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M~ Be~nade~h M. San~ana
F. P. Cabala Ro~and
E. ·R. de Mi~anda
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4) O
Boletim Têenieo nQ 6
M~ 8~~ft4d~th M. S4ftt4ft4
F. P. C4b«t4 RO'4ftd
E. R. d~ Mi~4ftd4
COMISSÃO EXECUTIVA DO PLANO DE
_ A
RECUPERAÇAO ECONOMICO-RURAL DA
LAVOURA CACAUElRA - CEPLAC
Ministro da Fazenda
Antôn~o Vel6~m Netto, Presidente
~
Superintendente Administrativo
Robe~to M~dlej
Editor Principal
Lu~~ Ca~lo~ C~uz, IICA - CEPLAC
M~ Be~nadeth M. Santana
F. P. Cabala Ro~and
E. R. de Mi~anda *
~
Inumeras sao as informaçoes que se obtem
~ ~ ~
- ~
5
- ~-
uma regiao de tao extensa area cacaueira, e~
A ~
CONSIDERAÇÕES GERAIS
~ A
formaçao dos -
Varios sao os fatores que influem na
~
solos, sendo responsaveis pela
natureza e qualidade que os mesmos apresen-
tam (14).
. -
Da interação dêsses fatôres - ro-
cha - clima - relevo - organismo e tempo-
resultam, geralmente,
~ .
solos de fertilidade
variavel.
A~diversidade geolo~ica,
nesse
,
~articu-
-
lar, e de grande importancia na regiao estu-
dada, variando as características morfológi-
cas, flsicas e quirnicas quando varia a lito-
10gia (6).
Os "tabuleiros", formações
~ -
Barreiras do
Terciario, dominantes na faixa costeira,
pela natureza de seus sedimentos desgasta-
dos, tendem a originar solos de baixa ferti-
lidade (Unidade Col~nia), o 9ue nio acontece
com os sedimentos do Quaternario, os quais,
nessa regiao, com exceção das areias costei-
ras e mangues, se constituem de materiais
.".
6
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CHUVAS NA 8AH/ A
19.2
. ~
8
Formaçao - .-.
litoranea (psamofitas, mangues
~
e jundus)
Floresta tropical sempre verde
Floresta tropical semi-sempre verde
Floresta tropical semi-caducifólia
- ~ -
Formaçao da regiao semi-arida(caatinga).
~ ~
MATERIAL E MÉTODO
9
,
Tais dados cobrem um periodo de dois a-
nos e meio e englobam um total de 7.762 a-
mostras compostas co1etadas a urna profundi-
dade de 0-20 cm. Essas amostras, depois de
-
secas ao ar, foram destorroadas e passadas
por peneira de 10 malhas/polegada.
,
Os, dados analiticos foram reunidos por
municipio e calculadas as percentagens das
- ,
amostras de valores baixos, medios e altos
com respeito aos nutrientes determinados, e
- ,
em funçao da area representada pelas amos-
tras. Para o AI+++ , Ca++
, + Mg++ e pH foram
considerados apenas os niveis baixo e alto.
, ,
Eliminaram-se os municipios com numero
de amostras inferior a 30.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
10
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I
I
ESCALA GItÁFICA I
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10 O 10 20 SO 40 10_ ( __ ,__" ,- ____ J
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DENSIDADE DE OCUPAÇl5'ES COM CACAUAIS
SE T O R - - - - -_ _ _ __
ACIMA DE 10%
~
TEOR B A I X O - - - - -_ _ __
r· .:: ·· :·: :":! DE 30 a 50 %
-
C• • ' "
TEOR M É D I O - - - - - - - - _ DE 2 O 029 °4
~
BASE CARTOGRÁFICA - Fotogrefio.
~
TEOR ALTO - - - -_ _ _ _ __ DE 5 o 9 0/0
aeros no escalo oproailllodo •
illIIII1IIJ '"
/ / /;,
1: 25.000
11
presentaram, em mais da metade de suas
~
res- ~ ~
-
ceçao dos ~
municipios de Pau Brasil e Itama-
raju, todos os demais registram mais de 50%
~
O fosforo,
por outro lado, apresenta-se,
freqUentemente, em teores baixos no solo. A-
~ .
de fosforo
~
disponivel acham-se em niveis ~
12
çao, são encontrados baixos teores tanto
~ ~
de ~
, ~ ~
magnesio.
amostrada.
~
neutralidade ~
no municipio de A
Pau Brasil e
explicavel
~
pela ocorrencia
~
de jazidas de
calcaria dolornitico.
~
Excetuando-se os muni-
cipios de Itarnaraju, Pau Brasil e Itapebi,
os demais possuem valôres de Al+++ elevados.
13
~
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H É D I A S
--- . _- ---
188,a 5.46
-- --
0.91
-----
5.41
'--------
0.16
--- ------ -- - -
3.62
---
- ------ - -
- -
tra-se
, na faixa media, enquanto o a}uminio ~
Com relaçao ao - ~
fosforo
A
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assimilavel, ha ,
15
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TEOR 8 A I X O - - - - - - - - - - - [2]
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TEOR MÉDIO ..
TEOR ALTO
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CONVENÇÕES DOS SETORES ::.: ....;; ~"
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TEOR BAIXO [Y~J . ;.\ .):\:~. .:.... :":;::
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ESCALA .RÁr:ICA
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ACIMA DI 70" _
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EtIl'M 20. n ..- - - r?ZZI
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19
Quad~o 3 - Re~uitado~ anaiZtico~ co~~e~pondente~ ao~ municlpio~ da Zona No~te.
CONCLUSÕES
21
AGRADECIMENTOS
LITERATURA CITADA
1. ADAMS, S. N. e McKELVIE, A. D. Environ-
mental requirements of cocoa in the
Gold Coast. In Cocoa Conference. Lon-
don, 13 th to-rsth Sept.,19S5. Report.
London, Cocoa, Chocolate and Confec-
tionery A11iance, 1955. pp. 22-27.
2. ALENCAR, M. H. Aspectos da concentração
de produção de cacau e da estrutura
~
fundiaria da regiao
- cacaueira da Ba-
hia. Itabuna, Brasil, Centro de Pes-
quisas do Cacau. -~
Comunicaçao Tecnica
n. 37. 1970. 27 p.
A
22
6. DIAS, A.C.C.P., CARVALHO FILHO,R. e SIL- ~
23
14. SILVA, L. F. da et aI. Solos dos vales
dos rios Pardo e Jequitinhonha da Ba-
hia. Itabuna, Brasil, Centro de Pes-
quisas do Cacau. -
~
Comunicaçao Tecnica
n.16. 1968. 30 p.
~ ~
Boletim Tecnico n. 7.
1969. 24 p.
***
24
APÊNDICE
Zona Norte
Jequiriçá 25,5 33 36,9 63,1 70,2 29,8 50,2 48,8 11.0 73.0 16,0 96.0 2.0 2.0
N. Peçanh~ 123.0 55 15.9 86.1 86,6 13.4 8.1 91,9 38,6 49,2 22,2 93,5 2,4 4,1
w. Guimaraes 390,2 174 36,4 63,6 65,4 34,6 33,1 66,9 19.0 62,0 19.0 92,6 6,5 0.9
Ituberá 201,5 58 37,0 63,0 66.0 34,0 27,S 72,5 27,8 56,8 15,4 100 -
4,6
-
1,2
Bandu 589.1 360 5, 7 94,3 94,3 5,7 5,1 94,9 21,6 62,0 16.4 94,2
Itamari
Jequié
86,S
194,9
44
85
1,2
10,1
98,8
89,9
100
91,8
- -100
8,2 7,8 92,2
10,1
28,6
43,7
68,9
46.2
2,5
89,6 10,4
96,1 1,3
-
2,6
Camamu 121,2 59 83.1 16,9 30,1 69,9 40,1 59,9 34,4 58,6 7,0 99,2 0,8 -
Jitaúna 172,2
441,6
84 29,1 70,9 72,9 27,1 28.9 71,7 19,4 64,2 16,4
12,5
100
93,6
-
4,5
-
1.9
Aiqu~ra 126 8,8 91,2 98,5 1,5 7,2 92,8 16,0 71,S
Ipia~ 609,9 338 5,1 94,9 96,S 3,5 3,0 97,0 24,6 65,0 10,4 94,1 4,4 1,5
Marau
Ibir!pitanga
312,0
441,0
182
212
62,2
42,1
37,8
57,9
36,7
60,0
63,3 43,1 56,9
40,0 25,7 74,3
41,2
26,7
52,1
60,S
6,7
12,8
97,7 2,3
97,0 2,3
--
Ubata 153,0 53 10,5 89,S 93,5 6,5 3,9 96,1 17,3 67,6 15,1 98,0 2,0 -
B. do Rocha
Itagi
102,8
231,5
56
110
-
20,3
100
79,7
99,6
82,7
0,4 -100
17,3 17,1 82,9
14,6
15,1
72,3
68,0
13,1
16,9
97,1
96,5
2,9
1,4
-
2,1
Itacaré 228,4 157 24,5 75,5 75,1 24,9 20,3 79,7 36,6 58,5 4,9 97,4 2,4 0,2
Ub.itaba 695,9 259 20,7 79,3 79,5 20,S 16,5 83,5 33,9 53,0 14,1 97,S 1,6 0,9
A. Leal 357,9 233 13,5 86,5 90,S 9,5 7,3 92,7 31,4 60,6 8,0 97,3 2,4 0,3
Congogi 108,5 50 - 100 99,1 0,9 0,9 99,1 4,7 85,2 10,1 91,7 8,3 -
TOTAIS 5.586,6 2.728 - - - - - - - - - - - -
~tDIAS 279,3 136,2 23,1 76,9 79,4 20,6 17,3 82,7 23,6 62,6 13,8 96,0 3,1 0,9
Zona Centro
1t apitanga
t'ruçuca
76,5
450,4
32 13,7
64,6
86,3 92,8
56,4
7,2
43,6
9,8
30,0
90,2
70,0
23,5
20,7
45,7
62,1
30,8
17 .2
100
91,2 8,3
--
0,5
277 35,4
ltaju{pe 772,4 315 49,9 50,1 47,5 52,5 35,4 64,6 32,3 59,3 8,4 96,2 2.9 0,9
Coar.ci 402,0 127 40,8 59,2 71,8 28,2 37,8 62,8 38,S 40,2 21,3 95,3 4,5 0,2
Al.adina 213,9 71 16,1 83,9 85,7 14,3 9,1 90,9 5,7 58,8 35,5 90,2 7,0 2,8
!tabuna 1.050,5 393 15,6 84,4 78,9 21.1 5,0 95.0 34,2 54,4 11,4 88,7 7,2 4,1
Iblc.ra{ 221,5 89 14,0 86,0 86,0 14,0 0,5 99,5 21,9 67,7 10,4 93,7 4,5 1,8
,
11 béu.
. Azul
2.426,3
268,0
767
98
48,7
0,6
51,3
99,4
50,3
99,1
49,7
0,9
17,1
0,6
82,9
99,4
34,0
5,2
52,1
51,1
13,9
43,7
90,2 2,8 7,0
59,3 26,9 11,8
:tororó 91,6 54 9,8 90,2 89,1 10,9 21,8 78,2 4,4 36,1 59,S 69,4 22,9 7,7
It apé 245,6 115 4,1 95,9 95,1 4,9 - 100 26,3 64,1 9,6 78,1 19,0 2,9
.... r.r ••• 338,3 136 4,0 96,0 87,9 12,1 2,5 97,5 24,5 65,3 10,2 97,9 2,1 -
':OTAIS 6.914,9 2.707 - - - - - - - - - - - -
.tOIAS 531,9 208,2 22,7 77,2 79,3 20,7 13,6 86,4 23,3 55,2 21,S 88,3 8,5 3,2
tO'aa Sul
,.taoote 424,0 107 52,S 47,S 45,4 54,6 14,4 85,6 22,9 67,3 9,8 96,0 3,1 0,9
: ••• cà 1.109,5 337 60,9 39,1 37,9 62,1 33,4 66,6 44,7 45,5 9,8 97,4 1,4 1,2
: ..... l.lr •• 1.550,5 501 65,7 34,3 34,2 65,8 25,0 75,0 38,5 54,8 6,7 95,9 3,4 0,7
::.,.t>1 223,0 58 17,5 82,5 82,5 17,5 12,1 87,9 15.3 60,5 24,2 70,9 20,6 8,5
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11,4
54,9
60,2
28,1
27,4
44,5
30,3
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28,3 63,0
16,4 52,8
2,0 69,3
1,0 76,4
8,7
30,8
28,7
22,6
97,3
84,7
85,6
92,8
2,4
13,1
14,4
7,2
0,3
2,2
-
-
- .'C.f1 235, O 38 96,2 3,8 - 100 44,7 55,3 47,6 48,9 3,5 100 - -
,!, ''t"~.: S 6.122,2 1. 747 - - - - - - - - - - - -
".lIaS 611,1 158,8 52,3 47,7 48,6 51,4 27,0 73,0 25,0 58,3 16,7 82,8 7,9 9,3
25
o QUE E A CEPLAC
~ ~
campos biologico, pedologico e socio-econo-, ~
26
~
- -
DICOM - Produçao de materiais audio-vi-
~ ~
suais, publicaçoes de nivel popular e tecni-
co-cientifico, tais como a nova série Bole-
tim Técnico, a Revi~t4 Theob~oma, próxima a
circular, e a revista Cacau Atualidade~.
~
vem da retençao de
-
Os recursos financeiros da
uma
CEPLAC pro-
taxa de 15% das ex-
- A
portaçoes
A ~
de cacau em amendoas. Boa parte
-
deles e aplicada no melhoramento das condi-
çoes de infra-estrutura regional (abertura
de estradas de penetração, eletrificação ru-
ral, saneamento e educação).
27
OUTRAS PUBLICAÇÕES DA CEPLAC
A _ _
-
Os interessados podem solicit~r as nossas
publicaçoes,
,
dirigindo-se a DICOM-CEPLAC,
Caixa Postal 7 - Itabuna, Bahia, Brasil.
28
01 8.
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~
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