento de gravação em computador, outrora chamado de "computer


music", cresceu bastante e hoje é um "filão" muito disputado. Mas tudo
começou com produtos voltados para o usuário doméstico, onde a qualidade
não era o foco principal. As placas AdLib e SoundBlaster deram início à fase
sonora do "computador pessoal", e de lá para cá a evolução ocorreu num
ritmo espantoso.

Quase todas as empresas pioneiras na área de gravação em computador -


fabricantes de interfaces MIDI e software - eram de pequeno porte, com seu
patrimônio tecnológico concentrado em uma ou duas pessoas, geralmente os
donos. A maioria delas sucumbiu ante o poder econômico das potências
industriais. Muitos desenvolvedores de ótimos software não conseguiram
manter seus produtos no mercado, não por incapacidade tecnológica, mas
sim por deficiências de marketing.

A economia mundial vem passando por um processo de grandes


transformações. É cada vez mais freqüente acontecerem fusões de
grandes empresas, ou empresas que compram seus concorrentes para
retirá-los do mercado. Temos exemplos disso também no segmento
de gravação em computador. Há alguns anos atrás, a Music Quest, um dos
primeiros fabricantes de interfaces MIDI, foi comprada por sua concorrente, a
Opcode System, que por sua vez foi comprada pela Gibson, e que,
aparentemente, nada fez com a tecnologia adquirida de
ambas. Recentemente, a Apple Computers encampou a Emagic, deixando
praticamente órfãos os usuários do Logic em PCs.
A Creative Labs, empresa sediada em Singapura e uma das pioneiras em
computer music, durante muito tempo se concentrou apenas no mercado
amador, onde a sua linha Sound Blaster até hoje é referência universal. Há
alguns anos ela adquiriu as norteamericanas E-mu Systems e Ensoniq, das
quais vem utilizando tecnologia de síntese, e agora decidiu investir forte no
mercado profissional, com uma série de placas de 24 bits com a marca E-mu.
É, portanto, um concorrente a ser respeitado, pois traz forte background tanto
em liderança de mercado quanto em vanguarda tecnológica.

Também de olho neste mercado promissor, a não menos poderosa Sony


adquiriu a Sonic Foundry e seus famosos softwares Sound Forge, Vegas e
Acid. Ficamos a imaginar o que ainda virá por aí.

No eixo anglo-americano, não podemos deixar de observar a compra da


Evolution pela M-Audio. A primeira é uma empresa inglesa que se
especializou em software musical, e desenvolveu uma linha de teclados
controladores MIDI extremamente funcionais, projetados na Inglaterra mas
produzidos na China, com preços altamente competitivos, com excelente
relação custo/benefício. Já a M-Audio surgiu há mais de quinze anos com o
nome de Midiman, fabricando interfaces MIDI e acessórios. Há alguns anos
começou a fabricar placas de áudio e hoje, também produz equipamentos
para estúdio (preamps, monitores, microfones). Além de ter adquirido a
Evolution, a M-Audio também representa e comercializa os softwares
Propellerhead Reason e Ableton Live.

Os impérios atacam
Mas as gigantes da indústria musical não estão deitadas em berço
esplêndido. Ao que tudo indica, os japoneses continuam com os olhos bem
abertos e enxergando bastante longe, buscando parcerias para seus
negócios a milhares de quilômetros de distância. Além do evidente interesse
no crescente mercado de interfaces de áudio, a
movimentação dessas grandes empresas nos leva a crer que o objetivo
principal pode estar mais acima, no segmento profissional ora dominado pelo
ProTools.

Em 2003, a Roland e a Cakewalk (fabricante do SONAR) fizeram uma aliança


estratégica para desenvolver projetos integrados de software e
hardware. Segundo Greg Hendershott, fundador e presidente da Cakewalk, o
objetivo é criar uma "relação durável e lucrativa". Desde então, a
comercialização dos softwares da Cakewalk passou a ser feita em todo o
mundo pela Edirol, subsidiária da Roland no segmento de informática
musical. É possível que a Roland tire mais proveitos dessa parceria,
pois adquire tecnologia de software, podendo agregar mais valor aos seus
produtos de áudio digital. Os usuários do SONAR, por sua vez, estão "com as
barbas de molho". Será que o software continuará sendo compatível com as
inúmeras opções de hardware que existem
ou se o desempenho será melhor com equipamentos da Roland? Por
enquanto, nada mudou, pois dentro do SONAR vendido pela Roland ainda
vem um plug-in da Lexicon, veterana no segmento de equipamentos de áudio
e que possui produtos que de certa forma concorrem com a Roland. Vamos
esperar para ver o que vai acontecer.

Outro software famoso que mudou de dono foi o GigaSampler/GigaStudio,


que agora é um produto da Tascam. As pessoas mais novas talvez não
saibam, mas a Tascam é uma subsidiária da TEAC, tradicional fabricante de
gravadores de fita e hoje focada em mídias de armazenamento. Na década
de 1980 a Tascam era referência em portastudios, aqueles gravadores
multitrack de fita cassete que possuíam um mixer integrado. Ela e a Fostex
dominavam o mercado naquela época. No final de 2003 a Tascam, depois de
se associar à Frontier Design (fabricante de placas de áudio), lançou uma
nova linha de equipamentos para gravação de áudio e MIDI em computador,
como veremos a seguir.

Uma outra grande novidade nessa batalha de mercado é a associação da


Yamaha com a empresa alemã Steinberg (o que também eles chamam de
"aliança estratégica") para o desenvolvimento de "padrões abertos para uma
integração total de hardware e software". De acordo com Charlie Steinberg,
um dos objetivos desta iniciativa é a criação de soluções do tipo "cross-
platforms" com protocolos que estarão disponíveis a todos os
desenvolvedores de software e hardware. Embora a história da Steinberg
(fabricante do Cubase, Nuendo, etc) confirme a sua condição de "plataforma
aberta", com a disseminação de padrões eficientes como as tecnologias
ASIO e VST, será que a Yamaha tem a mesma visão? Sendo um dos
maiores fabricantes de equipamentos de áudio, certamente a Yamaha busca
uma parceria tecnológica que lhe permita oferecer produtos mais completos,
com software e hardware perfeitamente "afinados" entre si. Até porque sua
mais recente tecnologia - a rede mLAN - precisa ter um suporte mais
consistente no lado do software. Nada mais estratégico do que associar-se a
alguém da "nata" do software de áudio digital, em termos de tecnologia e de
marketing.

A Behringer, emergente alemã que vem ganhando gradualmente participação


no mercado de áudio, está entrando agora no segmento de gravação em
computador, com uma linha de interfaces USB de áudio e MIDI, ainda tímida,
mas que possivelmente vai incomodar as empresas já estabelecidas.

E nem falamos da Mackie e da Alesis... Mas o mercado é assim mesmo; não


existe tranquilidade para empresa alguma. É o incômodo da concorrência que
estimula o desenvolvimento de novos produtos, melhores e mais baratos.

E o ProTools? Seriam as novas alianças uma ameaça ao domínio da


Digidesign? É verdade que há anos que outros concorrentes surgem no
mercado, como o Soundscape e o Fairlight, mas não conseguem estremecer
a solidez com que a Digidesign construiu sua hegemonia nos estúdios
profissionais. Depois de ter se estabelecido como padrão de qualidade e
funcionalidade, o ProTools passou a ser oferecido também aos
usuários "mortais", agregado - ainda que em versão mais simples - a
produtos orientados ao público menos abastado, como o a Digi-001, por
exemplo. A tentativa de verticalizar seu domínio não teve ainda pleno
sucesso, mas certamente ajudou a colocar o ProTools na tela de muito mais
gente, num processo de "evangelização" bastante interessante.

O mercado de produtos para gravação digital vai esquentar muito nos


próximos anos, com a maior oferta de alternativas e com a entrada mais dura
da Yamaha e da Roland, associadas a parceiros de altíssima capacidade
tecnológica. Nessa tendência, é bem provável que a Cakewalk e a Steinberg
criem versões mais poderosas de seus softwares, que só funcionem com
hardware exclusivo da Roland e da Yamaha, e ainda mantenham
as versões tradicionais, para plataformas abertas.

Essa turbulência no mercado, que em breve deve se acomodar um pouco,


faz lembrar o que aconteceu com a indústria de sintetizadores no início da
década de 1980. Os fabricantes norte-americanos, que desenvolveram a
tecnologia digital (Sequential, E-mu, etc), acabaram sucumbindo à força das
indústrias japonesas, que hoje dominam a maior fatia do mercado.

E para nós, brasileiros, quais são as conseqü.ncias dessa "dança das


cadeiras"? Teremos que esperar um pouco mais para saber como os
importadores vão gerenciar suas novas marcas mas, de uma forma geral,
acredito que o público consumidor será beneficiado. Durante vários anos, o
segmento de informática musical ficou restrito praticamente a um único
importador, por causa do tamanho reduzido do mercado e/ou desinteresse
dos outros distribuidores nacionais. Com o crescimento visível do potencial
de vendas e o surgimento de novos produtos de marcas que vinham sendo
distribuídas em nosso país, é de se esperar que os outros importadores
passem a olhar com mais interesse o segmento de gravação em computador.
Isso ampliará as alternativas de produtos e certamente trará novas
estratégias de comercialização.

Mas para isso há uma necessidade de gente especializada nos novos


produtos, que possam dar um suporte técnico adequado a seus usuários.
Embora o software seja um produto de alto valor agregado, onde os custos
de fabricação (material físico), transporte e armazenamento são baixos, ele
exige uma infra-estrutura mais sofisticada, com pessoal técnico e
computadores modernos. E os eventuais prejuízos causados pela pirataria
podem ser minimizados se for oferecido ao usuário um atendimento
eficiente, com assistência permanente, treinamento, etc.
Novas tecnologias, novos produtos
Algumas tecnologias vêm se firmando rapidamente como padrão, como é o
caso do uso de conexão serial para a transferência de dados em alta
velocidade. De uns dois anos para cá, proliferaram modelos externos de
interfaces de MIDI e de áudio, conectadas ao computador através da porta
USB. Uma das razões para a adoção do USB na informática musical é que
ele já vinha sendo usado para conexão de outros tipos de periféricos,
como scanners, câmeras digitais e unidades de armazenamento, sendo
assim um recurso já popular e bastante confiável, com implementação
estável nas plataformas Windows e Mac. Apesar de não ter capacidade para
a transferência plena de áudio multicanal, o USB mostrou-se apropriado para
a transferência de MIDI e de áudio em estéreo, graças à facilidade de
instalação. Para aplicações de áudio mais "pesadas", no entanto,
mesmo com a criação do USB 2.0 (muito mais rápido do que o USB original),
o padrão que vem se firmando é o FireWire (IEEE-1394), que oferece outras
vantagens além da altíssima velocidade (ex: comunicação peer-to-peer).
Praticamente todas as novas interfaces de áudio profissionais para sistemas
de gravação digital em computador são dispositivos externos e utilizam a
conexão via FireWire. Além disso, o padrão FireWire é a base para a
implementação da tecnologia mLAN, que possibilita a interconexão em rede
de diversos equipamentos de áudio (gravadores, teclados, processadores,
etc), e que vem ganhando a adesão de vários fabricantes.

No tocante às estruturas de software, temos dois padrões visivelmente


dominantes, que são o ASIO e o VST, ambos desenvolvidos pela Steinberg.
Basicamente, o ASIO (Audio Streaming Input/Output) é uma interface - em
software - que permite ao software de áudio acessar o dispositivo de
hardware usando múltiplos canais de áudio simultâneos e sincronizados. Foi
a solução providencial para a limitação que todos os desenvolvedores de
aplicativos profissionais esbarravam para operar com vários canais de áudio
de forma segura e confiável. Já o VST (Virtual Studio Technology) é um
padrão de interfaceamento de software, que permite que plug-ins de
processamento de efeitos e sintetizadores virtuais operem em tempo-real em
cima de um aplicativo. Mesmo com todo o esforço da Microsoft, que depois
criou um formato de driver multicanais (WDM) e um padrão
de interfaceamento de plug-ins (DirectX), tanto o ASIO quanto o VST
continuam sendo as alternativas preferidas, passando a ser adotadas até por
softwares originalmente partidários do WDM e do DirectX, como é o caso do
SONAR. O que os usuários esperam é que esses padrões realmente
permaneçam como padrões, permitindo uma compatibilidade cada vez maior
entre produtos.

Dentre a grande quantidade de novos lançamentos que vêm sendo


apresentados ao mercado, selecionamos alguns exemplos de produtos
(hardware) que seguem as tendências de que citamos acima. São produtos
que utilizam conexão USB ou FireWire, e oferecem drivers compatíveis com o
ASIO. São também claros exemplos da movimentação estratégica dos
fabricantes na direção do segmento de gravação de áudio em computador,
que abordamos acima.

Obviamente, seria inviável descrever com detalhes todos os produtos,


portanto focalizaremos apenas os aspectos mais relevantes. Antes de
falarmos sobre os produtos novos, vale lembrar que as primeiras interfaces
de áudio multicanais utilizando conexão FireWire foram apresentadas pela
MOTU há cerca de dois anos, e seus produtos vêm evoluindo desde então. É
importante observar também que, de olho nas tendências do mercado, a
Digidesign já deixou sua marca no uso da tecnologia FireWire, quando
lançou a workstation Digi-002, que pode operar tanto com Windows quanto
com Mac.

A Tascam colocou no mercado uma


linha completa de interfaces de áudio e MIDI, conectadas ao computador
via USB ou FireWire, com uma gama de recursos capaz de atender desde os
usuários mais simples até estúdios profissionais. A US-122, por exemplo, é a
solução oferecida pela Tascam para pequenos estúdios
domésticos. Desenvolvida em conjunto com a Frontier Designs, ela
é conectada ao computador via USB, e permite transferência de dois canais
simultâneos, com entradas para microfone e instrumentos, conexões MIDI
In/Out, saída para headphone, etc. Ela pode funcionar com Windows ou Mac,
com drivers ASIO, WDM e GSIF, e já vem com o software GigaStudio 24.
O disputadíssimo segmento de gravação digital tem agora um forte
concorrente. A E-mu/Creative Labs apresentou sua nova linha de sistemas
de áudio orientada ao público profissional, com resolução de 24 bits / 192
kHz (segundo a E-mu, são os mesmos conversores usados no ProTools HD).
Com diferentes versões para vários níveis de usuários, a que mais se
destaca é a 1820M, um sistema composto de placa e módulo, com
processamento de efeitos e recursos para sincronização SMPTE. Com preço
sugerido em torno de US$ 500, a 1820M possui oito entradas, sendo duas
com pré-amp e phantom power para microfone, e oito saídas, todas
balanceadas. E mais conexões digitais S/PDIF estéreo de entrada e saída
(RCA e óptica), e 2 MIDI In/Out. Há ainda saídas para conjuntos de caixas
surround (7.1), saídas para headphone, conexão FireWire, e sincronização
wordclock, SMPTE e MTC. A 1820M vem com drivers WDM, DirectSound e
ASIO.
Depois de apostar algumas fichas no padrão USB também para
interfaces de áudio, a Edirol/Roland lança agora seu primeiro produto usando
conexão FireWire, que é a FA-101. Ela é uma interface de áudio com 8
entradas e 8 saídas analógicas simultâneas com conversores de 24 bits / 96
kHz (pode operar em 24 bits / 192kHz em estéreo, compatível com DVD-A
e SuperCD). A FA-101 possui duas entradas para microfone, com pré-amps e
phantom power, e também conexões digitais S/PDIF de entrada e saída
estéreo, saída para headphone, além de interface MIDI In/Out. É compatível
com Windows e Mac.

A Lexicon criou o Omega Studio, um sistema integrado de gravação que


inclui a interface/mixer Omega 8x4x2 USB, os softwares ProTracks Plus
(para Windows) e Bias Deck (para Mac), e ainda o plug-in de reverb Lexicon
Pantheon. A interface Omega 8x4x2 tem o formato de torre, e possui um
mixer com seis entradas analógicas (duas para microfone, com phantom
power), conexões de insert, e duas saídas analógicas. Possui também
entrada e saída digitais estéreo S/PDIF (RCA) e interface MIDI In/Out. Pode
funcionar com PC/Windows ou Mac.

A Behringer está debutando na área de gravação digital em computador com


sua interface BCA2000, que é conectada ao computador pela porta USB. Ela
possui um painel com mixer, com duas entradas para microfone com
phantom power, entradas para guitarra e instrumentos, oito saídas, saída
para headphone, entrada e saída digitais S/PDIF (RCA e ópticas), e ainda
MIDI In/Out. O BCA-2000 possui conversores com resolução de 24 bits / 96
kHz, e vem com drivers ASIO e WDM.

Para quem gosta de um design diferente, a Mackie está lançando a XD-2,


uma interface de áudio e MIDI com duas entradas (mic/line/instrumento) e
duas saídas, conversores de 24 bits / 96 kHz, e processamento interno. Ela
vem com os softwares Traktion, Ableton Live, e o plug-in VST Warmer
Phaser, e pode funcionar com PC/Windows ou Mac, dispondo de drivers
WDM, ASIO, e suporte para Mac OSX.

Dona de uma parcela significativa do mercado de gravação em computador,


a M-Audio continua sempre evoluindo, e lançou recentemente a FireWire 410,
uma interface de áudio e MIDI que utiliza conexão FireWire e pode funcionar
com PC/Windows ou Mac. Com preço sugerido de aproximadamente US$
500, a FireWire 410's possui quatro entradas (sendo duas para mic/line com
pré-amp e phantom power) e 10 saídas, com conversores de 24 bits / 96 kHz
(ela também pode operar em 192 kHz em estéreo). Possui ainda MIDI In/Out,
e entrada e saída digitais S/PDIF estéreo, com suporte aos padrões de
surround AC-3 e DTS.
Expandindo sua
linha de produtos baseados na tecnologia mLAN, que também usa conexão
FireWire, a Yamaha anunciou o lançamento da interface i88X, com oito
entradas (duas para mic, com pré-amp, phantom power e insert) e oito
saídas, conversores de 24 bits / 96 kHz, conexões ópticas de entrada e saída
compatíveis com padrão ADAT e S/PDIF. A i88X possui ainda controles
de ganho nas entradas, e interface MIDI, e vem com drivers para Mac e
Windows.

No momento que você está lendo este artigo [2004], é provável que outros
produtos também estejam entrando no mercado. Fique atento e avalie as
características de cada um, procurando saber qual é o que melhor atende ao
que você precisa e oferece o maior potencial para suas futuras necessidades.

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