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ICE – Instituto Cuiabano de Educação

1º Semestre de Ciência da Computação.

Sistemas de Computação

Docente José Mario

Discente David Francisco

Cuiabá – MT

31/03/2011.
Sistema da computação

1. Quem foi Charles Babbage e o que ele fez pela computação?


2. Quem foi Ada Augusta Lovelace e o que ela fez pela computação?
3. Quem foi Alan Turing e o que ele fez pela computação?
4. Quem foi John Von Neumann e o que ele fez pela computação?
5. Quem foi Herman Hollerith e o que fez pela computação?
6. Quem foi Konrad Zuse e o que fez pela computação?
7. Quem é Linus Torvalds e o que fez pela computação?
Charles Babbage

Matemático britânico (26/12/1791-18/10/1871). Inventor de uma máquina de calcular


considerada precursora do computador. Nasce em Teignmouth, no condado de Devon, e
estuda em Cambridge, onde, depois de formado, leciona matemática e realiza pesquisas.
Pronto em 1822, o equipamento protótipo de Babbage trabalha com oito posições decimais e
calcula diferenças finitas. Em 1833 cria o projeto da máquina analítica, capaz de somar,
subtrair, dividir e multiplicar, efetuar operações em seqüência e armazenar os resultados
intermediários de até mil números de 50 dígitos, antecipando o futuro computador.
Depois de executar o processamento dos dados, a máquina reproduz os resultados em cartões
perfurados ou em relatório impresso. O governo inglês considera a invenção - muito avançada
para a época - de utilidade duvidosa, e o projeto não sai do papel. Morre em Londres.

Alan Turing

Foi um geniozinho inglês que ajudou a definir os limites da computabilidade.


Uma das perguntas que ele ajudou a responder foi: O que deve ser capaz de fazer
uma máquina para possuir o poder máximo de expressão que os algoritmos
fornecem?
Turing definiu uma máquina abstrata que mais tarde ficou conhecida como máquina de
Turing que respondeu a essa pergunta. A máquina de Turing é uma máquina abstrata,
o que nada mais é do que um modelo de computador (de preferência extremamente
simples), no qual detalhes de implementação e físicos são deixados de lado, dando
ênfase apenas na parte lógica. Como uma máquina abstrata é extremamente simples,
fica mais fácil fazer provas formais ou conjecturas sobre vários aspectos da
computação. A máquina de Turing é uma máquina abstrata com memória infinita que
segue este funcionamento
Uma das provas obtidas (graças a essa simplificação que leva em conta apenas a
parte lógica) foi que nenhuma outra máquina é mais poderosa. A máquina de Turing é
capaz, dado um tempo suficientemente grande, de emular qualquer outro computador.
Logo tudo que é computável, uma máquina de Turing é capaz de computar. Ela é o
limite de computabilidade que qualquer computador pode atingir, ou seja, nada é mais
poderoso em termos de computabilidade do que ela. Qualquer outra máquina
resolverá, no máximo, a mesma classe de problemas que a máquina de Turing (de
forma mais rápida ou não, mas a questão aqui não é velocidade, não confunda
computabilidade com velocidade).
A hipótese de Church afirma exatamente isso tudo que foi dito: A máquina de Turing é
o limite de computabilidade. É a forma mais poderosa de expressar algoritmos. Ela
emula qualquer outra máquina. Logo, se você quer saber se seu dispositivo
computacional tem todo o poder de expressão que os algoritmos têm, graças ao pai da
computação, você não precisa mais fazer um monte de testes exaustivos, basta verem
se seu dispositivo é capaz de emular uma máquina de Turing.

Alan Turing fez uma inestimável colaboração com essa idéia, mas ele foi além disso.
O estudioso inglês também propôs um delicioso teste para os pesquisadores da área
da inteligência artificial: o teste de Turing. Esse teste tem o intuito de avaliar se uma
máquina pode ser considerada inteligente ou não. O teste funciona dessa forma: numa
sala é colocada uma pessoa e um computador. Um ser humano avaliador faz
perguntas para o computador e para a pessoa (sem saber quem é a pessoa e quem é
o computador). Se esse avaliador não conseguir discernir quem é o humano e quem é
a máquina após algumas perguntas, a máquina é considerada inteligente.

Obviamente esse teste é bastante polêmico e nenhuma máquina passou nele até hoje.
A maior parte dos pesquisadores discorda desse teste como método de avaliação,
entretanto o teste serviu como um instigante incentivo para os pesquisadores de sua
época.
Mesmo sendo esse gênio, Turing teve um fim bastante triste. Morreu com pouco mais
de 50 anos vítima de uma maçã envenenada por ele mesmo. Ele suicidou-se. Turing
era homossexual, o que na época era crime. Foi obrigado a tomar hormônios
femininos e condenado a prisão. Por causa de tudo isso, teve uma vida miserável, o
que o levou a depressão e posteriormente ao suicídio. Uma lástima. Se tivesse vivido
mais alguns anos poderia ter feito outras grandes contribuições para a computação.
Talvez agora você estivesse usando um computador muito melhor se ele tivesse vivido
mais alguns aninhos.
Graças as suas contribuições pioneiras, o prêmio considerado o Nobel da informática
chama-se prêmio Turing, concedido pela ACM.

Sem a máquina de Turing muito do nosso dia-a-dia não seria o que é. Não falo da
Internet ou do caixa-eletrônico, que seria apenas o óbvio, mas dos cálculos
necessários para levar o homem à Lua, ou para sintetizar a molécula de um remédio
revolucionário, as contas para decodificar o DNA do Projeto Genoma, ou ainda o
software que desenha o carro do ano. Se bobear, o tecido, o corte, a prega do botão
do paletó que veste o executivo na esquina. O CD que ouvimos. Em 1976 a Apple
adotou o símbolo de uma maça mordida em homenagem a memória de Alan Turing.

Ada Augusta Byron King

É principalmente conhecida por ter escrito um programa que poderia utilizar a


máquina analítica de Charles Babbage.

Filha legítima do poeta Lord Byron nascida em 10 de Dezembro de 1815 em


Londres, na Inglaterra, viveu uma vida modelo para as senhoras da corte inglesa do
começo do século XIX.
Casada aos vinte anos, assumiu o nome do marido e o título de condessa,
tornando-se a Condessa de Lovelace, a Sra. Augusta Ada King. E com o nome de Ada
Lovelace entrou para a história como a primeira programadora.

Durante um período de nove meses entre os anos de 1842 e 1843, Ada


Lovelace criou um algoritmo para o cálculo da sequência de Bernoulli usando a
máquina analítica de Charles Babbage.

Ada foi uma das poucas pessoas que realmente entenderam os conceitos
envolvidos no projeto de Babbage e durante o processo de tradução de uma
publicação científica italiana sobre o projeto de Babbage incluiu algumas notas de
tradução que constituem o primeiro programa escrito na história da humanidade.

Em 1980, o Departamento de Defesa dos EUA registrou a linguagem de


programação ADA, em sua homenagem.

ADA é uma Linguagem de programação estruturada, de tipagem estática, é


uma linguagem imperativa, orientada a objetos e é uma linguagem de alto nível,
originada de Pascal e outras linguagens. Foi originalmente produzida por uma equipe
liderada por Jean Ichbiah da CII Honeywell Bull, contratados pelo Departamento de
Defesa dos Estados Unidos durante a década de 70, com o intuito de substituir as
centenas de linguagem de programação usadas pelo DoD. Ada é uma aplicação com
compiladores validados para uso confiável em missões criticas, tais como softwares de
aviação. Normatizada internacionalmente pela ISO, sua versão mais atual é de 2005.

Ada faleceu em Londres no dia 27 de Novembro de 1852, aos 36 anos, de câncer de


útero, deixando dois filhos e uma filha, conhecida como Lady Anne Blunt. Em 1953,
quase cem anos depois da sua morte, a máquina analítica de Babbage foi
redescoberta e seu projeto e as notas de Ada entraram para história como o primeiro
computador e software, respectivamente.

John Von Neumann


Foi um matemático húngaro de origem judaica, que foi naturalizado americano
nos anos 30 do século XX. Nasceu em 28 de dezembro de 1903. Desenvolveu
contribuições importantes em Mecânica Quântica, Teoria dos conjuntos, Ciência da
Computação, Economia, Teoria dos Jogos e praticamente todas as áreas da
Matemática. Faleceu no dia 8 de Fevereiro de 1957, vítima de um tumor no cérebro.
Foi também professor na Universidade de Princeton e um dos construtores do ENIAC
(o primeiro computador eletrônico).
Von Neumann foi o mais velho das três crianças da família e nasceu com o nome de
Neumann János Lajos Margittai em Budapeste. Era filho de Neumann Miksa (Max
Neumann), um advogado que trabalhava em um banco, e Kann Margit (Margaret
Kann). Com apenas 3 anos de idade já conseguia decorar a maior parte dos números
de telefones de quase todos membros da sua família e com 6 contava piadas em
grego ao pai.
John Von Neumann é conhecido principalmente por ter formalizado o projeto lógico de
um computador. Em sua proposta, sugeriu que as instruções fossem armazenadas na
memória do computador. Até então elas eram lidas de cartões perfurados e
executadas, uma a uma. Armazená-las na memória, para então executá-las, tornaria o
computador mais rápido, já que, no momento da execução, as instruções seriam
obtidas com rapidez eletrônica. A maioria dos computadores de hoje em dia segue
ainda o modelo proposto por Von Neumann.
Esse modelo define um computador seqüencial digital em que o processamento das
informações é feito passo a passo, caracterizando um comportamento determinístico
(ou seja, os mesmos dados de entrada produzem sempre a mesma resposta).

Hermnan Hollerith

O inventor que registrou os números da população americana em cartões e


fundou a maior empresa de computadores do mundo.
        Nascido nos Estados Unidos em 1860, Hollerith graduou-se na Universidade de
Columbia, tornando-se depois assistente do National Census Office (NCO), onde
ajudou a compilar as estatísticas demográficas de 1880. Nesse tempo, o trabalho era
todo feito a mão, meticuloso a demorado - tão lento, de fato, que chegada a ocasião
do novo recenseamento, dez anos depois, o departamento americano ainda tabulava
os resultados anteriores. Hollerith estava consciente de suas aptidões, e, pretendendo
desenvolver sua capacidade para inovações, deixou o NCO a passou a trabalhar no
Departamento de Patentes, em Washington.
        A primeira idéia de Hollerith foi codificar informação numa fita de papel, marcada
a tinta a dividida em "campos". Cada campo representava grupos diferentes - por
exemplo, masculino ou feminino, negro ou branco. Um furo no campo
masculino/feminino representava indivíduo do sexo masculino, ao passo que a
ausência de furo significava sexo feminino, a assim por diante. Esses furos seriam
mais tarde -lidos- por uma máquina. Suas primeiras patentes foram obtidas em 1884,
e durante os anos seguintes ele aperfeiçoou seu sistema. Começou processando
dados estatísticos de saúde pública, trabalho resultante do rápido desenvolvimento
das cidades americanas, a fez levantamentos para a administração do exército.
        Decorridos cinco anos, em 1889, ele aperfeiçoou a idéia da fita de papel
perfurada, utilizando cartões para cada indivíduo. Os cartões tinham o tamanho da
cédula de 1 dólar -em parte, segundo se diz, porque o único equipamento que poderia
ser adaptado tinha sido criado para manejo de dinheiro. Os furos eram originalmente
redondos e feitos com perfuradoras usadas por cobradores de ônibus; mais tarde
foram produzidas perfuradoras especiais para um furo quadrado de 6 mm. Por este
meio, muita informação podia ser contida num único cartão.
        A vantagem dos cartões individuais sobre as fitas continua é que a informação
podia ser específica ou genérica. Por exemplo, para encontrar a número de mulheres
brancas com 80 anos que viviam em Nova Iorque, todos os cartões seriam
classificados, e aqueles com furos perfurados nos campos que não interessavam
seriam mecanicamente separados do resto. As primitivas máquinas apenas produziam
um total geral, mas com o tempo Hollerith introduziu a adição a outras operações
aritméticas simples.
        O sucesso comercial veio em 1889, quando o Bureau of Censuses anunciou uma
concorrência para instalar um sistema de equipamento processador do censo do ano
seguinte. Os sistemas foram testados com nova tabulação dos números anteriores. O
equipamento de Hollerith venceu. Suas máquinas estavam protegidas por patente de
invenção e por isso ele cobrou a taxa de 65 cents do governo, no processamento de
cada conjunto de mil cartões. Apesar de haver um cartão para cada indivíduo, Hollerith
levou apenas dois anos para concluir a apuração. Ele anunciou que a população era
de 56 milhões, a cobrou do governo o valor equivalente.
        Na época do censo de 1900, ele tinha desenvolvido um equipamento ainda mais
eficiente, mas recusou-se a baixar o preço estipulado pelo trabalho. Quando se
esgotou o prazo de validade de sua patente, o governo tentou negociar com algumas
companhias, mas Hollerith ganhou a luta criando sua própria empresa, que mais tarde
se tornou a International Business Machines. Hoje, a IBM é a maior fabricante de
computadores do mundo, com um movimento comercial de 20 bilhões de dólares por
ano.

A partir disso as grandes empresas passaram a utilizar este sistema para emitir
as folhas de pagamento de seus funcionários. No Brasil o termo "hollerith" passa a ser
utilizado para designar o contracheque dos funcionários das empresas e servidores
públicos. A grafia da palavra também pode ser usada nas formas aportuguesada
"holerite" ou "olerite".

Konrad Zuse

Konrad Zuse começou a trabalhar numa calculadora por ele mesmo inventada
enquanto estudava Engenharia. Ao Z1, um instrumento de cálculo completado em
1938, seguiu-se a primeira calculadora programável de base eletrônica (Z3). O
aparelho trabalhava apoiado num sistema binário, tinha 192 bytes e podia realizar as
quatro operações básicas e raízes quadradas. Durante a Segunda Guerra Mundial, a
máquina foi atingida por uma bomba, com o que Zuse caiu no esquecimento. Durante
muito tempo, a invenção do computador foi atribuída ao americano Howard Aiken pelo
seu Mark I. Em 1949, Zuse fundou em Neukirchen a Zuse Kg, empresa dedicada ao
fabrico de calculadoras eletrônicas. Apesar de estar na origem de mais de 50 patentes
e de ser responsável pelo desenvolvimento da primeira calculadora (1955), Zuse não
teve sorte na vertente comercial e desligou-se da empresa em 1964. Três anos mais
tarde, a empresa seria adquirida pela Siemens. Em 1970, Zuse escreveu uma
autobiografia, O Computador: a Obra da Minha Vida (1970).

No dia 22 de junho de 2010, o alemão Konrad Zuse completaria 100 anos de vida. O
engenheiro berlinense é tido como o criador do primeiro computador do mundo e
também da primeira linguagem de programação baseada em algoritmos.
Entre as contribuições mais conhecidas de Konrad Zuse para o mundo da informática
estão as máquinas Z1, Z3 e Z4, construídas respectivamente em 1938, 1941 e 1945.
A primeira era uma calculadora com tecnologia mecânica que, segundo a
Universidade Técnica (TU) de Berlim, pesava cerca de 500 quilos e era capaz de fazer
operações aritméticas de adição, subtração, multiplicação e divisão, além de calcular
raiz quadrada e converter decimais em binários e vice-versa.

O desenvolvimento da máquina Z2 em 1939 possibilitou a Konrad Zuse acumular


experiência para finalizar, dois anos mais tarde, a construção da Z3. Considerada a
primeira calculadora completamente automática e programável em sistema binário do
mundo, a invenção tinha todos os componentes encontrados em um computador
moderno, exceto memória para armazenar dados ou um programa.
O Z3 foi concebido antes mesmo do computador britânico Colossus, projetado durante
a Segunda Guerra Mundial por Alan Turing, e do estadunidense ENIAC, criado em
1946 por John Eckert e John Mauchly. No entanto, o pesquisador Friedrich Naumann
lembra em seu livro Do ábaco à internet: a história da informática (tradução livre) que a
invenção de Konrad Zuse não foi levada a sério nem pelo governo nem pela indústria
alemães na época.

Formado em 1935 em Engenharia Civil, depois de passar pelos cursos de


Arquitetura e Engenharia Mecânica na TU Berlim, Zuse utilizou a sala da casa dos
pais durante anos para conceber os primeiros computadores. O engenheiro também já
havia se dedicado à pintura e não tinha conhecimentos específicos de eletricidade ou
eletrônica. Isso explica por que, segundo Naumann, a máquina Z3 foi vista durante
muito tempo como um brinquedo de Zuse. Segundo o autor, o trabalho do engenheiro
era visto apenas como um "hobby".

No mesmo livro, Naumann relata que nem mesmo Andreas Grohmann,


assistente de Zuse, tinha noção do significado de sua contribuição para a construção
do Z1. Ele menciona que o assistente teria dito que trabalhava às cegas, "sem saber
ao certo como aquele monstro que ali estava deveria funcionar". Entretanto, depois de
pronta, a máquina "trabalhava sem grandes problemas e dava soluções exatas para
problemas complicados".

O computador Z4

Em 1945, Konrad Zuse criou o Z4, uma máquina muito mais potente que as
anteriores. Enquanto a Z3 e a Z1 levavam entre três e cinco segundos para realizar
uma operação de multiplicação, a Z4 era capaz de fazer 11 multiplicações em apenas
um segundo. Esses e outros detalhes são divulgados pela TU Berlim em uma
exposição realizada em junho de 2010 na Biblioteca Volkswagen, ao lado do campus
principal, em homenagem ao ex-aluno da instituição.
A mostra lembra também que, em 1945, Zuse deixou a capital alemã e organizou o
transporte do Z4. O Z3 e todas as fotos dele haviam sido destruídos durante um
bombardeio aéreo. Durante muitos meses, o Z4 ficou guardado em um galpão na
cidade de Hinterstein, próxima à fronteira austríaca.

Disputa entre potências

A máquina despertou o interesse do matemático Eduard Stiefel. Em setembro


de 1945, ele e Zuse assinaram um contrato, formalizando o empréstimo do Z4 ao
Instituto de Matemática da Universidade Técnica de Zurique (ETH) por cinco anos.
De acordo com um relatório publicado por aquela universidade em 1981, os suíços
pretendiam utilizar o equipamento não só para efetuar cálculos numéricos
abrangentes, mas também para enriquecer suas pesquisas e produzir seus próprios
computadores em um futuro próximo. Para eles, o empréstimo do Z4 por 30 mil
francos suíços era visto como uma boa chance de não ficar de fora na primeira fase da
informática.
Além dos Estados Unidos, outras potências européias vinham apresentando
significativos avanços na área, como a Reino Unido e a França. Segundo Naumann,
porém, o Z4 foi o único computador da Europa em condições perfeitas de
funcionamento até 1951.
No livro Der Computer – Mein Lebenswerk ("O computador – a obra da minha
vida"), o próprio Konrad Zuse lamenta a falta de reconhecimento da importância de
seus primeiros computadores pela própria Alemanha. Para ele, a indústria eletrônica
do país agiu com lentidão, ao contrário das indústrias dos EUA e da Suíça.
De acordo com o engenheiro, a produção de computadores na Alemanha se deu de
forma tardia, acarretando conseqüências lamentáveis à economia, "pois a indústria de
informática é hoje uma das mais importantes do mundo – se não a mais importante
delas".
Depois do empréstimo do Z4 à ETH, o próprio Konrad chegou a produzir e
comercializar computadores em uma empresa com sede em Bad Hersfeld, no estado
de Hessen. Em meados da década de 1960, porém, a firma foi comprada pela
Siemens.
Memórias de um filho
Um de seus cinco filhos é Horst Zuse, de 63 anos, professor aposentado de
Informática da TU Berlim. Apesar de também ter dedicado grande parte de sua vida à
informática, Horst diz que aprendeu também com os erros do pai. "Lido melhor com
dinheiro do que ele", exemplifica.
O filho conta que o pai obteve sucesso durante alguns anos em sua firma, "mas
depois a concorrência pesada de empresas como Siemens, IBM e AEG lhe tornou a
vida difícil".
O filho de Zuse prefere usar a palavra "respeito" em vez de "orgulho" quando discorre
sobre a carreira do pai. Independente dos termos que emprega, o professor demonstra
notável admiração ao frisar: "O especial do meu pai é que ele não só criou, mas
também montou o primeiro computador. Por isso, sempre digo: Konrad Zuse foi não só
o criador, mas também o construtor do primeiro computador no mundo".
Konrad Zuse faleceu em 18 de dezembro de 1995 em Hünfeld, no estado alemão de
Hessen.

Linus Torvalds
Linus Benedict Torvalds (Helsínquia, Finlândia, 28 de Dezembro de 1969) é o
criador do kernel do sistema operacional GNU/Linux, muitas vezes chamado
simplesmente de "Linux". Linus Torvalds pertence à comunidade dos Finlandssvensk,
um estrato da população representando 6% dos habitantes da Finlândia, que falam
sueco. Ele estudou na Universidade de Helsínquia. Vive actualmente em Santa Clara,
na Califórnia, com a sua mulher Tove e suas duas filhas. Ele é um empregado do
Open Source Development Lab (OSDL).

Começou a lidar com informática na idade de 11 anos. Seu avô, Leo Waldemar
Tornqvist, um matemático e estatístico da Universidade comprou um dos primeiros
computadores Commodore em 1980 e lhe pediu ajuda para usá-lo.
Tornou-se tão interessado que passou um verão inteiro dentro de casa ou,
melhor dizendo, no quarto em frente ao computador desenvolvendo o que restava do
Kernel. Lembrando que o Kernel do linux é uma evolução de um módulo do GNU.

Em 1983 Richard Stallman criou a Free Software Foundation (GNU project).


Em 1986 Marice J. Bach publicou Design of the Unix Operating System. Em 1988
Linus é admitido na Universidade de Helsinki. No mesmo ano Andy Tannenbaum traz
a público o Sistema Operacional Minix. Em 1990 Torvalds começa a aprender C em
seus estudos.

No fim dos anos 80 ele tomou contato com os computadores IBM/PC


compatíveis e em 1991 comprou um 80386. Na idade de 21 anos, já com 5 de
experiência programando (em C), ele conhecia bastante do S.O. MS-DOS o suficiente
para tomar-lhe algumas idéias emprestadas e começar um projeto pessoal: baseando-
se no projeto do sistema Unix e modificando gradualmente o núcleo do Minix criaria
uma adaptação do potente S.O. para executar o software do GNU, mas sobre PC.

O kernel do Linux foi primeiramente desenvolvido pelo estudante finlandês


Linus Torvalds numa tentativa de desenvolver um sistema operacional Unix-like que
rodava em processadores Intel 80386. O projeto foi lançado em 1991 em uma famosa
mensagem para a Usenet. Desde os primeiros dias, ele recebeu ajuda de hackers do
Minix, e hoje recebe contribuições de milhares de programadores.

Em 1997 Linus Torvalds recebeu os prêmios "1997 Nokia Foundation Award'y"


e "Lifetime Achievement Award at Uniforum Pictures". No mesmo ano finaliza os
estudos superiores (1988 - 1997) passou 10 anos como estudante e investigador na
Universidade de Helsinki, coordenando o desenvolvimento do núcleo do S.O. desde
1992. Torvalds trabalhava em Silicon Valley, na Transmeta (fabricante de
processadores para portáteis), e em 2001 iniciou seu trabalho nos laboratórios do
OSDL (Open Source Development Labs), uma fundação criada para ajudar no
desenvolvimento do kernel Linux. Fazem parte dessa fundação várias grandes
empresas do ramo da informática, como IBM, Sun, Nokia e outras.

Só 2% de Linux foi criado por ele nos anos 90, mas em sua pessoa segue
descansando a paternidade deste sistema operativo (operacional).

Torvalds possui a marca registrada "Linux" e supervisiona [1] o uso (ou abuso)
da marca através da organização sem fins lucrativos Linux International.

Fontes da pesquisa na internet

http://www.algosobre.com.br/biografias/charles-babbage.html

http://super.abril.com.br/superarquivo/2000/conteudo_119009.shtml

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ada_Lovelace
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ada_(linguagem_de_programa%C3%A7%C3%A3o)

http://www.educ.fc.ul.pt/docentes/opombo/seminario/vonnewman/NetMenu/john_von_n
eumann.htm

http://orbita.starmedia.com/~cobit2/precursores/herman_hollerith.htm

http://www.netsaber.com.br/biografias/ver_biografia_c_1200.html

http://pt.wikipedia.org/wiki/Linus_Torvalds

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