Você está na página 1de 28

GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

SECRETARIA ESTADUAL DA SAÚDE - SES / RS


3ª. COORDENADORIA REGIONAL DE SAÚDE
VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR - VISAT

Guia de Equipamentos de Proteção Individual


para Profissionais de Saúde Frente à COVID-19

Para Atendimento na Atenção Primária em Saúde e


Pronto Atendimento de Casos Suspeitos ou Confirmados
de COVID-19

Maio – 2021

1
GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
SECRETARIA ESTADUAL DA SAÚDE - SES / RS
3ª. COORDENADORIA REGIONAL DE SAÚDE
VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR - VISAT

Índice

Página
Introdução.............................................................................. 3
Medidas de segurança para os trabalhadores da
saúde.................................................................................... 5

Equipamento de Proteção Individual em Serviços de


Saúde ........................................................................... 6

Máscara Cirúrgica.......................................................... 7
Máscara de proteção respiratória N95/PFF2 ................ 10
Luvas de Procedimento..................................................... 15
Óculos de proteção ou protetor de facial ( face shield ).... 16
Avental ou capote......................................................... 17
Gorro ou toca................................................................. 18
Orientações sobre colocação dos EPIs............................ 19
Orientações sobre retirada dos EPIs................................. 23
Considerações finais......................................................... 26
Referências....................................................................... 27
Lista de Siglas................................................................... 28

2
GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
SECRETARIA ESTADUAL DA SAÚDE - SES / RS
3ª. COORDENADORIA REGIONAL DE SAÚDE
VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR - VISAT

Introdução

O presente guia traz indicações e recomendações de equipamentos de


proteção individual para os profissionais de saúde para o atendimento de casos
suspeitos ou confirmados de infectados pelo novo coronavírus ( SAR-CoV-2 ), na
Atenção Primária de Saúde e Pronto Atendimento, conforme a atividade e
procedimento que o profissional executa e o respectivo risco de contágio a que
esta exposto.

O guia sintetiza as informações referentes a equipamentos de proteção


individual contidas nos seguintes documentos:
• Nota Técnica GVIMS/GGTES/ANVISA Nº 04/2020 : Orientações para
Serviços de Saúde: medidas de prevenção e controle que devem ser adotadas
durante a assistência aos casos suspeitos ou confirmados de infecção pelo novo
coronavírus. 2020.
• Recomendações de proteção aos trabalhadores dos serviços de saúde
no atendimento de COVID-19 e outras síndromes gripais. Ministério da Saúde,
2020 ;
• Prevenção à COVID-19 - Proteção respiratória: Orientações de Uso frente à
COVID-19. FUNDACENTRO – Ministério da Economia, 2020.
• Cartilha de Proteção Respiratória contra Agentes Biológicos para
Trabalhadores da Saúde. ANVISA, 2009.
• Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho nº. 6 - NR
6 : Equipamento de Proteção Individual – EPI. Ministério da Economia ;
• Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho nº. 32 - NR
32 : Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de Saúde. Ministério da
Economia ;
• Orientação Sobre a Colocação e Retirada dos Equipamentos de Proteção
Individual – COFEN/COREN, 2020.

As medidas de prevenção e controle para COVID-19, nos serviços de saúde,


seguem a uma hierarquia: em primeiro lugar são avaliadas as medidas de
controle de engenharia, em segundo, as medidas controle administrativo e em
terceiro as medidas de proteção individual. Na maioria dos casos deve haver
uma combinação dessas medidas para proteger os trabalhadores dos serviços de
saúde na exposição ao novo corona vírus ( SARS-CoV-2 ).

Este guia aborda apenas as medidas de proteção individual, descrevendo


os EPIs, apresentando suas características, indicando-os conforme o risco e a
forma de transmissão do vírus no ambiente de trabalho e a forma e sequencia
correta de paramentação e desparamentação.

3
GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
SECRETARIA ESTADUAL DA SAÚDE - SES / RS
3ª. COORDENADORIA REGIONAL DE SAÚDE
VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR - VISAT

Abaixo apresentamos as formas de contaminação, conhecidas até o


presente que nortearam o presente guia:

• Por gotículas com tamanho maior que 5 µm (*), expelidas durante a fala,
tosse ou espirro e podem atingir a via respiratória alta, ou seja, mucosa das
fossas nasais e mucosa da cavidade bucal.

• Por aerossóis que são partículas menores e mais leves que as


gotículas, que permanecem suspensas no ar por longos períodos de tempo e,
quando inaladas, podem penetrar mais profundamente no trato respiratório.

• Pelo contato direto com pessoas infectadas ou indireto por meio das
mãos, objetos ou superfícies contaminadas, de forma semelhante com que
outros patógenos respiratórios se disseminam.
Considerando estas formas de transmissão do vírus as medidas de
prevenção e controle devem ser implementadas em todas as etapas do
atendimento do paciente no serviço de saúde, desde sua chegada, triagem,
espera, durante toda a assistência prestada.

( *) μm é o símbolo para a unidade de medida de comprimento micrômetro e equi-


vale à milionésima parte do metro.

4
GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
SECRETARIA ESTADUAL DA SAÚDE - SES / RS
3ª. COORDENADORIA REGIONAL DE SAÚDE
VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR - VISAT

Medidas de segurança para os trabalhadores da saúde

• Higiene das mãos com água e sabonete


líquido ou preparação alcoólica
frequentemente.

Profissionais de saúde responsáveis • Gorro/touca descartável, em caso de


pelo atendimento dos casos suspeitos geração de aerossóis no ambiente.
ou confirmados de COVID-19.
• Óculos de proteção ou protetor facial.

• Máscara cirúrgica ou máscara N95 ou


PFF2, em caso de presença de aerossóis
no ambiente de trabalho.
• Avental impermeável de mangas longas.
• Luvas de procedimento.

• Higiene das mãos com água e sabonete


líquido ou preparação alcoólica
frequentemente.

Profissionais de apoio ( limpeza, • Gorro / touca, em caso de geração de


manutenção, nutrição e outros ). aerossóis no ambiente.
• Óculos de proteção ou protetor facial.

• Máscara cirúrgica ou máscara N95 ou


PFF2, em caso de presença de aerossóis
no ambiente de trabalho.
• Avental impermeável de mangas longas.
• Luvas de látex cano longo.
• Higiene das mãos com água e sabonete
Recepcionistas, vigilantes ou outros líquido ou preparação alcoólica
que atuem no acolhimento dos frequentemente.
pacientes nos serviços de saúde.
• Máscara cirúrgica.

5
GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
SECRETARIA ESTADUAL DA SAÚDE - SES / RS
3ª. COORDENADORIA REGIONAL DE SAÚDE
VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR - VISAT

Equipamentos de Proteção Individual para Serviços de Saúde


Os tipos de equipamentos proteção individual ( EPIs ) necessários para a
prevenção do COVID-19, nos serviços de saúde, são selecionados principalmente
com base nas atividades executadas pelo profissional e com base no risco
biológico a que os trabalhadores estão expostos e demais tipos riscos laborais
presentes no ambiente.
Estes EPIs devem estarem regularizados junto à Anvisa e nos órgãos
certificadores ( C.A./ME ); serem fornecidos gratuitamente pelo empregador;
serem usados adequadamente; higienizados e/ou descartados periodicamente,
conforme recomendações técnicas; inspecionados, reparados e substituídos de
acordo com instruções do fabricante e/ou durante a pandemia conforme
protocolo determinado pelo Serviço de Segurança e Saúde do Trabalhador da
instituição ou CCIH se existir. É importante destacar que em nenhuma hipótese
os EPIs de uso exclusivo no serviço de saúde devem ser levados para casa.
Os EPIs indicados para os profissionais de saúde no atendimento de casos
suspeitos ou confirmados de COVID-19 são: a) gorro ou touca em ambientes que
há geração de aerossóis; b) óculos de proteção ou protetor facial; c) máscara
cirúrgica ou máscara N95/PFF2, esta quando há geração de aerossóis no
ambiente de trabalho; d) avental impermeável ou não de mangas compridas,
conforme o tipo de atendimento; e) luvas de procedimento cirúrgica ou não e de
látex cano no longo para os trabalhadores da limpeza.
Relação tarefa x Equipamento de Proteção Individual

Limpeza e desinfecção x Equipamento de Proteção Individual

6
GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
SECRETARIA ESTADUAL DA SAÚDE - SES / RS
3ª. COORDENADORIA REGIONAL DE SAÚDE
VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR - VISAT

Máscara Cirúrgica

Clipe nasal

3 camadas
TNT+material filtrante+TNT

Características da máscara.
Constituída em material Tecido-Não-Tecido (TNT) para uso odonto-médico-
hospitalar, deve possuir no mínimo uma camada interna e uma camada externa e
obrigatoriamente um elemento filtrante, entre as camadas. A camada externa e o
elemento filtrante devem ser resistentes à penetração de fluidos transportados
pelo ar ( repelência a fluidos ), conforme a ABNT NBR 15052.
O elemento filtrante deve possuir:
• eficiência de filtragem de partículas (EFP) > 98% e
• eficiência de filtragem bacteriológica (BFE) > 95%.
Deve ser constituída de forma a cobrir adequadamente:
• a área do nariz;
• da boca do usuário,
• possuir um clipe nasal constituído de material maleável que permita o
ajuste adequado do contorno do nariz e das bochechas.

Quem deve usar a máscara cirúrgica?


Profissionais de saúde para uso na assistência ao paciente suspeito ou
confirmado de infecção pelo novo coronavírus ( SARS-CoV-2 ) em ambiente que
não há procedimentos geradores de aerossóis como por exemplo: intubação ou
aspiração traqueal, ventilação mecânica não invasiva, ressuscitação
cardiopulmonar, ventilação manual antes da intubação, coletas de amostras
nasotraqueais, broncoscopias ou nebulização etc.
Profissionais de saúde e de apoio que desenvolvam suas atividades em uma área
em que não há a realização de procedimentos geradores de aerossóis e que
possam estar expostos à contaminação, de acordo com a avaliação do Serviço de
Segurança e Saúde no Trabalho e/ou CCIH se esta existir.

7
GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
SECRETARIA ESTADUAL DA SAÚDE - SES / RS
3ª. COORDENADORIA REGIONAL DE SAÚDE
VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR - VISAT

Características da máscara cirúrgica

Tipo de Indicação Uso Não Vantagens Desvantagens Informações


máscara de uso indicado adicionais

Para Para proteção É leve e não Não protege Não é EPI


proteção contra restringe a efetivamente assim não
contra aerossóis mobilidade do o usuário de precisa C.A,
Máscara inalação de contendo usuário patologias mas deve ter
cirúrgica patógenos agentes transmitidas registro na
Oferece baixa
transmitidos biológicos por aerossóis ANVISA
resistência à
por gotículas
respiração
Vedação
Sempre que o Permite o uso precária no
trabalhador de anteparo rosto, não
de saúde tipo protetor protege contra
estiver a curta facial ou aerossóis
distância do óculos sobre à
paciente máscara

Observações importantes:
• A máscara cirúrgica deve ser trocada quando estiver úmida, suja ou danificada.
• Não as reutilize pois são máscaras descartáveis .
• As máscaras cirúrgicas são descartáveis e não podem ser limpas ou desinfectadas
para uso posterior e quando úmidas, perdem a sua capacidade de filtração.
• A ABNT admite máscaras cirúrgicas de apenas uma camada, na falta de não tecidos
TNT do tipo meltblown, neste caso a ABNT recomenda a adoção de não tecidos do
tipo SMS, uma vez que estes materiais possuem a mesma estrutura spunbond –
meltblown -spunbond de uma máscara cirúrgica tradicional, mas com camadas
consolidadas (e não independentes) e produzidas de forma contínua. Para máscaras
cirúrgicas, o SMS deve atingir resultados de filtração bacteriológica com eficiência
de filtragem de parTculas (EFP) ≥98% e eficiência de filtragem bacteriológica (BFE)
≥95%, especificações idênticas aos requisitos da máscara cirúrgica tradicional de
três camadas.
Máscara cirúrgica de 3 camadas Camada externa : TNT para uso odonto-médico-hospitalar
resistente à penetração de fluidos transportados pelo
ar(repelência a fluidos). Spunbond

Camada interna elemento filtrante : eficiência de filtragem


de partículas (EFP) > 98% e eficiência de filtragem
bacteriológica (BFE) > 95%. Meltblown

Camada interna : TNT para uso odonto-médico-hospitalar


resistente à penetração de fluidos transportados pelo
ar(repelência a fluidos). Spunbond

8
GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
SECRETARIA ESTADUAL DA SAÚDE - SES / RS
3ª. COORDENADORIA REGIONAL DE SAÚDE
VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR - VISAT

Cuidados na colocação e remoção da máscara cirúrgica

• Para colocar a máscara:


 Antes de colocar a máscara cirúrgica higienize as mãos com água e sabão ou
com álcool gel.
 A máscara cirúrgica deve ser colocada cuidadosamente para cobrir a boca e o
nariz e ajuste com segurança para minimizar os espaços entre a face e a
máscara.
 Amarre os laços ou fixe os elásticos atrás das orelhas ou na parte de trás da
nuca conforme o modelo.
 Ajuste o clipe nasal constituído de material maleável que permita o ajuste
adequado do contorno do nariz e das bochechas.
 Ajuste bem ao rosto e abaixo do queixo.

• Para retirar a máscara:


 Evite tocar na parte frontal da máscara pois ela pode estar contaminada.
 Segure as presilhas ( elásticos ) ou tirantes da máscara e depois na parte
superior remova sem tocar na frente.
 Se as mãos forem contaminadas durante a remoção da máscara, lave
imediatamente as mãos ou use álcool gel ou álcool 70%.
 Descarte a máscara no saco destinado a lixo infectado.

9
GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
SECRETARIA ESTADUAL DA SAÚDE - SES / RS
3ª. COORDENADORIA REGIONAL DE SAÚDE
VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR - VISAT

Máscara de Proteção Respiratória


Máscaras N95 / PFF2 ou equivalente
Modelo Concha Modelo Dobrável

Clipe nasal
ajustável

Tirantes
ajustáveis

Indicada para quando o profissional atuar em procedimentos com risco de


geração de aerossóis, em pacientes suspeitos ou confirmados de infecção pelo
novo coronavírus ( SARS-CoV-2 ), deve-se utilizar a máscara de proteção
respiratória (respirador particulado) com eficácia mínima na filtração de 95% de
partículas de até 0,3μ ( máscaras tipo N95, N99, N100, PFF2 OU PFF3 ). São
alguns exemplos de procedimentos com risco de geração de aerossóis:
intubação, aspiração traqueal, ventilação não invasiva, ressuscitação
cardiopulmonar, ventilação manual antes da intubação, coletas de secreções
nasotraqueais, broncoscopias, nebulização, etc.
Quem deve usar a máscara N95/PFF2?
Profissionais de saúde que realizam procedimentos em ambientes onde há
geradores de aerossóis, ambientes com procedimentos acima relacionados.
Profissionais de saúde e de apoio que desenvolvam suas atividades em uma
área em que há a realização de procedimentos geradores de aerossóis e que
possam estar expostos à contaminação, de acordo com a avaliação do Setor de
Segurança e Saúde no Trabalho ou CCIH se existir.
Medidas necessárias para a segurança dos trabalhadores em saúde frente à
COVID-19 quanto ao uso da máscara N95 e PFF2 em presença de aerossóis:
• Para garantir uma boa vedação o profissional deve evitar o uso de barba,
bigode, costeletas e mesmo barbas de alguns dias, pois permite a penetração
de patógenos na zona de selagem do rosto com a máscara, o que contribui
para a diminuição elevada da sua capacidade de vedação da máscara e por
conseqüência a proteção do usuário;
• A máscara nunca deve ser compartilhada entre os profissionais de saúde
sendo de uso exclusivo;
• A máscara N95/PFF2 a ser usada por profissionais de saúde não podem possuir
válvula de exalação, pois ela permite a saída do ar expirado pelo profissional
sem filtragem que, caso este esteja infectado, poderá contaminar o paciente,
outro profissional ou ambiente.
10
GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
SECRETARIA ESTADUAL DA SAÚDE - SES / RS
3ª. COORDENADORIA REGIONAL DE SAÚDE
VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR - VISAT

Características da máscara N95 ou PFF2

Tipo de Indicação Uso Não Vantagens Desvantagens Informações


máscara de uso indicado adicionais

Para prote- A PFF2 com É leve e não Durante a Tem em


ção contra válvula de restringe a colocação e o diversos for-
inalação de exalação não mobilidade do uso deve se matos ( con-
Máscara patógenos deve ser utili- usuário controlar o cha, dobrável,
N95 ou PFF2 transmitidos zada em aten- ajuste e a se- bico de pato )
Por ser
por aerossóis; dimentos de lagem da más- e tamanhos,
descartável
saúde; cara no rosto, possibilitando
Uso durante não requer
garantindo a a escolha mais
todo o perío- Para procedi- limpeza,
vedação da adequada ao
do em que o mentos de al- higienização e
N95/ PFF2 e rosto dos
trabalhador to risco, tais manutenção;
evitando a usuário;
de saúde es- como bron-
Oferece baixa passagem de
tiver em am- coscopia ou Deve ser usada
resistência à ar do ambien-
biente conta- necropsia de- enquanto esti-
respiração; te contamina-
minado. ve se usar um ver em perfei-
do pela zona
EPR com nível Permite o uso tas condições
de selagem na
de proteção de protetor de uso: limpa,
face do
respiratória facial sobre a e com boa ve-
usuário.
maior que a ela; dação no rosto
da PFF2.
Observações importantes:
• No Brasil, os Equipamentos de Proteção Respiratória ( EPR ) equivalentes a máscara
descartável N95 americana são as peças semifaciais filtrantes ( PFF2 ) ou o
respirador do tipo peça semifacial com filtro P2, pois ambos apresentam nível de
proteção muito semelhante ao da máscara N95.
• As PFFs, por serem EPIs, para serem comercializadas e/ou utilizadas, devem
atender ao disposto no Art. 167 da Lei 6.514, de 22/12/1977 (BRASIL, 1977), e na
Norma Regulamentadora 6 – EPI, do Ministério da Economia e ter C.A. aprovado.
• Devido ao aumento da demanda causada pela emergência de saúde pública da
COVID-19, as máscaras de proteção respiratória (N95/PFF2 ou equivalente)
poderão, excepcionalmente, ser usadas por período maior ou por um número de
vezes maior que o previsto pelo fabricante, desde que sejam utilizadas pelo
mesmo profissional e que sejam seguidas, minimamente, as recomendações do
setor responsável pela Segurança e Saúde no Trabalho da instituição ou CCIH se
existir, através de um protocolo que oriente os profissionais de saúde,
minimamente, sobre o uso, retirada, acondicionamento, avaliação da integridade,
tempo de uso e critérios para descarte das máscaras N95/PFF2 ou equivalente.
• Para minimizar a contaminação da máscara N95/PFF2 e assim prolongar seu uso
recomenda-se usar um protetor facial ( face shield ) junto com a máscara.
• No link abaixo acesse um vídeo com detalhamento sobre a colocação e testes de
vedação que o profissional deve realizar ao utilizar a máscara de proteção
respiratória N95/PFF2.
• Vídeo de colocação e retirada do EPI - Anvisa: ttps://youtu.be/G_tU7nvD5BI

11
GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
SECRETARIA ESTADUAL DA SAÚDE - SES / RS
3ª. COORDENADORIA REGIONAL DE SAÚDE
VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR - VISAT

Características das máscaras N95, PFF2, KN95

Tipo de Pais Vantagens Informações


Desvantagens
Máscara Fabricante Adicionais

Oferece uma boa Tem um custo Aprovada e


vedação os elas- maior. testada pelo
ticos/tirantes NIOSH/EUA.
N95 podem serem
ajustados atrás
da cabeça e nuca)
EUA e atende aos
requisitos de
filtragem, o que
garante a
proteção do
usuário mesmo
que ele entre em
contato próximo
com o vírus.

Atende os mes- No Brasil, a classi-


mos requisitos de ficação dos filtros
uma N95 o que das PFF é feita
PFF2 garante a segundo critérios
proteção do de avaliação mui-
usuário mesmo to semelhantes
que ele entre em àqueles do
Brasil contato próximo NIOSH/EUA, que
com o vírus; avalia as N95,
Tem que ter conforme
Certificado de estabelecido nas
Aprovação - C.A. normas ABNT.
e registro na
ANVISA.

Equivale-se no Seu elástico de Tem que ter


elemento filtrante fixação se prende registro na
KN95 a N95 e a PFF2; atrás das orelhas ANVISA ou
Dá uma proteção e não na nuca e atender as RDC
melhor que a na cabeça, fato 356 E 379;
China
máscara cirúrgica que não garante Consulte a lista
ou de pano; um bom ajuste e da ANVISA das
uma melhor vê- KN95 que foram
Tem um custo dação no rosto,
menor que a N95 vetadas por não
em ambientes atender ao crité-
e a PFF2. onde há geração rio de filtração do
de aerossóis. NIOSH.
Neste item difere
da N95 e PFF2

12
GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
SECRETARIA ESTADUAL DA SAÚDE - SES / RS
3ª. COORDENADORIA REGIONAL DE SAÚDE
VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR - VISAT

Máscaras N95 / PFF2 ou equivalente

Etapas para colocação da PFF no rosto:

1º. Com as mãos higienizadas


segurar o respirador com a pinça
nasal próxima à ponta dos dedos
deixando as alças pendentes;

2º. Encaixar o respirador sob o


queixo;

3º. Posicionar um tirante na


nuca e o outro sobre a
cabeça;

4º. Ajustar a pinça nasal no nariz;

5º. Verificar a vedação pelo teste


de pressão positiva

Observação: a verificação de vedação é um teste rápido feito pelo próprio


usuário com a finalidade de verificar se a máscara esta colocada na posição
correta no rosto e apresenta uma boa vedação de modo a impedir a passagem
de aerossóis.
Vídeo de colocação e retirada do EPI - Anvisa: ttps://youtu.be/G_tU7nvD5BI

13
GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
SECRETARIA ESTADUAL DA SAÚDE - SES / RS
3ª. COORDENADORIA REGIONAL DE SAÚDE
VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR - VISAT

Máscaras N95 / PFF2 ou equivalente

Etapas para a retirada da PFF do rosto para atendimento de casos suspeitos ou


confirmados de COVID-19 requerem precauções de contato:

1º. Segurar e remover o elástico inferior;

2º. Segurar e remover o elástico superior;

3º. Remover a PFF segurando-a pelos


elásticos, sem tocar em sua parte
frontal externa, descartando-a.

Observação: o descarte da máscara deve obedecer os procedimentos


recomendados pelo Serviço de Segurança e Saúde no Trabalho e/ou CCIH se
existir, junto ao lixo infectado.

14
GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
SECRETARIA ESTADUAL DA SAÚDE - SES / RS
3ª. COORDENADORIA REGIONAL DE SAÚDE
VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR - VISAT

Luvas de Procedimento

As luvas protegem o profissional de saúde do contato direto com vírus,


bactérias, fluídos, medicamentos e contaminantes. As luvas de procedimentos
não cirúrgicos devem ser utilizadas, no contexto da epidemia da COVID-19, em
qualquer contato com o paciente ou seu entorno ( precaução de contato ).
Características das luvas.
Quando o procedimento a ser realizado no paciente exigir técnica
asséptica, devem ser utilizadas luvas estéreis ( de procedimento cirúrgico ),
denominadas de luvas cirúrgicas, elas são fabricadas de materiais como: látex (
borracha natural, podem ter um pó no seu interior ) ou de borracha sintética,
como policloroprene ou borracha nitrílica.
As luvas de procedimento não cirúrgico, não são esterelizadas, são também
fabricadas de látex, borracha sintética e/ou vinil feita em resina vinílica.
Quem deve usar a luvas?
Profissionais de saúde que realizam contato na assistência a pacientes ou seu
entorno.
Observações importantes:
• Mantenha as mãos afastadas do rosto;
• Troque as luvas quando rasgadas ou muito sujas.
Cuidados na colocação e remoção de luvas:
• Para colocar a luva:
 Realize a higiene das mãos
 Toque o mínimo possível em superfícies;
 Estenda as luvas até o punho do avental descartável.
• Para retirar a máscara:
 Usando uma mão enluvada, segure a área da palma da outra mão e retire a
primeira luva;
 Segure a luva removida na mão enluvada;
 Deslize os dedos da mão sem luva sob a luva restante no punho e retire a
segunda luva sobre a primeira;
 Descarte as luvas no saco destinado a lixo contaminado.

15
GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
SECRETARIA ESTADUAL DA SAÚDE - SES / RS
3ª. COORDENADORIA REGIONAL DE SAÚDE
VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR - VISAT

Óculos de Proteção ou Protetor de Facial ( Face Shield )

Os óculos de proteção ou protetores faciais que cubram a frente e os lados


do rosto devem ser utilizados quando houver risco de exposição do profissional a
respingos de sangue, secreções corporais, excreções ou como proteção para a
máscara.
Quem deve usar óculos ou protetor facial ?
Profissionais de saúde que realizam assistência a pacientes.
Observações importantes:
• Os óculos de proteção ou protetores faciais devem ser de uso exclusivo de
cada profissional responsável pela assistência, devendo, imediatamente após
o uso realizar a limpeza e posterior desinfecção com álcool líquido a 70%
(quando o material for compatível), hipoclorito de sódio ou outro
desinfetante, na concentração recomendada pelo fabricante ou pelo setor de
Segurança e Saúde no Trabalho, atendendo as recomendações da ANVISA.
• Caso o protetor facial tenha sujidade visível, deve ser lavado com água e
sabão/detergente e só depois dessa limpeza, passar pelo processo de
desinfecção. O profissional deve utilizar luvas para realizar esses
procedimentos.
Cuidados na colocação e remoção de óculos ou protetor facial:
• Para colocar o óculos ou protetor facial:
 Realize a higiene das mãos;
 Coloque os óculos de proteção ou;
 Coloque o protetor facial sobre o rosto e os olhos e o ajuste na cabeça.
• Para remoção de óculos ou protetor facial:
 Remova os óculos ou a proteção facial da parte traseira, levantando a alça que
está atrás da cabeça ou atrás da orelha;
 Se o lado externo dos óculos ou protetor facial estiver contaminado ou se
suas mãos forem contaminadas durante a remoção destes, lave
imediatamente as mãos ou use o álcool 70% ;
 Se o item for reutilizável, coloque-o no recipiente designado para
reprocessamento caso. Se for descartável coloque no saco destinado a lixo
contaminado.

16
GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
SECRETARIA ESTADUAL DA SAÚDE - SES / RS
3ª. COORDENADORIA REGIONAL DE SAÚDE
VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR - VISAT

Avental ou Capote

O avental ou capote para uso na assistência a paciente suspeito ou


confirmado de infecção pelo novo corona vírus ( SARS-CoV-2 ), são destinados a
proteção contra secreções, respingos de produtos.
Características do avental:
Normalmente são feitos de TNT, deve ser de mangas longas, punho de
malha ou elástico e abertura posterior ( nas costas ). Além disso, deve ser
confeccionado de material de boa qualidade, atóxico, hidro/hemorrepelente,
hipoalérgico, com baixo desprendimento de partículas e resistente, proporcionar
barreira antimicrobiana efetiva (Teste de Eficiência de Filtração Bacteriológica –
BFE). Devem permitir a execução de atividades com conforto e estar disponível
em vários tamanhos, eles são usados sobre uniformes e é uma barreira de
proteção ao profissional de saúde.
Devem ter uma gramatura mínima de 30g/m² e deve ser utilizado para evitar a
contaminação da pele e roupa do profissional.
O profissional deve avaliar conforme o tipo de assistência e estado clínico do
paciente, nos casos de vômitos, diarréia, hipersecreção orotraqueal,
sangramento, etc. a necessidade do avental e ou capote ser impermeável,
determinado pela gramatura mínima de 50g/m². Em situações de escassez de
aventais impermeáveis que atenda a gramatura mínima de 50g/m² a ANVISA
através da Nota Técnica nº 04 / 2020 admite a utilização de avental de menor
gramatura ( de no mínimo 30g/m² ), desde que o fabricante assegure que esse
produto seja impermeável.
Quem deve usar avental ou capote ?
Profissionais de saúde que realizam assistência a pacientes.
Observações importantes:
• O capote ou avental sujo deve ser removido e descartado como resíduo
infectante após a realização do procedimento .

17
GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
SECRETARIA ESTADUAL DA SAÚDE - SES / RS
3ª. COORDENADORIA REGIONAL DE SAÚDE
VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR - VISAT

Cuidados na colocação e remoção de avental ou capote:

• Para colocar avental ou capote:


 Realize a higiene das mãos;
 Cubra completamente o tronco do pescoço aos joelhos, braços até o final dos
punhos e enrole nas costas
 Amarre na parte de trás do pescoço e na cintura.
• Para retirar o avental ou capote:
 Se a frente do avental ou capote e as mangas estão contaminadas;
 Se suas mãos forem contaminadas durante a remoção do avental,
imediatamente lave as mãos ou use o álcool 70%.
 Desaperte os laços do avental, tomando cuidado para que as mangas não
entrem em contato com seu corpo ao alcançar os laços;
 Afaste o avental do pescoço e dos ombros, tocando apenas dentro do avental;
 Vire o avental de dentro para fora;
 Dobre ou role em um pacote e descarte-o no saco destinado a lixo
contaminado.
 Lave as mãos ou use álcool 70% imediatamente após a remoção do avental ou
capote.

Gorro ou Touca

O gorro ou touca está indicado para a proteção dos cabelos e cabeça dos
profissionais em procedimentos que podem gerar aerossóis.
Características do gorro ou touca:
Normalmente são feito de TNT, com elástico nas bordas.
Quem deve usar gorro ou touca ?
Profissionais de saúde que realizam assistência a pacientes com exposição a
aerossóis.
Observações importantes:
Deve ser de material descartável e removido após o uso. O seu descarte deve ser
realizado como resíduo infectante.

18
GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
SECRETARIA ESTADUAL DA SAÚDE - SES / RS
3ª. COORDENADORIA REGIONAL DE SAÚDE
VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR - VISAT

Orientações Sobre Orientações Sobre a Colocação


dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI)

A indicação é que a utilização dos EPIs No caso de procedimentos geradores


siga a seguinte ordem: de aerossóis siga a seguinte ordem:

1º Avental ou capote Avental ou capote



2º Máscara cirúrgica Máscara N95 / PFF2

3º Óculos ou protetor facial Óculos ou protetor facial

4º Luvas Gorro ou touca

5º Luvas

EPI: avental ou capote


1. Vista o avental ou
capote primeiramente
pelas mangas, ajustando
as amarra nas costas e
1º. cintura.
2. Certifique-se de que o
tronco esteja totalmente
coberto, bem como os
braços e os punhos.
EPI: máscara cirúrgica
1. Verifique se a máscara não está
danificada.
2. Utilize o clipe nasal como
referência para identificar a parte
superior.
3.Coloque a máscara em seu rosto
e prenda as alças atrás da cabeça,
2º. mantendo-as paralelas (nunca
cruzadas).
4. Aperte o clipe nasal ou a borda
rígida da máscara para que ela se
adapte ao formato do seu nariz,
visando minimizar espaços entre a
face e a máscara.

19
GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
SECRETARIA ESTADUAL DA SAÚDE - SES / RS
3ª. COORDENADORIA REGIONAL DE SAÚDE
VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR - VISAT

EPI: máscara cirúrgica ( continuação )

5. Puxe a parte
inferior da máscara
2º.
para que ela cubra
sua boca e seu
queixo.

EPI: máscara do tipo N 95, PFF2 ou equivalente


1. Segurar o respira-
dor com o clipe nasal
próximo à ponta dos
dedos deixando as
2º. alças pendentes.

2. Encaixar o
respira-dor sob o
queixo.

3. Posicionar uma
das alças na nuca e a
outra na cabeça.

4. Ajustar o clip nasal


no nariz.

2º.

5. Verificar a
vedação pelo teste
de pressão positiva
e negativa.

20
GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
SECRETARIA ESTADUAL DA SAÚDE - SES / RS
3ª. COORDENADORIA REGIONAL DE SAÚDE
VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR - VISAT

Verificação positiva da vedação da máscara N95 / PFF2

Recomendações importantes:
Verificação positiva da vedação:
1º Expire profundamente. Uma pressão positiva dentro da máscara significa que
não tem vazamento.
2º Se houver vazamento, ajuste a posição e/ou as alças de tensão.
Teste novamente a vedação.
3º Repita os passos até que a máscara esteja vedando corretamente!
Verificação negativa da vedação
1º Inspire profundamente. Se não houver vazamento, a pressão negativa fará o
respirador agarrar-se no seu rosto.
2º O vazamento resultará em perda de pressão negativa na máscara devido à
entrada de ar através de lacunas na vedação.
Nota: No link abaixo encontra-se um vídeo com detalhamento sobre a colocação e
testes de vedação que o profissional deve realizar ao utilizar a máscara de proteção
respiratória. Vídeo de colocação e retirada do EPI - Anvisa:
https://youtu.be/G_tU7nvD5BI
Orientações Sobre a Colocação de EPI ( continuação )

EPI : óculos de proteção ou protetor facial ( face shield )


1.
1.Apoie a viseira do protetor facial na
testa e passe o elástico pela parte
superior da cabeça.

2. No caso dos óculos, coloque da


forma usual.Os equipamentos devem
ser de uso exclusivo para cada
3º. profissional responsável pela
assistência, sendo necessária a
higiene correta após o uso, caso não 2.
possa ser descartado.

3. Sugere-se a limpeza e desinfecção,


de acordo com as instruções de
reprocessamento do fabricante.

21
GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
SECRETARIA ESTADUAL DA SAÚDE - SES / RS
3ª. COORDENADORIA REGIONAL DE SAÚDE
VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR - VISAT

Orientações Sobre a Colocação de EPI ( continuação )

EPI : gorro ou touca

1.Colocar o gorro ou a touca na cabeça


começando pela testa, em direção à base
da nuca.

2.Adaptar na cabeça de modo confortável,


4º.
cobrindo todo o cabelo e as orelhas.

3. Sempre que o gorro ou a touca


aparentarem sinais de umidade, devem
ser substituídos por outro.

EPI : luvas de procedimento


1. Calce as luvas e estenda-as até cobrir o
punho do avental de isolamento.
2. Troque as luvas sempre que for
necessário ou quando for entrar em 1.
contato com outro paciente.
3. Troque as luvas durante o contato com
o paciente se for mudar de um sítio
5º. corporal contaminado para outro limpo,
ou quando essa estiver danificada.
4. Nunca toque desnecessariamente
superfícies e materiais (tais como
telefones, maçanetas, portas) quando
estiver com luvas.
5. Não lavar ou usar novamente o mesmo
par de luvas. As luvas não devem ser
reutilizadas.
6. O uso de luvas não substitui a higiene
das mãos.
7. Proceder à higiene das mãos
imediatamente após a retirada das luvas.

Recomendações importantes:
• Sempre que possível, escolha o tamanho de luva adequado para você.
• Retire anéis, pulseiras ou outras jóias de suas mãos. Isso pode danificar as luvas ou
dificultar o processo de vesti-las.
• Verifique a integridade das luvas cuidadosamente. Se você notar rasgos ou outros
problemas visíveis, retire-as, lave novamente as mãos e vista luvas novas.

22
GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
SECRETARIA ESTADUAL DA SAÚDE - SES / RS
3ª. COORDENADORIA REGIONAL DE SAÚDE
VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR - VISAT

Orientações para a Retirada


dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI)

A indicação é que a retirada dos EPIs No caso de retirada dos EPIs onde
siga a seguinte ordem: há procedimentos geradores de
aerossóis,siga a seguinte ordem:

1º Luvas 1º Luvas
2º Avental ou capote 2º Avental ou capote
3º Óculos ou protetor facial 3º Gorro ou touca
4º Máscara cirúrgica 4º Óculos ou protetor facial
5º Máscara N95 / PFF2

EPI : luvas de procedimento


Lembre-se: Durante a retirada das luvas evite
tocar o lado externo, pois elas estarão
contaminadas.
1. Com as duas mãos enluvadas, segure a parte
externa de uma luva na parte superior do pulso.
2. Retire esta primeira luva, afastando-se do corpo
e do pulso até as pontas dos dedos, virando a luva
de dentro para fora.
3. Segure a luva que você acabou de remover em
sua mão enluvada.
1º. 4. Com a mão sem luva, retire a segunda luva
inserindo os dedos dentro da luva na parte
superior do pulso.
5. Vire a segunda luva do avesso enquanto a
inclina para longe do corpo, deixando a primeira
luva dentro da segunda.

6. Descarte as luvas na lixeira. Não reutilize as


luvas.

7. Lave as mãos com água e sabão ou higienize


com solução alcoólica a 70%.

23
GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
SECRETARIA ESTADUAL DA SAÚDE - SES / RS
3ª. COORDENADORIA REGIONAL DE SAÚDE
VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR - VISAT

Orientações Para a Retirada Dos EPI ( continuação )

EPI : avental ou capote


Lembre-se: Durante a retirada do avental ou
capote, evite tocar o lado externo, pois estará
contaminado.
1. Abra as tiras e solte as amarras.
2. Empurre pelo pescoço e pelos ombros, tocando
apenas a parte interna do avental/capote.

2º.

3. Retire o avental/capote pelo avesso.

4. Dobre ou enrole em uma trouxa e descarte em


recipiente apropriado.

5. Lave as mãos com água e sabão ou higienize


com solução alcoólica a 70%.

EPI : touca ou Gorro

1. Para retirar a touca/gorro, puxe pela parte


superior central, sem tocar nos cabelos.
3º.
2. Descarte a touca/gorro em recipiente
apropriado.
3. Lave as mãos com água e sabão ou higienize
com solução alcoólica a 70%.

EPI : óculos de proteção ou protetor facial ( face shield )

1. Remova pela lateral ou


pelas hastes, considerando
que a parte frontal está
4º. contaminada.
2. A limpeza e a desinfecção
devem ser realizadas de açor-
do com as instruções de repro-
cessamento do fabricante.

24
GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
SECRETARIA ESTADUAL DA SAÚDE - SES / RS
3ª. COORDENADORIA REGIONAL DE SAÚDE
VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR - VISAT

Orientações Sobre Para a Retirada de EPI ( continuação )

EPI : máscara cirúrgica

Lembre-se: Durante a retirada da máscara evite


tocar a parte frontal, pois ela estará contaminada.

1. Segure as alças inferiores e depois as alças ou


elástico superiores e remova-a.
5º. 2. Descarte em uma lixeira.
3. Lave as mãos com água e sabão ou higienize
com solução alcoólica a 70%.

EPI : máscara tipo N95 ou PFF2 ou equivalente

Lembre-se: A guarda ou descarte devem obedecer


aos procedimentos recomendados pelas
autoridades sanitárias ou pela Comissão de
Controle de Infecção Hospitalar – CCIH do serviço
de saúde.
1. Segurar o elástico inferior com as duas mãos,
passando-o por cima da cabeça para removê-lo.
5º. 2. Segurar o elástico superior com as duas mãos,
passando-o por cima da cabeça para removê-lo.

3. Remover a máscara segurando-a pelos


elásticos, tomando bastante cuidado para não
tocar na superfície interna.
4. Acondicione a máscara em um saco ou
envelope de papel com os elásticos para fora, para
facilitar a retirada posteriormente, no caso de
reutilização.

5. Nunca coloque a máscara já utilizada em um


saco plástico, pois ela poderá ficar úmida e
potencialmente contaminada.

6. Lave as mãos com água e sabão ou higienize


com solução alcoólica a 70%.

25
GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
SECRETARIA ESTADUAL DA SAÚDE - SES / RS
3ª. COORDENADORIA REGIONAL DE SAÚDE
VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR - VISAT

Considerações Finais

Este guia apresenta um conjunto de informações sobre os Equipamentos de


Proteção Individual ( EPIs ) indicados para a proteção dos profissionais de saúde e
para a adoção de boas práticas para a segurança e saúde no trabalho nos serviços
de saúde na Rede de Atenção Primária e de Urgência e Emergência, buscamos
reforçar orientações importantes a serem consideradas na escolha correta do
equipamento de proteção individual conforme os riscos presentes no ambiente de
trabalho, considerando as formas de transmissão do novo corona vírus ( Sar-CoV-2
), conhecidas até o presente.

Nosso objetivo com esta publicação é contribuir com a cultura de segurança


e saúde no trabalho no serviço público agrupando em um documento, de forma
simplificada, uma série de conteúdos técnicos e recomendações referentes a
proteção dos trabalhadores de saúde na execução de suas atribuições. De modo a
auxiliar no esclarecimento de dúvidas mais freqüentes em relação a escolha e uso
correto de EPIs, contribuindo assim para minimização da exposição ao risco à
saúde destes profissionais.

Nós da Vigilância em Saúde do Trabalhador, da 3ª. Coordenadoria Regional


de Saúde da SES-RS, estamos a disposição para esclarecimentos de dúvidas sobre
os conteúdos apresentados, através do e-mail: ary-real@saúde.rs.gov.br ou dos
telefones da coordenadoria.

Ary Gustavo de V. Real


Especialista em Saúde
Engenheiro de Segurança do Trabalho e Sanitarista
Vigilância em Saúde do Trabalhador - 3ª. CRS SES/RS

26
GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
SECRETARIA ESTADUAL DA SAÚDE - SES / RS
3ª. COORDENADORIA REGIONAL DE SAÚDE
VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR - VISAT

Referências

ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Nota Técnica nº 04/2020


GVIMS/ GGTES/ANVISA. Orientações para Serviços de Saúde: medidas de
prevenção e controle que devem ser adotadas durante a assistência aos casos
suspeitos ou confirmados de infecção pelo novo coronavírus. 2020. Atualizada em
08/05/2020.

Ministério da Saúde. Recomendações de proteção aos trabalhadores dos serviços


de saúde no atendimento de COVID-19 e outras síndromes gripais do Ministério
da Saúde.

FUNDACENTRO – Ministério da Economia, 2020. Prevenção à COVID-19 -


Proteção respiratória: Orientações de Uso frente à COVID-19. Abril.2020
Ministério da Economia. Norma Regulamentadora nº. 6 - NR 6 : Equipamento de
Proteção Individual – EPI.
Ministério da Economia. Norma Regulamentadora nº. 32 - NR 32 : Segurança e
Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de Saúde.

COFEN/COREN. COVID-19 - Orientação Sobre a Colocação e Retirada dos


Equipamentos de Proteção Individual .2020.

ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RDC Nº 222/2018 . Boas


práticas de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. 2018.

27
GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
SECRETARIA ESTADUAL DA SAÚDE - SES / RS
3ª. COORDENADORIA REGIONAL DE SAÚDE
VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR - VISAT

Lista de Siglas

μm – micrometro
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária
CA – Certificado de Aprovação
CCIH – Comissão de Controle de Infecção Hospitalar
CDC – Centers for Disease Control and Prevention (Centro de Controle e Prevenção de
Doença)
EPI – Equipamento de Proteção Individual
EPR – Equipamento de Proteção Respiratória
FUNDACENTRO – Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do
Trabalho
ME – Ministério da Economia
MS – Ministério da Saúde
NBR – Norma Brasileira
NIOSH – National Institute for Occupational Safety and Health
NR-6 – Norma Regulamentadora no 6
PFF – Peça semifacial filtrante
Portaria MS – Portaria do Ministério da Saúde
PPR – Programa de Proteção Respiratória
RDC/Anvisa – Resolução da Diretoria Colegiada/Agência Nacional de Vigilância
Sanitária
RE/Anvisa – Resolução Especial/Agência Nacional de Vigilância Sanitária
SESMT – Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do
Trabalho

28

Você também pode gostar