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Qual é a importância da dúvida no pensamento para Descartes?

R: Descartes utiliza a dúvida como método para alcançar a verdade, o filósofo francês recusa
todas as crenças em que se note a mínima suspeita de incerteza. A dúvida metódica permite
Descartes encontrar crenças totalmente imunes à duvida e, ao mesmo tempo, responder ao
ceticismo. A dúvida é um instrumento da luz natural ou da razão, posto ao serviço da verdade
e que abre caminho à possibilidade de reconstruir, com fundamentos sólidos, o edifício do
saber. Descartes admite que até pode duvidar de tudo, mas que, no entanto, não pode duvidar
sem pensar.

Qual é o critério da verdade de Descartes?

R: Todo o conhecimento, para ser considerado verdadeiro, deve ser claro e distinto, isto é,
evidente, havendo apenas alguma dificuldade em notar quais são as que concebemos
distintamente, como é referido pelo próprio Descartes. Estabelecida a primeira verdade,
Descartes procura saber o que a fez resistir à dúvida, encontrando na clareza e distinção das
ideias o critério que permite identificar as crenças verdadeiras.

O que caracteriza a frase “penso, logo existo”?

R: “Penso, logo existo” (“cogito ergo sum”) significa: eu duvido de tudo, mas não posso duvidar
da minha existência e esta foi a primeira verdade que emerge do método cartesiano. É um
princípio evidente e indubitável, uma certeza inabalável e obtém por intuição, de modo
inteiramente racional e à priori. Serve de modelo de conhecimento pois fornece o critério da
verdade e revela a essência do sujeito: o pensamento ou a alma.

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