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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE
PERNAMBUCO
ARQUITETURA I
Barramentos
Os principais componentes de um computador são: processador, memória e
dispositivos de E/S. Para que estes módulos computacionais possam se comunicar.
(transmitindo dados) é necessário que exista uma estrutura de interconexão entre cada
um dos componentes do computador. A esta estrutura ou caminho de conexão também
damos o nome de barramento.
Barramento é um caminho de comunicação entre dois ou mais dispositivos, tem
como característica básica servir como meio de transmissão compartilhado, podendo
também apresentar alguns problemas como superposição de sinais se dois ou mais
dispositivos transmitirem ao mesmo tempo.
3. E/S para o processador: dados de um dispositivo de E/S são lidos pela CPU através
de um módulo de E/S.
Criado pela Intel para substituição dos padrões AGP e PCI. Barramento serial,
sua arquitetura de baixa voltagem permite grande imunidade ao ruído e também permite
aumentar a largura de banda.
Cada conexão PCI Express: trabalha com 8 bits por vez, sendo 4 em cada
direção. A frequência usada é de 2,5 GHz, mas esse valor pode variar. Assim sendo, o
PCI Express 1x consegue trabalhar com taxas de 250 MB por segundo, um valor bem
maior que os 133 MB/s do padrão PCI de 32 bits.
Velocidade - vai de 1x até 32x caminhos seriais (lanes). Cada lane pode ser
bidirecional, ou seja, pode receber e enviar dados (250 MB/s em cada direção
simultaneamente). O PCI Express utiliza, nas suas conexões, linhas LVDS (Low
Voltage Differential Signalling – o único esquema atualmente que combina baixa
dissipação de potência com alta velocidade.).
O PCI Express é um barramento ponto a ponto, onde cada periférico possui um
canal exclusivo de comunicação com o chipset; Cada slot PCIe roda a um, dois, quatro,
oito, dezesseis ou trinta e duas caminhos de dados entre a placa mãe e a placa ligada ao
slot. A contagem dos caminhos é escrita com um sufixo "x", por exemplo, 1x para um
único caminho e 16x para uma placa de dezesseis caminhos; Trinta e dois caminhos de
250 MB/s (PCIe 1.1) apresenta uma taxa máxima de transferência de 8 GB/s (250 MB/s
x 32 = 8 bilhões de bytes por segundo) em cada sentido. No entanto, o maior tamanho
de uso comum é de 16x, resultando numa taxa de transferência de 4 GB/s (250 MB/s x
16) em cada sentido.
O primeiro rascunho do USB 3.0 foi apresentado em 2007 pela Intel, que propôs
o uso de um par de cabos de fibra óptica, complementando os dois pares de fios de
cobre. O uso de fibra óptica elevaria a taxa de transferência para respeitáveis 5 gigabits,
sem quebrar a compatibilidade com dispositivos antigos.
O grande problema com o padrão da Intel era o custo, já que tanto os cabos
quanto os dispositivos seriam muito mais caros. Ele também não fazia nada com relação
à capacidade de fornecimento elétrico, mantendo os mesmos 2.5 watts por porta do
USB 2.0, que são insuficientes para muitos dispositivos. Não é preciso dizer que ele foi
bastante criticado e acabou sendo abandonado em 2008, dando lugar ao padrão
definitivo.
O USB 3.0 oferece 4.8 gigabits de banda (10 vezes mais rápido que o 2.0 e
apenas 4% menos que o padrão proposto pela Intel) utilizando fios de cobre.
Controlador SCSI
As controladoras SCSI são as tradicionais concorrentes das interfaces IDE. O
primeiro padrão SCSI (SCSI 1) foi ratificado em 1986, na mesma época em que os
primeiros HDs IDE chegaram ao mercado, e consistia em controladoras de 8 bits, que
operavam a 5 MHz, oferecendo um barramento de dados de até 5 MB/s
Em 1990, foi lançado o padrão Wide SCSI (SCSI 2). A frequência continuou a
mesma, mas as controladoras passaram a utilizar um barramento de 16 bits, o que
dobrou a taxa de transmissão, que passou a ser de 10 MB/s. Em seguida surgiram os
padrões Fast SCSI (8 bits) e Fast Wide SCSI (16 bits), que operavam a 10 MHz e
ofereciam taxas de transferência de, respectivamente, 10 MB/s e 20 MB/s.
A partir daí, surgiram os padrões Ultra SCSI (8 bits, 20 MHz = 20 MB/s), Wide Ultra
SCSI (16 bits, 20 MHz = 40 MB/s), Ultra2 SCSI (8 bits, 40 MHz = 40 MB/s) e Wide
Ultra2 SCSI (16 bits, 40 MHz = 80 MB/s). Veja que até a evolução foi bastante
previsível, com um novo padrão simplesmente dobrando a frequência e,
consequentemente, a taxa de transferência do anterior.
E/S
Entrada e Saída
Há três técnicas:
Para executar uma instrução relacionada com a E/S, a CPU envia um endereço,
especificando o módulo de E/S particular, o dispositivo de E/S e o comando de E/S. Há
quatro tipos de comandos de E/S que um módulo de E/S pode receber quando a CPU se
lhe dirige. Estes são classificados como controlo, teste, leitura e escrita. Um comando
de controlo é emitido para activar um periférico e dizer-lhe o que tem de fazer. Por
exemplo, uma unidade de fita magnética pode ser instruída para rebobinar ou andar para
a frente um registo. Estes comandos são ajustados ao tipo particular de dispositivo
periférico.
E/S dirigida por interrupção O problema com a E/S programada é que a CPU tem de
esperar muito tempo para que o módulo de E/S, em causa, esteja pronto quer para
receber ou transmitir dados. A CPU enquanto em espera, tem de interrogar,
repetidamente, o status do módulo de E/S. Como resultado, o nível de desempenho do
sistema, na sua totalidade, é severamente degradado.
Acesso Direto à Memória A E/S por interrupção, apesar de mais eficiente do que a E/S
programada simples, necessita, ainda, de intervenção da CPU para transferir dados entre
a memória e o módulo de E/S. Assim, ambas as formas de E/S têm duas desvantagens
inerentes.
1. A taxa de transferência de E/S está limitada pela velocidade com que a CPU
pode testar e servir um dispositivo.
2. A CPU está presa ah gestão do dispositivo. Consideremos a transferência de um
bloco e dados.
Usando E/S programada simples, a CPU fica dedicada ao serviço de E/S e pode mover
dados a uma taxa elevada, ao custo de não fazer mais nada. A E/S por interrupção
liberta a CPU, até uma determinada extensão, ah custa da taxa de transferência de
dados. Todavia, ambos os métodos têm um impacto negativo na atividade da CPU e na
taxa de transferência. Quando for necessário mover grandes volumes de dados, torna-se
necessário uma técnica mais eficiente: acesso direto ah memória (DMA).