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Indaial – 2016
1a Edição
Copyright © UNIASSELVI 2016
Elaboração:
Prof. Pedro Sidnei Zanchett
658.4038
178 p. : il.
ISBN 978-85-7830-959-6
Impresso por:
Apresentação
Prezado acadêmico! Seja bem-vindo à disciplina de Gestão do
Conhecimento.
III
referem-se ao fluxo de eventos que descrevem como as coisas funcionam
na organização. Quando sistemáticos e efetivos, podem contribuir para
a melhoria da produtividade organizacional, rentabilidade, qualidade e
crescimento. Já a tecnologia serve como meio, na medida em que fornece
suporte aos processos e às pessoas.
Por fim, ressalto que, mesmo sendo uma área muito ampla, o caderno
de estudos lhe oferece um início sólido e consistente sobre o tema. Desejo a
você uma excelente experiência nos estudos dos conteúdos dessa disciplina!
NOTA
Você já me conhece das outras disciplinas? Não? É calouro? Enfim, tanto para
você que está chegando agora à UNIASSELVI quanto para você que já é veterano, há
novidades em nosso material.
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova
diagramação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também
contribui para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
IV
UNI
V
VI
LEMBRETE
Acesse o QR Code, que levará ao AVA, e veja as novidades que preparamos para seu estudo.
VII
VIII
Sumário
UNIDADE 1 – CONHECIMENTO EXPLÍCITO E TÁCITO, ESPIRAL DO CONHECIMENTO,
ERA DA INFORMAÇÃO E DO CONHECIMENTO, SOCIEDADE DO
CONHECIMENTO E O COMPARTILHAMENTO DO CONHECIMENTO,
GESTÃO DO CONHECIMENTO...................................................................................1
IX
TÓPICO 2 – INFRAESTRUTURA E FERRAMENTAS PARA A GESTÃO DO
CONHECIMENTO............................................................................................................77
1 INTRODUÇÃO......................................................................................................................................77
2 PORTAIS CORPORATIVOS...............................................................................................................78
3 SISTEMAS GESTORES DE CONTEÚDO (SGC)...........................................................................85
4 COMUNIDADES DE PRÁTICA........................................................................................................87
5 ENSINO A DISTÂNCIA - EaD...........................................................................................................91
6 SISTEMA TUTORES INTELIGENTES (STI)..................................................................................92
RESUMO DO TÓPICO 2........................................................................................................................95
AUTOATIVIDADE..................................................................................................................................98
X
TÓPICO 3 – SISTEMAS DE HIPERMÍDIA ADAPTATIVA..........................................................153
1 INTRODUÇÃO....................................................................................................................................153
2 CICLO DE VIDA ADAPTATIVO.....................................................................................................155
3 NÍVEIS DE ADAPTAÇÃO.................................................................................................................157
4 MÉTODOS ADAPTATIVOS.............................................................................................................157
4.1 MÉTODOS DE CONTEÚDO ADAPTATIVO.............................................................................157
4.2 MÉTODOS DE APRESENTAÇÃO ADAPTATIVA....................................................................158
4.3 MÉTODOS DE NAVEGAÇÃO ADAPTATIVA..........................................................................159
5 TÉCNICAS ADAPTATIVAS..............................................................................................................159
5.1 TÉCNICAS PARA CONTEÚDO ADAPTATIVO.......................................................................160
5.2 TÉCNICAS DE APRESENTAÇÃO ADAPTATIVA....................................................................160
5.3 TÉCNICAS DE NAVEGAÇÃO ADAPTATIVA..........................................................................161
RESUMO DO TÓPICO 3......................................................................................................................162
AUTOATIVIDADE................................................................................................................................164
REFERÊNCIAS........................................................................................................................................165
XI
XII
UNIDADE 1
CONHECIMENTOEXPLÍCITOETÁCITO,
ESPIRAL DO CONHECIMENTO,
ERA DA INFORMAÇÃO E DO
CONHECIMENTO, SOCIEDADE DO
CONHECIMENTO E O
COMPARTILHAMENTO DO
CONHECIMENTO, GESTÃO DO
CONHECIMENTO
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer da unidade
você encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo
apresentado.
1
CHAMADA
2
UNIDADE 1
TÓPICO 1
CONHECIMENTO EXPLÍCITO E
CONHECIMENTO TÁCITO,
ESPIRAL DO CONHECIMENTO, ERA DA
INFORMAÇÃO E DO CONHECIMENTO
1 INTRODUÇÃO
3
UNIDADE 1 | CONHECIMENTO EXPLÍCITO E TÁCITO, ESPIRAL DO CONHECIMENTO, ERA DA INFORMAÇÃO E DO CONHECIMENTO,
SOCIEDADE DO CONHECIMENTO E O COMPARTILHAMENTO DO CONHECIMENTO, GESTÃO DO CONHECIMENTO
NOTA
4
TÓPICO 1 | CONHECIMENTO EXPLÍCITO E CONHECIMENTO TÁCITO, ESPIRAL DO CONHECIMENTO, ERA DA INFORMAÇÃO
E DO CONHECIMENTO
5
UNIDADE 1 | CONHECIMENTO EXPLÍCITO E TÁCITO, ESPIRAL DO CONHECIMENTO, ERA DA INFORMAÇÃO E DO CONHECIMENTO,
SOCIEDADE DO CONHECIMENTO E O COMPARTILHAMENTO DO CONHECIMENTO, GESTÃO DO CONHECIMENTO
6
TÓPICO 1 | CONHECIMENTO EXPLÍCITO E CONHECIMENTO TÁCITO, ESPIRAL DO CONHECIMENTO, ERA DA INFORMAÇÃO
E DO CONHECIMENTO
7
UNIDADE 1 | CONHECIMENTO EXPLÍCITO E TÁCITO, ESPIRAL DO CONHECIMENTO, ERA DA INFORMAÇÃO E DO CONHECIMENTO,
SOCIEDADE DO CONHECIMENTO E O COMPARTILHAMENTO DO CONHECIMENTO, GESTÃO DO CONHECIMENTO
Até que a responsável pelo software, Ikuko Tanaka, propôs uma solução
criativa. O Osaka International Hotel tinha a reputação de fazer o melhor pão
em Osaka. Por que não o usar como modelo? Tanaka treinou com o chefe
dos padeiros do hotel para estudar sua técnica de sovar. Ela observou que o
padeiro tinha uma maneira diferente de esticar a massa. Depois de um ano
de tentativas e erros, trabalhando juntamente com os engenheiros do projeto,
Tanaka apresentou as especificações do produto – incluindo a adição de partes
especiais no interior da máquina – que reproduziram com sucesso a técnica
de esticar do padeiro e a qualidade do pão que ela aprendera a fazer no hotel.
Resultado: o método exclusivo de Matsushita de “torcer a massa” e um produto
que em seu primeiro ano estabeleceu um recorde de vendas para um novo
equipamento de cozinha.
8
TÓPICO 1 | CONHECIMENTO EXPLÍCITO E CONHECIMENTO TÁCITO, ESPIRAL DO CONHECIMENTO, ERA DA INFORMAÇÃO
E DO CONHECIMENTO
TURO S
ESTUDOS FU
3 A ESPIRAL DO CONHECIMENTO
A disseminação do conhecimento está com o que o indivíduo sabe e como
ele compartilha esse conhecimento. Alonso (2016) destaca que o conhecimento
deve fluir entre todos, para que juntos exista troca de informações e evolução
de competências. Algumas ações vão facilitar esse intercâmbio de informações.
O conhecimento precisa ser vivenciado através da socialização, externalização,
internalização e combinação:
9
UNIDADE 1 | CONHECIMENTO EXPLÍCITO E TÁCITO, ESPIRAL DO CONHECIMENTO, ERA DA INFORMAÇÃO E DO CONHECIMENTO,
SOCIEDADE DO CONHECIMENTO E O COMPARTILHAMENTO DO CONHECIMENTO, GESTÃO DO CONHECIMENTO
10
TÓPICO 1 | CONHECIMENTO EXPLÍCITO E CONHECIMENTO TÁCITO, ESPIRAL DO CONHECIMENTO, ERA DA INFORMAÇÃO
E DO CONHECIMENTO
11
UNIDADE 1 | CONHECIMENTO EXPLÍCITO E TÁCITO, ESPIRAL DO CONHECIMENTO, ERA DA INFORMAÇÃO E DO CONHECIMENTO,
SOCIEDADE DO CONHECIMENTO E O COMPARTILHAMENTO DO CONHECIMENTO, GESTÃO DO CONHECIMENTO
12
TÓPICO 1 | CONHECIMENTO EXPLÍCITO E CONHECIMENTO TÁCITO, ESPIRAL DO CONHECIMENTO, ERA DA INFORMAÇÃO
E DO CONHECIMENTO
13
UNIDADE 1 | CONHECIMENTO EXPLÍCITO E TÁCITO, ESPIRAL DO CONHECIMENTO, ERA DA INFORMAÇÃO E DO CONHECIMENTO,
SOCIEDADE DO CONHECIMENTO E O COMPARTILHAMENTO DO CONHECIMENTO, GESTÃO DO CONHECIMENTO
Silva (2004) ainda nos destaca que, para ocorrer a competitividade, o fator
de mudança no que se refere aos desafios postos pela sociedade do conhecimento
deverá atingir três planos: pessoas, empresas e governo.
14
TÓPICO 1 | CONHECIMENTO EXPLÍCITO E CONHECIMENTO TÁCITO, ESPIRAL DO CONHECIMENTO, ERA DA INFORMAÇÃO
E DO CONHECIMENTO
15
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico você aprendeu que:
16
• Para melhor demonstrar como o conhecimento se materializa ou se concretiza,
os quatro padrões básicos para a criação do conhecimento em qualquer
organização são: de tácito para tácito, de explícito para explícito, de tácito para
explícito e de explícito para tácito.
• Alonso (2016) destaca que o conhecimento deve fluir entre todos e precisa
ser vivenciado através da socialização, externalização, internalização e
combinação:
o Socialização: irá fluir do tácito para o tácito entre as pessoas na troca de
ideias, observar, praticar, imitar, enfim, interagir e aprender um com o
outro, através da prática.
o Externalização: fluir do tácito por entre o explícito através de relatórios,
desenhos e etc.
o Combinação: flui do explícito para o explícito ao estimular a troca de
relatórios e materiais desenvolvidos.
o Internalização: flui do explícito para tácito, através de atividades simples
como treinamentos.
• Para Heinzle (2011), a incorporação deste conhecimento novo, por sua vez,
resultou num continuado processo de inovação e num desenvolvimento
tecnológico acelerado. O trinômio conhecimento, tecnologia e inovação passou
a ter importância determinante nas sociedades contemporâneas.
17
AUTOATIVIDADE
18
UNIDADE 1
TÓPICO 2
A SOCIEDADE DO CONHECIMENTO
E O COMPARTILHAMENTO DO
CONHECIMENTO
1 INTRODUÇÃO
Cada vez mais a conversão de dados em conhecimento vem ocorrendo
devido à sobrevivência imposta pela Sociedade do Conhecimento. Castells (1999)
afirma que, apesar das sociedades continuarem a investir na agricultura (fator
de produção agrária) e também nas indústrias (fator de produção industrial), a
lógica da informação detém grande poder sobre os demais setores das sociedades.
Apesar de que os conhecimentos e informações sempre foram cruciais em todos
os modos de desenvolvimento, haja vista que o processo produtivo sempre se
baseou em algum nível de conhecimento e em informação processada.
19
UNIDADE 1 | CONHECIMENTO EXPLÍCITO E TÁCITO, ESPIRAL DO CONHECIMENTO, ERA DA INFORMAÇÃO E DO CONHECIMENTO,
SOCIEDADE DO CONHECIMENTO E O COMPARTILHAMENTO DO CONHECIMENTO, GESTÃO DO CONHECIMENTO
Por fim, este mesmo autor, em seu blog “Baquete”, nos apresenta dez
sugestões para entrar na Sociedade do Conhecimento:
Santos (2009) nos diz que a Sociedade do Conhecimento tem como ponto
central o “saber” e, no caso da tecnologia, tornou o mundo globalizado, e hoje os
consumidores querem produtos e serviços customizados, que atendam às suas
necessidades individuais. O modelo de produção na Sociedade do Conhecimento
20
TÓPICO 2 | A SOCIEDADE DO CONHECIMENTO E O COMPARTILHAMENTO DO CONHECIMENTO
21
UNIDADE 1 | CONHECIMENTO EXPLÍCITO E TÁCITO, ESPIRAL DO CONHECIMENTO, ERA DA INFORMAÇÃO E DO CONHECIMENTO,
SOCIEDADE DO CONHECIMENTO E O COMPARTILHAMENTO DO CONHECIMENTO, GESTÃO DO CONHECIMENTO
2 COMPARTILHAMENTO DO CONHECIMENTO
Mendes (2004, p. 21-22) reforça que:
22
TÓPICO 2 | A SOCIEDADE DO CONHECIMENTO E O COMPARTILHAMENTO DO CONHECIMENTO
23
UNIDADE 1 | CONHECIMENTO EXPLÍCITO E TÁCITO, ESPIRAL DO CONHECIMENTO, ERA DA INFORMAÇÃO E DO CONHECIMENTO,
SOCIEDADE DO CONHECIMENTO E O COMPARTILHAMENTO DO CONHECIMENTO, GESTÃO DO CONHECIMENTO
E
IMPORTANT
24
TÓPICO 2 | A SOCIEDADE DO CONHECIMENTO E O COMPARTILHAMENTO DO CONHECIMENTO
25
UNIDADE 1 | CONHECIMENTO EXPLÍCITO E TÁCITO, ESPIRAL DO CONHECIMENTO, ERA DA INFORMAÇÃO E DO CONHECIMENTO,
SOCIEDADE DO CONHECIMENTO E O COMPARTILHAMENTO DO CONHECIMENTO, GESTÃO DO CONHECIMENTO
NOTA
Para seu entendimento, segue como sugestão de leitura o endereço do artigo escrito por
Barbosa (2012): <http://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/pgc>.
26
TÓPICO 2 | A SOCIEDADE DO CONHECIMENTO E O COMPARTILHAMENTO DO CONHECIMENTO
27
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico você aprendeu que:
28
• Por fim, compreender como o compartilhamento do conhecimento pode
ser estimulado possibilitará às organizações operacionalizar a gestão do
conhecimento de maneira eficaz.
29
AUTOATIVIDADE
30
UNIDADE 1
TÓPICO 3
GESTÃO DO CONHECIMENTO
1 INTRODUÇÃO
31
UNIDADE 1 | CONHECIMENTO EXPLÍCITO E TÁCITO, ESPIRAL DO CONHECIMENTO, ERA DA INFORMAÇÃO E DO CONHECIMENTO,
SOCIEDADE DO CONHECIMENTO E O COMPARTILHAMENTO DO CONHECIMENTO, GESTÃO DO CONHECIMENTO
32
TÓPICO 3 | GESTÃO DO CONHECIMENTO
33
UNIDADE 1 | CONHECIMENTO EXPLÍCITO E TÁCITO, ESPIRAL DO CONHECIMENTO, ERA DA INFORMAÇÃO E DO CONHECIMENTO,
SOCIEDADE DO CONHECIMENTO E O COMPARTILHAMENTO DO CONHECIMENTO, GESTÃO DO CONHECIMENTO
34
TÓPICO 3 | GESTÃO DO CONHECIMENTO
35
UNIDADE 1 | CONHECIMENTO EXPLÍCITO E TÁCITO, ESPIRAL DO CONHECIMENTO, ERA DA INFORMAÇÃO E DO CONHECIMENTO,
SOCIEDADE DO CONHECIMENTO E O COMPARTILHAMENTO DO CONHECIMENTO, GESTÃO DO CONHECIMENTO
36
TÓPICO 3 | GESTÃO DO CONHECIMENTO
37
UNIDADE 1 | CONHECIMENTO EXPLÍCITO E TÁCITO, ESPIRAL DO CONHECIMENTO, ERA DA INFORMAÇÃO E DO CONHECIMENTO,
SOCIEDADE DO CONHECIMENTO E O COMPARTILHAMENTO DO CONHECIMENTO, GESTÃO DO CONHECIMENTO
38
TÓPICO 3 | GESTÃO DO CONHECIMENTO
39
UNIDADE 1 | CONHECIMENTO EXPLÍCITO E TÁCITO, ESPIRAL DO CONHECIMENTO, ERA DA INFORMAÇÃO E DO CONHECIMENTO,
SOCIEDADE DO CONHECIMENTO E O COMPARTILHAMENTO DO CONHECIMENTO, GESTÃO DO CONHECIMENTO
40
TÓPICO 3 | GESTÃO DO CONHECIMENTO
41
UNIDADE 1 | CONHECIMENTO EXPLÍCITO E TÁCITO, ESPIRAL DO CONHECIMENTO, ERA DA INFORMAÇÃO E DO CONHECIMENTO,
SOCIEDADE DO CONHECIMENTO E O COMPARTILHAMENTO DO CONHECIMENTO, GESTÃO DO CONHECIMENTO
LEITURA COMPLEMENTAR
A Estratégia
42
TÓPICO 1 | CONHECIMENTO EXPLÍCITO E CONHECIMENTO TÁCITO, ESPIRAL DO CONHECIMENTO, ERA DA INFORMAÇÃO
E DO CONHECIMENTO
43
UNIDADE 1 | CONHECIMENTO EXPLÍCITO E TÁCITO, ESPIRAL DO CONHECIMENTO, ERA DA INFORMAÇÃO E DO CONHECIMENTO,
SOCIEDADE DO CONHECIMENTO E O COMPARTILHAMENTO DO CONHECIMENTO, GESTÃO DO CONHECIMENTO
44
TÓPICO 1 | CONHECIMENTO EXPLÍCITO E CONHECIMENTO TÁCITO, ESPIRAL DO CONHECIMENTO, ERA DA INFORMAÇÃO
E DO CONHECIMENTO
Além da Análise SWOT, existem outras ferramentas muito úteis para
o planejamento estratégico. Uma bastante usada é a das cinco forças competitivas
de Porter, que faz uma análise setorial considerando: a Rivalidade entre os
concorrentes; o Poder de Negociação dos clientes; o Poder de Negociação dos
fornecedores; a Ameaça de Entrada de novos concorrentes; e a Ameaça de
produtos substitutos.
45
UNIDADE 1 | CONHECIMENTO EXPLÍCITO E TÁCITO, ESPIRAL DO CONHECIMENTO, ERA DA INFORMAÇÃO E DO CONHECIMENTO,
SOCIEDADE DO CONHECIMENTO E O COMPARTILHAMENTO DO CONHECIMENTO, GESTÃO DO CONHECIMENTO
A Gestão do Conhecimento
46
TÓPICO 3 | GESTÃO DO CONHECIMENTO
47
UNIDADE 1 | CONHECIMENTO EXPLÍCITO E TÁCITO, ESPIRAL DO CONHECIMENTO, ERA DA INFORMAÇÃO E DO CONHECIMENTO,
SOCIEDADE DO CONHECIMENTO E O COMPARTILHAMENTO DO CONHECIMENTO, GESTÃO DO CONHECIMENTO
E
IMPORTANT
48
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico você apendeu que:
49
1. identificação do conhecimento;
2. aquisição do conhecimento;
3. desenvolvimento do conhecimento;
4. compartilhamento do conhecimento;
5. utilização do conhecimento;
6. retenção do conhecimento.
• Para ser mais competitivo no campo profissional, para uma empresa crescer
e para uma pessoa viver melhor é necessário conhecimento e domínio em
determinadas áreas. Conhecer é conquistar, elaborar e praticar melhor; porém,
saber muito, por si só, não significa melhor nível de competitividade.
50
• Pela ferramenta de negócios BSC - Balanced Scorecard, a missão e visão da
empresa são traduzidas em objetivos e medidas que refletem os interesses e
as expectativas de seus principais interessados e que possam ser agrupadas
em quatro perspectivas diferentes: Financeira, Cliente, Processos Internos e
Aprendizagem e Conhecimento.
CHAMADA
51
AUTOATIVIDADE
52
UNIDADE 2
IMPLANTANDO A GESTÃO
DO CONHECIMENTO NAS
ORGANIZAÇÕES; TECNOLOGIA
DE INFORMAÇÃO, INFRAESTRUTURA
E FERRAMENTAS PARA A GESTÃO
DO CONHECIMENTO; INDICADORES
E REPRESENTAÇÃO DO
CONHECIMENTO
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está organizada em três tópicos. Em cada um deles você
encontrará diversas atividades que o(a) ajudarão na compreensão das
informações apresentadas.
53
CHAMADA
54
UNIDADE 2
TÓPICO 1
IMPLANTANDO A GESTÃO DO
CONHECIMENTO
1 INTRODUÇÃO
O conhecimento é o recurso empresarial que permite o maior grau de
estímulo econômico e fica muito mais fácil implementar iniciativas de GC quando
a alta administração tem uma real consciência disto.
55
UNIDADE 2 | IMPLANTANDO A GESTÃO DO CONHECIMENTO NAS ORGANIZAÇÕES; TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO, INFRA-
ESTRUTURA E FERRAMENTAS PARA A GESTÃO DO CONHECIMENTO; INDICADORES E REPRESENTAÇÃO DO CONHECIMENTO
E
IMPORTANT
FIGURA 18 - IMPLANTAÇÃO DA GC
56
TÓPICO 1 | IMPLANTANDO A GESTÃO DO CONHECIMENTO
57
UNIDADE 2 | IMPLANTANDO A GESTÃO DO CONHECIMENTO NAS ORGANIZAÇÕES; TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO, INFRA-
ESTRUTURA E FERRAMENTAS PARA A GESTÃO DO CONHECIMENTO; INDICADORES E REPRESENTAÇÃO DO CONHECIMENTO
58
TÓPICO 1 | IMPLANTANDO A GESTÃO DO CONHECIMENTO
4. Infraestrutura
5. Acesso à informação
59
UNIDADE 2 | IMPLANTANDO A GESTÃO DO CONHECIMENTO NAS ORGANIZAÇÕES; TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO, INFRA-
ESTRUTURA E FERRAMENTAS PARA A GESTÃO DO CONHECIMENTO; INDICADORES E REPRESENTAÇÃO DO CONHECIMENTO
6. Excesso de informação
60
TÓPICO 1 | IMPLANTANDO A GESTÃO DO CONHECIMENTO
61
UNIDADE 2 | IMPLANTANDO A GESTÃO DO CONHECIMENTO NAS ORGANIZAÇÕES; TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO, INFRA-
ESTRUTURA E FERRAMENTAS PARA A GESTÃO DO CONHECIMENTO; INDICADORES E REPRESENTAÇÃO DO CONHECIMENTO
62
TÓPICO 1 | IMPLANTANDO A GESTÃO DO CONHECIMENTO
63
UNIDADE 2 | IMPLANTANDO A GESTÃO DO CONHECIMENTO NAS ORGANIZAÇÕES; TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO, INFRA-
ESTRUTURA E FERRAMENTAS PARA A GESTÃO DO CONHECIMENTO; INDICADORES E REPRESENTAÇÃO DO CONHECIMENTO
64
TÓPICO 1 | IMPLANTANDO A GESTÃO DO CONHECIMENTO
65
UNIDADE 2 | IMPLANTANDO A GESTÃO DO CONHECIMENTO NAS ORGANIZAÇÕES; TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO, INFRA-
ESTRUTURA E FERRAMENTAS PARA A GESTÃO DO CONHECIMENTO; INDICADORES E REPRESENTAÇÃO DO CONHECIMENTO
66
TÓPICO 1 | IMPLANTANDO A GESTÃO DO CONHECIMENTO
E
IMPORTANT
Percebe-se cada vez mais a grande procura por estudos via cursos, seminários,
congressos sobre GC e soluções de informática. Algo muito interessante, pois a automatização
e o uso correto dos softwares são grandes aliados à prática da GC. É difícil mapear o que
existe, hoje, em oferta, porém, basicamente, os softwares de GC têm um objetivo comum:
armazenar aquilo que pode ser o conhecimento produzido por uma organização. E, para
alcançar este objetivo, os caminhos são os mais diversos possíveis: alguns, simplesmente,
armazenam informações, outros indicam pessoas com habilidades específicas; outros, ainda,
disponibilizam informações sobre soluções adotadas para determinados problemas.
67
UNIDADE 2 | IMPLANTANDO A GESTÃO DO CONHECIMENTO NAS ORGANIZAÇÕES; TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO, INFRA-
ESTRUTURA E FERRAMENTAS PARA A GESTÃO DO CONHECIMENTO; INDICADORES E REPRESENTAÇÃO DO CONHECIMENTO
TURO S
ESTUDOS FU
68
TÓPICO 1 | IMPLANTANDO A GESTÃO DO CONHECIMENTO
FONTE: TERRA, José Cláudio Cyrineu. Gestão do conhecimento: o grande desafio empresarial.
Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
69
UNIDADE 2 | IMPLANTANDO A GESTÃO DO CONHECIMENTO NAS ORGANIZAÇÕES; TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO, INFRA-
ESTRUTURA E FERRAMENTAS PARA A GESTÃO DO CONHECIMENTO; INDICADORES E REPRESENTAÇÃO DO CONHECIMENTO
70
TÓPICO 1 | IMPLANTANDO A GESTÃO DO CONHECIMENTO
71
UNIDADE 2 | IMPLANTANDO A GESTÃO DO CONHECIMENTO NAS ORGANIZAÇÕES; TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO, INFRA-
ESTRUTURA E FERRAMENTAS PARA A GESTÃO DO CONHECIMENTO; INDICADORES E REPRESENTAÇÃO DO CONHECIMENTO
72
TÓPICO 1 | IMPLANTANDO A GESTÃO DO CONHECIMENTO
73
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
74
• Já o processo de GC descrito por Cen (2004) contém outros passos:
o Identificação do Conhecimento: inclui uma análise do conhecimento que já
está disponível e do que está faltando.
o Criação do Conhecimento: por meio da conversão de conhecimentos
existentes e da geração de novos conhecimentos.
o Armazenamento de Conhecimento: trata da coleta e da preservação do
conhecimento existente, tendo em vista facilitar a recuperação.
o Compartilhamento de Conhecimento: objetiva a transferência de conhecimento
para o lugar certo, na hora certa, com a qualidade certa, fomentando uma
aprendizagem contínua para alcançar os objetivos organizacionais.
o Utilização do conhecimento: busca colocar o conhecimento em ação, gerando
valor para a organização.
75
AUTOATIVIDADE
76
UNIDADE 2 TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
Como as empresas dependem da informação e do conhecimento para
se manterem competitivas, deverão obter várias formas e tipos de interação e
relacionamento, e para isso é necessário ter uma infraestrutura adequada que possa
fornecer canais de comunicação eficientes e eliminar as distâncias, proporcionando
segurança, disponibilidade, acessibilidade e rapidez ao conhecimento. Estamos
falando da infraestrutura tecnológica, que constitui um dos pilares essenciais na
implementação das iniciativas de GC no âmbito organizacional.
FIGURA 24 - MODELO DE GC
77
UNIDADE 2 | IMPLANTANDO A GESTÃO DO CONHECIMENTO NAS ORGANIZAÇÕES; TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO, INFRA-
ESTRUTURA E FERRAMENTAS PARA A GESTÃO DO CONHECIMENTO; INDICADORES E REPRESENTAÇÃO DO CONHECIMENTO
2 PORTAIS CORPORATIVOS
Não é a tecnologia que garante o sucesso de um projeto de GC, mas a
profunda transformação dos processos, das pessoas e dos meios de produção. No
entanto, as ferramentas são imprescindíveis para o processo de compartilhamento
(MARTINS, 2001). Segundo Kotler (1999, p. 62):
Uma empresa que deseje ideias para novos produtos e serviços precisa
instalar um sistema que direcione o fluxo de novas ideias para um
ponto central onde elas possam ser coletadas, analisadas e avaliadas.
Caso contrário, boas ideias perdem-se entre os vários departamentos
e morrem.
78
TÓPICO 2 | INFRAESTRUTURA E FERRAMENTAS PARA A GESTÃO DO CONHECIMENTO
79
UNIDADE 2 | IMPLANTANDO A GESTÃO DO CONHECIMENTO NAS ORGANIZAÇÕES; TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO, INFRA-
ESTRUTURA E FERRAMENTAS PARA A GESTÃO DO CONHECIMENTO; INDICADORES E REPRESENTAÇÃO DO CONHECIMENTO
80
TÓPICO 2 | INFRAESTRUTURA E FERRAMENTAS PARA A GESTÃO DO CONHECIMENTO
Experiência do usuário
81
UNIDADE 2 | IMPLANTANDO A GESTÃO DO CONHECIMENTO NAS ORGANIZAÇÕES; TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO, INFRA-
ESTRUTURA E FERRAMENTAS PARA A GESTÃO DO CONHECIMENTO; INDICADORES E REPRESENTAÇÃO DO CONHECIMENTO
Vantagens competitivas
Mesmo que a pessoa não saiba como concretizar a sua ideia, ela pode
lapidá-la colaborativamente com a sua rede de contatos e fazê-la funcionar.
82
TÓPICO 2 | INFRAESTRUTURA E FERRAMENTAS PARA A GESTÃO DO CONHECIMENTO
83
UNIDADE 2 | IMPLANTANDO A GESTÃO DO CONHECIMENTO NAS ORGANIZAÇÕES; TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO, INFRA-
ESTRUTURA E FERRAMENTAS PARA A GESTÃO DO CONHECIMENTO; INDICADORES E REPRESENTAÇÃO DO CONHECIMENTO
84
TÓPICO 2 | INFRAESTRUTURA E FERRAMENTAS PARA A GESTÃO DO CONHECIMENTO
85
UNIDADE 2 | IMPLANTANDO A GESTÃO DO CONHECIMENTO NAS ORGANIZAÇÕES; TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO, INFRA-
ESTRUTURA E FERRAMENTAS PARA A GESTÃO DO CONHECIMENTO; INDICADORES E REPRESENTAÇÃO DO CONHECIMENTO
86
TÓPICO 2 | INFRAESTRUTURA E FERRAMENTAS PARA A GESTÃO DO CONHECIMENTO
4 COMUNIDADES DE PRÁTICA
Segundo Takimoto (2012), o conceito de Comunidade de Prática foi
cunhado por Etienne Wenger e, em síntese, pode ser esclarecido como um grupo
de indivíduos que se reúnem periodicamente, por possuírem um interesse comum
no aprendizado e na aplicação do que foi aprendido. Este interesse nasce de uma
87
UNIDADE 2 | IMPLANTANDO A GESTÃO DO CONHECIMENTO NAS ORGANIZAÇÕES; TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO, INFRA-
ESTRUTURA E FERRAMENTAS PARA A GESTÃO DO CONHECIMENTO; INDICADORES E REPRESENTAÇÃO DO CONHECIMENTO
paixão, de algo que as pessoas realmente querem aprender, não por obrigação,
mas por prazer. Nesses encontros, as pessoas compartilham conhecimento,
trocam experiências, levam seus problemas e encontram soluções. A amizade e a
confiança surgem de uma forma natural.
88
TÓPICO 2 | INFRAESTRUTURA E FERRAMENTAS PARA A GESTÃO DO CONHECIMENTO
E
IMPORTANT
89
UNIDADE 2 | IMPLANTANDO A GESTÃO DO CONHECIMENTO NAS ORGANIZAÇÕES; TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO, INFRA-
ESTRUTURA E FERRAMENTAS PARA A GESTÃO DO CONHECIMENTO; INDICADORES E REPRESENTAÇÃO DO CONHECIMENTO
90
TÓPICO 2 | INFRAESTRUTURA E FERRAMENTAS PARA A GESTÃO DO CONHECIMENTO
91
UNIDADE 2 | IMPLANTANDO A GESTÃO DO CONHECIMENTO NAS ORGANIZAÇÕES; TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO, INFRA-
ESTRUTURA E FERRAMENTAS PARA A GESTÃO DO CONHECIMENTO; INDICADORES E REPRESENTAÇÃO DO CONHECIMENTO
TURO S
ESTUDOS FU
92
TÓPICO 2 | INFRAESTRUTURA E FERRAMENTAS PARA A GESTÃO DO CONHECIMENTO
93
UNIDADE 2 | IMPLANTANDO A GESTÃO DO CONHECIMENTO NAS ORGANIZAÇÕES; TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO, INFRA-
ESTRUTURA E FERRAMENTAS PARA A GESTÃO DO CONHECIMENTO; INDICADORES E REPRESENTAÇÃO DO CONHECIMENTO
94
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico você aprendeu que:
95
• Por excelência, os SGCs são ferramentas de compartilhamento de conhecimento.
Os SGCs mais avançados permitem, além de inserção de novos conteúdos, sua
revisão, inclusão de metadados e controle de qualidade, publicação, revisões
periódicas e arquivamento e eliminação de documentos (TERRA, 2002).
96
o Para ser considerado “inteligente”, um STI deve testar se o conteúdo do tema
ou especialidade deve ser codificado de modo que o sistema possa acessar
as informações, fazer inferências ou resolver problemas. Testar se o sistema
deve ser capaz de avaliar a aquisição deste conhecimento pelo estudante.
Testar se as estratégias tutoriais são projetadas para reduzir a discrepância
entre o conhecimento do especialista e o conhecimento do estudante.
97
AUTOATIVIDADE
98
UNIDADE 2 TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
99
UNIDADE 2 | IMPLANTANDO A GESTÃO DO CONHECIMENTO NAS ORGANIZAÇÕES; TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO, INFRA-
ESTRUTURA E FERRAMENTAS PARA A GESTÃO DO CONHECIMENTO; INDICADORES E REPRESENTAÇÃO DO CONHECIMENTO
100
TÓPICO 3 | FERRAMENTAS PARA A PRÁTICA DE GESTÃO DO CONHECIMENTO, OS INDICADORES/AGENTES
TECNOLÓGICOS E O COMPARTILHAMENTO DO CONHECIMENTO
2 OSAGENTESTECNOLÓGICOS E O COMPARTILHAMENTO
DO CONHECIMENTO
A GC pode ser sintetizada como um processo articulado e intencional,
destinado a sustentar ou a promover o desempenho global de uma organização
cujas bases são a criação e a circulação de conhecimento (SALIM, 2001).
101
UNIDADE 2 | IMPLANTANDO A GESTÃO DO CONHECIMENTO NAS ORGANIZAÇÕES; TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO, INFRA-
ESTRUTURA E FERRAMENTAS PARA A GESTÃO DO CONHECIMENTO; INDICADORES E REPRESENTAÇÃO DO CONHECIMENTO
102
TÓPICO 3 | FERRAMENTAS PARA A PRÁTICA DE GESTÃO DO CONHECIMENTO, OS INDICADORES/AGENTES
TECNOLÓGICOS E O COMPARTILHAMENTO DO CONHECIMENTO
103
UNIDADE 2 | IMPLANTANDO A GESTÃO DO CONHECIMENTO NAS ORGANIZAÇÕES; TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO, INFRA-
ESTRUTURA E FERRAMENTAS PARA A GESTÃO DO CONHECIMENTO; INDICADORES E REPRESENTAÇÃO DO CONHECIMENTO
Ladeira (1997, p. 47) registra que a ideia implícita nas Redes Semânticas
é a de que “o significado de um conceito vem do modo como ele é associado
a outros conceitos”. As diversas variantes desta forma de representação do
conhecimento diferem, sobretudo, nos nomes que podem ser usados para os
nós e arcos, e nas inferências que podem ser realizadas sobre estas estruturas,
mas a totalidade delas tem as capacidades de representar objetos individuais,
categorias de objetos e relações entre objetos (LUGER, 2004, p. 202). Nas
Redes Semânticas, os nós podem ser de dois tipos: individuais ou genéricos.
Os individuais denotam uma instância específica (um objeto) e os genéricos
representam classes de objetos. Associado a cada nó existe um conjunto de
atributos que descrevem as características do objeto ou classe. Estes atributos
podem ser informações estáticas ou procedimentos através dos quais é possível
obtê-las (HEINZLE, 2011).
104
TÓPICO 3 | FERRAMENTAS PARA A PRÁTICA DE GESTÃO DO CONHECIMENTO, OS INDICADORES/AGENTES
TECNOLÓGICOS E O COMPARTILHAMENTO DO CONHECIMENTO
Há uma procura crescente por controle das atividades e dos resultados nas
empresas, executando controles sobre os projetos e os processos. Os indicadores
que as empresas começam a usar nas suas iniciativas de GC e CI, em geral,
recaem numa destas categorias: os indicadores de esforço evidenciam iniciativas
da organização em GC ou CI, mas sem necessariamente refletirem os resultados
estratégicos ou operacionais. São exemplos: a quantidade de pessoas formadas e
treinadas em GC, quantidade de grupos de discussão existentes, quantidade de
documentos disponíveis na memória organizacional etc.
Na prática, o que acontece nas organizações é o seguinte: os indicadores
vulgarmente usados não são específicos, ou se referem a esforço ou a resultados
da empresa, mas não são específicos sobre os processos de GC ou da CI em si. Os
indicadores de esforço não significam obviamente resultados (isto é, efetivamente
da GC). E os indicadores de resultados não dependem só da GC. Por isso, na
prática, podemos usar um mix de ambos os grupos, mas com uma análise cuidada
dos resultados, para não resultarem ilusões.
105
UNIDADE 2 | IMPLANTANDO A GESTÃO DO CONHECIMENTO NAS ORGANIZAÇÕES; TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO, INFRA-
ESTRUTURA E FERRAMENTAS PARA A GESTÃO DO CONHECIMENTO; INDICADORES E REPRESENTAÇÃO DO CONHECIMENTO
FIGURA 36 - INDICADORES DA GC
Outra questão inicial que deve ser tratada é a diferença entre indicadores
quantitativos e qualitativos. Muitas pessoas tendem a pensar apenas em
indicadores quantitativos, mas há muitas situações em que o melhor é usar
indicadores qualitativos (FILHO, 2002). Com relação a este assunto, segue uma
leitura complementar publicada, em 2006, por Vanessa Goldoni e Mírian Oliveira.
106
TÓPICO 3 | FERRAMENTAS PARA A PRÁTICA DE GESTÃO DO CONHECIMENTO, OS INDICADORES/AGENTES
TECNOLÓGICOS E O COMPARTILHAMENTO DO CONHECIMENTO
LEITURA COMPLEMENTAR
107
UNIDADE 2 | IMPLANTANDO A GESTÃO DO CONHECIMENTO NAS ORGANIZAÇÕES; TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO, INFRA-
ESTRUTURA E FERRAMENTAS PARA A GESTÃO DO CONHECIMENTO; INDICADORES E REPRESENTAÇÃO DO CONHECIMENTO
108
TÓPICO 3 | FERRAMENTAS PARA A PRÁTICA DE GESTÃO DO CONHECIMENTO, OS INDICADORES/AGENTES
TECNOLÓGICOS E O COMPARTILHAMENTO DO CONHECIMENTO
109
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico você aprendeu que:
110
• A representação de conhecimento é denominação dada aos métodos usados
para modelar o conhecimento relacionado a um certo domínio de problema,
através dos quais busca-se o desenvolvimento de sistemas computacionais
com certa faculdade de raciocínio sobre esta representação.
CHAMADA
111
AUTOATIVIDADE
112
UNIDADE 3
INTELIGÊNCIA COMPETITIVA E
GESTÃO POR COMPETÊNCIA.
UNIVERSIDADE CORPORATIVA.
ONTOLOGIAS, WEB SEMÂNTICAS E
SISTEMAS DE HIPERMÍDIA ADAPTATIVA
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está organizada em três tópicos. Em cada um deles você
encontrará diversas atividades que o(a) ajudarão na compreensão das
informações apresentadas.
113
CHAMADA
114
UNIDADE 3
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
115
UNIDADE 3 | INTELIGÊNCIA COMPETITIVA E GESTÃO POR COMPETÊNCIA. UNIVERSIDADE CORPORATIVA. ONTOLOGIAS, WEB
SEMÂNTICAS E SISTEMAS DE HIPERMÍDIA ADAPTATIVA
Em seu portal, Hilsdorf (2010) nos diz que algumas das vantagens de
nos dedicarmos à Inteligência Competitiva, independentemente do tamanho na
nossa empresa, são:
E
IMPORTANT
116
TÓPICO 1 | INTELIGÊNCIA COMPETITIVA, GESTÃO POR COMPETÊNCIA E UNIVERSIDADE CORPORATIVA
E
IMPORTANT
Vale destacar que uma informação poderá ser valiosa para uma empresa e
desprezável para outras, e suas principais funções variam de empresa para empresa.
117
UNIDADE 3 | INTELIGÊNCIA COMPETITIVA E GESTÃO POR COMPETÊNCIA. UNIVERSIDADE CORPORATIVA. ONTOLOGIAS, WEB
SEMÂNTICAS E SISTEMAS DE HIPERMÍDIA ADAPTATIVA
118
TÓPICO 1 | INTELIGÊNCIA COMPETITIVA, GESTÃO POR COMPETÊNCIA E UNIVERSIDADE CORPORATIVA
119
UNIDADE 3 | INTELIGÊNCIA COMPETITIVA E GESTÃO POR COMPETÊNCIA. UNIVERSIDADE CORPORATIVA. ONTOLOGIAS, WEB
SEMÂNTICAS E SISTEMAS DE HIPERMÍDIA ADAPTATIVA
120
TÓPICO 1 | INTELIGÊNCIA COMPETITIVA, GESTÃO POR COMPETÊNCIA E UNIVERSIDADE CORPORATIVA
Para Pozo (2008), uma das metas essenciais da educação, para poder
atender às exigências dessa nova sociedade da aprendizagem, seria, portanto,
fomentar nos usuários capacidades de gestão do conhecimento ou, se
preferirmos, de gestão metacognitiva, para além da aquisição de conhecimentos
pontuais concretos. Esse é o único meio de ajudá-los a enfrentar as tarefas e os
desafios que os aguardam na sociedade do conhecimento. Além de muitas outras
competências interpessoais, afetivas e sociais, a nova cultura da aprendizagem
requer, no mínimo, ensinar aos alunos, a partir das diferentes áreas do currículo,
cinco tipos de capacidades para a gestão metacognitiva do conhecimento:
121
UNIDADE 3 | INTELIGÊNCIA COMPETITIVA E GESTÃO POR COMPETÊNCIA. UNIVERSIDADE CORPORATIVA. ONTOLOGIAS, WEB
SEMÂNTICAS E SISTEMAS DE HIPERMÍDIA ADAPTATIVA
E
IMPORTANT
122
TÓPICO 1 | INTELIGÊNCIA COMPETITIVA, GESTÃO POR COMPETÊNCIA E UNIVERSIDADE CORPORATIVA
123
UNIDADE 3 | INTELIGÊNCIA COMPETITIVA E GESTÃO POR COMPETÊNCIA. UNIVERSIDADE CORPORATIVA. ONTOLOGIAS, WEB
SEMÂNTICAS E SISTEMAS DE HIPERMÍDIA ADAPTATIVA
LEITURA COMPLEMENTAR
124
TÓPICO 1 | INTELIGÊNCIA COMPETITIVA, GESTÃO POR COMPETÊNCIA E UNIVERSIDADE CORPORATIVA
125
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico você aprendeu que:
126
AUTOATIVIDADE
127
128
UNIDADE 3
TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
A ontologia descreve um determinado domínio de conhecimento
através do emprego de um conjunto de conceitos e termos, enquanto a base
de conhecimento usa estes termos para descrever uma determinada realidade
momentânea. Caso esta realidade se modifique, a base de conhecimento também
será modificada; porém, a ontologia permanecerá inalterada, enquanto o domínio
for o mesmo (LOPES, 2011).
Neste contexto, Buss (2015) explica que a ontologia é uma teoria lógica
sobre o significado pretendido de um vocabulário formal com um compromisso
ontológico para uma conceitualização específica do mundo real. Os modelos
projetados de uma linguagem lógica que usa este vocabulário são restritos por
este compromisso ontológico. A ontologia reflete indiretamente este compromisso
pela aproximação dos modelos.
129
UNIDADE 3 | INTELIGÊNCIA COMPETITIVA E GESTÃO POR COMPETÊNCIA. UNIVERSIDADE CORPORATIVA. ONTOLOGIAS, WEB
SEMÂNTICAS E SISTEMAS DE HIPERMÍDIA ADAPTATIVA
130
TÓPICO 2 | ONTOLOGIAS E WEB SEMÂNTICA
131
UNIDADE 3 | INTELIGÊNCIA COMPETITIVA E GESTÃO POR COMPETÊNCIA. UNIVERSIDADE CORPORATIVA. ONTOLOGIAS, WEB
SEMÂNTICAS E SISTEMAS DE HIPERMÍDIA ADAPTATIVA
132
TÓPICO 2 | ONTOLOGIAS E WEB SEMÂNTICA
Cenci (2015) nos diz que a partir deste contexto fica evidente a evolução e
a popularização das ontologias. Além das áreas de conhecimento já citadas, elas
atuam frequentemente no comércio eletrônico, no processamento de linguagem
natural, na recuperação de informação e aplicações educacionais, entre outros.
E
IMPORTANT
Reforçam Almeida e Bax, no artigo “Uma visão geral sobre ontologias: pesquisa
sobre definições, tipos, aplicações, métodos de avaliação e construção”, publicado em 2003,
que a capacidade de representar, reutilizar e interoperar conhecimento, e a possibilidade de
realizar inferências sobre este conhecimento são características que promovem às ontologias
um papel importante em diversas áreas.
133
UNIDADE 3 | INTELIGÊNCIA COMPETITIVA E GESTÃO POR COMPETÊNCIA. UNIVERSIDADE CORPORATIVA. ONTOLOGIAS, WEB
SEMÂNTICAS E SISTEMAS DE HIPERMÍDIA ADAPTATIVA
2.2 METHONTOLOGY
Silva (2015) nos informa que foi desenvolvida pelo Laboratório de
Inteligência Artificial da Universidade Politécnica de Madrid, na Espanha, em
1997, a methontology. Trata-se de uma metodologia para construção de novas
134
TÓPICO 2 | ONTOLOGIAS E WEB SEMÂNTICA
135
UNIDADE 3 | INTELIGÊNCIA COMPETITIVA E GESTÃO POR COMPETÊNCIA. UNIVERSIDADE CORPORATIVA. ONTOLOGIAS, WEB
SEMÂNTICAS E SISTEMAS DE HIPERMÍDIA ADAPTATIVA
2.6 ONTOKEM
OntoKEM (Ontologies for Knowledge Engineering and Management) é uma
ferramenta para construção e documentação de ontologias desenvolvida pelo
grupo de pesquisa do Laboratório de Engenharia do Conhecimento (LEC).
Esse grupo é vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Engenharia e
Gestão do Conhecimento (EGC) da Universidade Federal de Santa Catarina
(UFSC). Tem como um dos objetivos fomentar a pesquisa, através do apoio à
criação de ferramentas para resolução de problemas no domínio da Gestão do
Conhecimento (BOTELHO, 2015 apud TODESCO et al., 2009). Em vista disso,
apresenta alternativas para documentação e desenvolvimento de ontologias,
tendo como um de seus feitos a concepção da ferramenta OntoKEM. Esta
ferramenta proporciona, conforme descrito no procedimento metodológico, a
concepção de uma ontologia através da especificação das perguntas de pesquisa,
evoluindo para criação de vocabulários e, finalmente, proporcionando a
exportação da ontologia documentada para ferramentas complementares, como
Protégé (BOTELHO, 2015).
136
TÓPICO 2 | ONTOLOGIAS E WEB SEMÂNTICA
UTILIZAÇÃO DE ONTOLOGIAS
• Comunicação entre:
o sistemas computacionais;
o seres humanos; e
o seres humanos e sistemas computacionais.
• Inferência computacional para:
o internamente, representar e manipular planos e planejamento de informação; e
o analisar estruturas internas, algoritmos, entradas e saídas de sistemas
implementados em termos teóricos e conceituais.
• Reúso e utilização de conhecimento para:
o estruturar e organizar bibliotecas ou repositórios de informação.
137
UNIDADE 3 | INTELIGÊNCIA COMPETITIVA E GESTÃO POR COMPETÊNCIA. UNIVERSIDADE CORPORATIVA. ONTOLOGIAS, WEB
SEMÂNTICAS E SISTEMAS DE HIPERMÍDIA ADAPTATIVA
138
TÓPICO 2 | ONTOLOGIAS E WEB SEMÂNTICA
139
UNIDADE 3 | INTELIGÊNCIA COMPETITIVA E GESTÃO POR COMPETÊNCIA. UNIVERSIDADE CORPORATIVA. ONTOLOGIAS, WEB
SEMÂNTICAS E SISTEMAS DE HIPERMÍDIA ADAPTATIVA
Segundo Oliveira (2016), a web semântica será uma extensão da web atual,
porém, apresentará estrutura que possibilita a compreensão e o gerenciamento
dos conteúdos armazenados na web independente da forma em que estes se
apresentem, seja texto, som, imagem e gráficos a partir da valoração semântica
desses conteúdos, e através de agentes que serão programas coletores de conteúdo
advindos de fontes diversas capazes de processar as informações e permutar
resultados com outros programas. A web semântica, a exemplo da web atual,
será tão descentralizada quanto possível e deverá manter a responsabilidade
exigida por esta descentralização, procurando alcançar o ideal de consistência de
interconexões, porém permitindo seu crescimento exponencial.
140
TÓPICO 2 | ONTOLOGIAS E WEB SEMÂNTICA
141
UNIDADE 3 | INTELIGÊNCIA COMPETITIVA E GESTÃO POR COMPETÊNCIA. UNIVERSIDADE CORPORATIVA. ONTOLOGIAS, WEB
SEMÂNTICAS E SISTEMAS DE HIPERMÍDIA ADAPTATIVA
Diante desta situação, verificou-se que o XML, criado pela W3C em 1996
(BRAY, 2006), seria a linguagem de marcação mais apropriada para o uso na
Web Semântica, por diversas razões, como, por exemplo: deve ser fácil escrever
programas que processam documentos XML; documentos XML devem ter
142
TÓPICO 2 | ONTOLOGIAS E WEB SEMÂNTICA
143
UNIDADE 3 | INTELIGÊNCIA COMPETITIVA E GESTÃO POR COMPETÊNCIA. UNIVERSIDADE CORPORATIVA. ONTOLOGIAS, WEB
SEMÂNTICAS E SISTEMAS DE HIPERMÍDIA ADAPTATIVA
144
TÓPICO 2 | ONTOLOGIAS E WEB SEMÂNTICA
145
UNIDADE 3 | INTELIGÊNCIA COMPETITIVA E GESTÃO POR COMPETÊNCIA. UNIVERSIDADE CORPORATIVA. ONTOLOGIAS, WEB
SEMÂNTICAS E SISTEMAS DE HIPERMÍDIA ADAPTATIVA
146
TÓPICO 2 | ONTOLOGIAS E WEB SEMÂNTICA
• Arquiteturas de Metadados:
o Visam integrar e dar suporte a uma grande variedade de esquemas
de metadados espalhados em um sistema distribuído, provendo
interoperabilidade sintática, semântica e estrutural da informação.
Foram desenvolvidas inúmeras arquiteturas de metadados nos
últimos anos e todas têm o mesmo objetivo em comum, isto
é, possibilitar a troca de informações entre recursos, tais como
provedores, catálogos e indexadores, e consequentemente prover
um mecanismo de identificação e recuperação da informação mais
eficiente na web.
• Arquitetura RDF:
o Tem por objetivo definir um mecanismo de descrição de
documentos que não esteja vinculado a nenhum domínio
de conhecimento específico. Os mecanismos devem ter
aplicação universal e ser capazes de descrever informações a
respeito de qualquer tipo de domínio. Assim, podem prover
interoperabilidade entre aplicações através do intercâmbio de
informações estruturadas de forma a possibilitar a automação
de processos na web. A arquitetura RDF pode ser utilizada por
aplicações de diversas áreas, como, por exemplo:
- Recuperação de informação: fornecendo informação estruturada
de forma a possibilitar a implementação de mecanismos de
pesquisa mais eficientes.
- Catalogação: descrevendo a informação e seus relacionamentos
disponíveis em página web, biblioteca digital etc.
- Agentes inteligentes: facilitando o compartilhamento de
conhecimento e intercâmbio de informações (DIAS; SANTOS,
2001, p. 10).
147
UNIDADE 3 | INTELIGÊNCIA COMPETITIVA E GESTÃO POR COMPETÊNCIA. UNIVERSIDADE CORPORATIVA. ONTOLOGIAS, WEB
SEMÂNTICAS E SISTEMAS DE HIPERMÍDIA ADAPTATIVA
• Modelo RDF:
o Responsável por prover um mecanismo para representação do
metadado que seja neutro em termos de sintaxe e domínio
de conhecimento. Ele provê a interoperabilidade estrutural,
porém não fornece mecanismos para declaração e definição
de propriedades e seus relacionamentos. Para a definição
de propriedades de domínios específicos e sua semântica é
necessária a aplicação do esquema RDF. Esse modelo de dados
é representado através de um DLG (Directed Labeled Graphs) e
consiste de três tipos de objetos:
- Resource (Recurso): tudo que é descrito através de expressões
RDF, podendo ser tanto um documento HTML, quanto um
elemento XML de um documento; uma coleção de páginas ou
um site inteiro. Um recurso pode também ser objeto que não seja
acessado diretamente pela web, tal como um livro impresso.
Recursos são sempre nomeados por uma URI, o que permite a
criação de identificadores para qualquer entidade imaginável.
- Property (Propriedade): é uma característica, atributo ou
relação utilizada para descrever um recurso. Cada propriedade
possui um significado específico, define seus próprios valores
permitidos, tipos de recursos a que podem ser aplicados e seus
relacionamentos com outras propriedades; e,
- Statement (Declaração): é composto da associação de um recurso
específico, uma propriedade e o valor da propriedade para
esse recurso. Essas três partes individuais da declaração são
denominadas, respectivamente, de sujeito, predicado e objeto,
onde o objeto pode ser um outro recurso ou um literal, ou
seja, um recurso especificado por uma URI ou uma cadeia de
caracteres ou outro tipo de dados definido por XML.
• Sintaxe RDF:
o Utiliza para codificação a linguagem XML e existem dois tipos
de sintaxe XML para codificar as instâncias de um modelo de
dados RDF: a sintaxe de serialização, capaz de representar toda
a capacidade do modelo de dados de modo simples, e a sintaxe
abreviada que possui construções adicionais capazes de prover
uma forma mais compacta de representação de partes do modelo
de dados. Frequentemente faz-se necessária a referência a coleções
de objetos para mencionar, por exemplo, que trabalho ou material
é de autoria de mais de uma pessoa ou listar os estudantes de
um determinado curso. Para isso são utilizados recipientes,
denominados containers, que suportam uma lista de recursos ou
literais. Existem três tipos de objetos RDF Container:
- Bag: lista não ordenada de recursos, ou literais, utilizada para
declarar que uma propriedade é composta de múltiplos valores
independentes da ordem de atribuição, permitindo valores
duplicados. A propriedade rdf:type especifica o tipo de coleção
que está sendo utilizado, neste caso o tipo rdf:Bag.
- Sequence: lista ordenada de recursos, ou literais, utilizada para
declarar que uma propriedade pode ser composta de múltiplos
valores que obedecem a uma determinada ordenação, como, por
exemplo, alfabética ou numérica. Este tipo de coleção também
permite valores duplicados.
- Alternative: lista de recursos ou literais que representam valores
possíveis e mutuamente exclusivos para uma propriedade,
proporcionando livre escolha de qualquer item da coleção.
148
TÓPICO 2 | ONTOLOGIAS E WEB SEMÂNTICA
• Esquema RDF:
o Na arquitetura RDF, o Modelo RDF fornece um mecanismo
neutro de representação de metadados, suas propriedades
e seus relacionamentos. A codificação dessa representação é
fornecida pela Sintaxe RDF, mas ainda se faz necessário um
mecanismo para definição dos recursos, suas propriedades e seus
relacionamentos. Esta é a função exercida pelo Esquema RDF ou
RDFS, isto é, permitir a criação de classes de tipos de recursos e
propriedades, descrições dessas classes, combinações possíveis de
classes, propriedades e valores e restrições entre relacionamentos,
definindo assim esquemas que podem ser utilizados em conjunto
com vocabulários descritivos, tal como o Dublin Core (DIAS;
SANTOS, 2001, p. 10).
149
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico você aprendeu que:
• O termo ontologia hoje é visto por duas perspectivas: (1) a da filosofia, que foi
mencionada anteriormente, e (2) pela perspectiva da Ciência da Computação,
inicialmente utilizada pela Inteligência Artificial e hoje utilizada também pela
Engenharia do Conhecimento.
• A Web Semântica é uma extensão da web atual onde a informação passa a ser
estruturada de forma que permita uma melhor cooperação entre computadores
e pessoas. Na Web Semântica a informação está estruturada de tal forma que
máquinas possam a “entender” e usá-la de alguma forma.
151
AUTOATIVIDADE
152
UNIDADE 3
TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
153
UNIDADE 3 | INTELIGÊNCIA COMPETITIVA E GESTÃO POR COMPETÊNCIA. UNIVERSIDADE CORPORATIVA. ONTOLOGIAS, WEB
SEMÂNTICAS E SISTEMAS DE HIPERMÍDIA ADAPTATIVA
154
TÓPICO 3 | SISTEMAS DE HIPERMÍDIA ADAPTATIVA
155
UNIDADE 3 | INTELIGÊNCIA COMPETITIVA E GESTÃO POR COMPETÊNCIA. UNIVERSIDADE CORPORATIVA. ONTOLOGIAS, WEB
SEMÂNTICAS E SISTEMAS DE HIPERMÍDIA ADAPTATIVA
Cabe ressaltar que a adaptação nesse exemplo é não intrusiva, isto é, tenta
simplesmente oferecer um serviço adicional ao usuário, baseando-se no seu próprio
modelo. Destaca-se ainda, nesta proposta, a existência de uma ferramenta de
busca/descrição/classificação, que procura manter automaticamente atualizada a
fonte hipermídia com a descrição de conteúdos e recursos localizados na internet.
156
TÓPICO 3 | SISTEMAS DE HIPERMÍDIA ADAPTATIVA
3 NÍVEIS DE ADAPTAÇÃO
Os métodos de hipermídia adaptativa dividem-se em níveis de adaptação
de conteúdo, de navegação e de apresentação (KOCH, 2000, p. 23). Em relação a
cada um deles, o autor tece as seguintes considerações:
4 MÉTODOS ADAPTATIVOS
Os métodos de adaptação definidos por Brusilovsky (1996) são abstrações
de diferentes técnicas de adaptação. Uma técnica é definida por uma representação
de modelo do usuário e um algoritmo de adaptação.
157
UNIDADE 3 | INTELIGÊNCIA COMPETITIVA E GESTÃO POR COMPETÊNCIA. UNIVERSIDADE CORPORATIVA. ONTOLOGIAS, WEB
SEMÂNTICAS E SISTEMAS DE HIPERMÍDIA ADAPTATIVA
O autor segue a divisão proposta por Brusilovsky (1996), que não distingue
métodos de adaptação de conteúdo dos de apresentação. Por esse motivo, as
cinco técnicas apresentadas acima são válidas tanto para adaptação de conteúdo
quanto de apresentação.
158
TÓPICO 3 | SISTEMAS DE HIPERMÍDIA ADAPTATIVA
5 TÉCNICAS ADAPTATIVAS
O principal objetivo das técnicas adaptativas é adaptar o sistema para as
necessidades específicas de um usuário. Para tal, é necessário inicializar e manter
atualizadas as características do usuário relevantes para o sistema. Diferentes
técnicas para efetuar a adaptação são empregadas.
159
UNIDADE 3 | INTELIGÊNCIA COMPETITIVA E GESTÃO POR COMPETÊNCIA. UNIVERSIDADE CORPORATIVA. ONTOLOGIAS, WEB
SEMÂNTICAS E SISTEMAS DE HIPERMÍDIA ADAPTATIVA
O quadro a seguir mostra que técnica pode ser combinada e qual pode ser
usada para implementar cada método de conteúdo adaptativo.
Páginas Abordagem
Métodos/ Técnicas Stretchtext Texto condicional
variantes baseada em frames
Conteúdo adicional X X X
Conteúdo variante X X X
FONTE: Koch (2000)
160
TÓPICO 3 | SISTEMAS DE HIPERMÍDIA ADAPTATIVA
161
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico você aprendeu que:
162
• Os métodos de adaptação são abstrações de diferentes técnicas de adaptação:
o Os métodos de Conteúdo Adaptativo são: conteúdo adicional e conteúdo
variante.
o Os métodos de Apresentação Adaptativa são: Multi-idiomas, Layouts
Variantes, Explicação adicional, Explicação requerida, Explicação
comparativa, Explicação variante, Classificação de fragmentos (CF).
o Os métodos de Navegação Adaptativa são: Condução Global, Condução Local,
Suporte a Orientação Local, Suporte a Orientação Global, Gerenciamento de
Visões Personalizadas.
o Técnicas para Conteúdo Adaptativo: Stretchtext, Texto Condicional, Páginas
Variantes, Abordagem Baseada em Frames.
o Técnicas de Apresentação Adaptativa: Fragmentos Condicionais, Abordagem
Baseada em Frames e Styleguiding (Guia de estilo).
o Técnicas de Navegação Adaptativa: Orientação Direta, Anotação de
links, Remoção de links, Ordenação de links, Navegação Passiva e Mapa
Adaptativo.
CHAMADA
163
AUTOATIVIDADE
164
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