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Unidade de medida
2𝑚 → 2. (1𝑚)
𝐸 = 2+3
𝐸 = 2𝑠 + 3𝑚
2 segundos + 3 metros? Isso não faz sentido, não existe soma entre tempo
e distância. Sabendo disso, pode-se notar que alguma coisa na conta está
errada e então procurar tal erro. O uso de unidades de medidas nas equações
previne boa parte dos erros.
1𝑘𝑚 = 1000𝑚
Perceba que isso é uma equação, então, modificando-a para que o metro
esteja isolado:
1𝑘𝑚
1𝑚 =
1000
1𝑘𝑚
8𝑚 → 8. (1𝑚) → 8. ( ) → 0,008𝑘𝑚
1000
9𝑘𝑔.𝑚
Esse foi um exemplo fácil, mas se eu quiser mudar para
𝑠4
toneladas.nanômetro por hora a quarta? Parece difícil, mas é mais fácil do que
parece. Primeiro, facilita se escrevermos dessa forma:
(1𝑚)
9. (1𝑘𝑔).
(1. 𝑠 4 )
1𝑡
1𝑡 = 1000𝑘𝑔 → 1𝑘𝑔 =
1000
1𝑛𝑚
1𝑛𝑚 = 10−9 𝑚 → 1𝑚 =
10−9
1ℎ𝑜𝑟𝑎4
1ℎ𝑜𝑟𝑎 = 3600𝑠 → 14 ℎ𝑜𝑟𝑎4 = 36004 𝑠 4 → 1𝑠 4 =
36004
1𝑛𝑚
(1𝑚) 1𝑡 ( −9 )
9. (1𝑘𝑔). 4
→ 9. ( ) . 10 4
(1. 𝑠 ) 1000 (1ℎ𝑜𝑟𝑎 )
36004
Agora basta resolver:
1,51.1021 𝑡. 𝑛𝑚
ℎ𝑜𝑟𝑎4
2. Movimento Retilínio
2.1. Velocidade Média
∆𝑥
𝑉𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑀é𝑑𝑖𝑎 = 𝑉𝑚 = ;
∆𝑡
200𝑚 20𝑚
𝑉𝑚 = → 𝑉𝑚 =
10𝑠 𝑠
A velocidade média é dada para essa grande distância, enquanto que para
encontrar a velocidade instantânea deve-se aproximar o P1 e P2 até o tempo
necessário para percorrer a distância tender a zero, como mostra a figura 2.
Figura 2
∆𝑥
𝑉𝑚 =
∆𝑡
∆𝑥 𝑑𝑥
𝑉𝑥 = lim → 𝑉𝑥 (𝑡) =
𝑡→0 ∆𝑡 𝑑𝑡
3𝑚
𝑥(𝑡) = 4𝑚 + .𝑡
𝑠
𝑑𝑥 3𝑚
𝑉𝑥 (𝑡) = =
𝑑𝑡 𝑠
8𝑚 2𝑚
𝑥 (𝑡) = . 𝑡 + 3 . 𝑡3
𝑠 𝑠
𝑑𝑥 8𝑚 2𝑚
= + 3𝑠. 3 . 𝑡 2
𝑑𝑡 𝑠 𝑠
𝑑𝑥 8𝑚 2𝑚 𝑑𝑥 62𝑚
= + 3𝑠. 3 . 3²𝑠² → =
𝑑𝑡 𝑠 𝑠 𝑑𝑡 𝑠
2.2.1. Aceleração
8𝑚 3𝑚
( + ) 8𝑚 + 3𝑚
𝑠 𝑠
𝑎𝑚𝑒𝑑 = →𝑎=
4𝑠 𝑠. 4. 𝑠
11𝑚 2,75𝑚
𝑎𝑚𝑒𝑑 = → 𝑎 =
4𝑠 2 𝑠2
𝑥 (𝑡)
𝑑𝑥 (𝑡)
𝑉𝑥 (𝑡) =
𝑑𝑡
𝑉2 − 𝑉1
𝑎𝑚𝑒𝑑 = 𝑎𝑥 =
𝑡2 − 𝑡1
Vamos considerar o tempo incial como zero (𝑡1 = 0) e o final apenas como
tempo (𝑡2 = 𝑡) vamos considerar 𝑉2 como a velocidade em um tempo qualquer
(𝑉2 = 𝑉𝑥 ) e 𝑉1 como a velocidade inicial (𝑉1 = 𝑉𝑜𝑥 )., então:
𝑉𝑥 − 𝑉𝑜𝑥
𝑎𝑥 =
𝑡
𝑉𝑥 = 𝑉𝑥 (𝑡) = 𝑉𝑜𝑥 + 𝑎𝑥 . 𝑡
𝑥 − 𝑥𝑜
𝑉𝑚𝑒𝑑 =
𝑡 − 𝑡𝑜
𝑉𝑜𝑥 + 𝑉𝑥
𝑉𝑚𝑒𝑑 =
2
𝑥 − 𝑥𝑜
𝑉𝑚𝑒𝑑 =
𝑡
𝑉𝑜𝑥 + 𝑉𝑥
𝑉𝑚𝑒𝑑 =
2
𝑥 − 𝑥 𝑜 𝑉𝑜𝑥 + 𝑉𝑥
=
𝑡 2
𝑉𝑜𝑥 + 𝑉𝑥
𝑥 = 𝑥 𝑜 + 𝑡. ( )
2
𝑉𝑥 (𝑡) = 𝑉𝑜𝑥 + 𝑎𝑥 . 𝑡
𝑉𝑜𝑥 + 𝑉𝑜𝑥 + 𝑎𝑥 . 𝑡
𝑥 = 𝑥 𝑜 + 𝑡. ( )
2
2. 𝑉𝑜𝑥 + 𝑎𝑥 . 𝑡
𝑥(𝑡) = 𝑥 𝑜 + 𝑡. ( )
2
Fazendo a distributiva:
2 𝑎
𝑥 (𝑡) = 𝑥 𝑜 + . 𝑉𝑜𝑥 . 𝑡 + 𝑥 . 𝑡. 𝑡
2 2
𝑎𝑥 2
𝑥 (𝑡) = 𝑥 𝑜 + 𝑉𝑜𝑥 . 𝑡 + .𝑡
2
𝑎𝑥 2
𝑥 (𝑡) = 𝑥 𝑜 + 𝑉𝑜𝑥 . 𝑡 + .𝑡
2
𝑉𝑥 (𝑡) = 𝑉𝑜𝑥 + 𝑎𝑥 . 𝑡
E a aceleração é:
𝑎(𝑡) = 𝑎
Figura 3
Percebe-se que ao lançar uma partícula (por exemplo uma bola), ela
descreverá uma parabola. Para descrever de maneira precisa seu movimento,
precisaremos analisar os dois eixos (x e y) separadamente. Primeiro vamos
analisar o eixo x.
Após a bola ser lançada, há alguma aceleração que faça a bola adquirir
velocidade no eixo x (horizontalmente)? Não, afinal não há forças qu e adicion e
velocidade à ela. Sendo assim, a aceleração em 𝑥 é zero.
𝑥 (𝑡) = 𝑥 𝑜 + 𝑉𝑜𝑥 . 𝑡
𝑉𝑥 (𝑡) = 𝑉𝑜𝑥
𝑔 2
𝑦(𝑡) = 𝑦𝑜 + 𝑉𝑜𝑦 . 𝑡 − .𝑡
2
𝑉𝑦 (𝑡) = 𝑉𝑜𝑦 − 𝑔. 𝑡
Porém, deve-se notar algo. Após a partícula alcançar o ponto mais alto da
parabola, ela começa a descer. Por que isso ocorre? Isso ocorre pois,
inicialmente há uma velocidade inicial (𝑉𝑜𝑦 ), que se desacelera até a
velocidade zero (a equação 𝑉𝑦 (𝑡) = 𝑉𝑜𝑦 − 𝑔. 𝑡 descreve isso).
𝑔 2
𝑦(𝑡) = 𝑦𝑜 + 𝑉𝑜𝑦 . 𝑡 + .𝑡
2
𝑉𝑦 (𝑡) = 𝑉𝑜𝑦 + 𝑔. 𝑡
Sendo assim, as equações nos dois eixos que descrevem uma trajetório
bidimensional de uma partícula são:
Deslocamento Velocidade
Eixo x (horizontal) 𝑥 (𝑡) = 𝑥 𝑜 + 𝑉𝑜𝑥 . 𝑡 𝑉𝑥 (𝑡) = 𝑉𝑜𝑥
𝑑𝑉
𝑎=
𝑑𝑡
𝑑𝑥
𝑉=
𝑑𝑡
𝑑𝑉
𝑎= → 𝑎. 𝑑𝑡 = 𝑑𝑉
𝑑𝑡
𝑡 𝑉
∫ 𝑎. 𝑑𝑡 = ∫ 𝑑𝑣
𝑜 𝑉𝑜
𝑎. 𝑡 = 𝑉 − 𝑉𝑜
𝑉(𝑡) = 𝑉𝑜 + 𝑎. 𝑡
𝑑𝑥
𝑉= → 𝑉. 𝑑𝑡 = 𝑑𝑥
𝑑𝑡
𝑡 𝑥
∫ 𝑉. 𝑑𝑡 = ∫ 𝑑𝑥
𝑜 𝑥𝑜
𝑉. 𝑡 = 𝑥 − 𝑥𝑜
𝑥 (𝑡) = 𝑥𝑜 + 𝑉. 𝑡
Se 𝑉 é 𝑉 (𝑡) = 𝑉𝑜 + 𝑎. 𝑡, então:
𝑥 (𝑡) = 𝑥𝑜 + 𝑉𝑜. 𝑡 + 𝑎. 𝑡 2
5. REFERÊNCIAS