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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE
PERNAMBUCO

CENTRO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA

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ARQUITETURA I

Aluno: Anderson Augusto A. Medeiros

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Barramentos
Os principais componentes de um computador são: processador, memória e
dispositivos de E/S. Para que estes módulos computacionais possam se comunicar.
(transmitindo dados) é necessário que exista uma estrutura de interconexão entre cada
um dos componentes do computador. A esta estrutura ou caminho de conexão também
damos o nome de barramento.
Barramento é um caminho de comunicação entre dois ou mais dispositivos, tem
como característica básica servir como meio de transmissão compartilhado, podendo
também apresentar alguns problemas como superposição de sinais se dois ou mais
dispositivos transmitirem ao mesmo tempo.

O barramento deve permitir os seguintes fluxos de transferências de informações:

1. Memória para o processador: instruções ou dados.

2. Processador para a memória: dados.

3. E/S para o processador: dados de um dispositivo de E/S são lidos pela CPU através
de um módulo de E/S.

4. Processador para E/S: dados são enviados para um dispositivo de E/S.

5. Transferência entre um dispositivo de E/S e memória: DMA.


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Uma característica muito importante dos barramentos é o compartilhamento do
meio de transmissão, uma vez que vários dispositivos podem ser conectados a um
mesmo barramento. Graças a esta característica, um sinal enviado por um componente
conectado a um barramento específico pode ser recebido por todos os demais
componentes que pertencem a mesma conexão. Portanto, se dois ou mais dispositivos
decidirem enviar sinais ao barramento no mesmo instante, estes sinais irão se
sobrepuser e, consequentemente, serão corrompidos.

Dessa forma, é permitido que apenas um dispositivo transmita sinais pelo


barramento a cada instante. Basicamente, os barramentos são constituídos por linhas de
comunicação capazes de transmitir sinais que representam um único dígito binário (0 ou
1). Dessa forma, pode-se usar de forma simultânea todas as linhas que compreendem o
barramento para transmitir uma quantidade N de bits em paralelo e melhorar a taxa de
transferência.

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Estrutura dos Barramentos


Normalmente, o barramento de sistemas possui entre 50 e 100 linhas distintas.
Cada uma dessas linhas tem uma função específica dentro da estrutura de interconexão.
No entanto, podemos classificar estas linhas em 3 grupos funcionais: dados, endereços e
controle. Algumas linhas também são usadas para distribuir energia aos componentes
que estão conectados ao barramento.

O barramento de dados é utilizado pra transferir dados entre os módulos do


sistema. Normalmente, este barramento contém 32 linhas (largura do barramento).
Como cada linha consegue transmitir apenas um bit por vez, a quantidade de linhas
determina quantos bits podem ser transferidos de uma vez. O desempenho do sistema
sofre forte influência da largura do barramento de dados. Por exemplo, se o barramento
de dados tiver 8 bits de largura e cada instrução tiver tamanho igual a 16 bits, o
processador precisará acessar 2 vezes o módulo de memória em cada ciclo de instrução.
O barramento de endereços é utilizado para designar a origem ou destino dos
dados que estão sendo transferidos pelo barramento de dados. Um fato interessante é
que a largura do barramento de endereços determina a capacidade máxima da memória.
Por exemplo, suponha que o barramento de endereço é de 24 bits, dos quais 16 bits são
utilizados para representar um endereço de memória. Isso significa que os endereços da
memória principal são representados com 16 bits e, portanto, posso endereçar 216
posições de memória diferentes com este tamanho de endereço. Normalmente,
utilizamos as linhas de endereços também para endereçar as portas de módulos de E/S.
Geralmente, os bits mais significativos identificam um componente específico do
Changed with thesistema
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os bits menos PDF-Editor
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identificam uma porta de E/S ou uma posição de
memória (endereço).
As linhas de controle são importantes pois controlam o acesso e a utilização das
linhas de dados e de endereços pelos componentes do sistema, uma vez que o
barramento é compartilhado. Os sinais de controle podem ser destinados a emitir
comandos e também informações de temporização (clock). Os sinais de comandos são
enviados para especificar o tipo de operação que será executada (escrita e leitura na
memória, escrita e leitura em porta de E/S, requisição e concessão do barramento,
interrupção, etc.).

O Barramento opera da seguinte forma:


Quando um módulo deseja enviar dados para outro módulo, ele deve:
1. Obter o controle do barramento,
2. Transferir os dados por meio do mesmo,

Quando um módulo deseja requisitar dados de outro módulo, ele deve:


1. Obter o controle do barramento,
2. Transferir uma requisição para o outro módulo por meio das linhas de endereço e de
Controle apropriado. Feito isso ele deve aguardar que os dados sejam enviados.
Os barramentos são constituídos de condutores elétricos organizados de forma
paralela. Estes condutores são linhas de metal impressas em um cartão ou placa.

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Barramentos de entrada e saída


Além da comunicação entre o computador e a memória, pode-se adicionar
diversos outros dispositivos à placa-mãe, com um barramento especial para cada um
deles. Alguns dos formatos mais conhecidos neste quesito são o PCI, o AGP e até
mesmo o USB, amplamente utilizado em pendrives, impressores, teclados, mouses e
outros periféricos.

Barramentos IDE / (P)ATA / SATA


ATA (Adcanced Technology Attachment)
PATA (Parallel ATA)
SATA (Serial ATA)

Criado como uma extensão ao barramento ISA, voltado para armazenamento;


O padrão PATA permite a conexão do barramento a um ou dois dispositivos, por
interface. Já o SATA utiliza conexão serial ponto a ponto entre o barramento e um
dispositivo, a altas velocidades.

Barramento PCI EXPRESS


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Criado pela Intel para substituição dos padrões AGP e PCI. Barramento serial,
sua arquitetura de baixa voltagem permite grande imunidade ao ruído e também permite
aumentar a largura de banda.
Cada conexão PCI Express: trabalha com 8 bits por vez, sendo 4 em cada
direção. A frequência usada é de 2,5 GHz, mas esse valor pode variar. Assim sendo, o
PCI Express 1x consegue trabalhar com taxas de 250 MB por segundo, um valor bem
maior que os 133 MB/s do padrão PCI de 32 bits.
Velocidade - vai de 1x até 32x caminhos seriais (lanes). Cada lane pode ser
bidirecional, ou seja, pode receber e enviar dados (250 MB/s em cada direção
simultaneamente). O PCI Express utiliza, nas suas conexões, linhas LVDS (Low
Voltage Differential Signalling – o único esquema atualmente que combina baixa
dissipação de potência com alta velocidade.).
O PCI Express é um barramento ponto a ponto, onde cada periférico possui um
canal exclusivo de comunicação com o chipset; Cada slot PCIe roda a um, dois, quatro,
oito, dezesseis ou trinta e duas caminhos de dados entre a placa mãe e a placa ligada ao
slot. A contagem dos caminhos é escrita com um sufixo "x", por exemplo, 1x para um
único caminho e 16x para uma placa de dezesseis caminhos; Trinta e dois caminhos de
250 MB/s (PCIe 1.1) apresenta uma taxa máxima de transferência de 8 GB/s (250 MB/s
x 32 = 8 bilhões de bytes por segundo) em cada sentido. No entanto, o maior tamanho
de uso comum é de 16x, resultando numa taxa de transferência de 4 GB/s (250 MB/s x
16) em cada sentido.

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O número de caminhos realmente conectados a um slot pode ser menor que o


número suportado pelo tamanho físico do slot. Como exemplo: um slot 8x que na
verdade só é executado em 1x (esse slot permitirá o uso de qualquer placa 1x, 2x, 4x ou
8x), embora apenas funcionará a velocidade de 1x. Este tipo de soquete é descrito como
um slot “8x (Modo 1x)”, o que significa que esse slot aceita fisicamente conexões de até
8x, mas que neste exemplo só funcionará com 1x de velocidade; Vantagem: Um gama
de placas PCIe podem ser utilizadas sem que haja necessidade de que o hardware da
placa mãe dê suporte a taxa de transferência total.

Barramento USB 3.0

O USB surgiu originalmente como um substituto para as portas seriais e


paralelas usadas até então. Como a aplicação inicial era a conexão de mouses,
impressoras, scanners e PDAs, os 12 megabits iniciais foram considerados mais do que
suficientes. Entretanto, com o passar do tempo o USB passou a ser cada vez mais usado
por câmeras, pendrives e outros dispositivos "rápidos", que demandam velocidades
muito maiores. Surgiu então o USB 2.0, uma atualização indolor que aumentou a taxa
de transferência teórica para 480 megabits, sem quebrar a compatibilidade com o padrão
antigo.

Changed with the DEMONa prática,ofele


VERSION permitePDF-Editor
CAD-KAS taxas de transferência entre 30 e 45 MB/s, que são uma
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pesada limitação no caso dos HDs externos, interfaces de rede e outros dispositivos
atuais. Como a demanda por banda não para de crescer, é apenas questão de tempo para
que os 480 megabits do USB 2.0 se tornem uma limitação tão grande quanto os 12
megabits do USB original foram no passado.

Assim como o SATA, o USB é um barramento serial, onde os dados são


transmitidos usando um único par de fios, com um segundo par dando conta da
alimentação elétrica. O principal problema é que o USB suporta o uso de cabos mais
longos e hubs, o que torna complicado atingir taxas de transferência muito maiores que
os 480 megabits do USB 2.0. Isso fez com que logo no início, os trabalhos se
concentrassem em desenvolver novos cabos e conectores, que permitissem o uso de
mais banda.

O primeiro rascunho do USB 3.0 foi apresentado em 2007 pela Intel, que propôs
o uso de um par de cabos de fibra óptica, complementando os dois pares de fios de
cobre. O uso de fibra óptica elevaria a taxa de transferência para respeitáveis 5 gigabits,
sem quebrar a compatibilidade com dispositivos antigos.

O grande problema com o padrão da Intel era o custo, já que tanto os cabos
quanto os dispositivos seriam muito mais caros. Ele também não fazia nada com relação
à capacidade de fornecimento elétrico, mantendo os mesmos 2.5 watts por porta do
USB 2.0, que são insuficientes para muitos dispositivos. Não é preciso dizer que ele foi
bastante criticado e acabou sendo abandonado em 2008, dando lugar ao padrão
definitivo.

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O USB 3.0 oferece 4.8 gigabits de banda (10 vezes mais rápido que o 2.0 e
apenas 4% menos que o padrão proposto pela Intel) utilizando fios de cobre.

Transmissão bidirecional de dados: USB 2.0 permite que os dados trafeguem do


dispositivo A para o B e do dispositivo B para o A, mas cada um em sua vez. No padrão
3.0, o envio e a recepção de dados entre dois dispositivos poderão acontecer ao mesmo
tempo; Maior velocidade: a velocidade de transmissão de dados será de até 4,8 Gbps,
equivalente a cerca de 600 MB por segundo, bem maior do que os 480 Mbps do padrão
USB 2.0; Alimentação elétrica mais potente: o padrão USB 3.0 poderá oferecer maior
quantidade de energia: 900 miliampéres contra 100 miliampéres do USB 2.0;
Compatibilidade: conexões USB 3.0 poderão suportar dispositivos USB 1.1 e USB 2.0;
Conectividade: USB 3.0 poderá fazer uso de novos tipos de conectores.

Barramento IEEE 1394 (Firewire)


O Firewire é um barramento serial de altíssimo desempenho que proporciona a
conexão de diversos equipamentos, utilizando uma topologia flexível e proporcionando
uma relação custo-benefício bastante atraente. Nosso objetivo é passar uma ideia a
respeito das características inovadoras do Firewire, como os conceitos de portais,
pontes, nós, conexão virtual, etc.. Pedimos desculpas se deixarmos alguma lacuna, mas
Changed with thecolocamos
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como justificativa dificuldade(http://www.cadkas.com).
de obtermos dados técnicos sobre o assunto.
Boa parte dos documentos disponíveis tinha acesso controlado, o que não nos permitiu
um estudo mais aprofundado.

O barramento Firewire, criado pela Apple no início da década de 90, foi


adaptado, em 1995, e padronizado pela norma IEEE 1394. Sua capacidade de
comunicação pode atingir até 30 vezes a velocidade do USB (Universal Serial Bus, leia
artigo sobre o assunto). Sua ideia é parecida com a do USB: possui uma interface
simples capaz de receber até 63 dispositivos, como drives de discos, câmeras digitais,
televisão digital, computadores, etc..

Firewire não é um barramento exclusivo para computadores, visto que as


aplicações de vídeo foram as primeiras a serem beneficiadas. Contudo, as companhias
têm gradualmente adicionado, nos modelos mais novos, conectores Firewire em
computadores, como é feito para o USB. Como no USB, não é necessário inicializar a
máquina para detectar os dispositivos Firewire conectados, já que os mesmos são
também detectados no ato de sua conexão física, em tempo de execução de aplicativos.

Com as novas revisões do Firewire propondo-o a ser um barramento serial com


um desempenho cada vez melhor, a taxa de comunicação implementada por uma ponte
é flexivelmente programável para estar entre S100 (100 Mb/s) a até S3200 (3200 Mb/s),
a um custo acessível, tanto para conectar periféricos de computadores quanto
eletrodomésticos. Segundo o comitê 1394, outras aplicações, como transmissão digital
de vídeo, ainda estão limitadas por uma arquitetura e uma definição de protocolo para
pontes hoje incompletas.

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Controlador SCSI
As controladoras SCSI são as tradicionais concorrentes das interfaces IDE. O
primeiro padrão SCSI (SCSI 1) foi ratificado em 1986, na mesma época em que os
primeiros HDs IDE chegaram ao mercado, e consistia em controladoras de 8 bits, que
operavam a 5 MHz, oferecendo um barramento de dados de até 5 MB/s

Em 1990, foi lançado o padrão Wide SCSI (SCSI 2). A frequência continuou a
mesma, mas as controladoras passaram a utilizar um barramento de 16 bits, o que
dobrou a taxa de transmissão, que passou a ser de 10 MB/s. Em seguida surgiram os
padrões Fast SCSI (8 bits) e Fast Wide SCSI (16 bits), que operavam a 10 MHz e
ofereciam taxas de transferência de, respectivamente, 10 MB/s e 20 MB/s.

A partir daí, surgiram os padrões Ultra SCSI (8 bits, 20 MHz = 20 MB/s), Wide Ultra
SCSI (16 bits, 20 MHz = 40 MB/s), Ultra2 SCSI (8 bits, 40 MHz = 40 MB/s) e Wide
Ultra2 SCSI (16 bits, 40 MHz = 80 MB/s). Veja que até a evolução foi bastante
previsível, com um novo padrão simplesmente dobrando a frequência e,
consequentemente, a taxa de transferência do anterior.

Nesse ponto o uso de controladoras de 8 bits foi abandonado e surgiram os


padrões Ultra160 SCSI, onde a controladora opera a 40 MHz, com duas transferências
por ciclo, resultando em um barramento de 160 MB/s e o Ultra 320 SCSI, que mantém
as duas transferências por ciclo, mas aumenta a frequência para 80 MHz, atingindo 320
MB/s.
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E/S
Entrada e Saída

As operações de E/S são efetuadas por meio de dispositivos externos


denominados periféricos ou dispositivos periféricos, ao conjunto de dispositivos de E/S
em um computador chama-se subsistema de E/S Funções de um subsistema de E/S:
Receber ou enviar informações ao meio exterior, Converter as informações de E/S em
uma forma inteligível para o computador (se estiver recebendo) ou para o usuário (se
estiver enviando).
Podem ser classificados como:
Comunicação com o usuário, Transmitem/recebem informações inteligíveis para o ser
humano, a exemplo Monitor, impressora, teclado.
Comunicação com a máquina, Transmitem/recebem informações inteligíveis apenas
para a máquina, a exemplo HD, fita, sensores e controladores
Comunicação com dispositivos remotos, Transmitem/recebem informações para/de
outros dispositivos remotamente instalados Modem, placa de rede.

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Interface do dispositivo com o módulo de E/S constituído por sinais de controle,


estado e dados Controle: função a ser executada pelo dispositivo (INPUT ou READ,
OUTPUT ou WRITE) ou desempenhar alguma atividade de controle particular Estado:
estado do dispositivo (READY/NOT READY) Dados: conjunto de bits a serem
enviados ou recebidos do módulo de E/S. Os módulos de E/S são o terceiro elemento de
um sistema de computação (os outros são memória e CPU). Comunicação com um ou
mais periféricos e com o barramento Desempenha a lógica dedicada a desempenhar a
função de comunicação entre periférico e barramento.

As operações de E/S podem ser realizadas por meio do processador ou


diretamente entre a memória e o módulo e com interrupção ou não.

Há três técnicas:

E/S programada (processador, sem interrupção).

E/S dirigida por interrupção (processador, com interrupção).

Acesso direto à memória (DMA – Direct Memory Access) (diretamente com


interrupção)

E/S programada (processador, sem interrupção), Os dados são trocados entre o


processador e o módulo de E/S. Há um programa, executado pelo processador, para
manipular todas as operações de E/S detecção do estado do dispositivo, envio de
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comandos de leitura ou escrita e transferência de dados. Se o processador é mais rápido
que o módulo de E/S perde-se muito tempo, pois processador espera pela operação de
E/S.

Para executar uma instrução relacionada com a E/S, a CPU envia um endereço,
especificando o módulo de E/S particular, o dispositivo de E/S e o comando de E/S. Há
quatro tipos de comandos de E/S que um módulo de E/S pode receber quando a CPU se
lhe dirige. Estes são classificados como controlo, teste, leitura e escrita. Um comando
de controlo é emitido para activar um periférico e dizer-lhe o que tem de fazer. Por
exemplo, uma unidade de fita magnética pode ser instruída para rebobinar ou andar para
a frente um registo. Estes comandos são ajustados ao tipo particular de dispositivo
periférico.

Um comando de teste é usado para verificar várias condições de status associado


com o módulo de E/S e os seus periféricos. A CPU irá querer saber se o periférico em
questão está alimentado disponível para uso. Também quererá saber se a operação de
E/S mais recente já foi concluída e se ocorreu algum erro. Um comando de leitura leva
o módulo de E/S a obter dados do periférico e a colocá-los no barramento de dados. De
modo oposto, um comando de escrita leva o módulo de E/S a colher um item de dados
(octeto ou palavra) do barramento de dados e transmitir subsequentemente aquele dados
para o periférico.

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E/S dirigida por interrupção O problema com a E/S programada é que a CPU tem de
esperar muito tempo para que o módulo de E/S, em causa, esteja pronto quer para
receber ou transmitir dados. A CPU enquanto em espera, tem de interrogar,
repetidamente, o status do módulo de E/S. Como resultado, o nível de desempenho do
sistema, na sua totalidade, é severamente degradado.

Uma alternativa é a CPU emitir um comando de E/S para o módulo e,


seguidamente, continuar a fazer outro trabalho útil. O módulo de E/S irá interromper a
CPU para requerer um serviço quando estiver pronto para trocar dados com a CPU. A
CPU, seguidamente, executa a transferência de dados, tal como antes, e retoma o seu
processo inicial. Vamos ver como isto trabalha, em primeiro lugar, do ponto de vista do
módulo de E/S. Para entrada, o módulo recebe um comando READ (de leitura) da CPU.
O módulo de E/S procede, seguidamente, para ler dados de um dos periféricos
associados.

Quando os dados estão no registos de dados de módulo, este produz um sinal de


interrupção da CPU através de uma linha de controlo. O módulo espera, então, até que
os seus dados sejam pedidos pela CPU. Quando o pedido é efetuado, o módulo coloca
os seus dados no barramento de dados e fica pronto para uma outra operação de E/S. A
ação para entrada, do ponto de vista da CPU, é a seguinte. A CPU emite um comando
READ. Seguidamente, vai embora e faz outra coisa qualquer (e.g. a CPU pode estar a
trabalhar em vários programas diferentes ao mesmo tempo). No fim de cada ciclo de
instrução, a CPU faz o teste de interrupção. Quando ocorre a interrupção, vinda do
módulo de E/S, a CPU salvaguarda o contexto (e.g. contador de programa e registos da
Changed with theCPU)
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programaofcorrente
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e processa (http://www.cadkas.com).
a interrupção. Neste caso, a CPU lê a palavra de
dados do módulo de E/S e armazena-a na memória. Seguidamente, restaura o contexto
do programa em que estava a trabalhar (ou qualquer outro programa) e retoma a
execução.

Acesso Direto à Memória A E/S por interrupção, apesar de mais eficiente do que a E/S
programada simples, necessita, ainda, de intervenção da CPU para transferir dados entre
a memória e o módulo de E/S. Assim, ambas as formas de E/S têm duas desvantagens
inerentes.

1. A taxa de transferência de E/S está limitada pela velocidade com que a CPU
pode testar e servir um dispositivo.
2. A CPU está presa ah gestão do dispositivo. Consideremos a transferência de um
bloco e dados.

Usando E/S programada simples, a CPU fica dedicada ao serviço de E/S e pode mover
dados a uma taxa elevada, ao custo de não fazer mais nada. A E/S por interrupção
liberta a CPU, até uma determinada extensão, ah custa da taxa de transferência de
dados. Todavia, ambos os métodos têm um impacto negativo na atividade da CPU e na
taxa de transferência. Quando for necessário mover grandes volumes de dados, torna-se
necessário uma técnica mais eficiente: acesso direto ah memória (DMA).

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Depois de enviar comando, CPU pode continuar executando outras instruções.


O módulo de DMA pode usar o barramento do sistema quando a CPU não precisa dele
O módulo de DMA transfere os blocos inteiros de dados, uma palavra de cada vez,
diretamente de ou para a memória, sem passar pela CPU Quando transferência é
concluída, módulo de DMA envia um sinal de interrupção para a CPU. CPU é
envolvida apenas no início e no fim da transferência.

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