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Nilópolis, 07 de abril 2019

Reunião de Domingo

Pra. JUÇARA SOARES.

Tema: A IMPORTÂNCIA DOS PENSAMENTOS PARA A LIBERTAÇÃO

Texto: II Coríntios 10:3-7

Introdução: Quando Paulo escreveu sua Segunda carta aos Coríntios, ele estava na Macedônia.
Pelo que escreve em sua atual carta, houve uma resistência às exortações e repreensões que
haviam sido dadas na primeira carta, a que repreendessem e excluíssem da comunhão dos
santos alguém que havia feito algo grave (caso de incesto, citado em I Coríntios 5, onde um
homem se relacionava sexualmente com sua madrasta e a igreja achava isso normal).

Então o Apóstolo Paulo começa sua segunda carta dizendo que ele, na brandura e mansidão de
Jesus Cristo, apelava para que eles não o forçassem a ser o intimidador e austero que eles
afirmavam que ele era, porém fraco pessoalmente, segundo eles diziam.

A Igreja acusava Paulo de ser austero, grosso, sem compaixão e amor, quando exortava a igreja
contra os pecados dela! Como assim?

Eles diziam que as palavras do Apóstolo Paulo eram carnais e que ele procedia segundo os
padrões do mundo. E é isso que boa parte da mentalidade da Igreja atual pensa: que os
apóstolos ou líderes devem acomodar os pecados do povo para que eles sejam felizes.

Mas em II Coríntios 10:3-7, o Apóstolo Paulo afirma que nem ele, e nem a Igreja lutavam
segundo os padrões do mundo; que a nossa luta não era uma luta carnal.

Há uma máxima para todo aquele que se rende a Jesus, e por Ele ingressa no Reino, se
tornando filho de Deus: A SUA CARREIRA É A GUERRA!

Não há vitória sem guerra. Porém, nossa guerra não é humana, não é carnal! Os padrões de
nossa luta, enquanto filhos não são mundanos.

Essas armas são poderosas para destruir:

1. FORTALEZAS

O que é uma fortaleza? É uma estrutura fortificada, preparada para resistir a ataques ou
invasões. Um castelo e uma cidadela.

No hebraico é a palavra OCHUROMÃ = Lugar seguro, algo firme, inabalável. Ainda significa:
“lugar junto à” ou “arranjo para batalha”.
Essas fortalezas são construídas em nossas mentes por todo o tempo.

Como as fortalezas se evidenciam em nossas vidas? Quando a luz da revelação do Senhor tenta
penetrar, é aí que as fortalezas tomam o lugar “junto à” e começam a expressar frases como:
“Eu não concordo com o que estou ouvindo”. As fortalezas bloqueiam a revelação.

Pessoas com fortalezas na mente estão sempre discordando: “Isso aí não bate com o que eu
creio” “Não foi assim que eu aprendi”.

Quando a revelação está sendo liberada, junto se levanta as fortalezas fazendo brotar dentro
da pessoa uma irritação pela pessoa que está trazendo a revelação e ao que está sendo
revelado.

Exemplos:

- Sente raiva ou uma aversão (um sentimento contra a pessoa);

- Ele acha que é o dono da verdade!

- Quem ele (a) pensa que é!

- Sente sono.

2- ARGUMENTOS /SOFISMAS.

São ponderações, especulações, resolver na mente, disputar, arrazoar. É uma afirmação


acompanhada de justificativa.

O argumento se expressa através do “e se”. Por exemplo: “E se o que eu estou ouvindo não for
verdade?” “E se Jesus não for Deus?” “E se meu cônjuge estiver me traindo?” (se ele (a) chega
atrasado do trabalho.

Os “e se”, sempre são negativos. Normalmente as pessoas não questionam o que é ruim, o
prejudicial, o errado, elas sempre argumentam o que é BOM.

3-    ARROGÂNCIA OU ALTIVEZ.

Arrogância significa PRETUBERÂNCIA, INCHAÇO COM ORGULHO. Pensar que é maior que Deus,
que sabe mais que Deus, que pode mais que Deus.
4-    PENSAMENTO.

São esquemas da mente. Pensar duas vezes em algo, criar uma inclinação para fazer aquilo que
se pensa.

A verdade, é que você tem poder sobre todo o poder do inimigo, mas para que você aplique
esse poder, você terá que ter discernimento.

O dom que mais a Igreja precisa hoje é o dom de discernimento de espíritos. E há duas razões
para isso:

1-    O dom de discernimento de ESPÍRITOS HUMANOS - O discernimento te ajuda a conhecer


as pessoas, não por suas aparências ou por aquilo que elas passam para você, mas pelo
espírito que as governam.

2-    O dom de discernimento de ESPÍRITOS DEMONÍCAMOS. É discernir espíritos


demoníacos, tanto em lugares como em pessoas.

Conclusão: A cidade de Corinto era muito próspera por causa da rota marítima que possuía.
Estima-se que nos dias de Paulo, Corinto teria uma população de cerca de 250 mil cidadãos.
Sob vários aspectos, era a cidade principal da Grécia.

Seus habitantes interessavam-se pela filosofia grega e tinham a sabedoria na mais alta estima.

Corinto possuía pelo menos 12 templos. Um dos mais infames era dedicado a Afrodite, a deusa
do amor, cujos adoradores praticavam a prostituição religiosa. Havia o templo de Asclépio, o
deus da cura, e no meio da cidade estava localizado o templo de Apolo (o deus grego da beleza,
da juventude e da luz).

Contudo, o aspecto mais marcante daquela cidade era a imoralidade que ali imperava, de tal
maneira que usava o verbo corintianizar para falar da prática de atos imorais.

O Apóstolo Paulo foi quem deu início a Igreja de Corinto. A igreja cresceu, mas era
problemática, porque os que a compunham não foram libertos do espírito que regia aquela
cidade. A cultura da cidade influenciou a Igreja.

Paulo sai e deixa a Igreja sob a liderança de Apolo, porém, Paulo precisa escrever àquela Igreja
para tratar de uma série de problemas, tais como: divisões, relaxamento moral, provavelmente
um caso de incesto, conflitos doutrinários, desordens no culto público, principalmente no que
diz respeito à Ceia, onde o individualismo, glutonaria e até mesmo embriaguez, aconteciam,
sem falar no problema do conflito com relação aos dons espirituais, em que a manifestação
dos dons era motivo de contendas e de orgulho espiritual e não de bênçãos. De sorte, que a
Igreja de Corinto, foi aquela que requereu de Paulo, mais atenção e exortações.
A mentalidade das pessoas que eram da Igreja de Corinto era segundo o espírito demoníaco da
cidade. Para se comportarem como filhos do Reino de Deus a ponto de influenciar a cidade de
Corinto, era necessário uma mudança em sua forma de pensar, se adequando aos padrões do
Reino.

Hoje não é diferente. Muitos que se rendem a Jesus, ainda carregam a cultura pagã de suas
regiões, de suas famílias e por isso não conseguem governar sobre as trevas, mas são
governados por elas.

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