Você está na página 1de 10

Aula 12-05

Fisiologia

 SECREÇÃO GÁSTRICA
Secretoras de muco (região cárdia e fundo): importante para o bolo alimentar não
lesionar o epitélio dessa região; (região oxíntica) Células parietais: liberação do ácido
clorídrico (acidifica o meio) e células principais: liberação de pepsinogênio (precursores
de uma enzima que faz quebra de proteínas); (região antro-pilórica: células G
(gastrina) e células D (secretina) principalmente para comunicação com órgãos
vizinhos, secreção é direcionado para vasos sanguíneos em volta desse tecido.
Como vive uma pessoa que faz uma remoção do estômago? É necessário fazer uma
mastigação mais adequada, para facilitar e otimizar o processo de digestão. É
importante fazer uso do fator intrínseco de forma exógena pois ele é produzido apenas
pelo estômago.

 HCl: diminui o pH luminal; tem função bactericida (morte celular de patógenos)


 Pepsinogênio: é uma pro-enzima (em meio ácido é quebrada na pepsina)
 Lipase gástrica: começa a quebrar triacilglicerois, precisa de um meio ácido
para ter sua função ativa. Uma pessoa que toma sal de fruta de maneira
recorrente prejudica o processo de quebra de gordura pois diminui a acidez do
meio.
 Muco: secretado pelas células superficiais, retém bicarbonato (HC03);
relacionada a impedir que enzimas com pH muito ácido promovam um
processo de lesão no epitélio
 Gastrina: hormônio relacionado com a secreção do HCl; estimula o processo de
renovação celular das células gástricas.
 Somatostatina: inibe a secreção do HCl
 Histamina
 Fator intrínseco: função feita exclusivamente pelo estômago, é secretado
nessa secreção gástrica e é importante para fazer a absorção da vit. b12 que é
absorvida no íleo (intestino delgado), mas para isso o fator intrínseco precisa
estar ligado à vit. b12

 FUNÇÃO DIGESTIVA DA SECREÇÃO GÁSTRICA


Pepsina: NÃO é liberada pelas células principais; somente ativa em meio ácido, faz
quebra de proteínas. Há liberação do pepsinogênio que quando está em ambientes
com pH menor que 5, algumas partes dessa molécula são quebradas, formando uma
estrutura menor chamada pepsina, capaz de quebrar as proteínas
Lipase gástrica: muito semelhante a lipase lingual; faz a quebra de lipídeos; ativa em
meio ácido.
Secreção ácida: produzida pelas células parietais, composta principalmente por HCl;
ativa pepsina e lipases; papel antipatógeno;

 MECANISMO DE SECREÇÃO GÁSTRICA


Há alterações do formato (mudança de sua estrutura) das células no momento em que
está sendo feita a digestão de alimentos, pois nesse momento é necessário inserir
novos canais de Cl- para aumentar sua secreção. A secreção gástrica tem que ser ácida,
é a que está no estômago. No gráfico, quanto mais alimento tem, mais secreção é
produzida, então mais H+ e mais Cl - é produzido. Quando tem um estímulo, a célula
parietal altera seu formato, aumentando a membrana da célula, aí vai ter mais canais
transportadores e enzimas pra fazer esse processo de liberar H+ e Cl - no lúmen.
Quando há o aumento da fluxo há também aumento do transportador,
diferentemente do que acontece nos ácinos salivares que essa quantidade é constante
independente do fluxo. O sangue que está passando junto com as células parietais do
estômago, é considerado básico.

Existem alguns fatores, como a somatostatina que estimulam uma proteína g


inibitória, que reduz o processo de ácido clorídrico.

 BARREIRA MUCOSO GÁSTRICA


As células superficiais são capazes de produzir muco que tem a capacidade de reter o
bicarbonato (HCO3). Na região do lúmen há altas quantidades de H+ livre e baixas
quantidades de bicarbonato que é importante para manter o pH baixo nessa região
para que as funções do território gastro intestinal dependentes da acidez possam ser
exercidas. Conforme vai se aproximando da região de muco, há a presença de
bicarbonato que vai tamponando os hidrogênios livres que faz com que o pH próximos
das células da superfície do estomago fique próximo a 7, evitando a presença de acidez
nesse território.
O que pode ser quando uma pessoa tem dor apenas no momento da alimentação?
No momento de repouso (entre uma refeição e outra) o pH estomacal fica menos
ácido, por isso tem menos hidrogênio livre, dessa forma conseguem ser tamponados
pelo bicarbonato na camada de muco. Quando o indivíduo tem uma camada de muco
reduzida (pode ser qustão genética, hábitos alimentares, stress, etc), no momento da
alimentação em que a acidez aumenta, a quantidade de bicarbonato presente não é
capaz de tamponar todo o H+ livre presente, se esse indivíduo tiver uma úlcera
gástrica e esse H+ livre que não foi tamponado entra em contato com essa úlcera
(tecido conjuntivo exposto) haverá sensação de dor. Se essa pessoa toma um sal de
frutas nesse momento, ele tem a capacidade de bloquear os H+ livres, de forma que
pH volte a subir, aliviando a sensação de dor.

 VÔMITO
Há o aumento da secreção salivar, porque receptores presentes na região detectam a
presença da acidez do território gástrico que vai para a cavidade oral. Com isso, há a
ativação da via de secreção salivar para realizar o tamponamento do ambiente que
estava ácido. Pessoas que tem patologias que causam vômitos em excesso, ou outras
patologias que provoquem o aumento da acidez no meio bucal, pode causar a
desmineralização dos dentes.

Aula 13-05
Fisiologia

 MOTILIDADE DO TRATO GASTROINTESTINAL

- Bolo alimentar vai da cavidade oral ao território anal.

Motilidade refere-se aos movimentos que misturam e movimentam o conteúdo do


gastrointestino e o impulsiona ao longo de toda extenção do trato.

 ORGANIZAÇÃO GERAL DO TRATO GASTROINTESTINAL

- No esôfago, tem-se o plexo submucoso e o plexo mientérico. O primeiro controla as


glandulas mucosas e o mientérico controla o sistema muscular em volta do território.
Esôfago deve promover uma contração ordenada -> faz com que o bolo alimentar vá
para um sentido só (plexo mientérico). Os musculos estão ligados por junções
comunicantes, passando o potencial elétrico de uma célula para outra - musculatura
lisa gastrointestinal sincício. Os nervos que ficam nesse território organizam os
processos de contração. Contração actina-miosina.

A muscula lisa permite que os alimentos sejam misturados com as secreções luminais e
entre em contato com a mucosa luminal do TGI ( a que se encontra voltado para
dentro).
- Musculatura lisa esta presente no trato gastrointestinal, exceto: cavidade oral,
faringe, terço superior do esôfago

- Esfíncter anal externo: musculatura estriada invervada por motoneurônios não


autônomos. Controle não é feito pelo cortex, é regulado pelo sistema nervoso
autonômico. Importante para ter um controle para liberação de fezes.

- Contrações:

No estômago, tem-se várias contrações organizadas -> necessário para que o bolo
alimentar seja misturado com os fluidos, quando estiver mais triturado, passa para
outra fase na qual o bolo deve ser amassado no esfincter. Se a passagem do alimento
for muito rapida, não haverá tempo para fazer uma absorção adequada dos alimentos.
Se for lenta, tem-se exagerada absorção de agua -> fezes ressecadas.

- contração muscular: aumento de cálcio ativa proteinas que tem gasto de ATP ->
interação actina miosina. Nesses canais localizados na membrana baso-lateral ( ca+
atpase e trocador ca/na -> para ter ativação, precisa liberar ca que está dentro do
retículo.

 ATIVIDADE ELÉTRICA DA MUSCULATURA LISA GI

- o musculo liso tem contrações lentas e vigorosas. De maneira mais lenta, porque o
musculo faz pequenos movimentos. Acima do limiar elétrico -> contração maior para
transportar o bolo alimentar adiante. Despolarização sublimar: tem-se alteração do
potencial elétrico, porém não atinge o limiar elétrico suficiente para realizar a
contração. Pode haver despolarização da célula, mas sem atingir o potencial, não há
contração.

- Cada órgão tem um ritmo: estomago 3 ondas/ min. duodeno: 12 ondas/ min. íleo: 8
ondas/min. Essa redução de ondas é explicada pois no íleo tem perda de água e
quanto mais proximo do esfincter anal externo, mais lento o bolo alimentar deve
chegar.

- Parassimpatico controla tanto plexo mioenterico como submucoso. O simpático


também. A camada muscular está ao redor dos plexos, camada muscular controla as
contrações. Esse controle é feito pelo simpático e parassimpático. Este tem papel
importante em todo processo secreção. Cada vez que o sistema se movimenta, é
enviado projeções para o sistema nervoso central através das vias aferentes e este
corrige/regula ação do simpatico e parassimpático. Se é autonômico, a informação
não chega no cortex e sim na região de ponte e bulbo onde sai projeções do simpático
e parassimpático. Não é possivel controlar a velocidade da contração da digestão, pois
vem do sistema nervoso autonômico. Não regula frequencia cardíaca.
- Quantidade de hormonios que secreta está relacionado ao sistema nervoso entérico.

 INERVAÇÃO AUTONÔMICA DO TUBO GASTROINTESTINAL

- tem os núcleos vagais do sistema nervoso central, tem uma parte que tem ganglios
simpáticos -> ambas controlam os dois plexos -> que controlam m. lisa, cél. secretora,
cel. endócrinas e vasos sanguíneos. Todos esses territorios tambem enviam projeções
para o sistema nervoso central e recebem um feedback.

 EFEITO DA ESTIMULAÇÃO DOS PLEXOS INTRAMURAIS

- PLEXO MIOENTÉRICO: aumento da contração tônica da parede intestinal, maior


intensidade das contrações rítimicas, aumento da frequência do ritmo de contração e
maior velocidade das ondas excitatórias ao longo da parede intestinal, resultando em
movimentos mais rápidos das ondas peristálticas.

- PLEXO SUBMUCOSO: Quando tem um sistema nervoso autonômico estimulado, tem


secreção gástrica.

Quem regula ambos é o sistema nervoso autonômico -> regulação coordenada

 SECREÇÃO PANCREÁTICA

- depois que o alimento passa do estômago, ele é drenado para o duodeno (intestino
delgado) -> alimento chega com todas as secreções ácidas provenientes do estômago.
Dessa forma, o ph encontra-se muito baixo e se continuar com esse ph, pode gerar
úlceras gástricas, porque o intestino não tem mecanismo de secreção de muco como
acontece no estomago. Diante disso, de acordo com que o alimento chega do
estomago para o duodeno, atraves dos seus ductos, ele libera uma secreção
pancreática, capaz de neutralizar o quimo. Quanto maior liberação de alimento, maior
a quantidade da secreção pancreática. Essa secreção libera mais enzimas para a
digestão do alimento e bicarbonato -> hCO3+ com H+ forma H2CO3 -> transforma em
CO2 e H20. Resumindo, esse bicarbonato tampona esse H+ livre proveniente do
estômago. Ele livre faz com que a acidez gere uma úlcera instestinal.

 ESTRUTURA DOS ÁCINOS PANCREÁTICOS

células acinosas produzem enzimas, jogam nos ductos que jogam para os túbulos ->
liberação da secreção.
 FUNÇÃO DIGESTIVA DA SECREÇÃO PANCREÁTICA

- ph deve ser corrigido para que as enzimas consigam funcionar corretamente.


Funcionar em um ph próximo a 7,0. Caso tenha um ambiente ácido, digestão de
proteínas e carboidratos ficará comprometida. Então, se H+ não for tamponado:
chance de úlcera gástrica e má digestão.

- Amilase pancreática faz digestão do amido que não foi digerido totalmente pela
amilase salivar ( que atua somente na mastigação- pouco tempo atuando) Quando
chega na região do estômago, no fundo gastrico, tem pouca movimentação -> bolo fica
cheio de H+ em volta -> parte externa do bolo alimentar ficará ácida, enquanto que na
parte interna continua a sua atividade enzimática por um tempo(já que ainda não se
encontra tão ácida) .Apesar de meios ácidos bloquearem a atividade da amilase
salivar, a maior parte da atividade enzimática da amilase salivar ocorre no estômago
e não na cavidade oral, devido a falta de tempo para que essa atuação ocorra na
boca. Alimento no meio do dente -> ação da amilase salivar -> amido -> glicose ->
substrato para a bacteria. O que não foi digerido pela amilase salivar, é digerido pela
amilase pancreática. Há também digestão de lipídeos por meio da lipase pancreatica e
fosfolipase pancreática.

 CÉLULA DUCTAL PANCREÁTICA

- pâncreas -> sistema de ácino libera enzimas. Ductos libera bicarbonato -> quando
célula ductal for ativada, pega o HCO3 e faz um trocador com o cloreto ( canal de
trocador presente na membrana lumenal). HCO3 vai para o lúmem acinar e o Cl- vai
para o meio intra celular. H+ livre através de trocador de Na+, é jogado para o sangue,
enquanto Na+ é jogado para dentro da célula ductal. Dessa forma, o sangue que está
passando junto com a célula ductal pancreática, é considerado ácido, devido a essa
liberação de H+.

- ao secretar pouco flúido, tem pouca quantidade de canal trocadores. Ao aumentar o


fluxo, tem-se um aumento de HCO3 devido a um aumento de canais trocadores de Cl e
HCO3. -> funciona diferente de uma célula ductal salivar.

 IMPORTANTE: prova

- Chega alimento (carboidratos e lipídeos) -> precisa digerir -> secreção de enzimas que
quebram o alimento. Ao sentir cheiro do alimento, é informado para o SNC, que vai
na região do parassimpático e este envia duas projeções: uma vai na região do antro
gástrico -> libera o GRP -> interage com as células do antro e libera a gastrina
(hormônio) -> esta sai do antro gástrico e vai para a região do pâncreas -> lá, na
membrana baso lateral da célula acinar, tem um receptor chamado CCKA que
interage com a gastrina -> tem uma liberação de água e de enzimas -> preparando o
ambiente para a chegada do bolo alimentar no intestino.

- Remoção de uma parte do estômago -> regula por uma outra via. Vago leva
informação para o território da célula acinosa do pâncreas -> estimula outro receptor
chamado de Muscarínico tipo 3 -> libera acetilcolina -> secreção de água. Libera um
pouco de bicarbonato.

- Antes da chegada do bolo, o pâncreas já está sendo ativado de forma lenta.

 CONTROLE DA FASE INTESTINAL DA SECREÇÃO PANCREÁTICA

- quando o alimento tem gordura -> nas células intestinais tem um conjunto de células.
Existe as células S e células i (início duodeno)

CÉLULA I : detecta a presença da gordura ou dos aminoácidos (peptídeos, proteinas).


Quando é detectado -> promove liberação do hormonio CCK (não é secretado para o
lumen e sim para o meio exra celular pela membrana basal) e tem um receptor CCk na
membrana baso lateral -> tem uma interação -> produz enzimas e água para quebrar o
lípideo e as proteínas. Ao mesmo tempo, as CÉLULAS S não detectam proteinas e
lipideos, mas detectam H+ livres (que chega junto com o quimo- no intestino) ->
secreta um hormônio chamado Secretina -> tem um receptor de secretina na
membrana baso lateral ductal -> libera bicarbonato para o intestino -> tamponamento
dos H+ livres -> manutenção do ph no território intestinal. Quanto mais alimento
chega, mais bicarbonato é liberado.

 INTESTINO GROSSO

papel principal: produz um pouco de mucina para lubrificação. Faz absorção de água.

 REVISÃO FINAL DIGESTÃO

- digestão: transformação química dos alimentos para produzir moléculas absorvíveis.

- Absorção: é o movimento de nutrientes, água e eletrólitos da luz intestinal para o


sangue. A absorção é realizada pelas vias paracelular e transcelular.
- Intestino possui microvilosidades (borda em escova) -> importante para aumentar a
superfície de contato com os alimentos -> melhor absorção de nutrientes -> mais
canais para secretar e para absorver.

digestão dos carboidratos: amidos quebrados pela amilase -> forma os sacarídeos ->
glicose

- lactose -> forma galactose

-sacarose -> forma frutose

 DIGESTÃO E ABSORÇÃO DE CARBOIDRATOS

- ingestão do amido -> ação da amilase salivar -> quebra um pouco -> forma maltose e
maltotriose -> no estomago continuam sendo formadas -> região do fundo gástrico
não tem muita contração -> parte interna do bolo alimentar ta sofrendo efeito ainda
da amilase salivar -> tem amido para ser quebrado no intestino delgado ainda ->
liberação de amilases pancreáticas e enzimas dissacaridases -> grande formação de
glicose - maltose e maltotriose será quebrada em glicose pelas dissacaridases liberadas
pelo intestino delgado. Glicose que está no lúmem -> transportador de glicose
transporta junto a glicose e um sódio -> absorvidos pelo intestino e depois liberado
para corrente sanguínea. -> Subida da glicemia -> liberação de insulina.

Sacarose e lactose são quebradas por enzimas do intestino delgado (sacarase e


galactase) que vão ser quebrads em frutose e galactose que também são liberadsa no
sangue.

Aula 19/05

Fisiologia

A maior parte da função renal acontece no córtex; os vasos sanguineos se dividem em


varios capilares aumentando a area de contato para facilitar a passagem dos
componentes sanguineos para o meio renal. Os rins são altamente vascularizados e
possuem baixa resistencia à passagem sanguínea, há fluxo sanguíneo cortical e
medular, recebe 25% do débito cardíaco (demonstra a importância desse órgão)

 CORPÚSCULO RENAL

Componentes do sangue saem do glomérulo capilar e vai para o complexo renal no


momento da filtração

 TÚBULO DISTAL
há outro conjunto de células que são capazes de produzir hormônios

 PRESSÃO DE ULTRAFILTRAÇÃO

Processo que leva o sangue a ser filtrado dentro do território renal. É muito
importante para promover a ”limpeza” do sangue;

O sangue fica cada vez mais concentrado a medida que sai da região do corpúsculo
renal porque a água consegue migrar dos capilares para o complexo renal, a
diminuição da água resulta no aumento da concentração dos outros componentes. A
água consegue sair devido a diferença de pressão hidrostática, pois no glomérulo a
pressão é muito baixa. De aacordo com que a agua vai passando e saindo sentido ao
glomerulo, a pressão hidrostática vai reduzindo e como a concentração de preoteínas
é maior há aumento da da pressão oncótica, que faz com que haja a atração de água
da capsula de balman, mas mesmo assim a pressão hidrostática é sempre maior, por
isso nãpo há retorno de água de volta pro capilar, mesmo com a presença da pressão
oncótica. Mas no início do capilar, a saída de água é maior e vai diminuindo ao ir
passando pelo capilar. Não existe pressão oncótica atuando no sentido da cápsula de
balman no sentido do capilar pq não há proteinas nessa região, pois não é viável a
perda de proteínas na urina. Há ainda a pressão hidrostática da cápsula de balman que
aumenta de acordo com que a água vai entrando na região da cápsula de balman.
Além da água passam glicose, pequenos aminoácidos, íons. No paciente hipertenso a
pressão no capilar glomerular vai aumentar, com isso há maior tendencia de lesar o
vaso, as pequenas fenestrações se tornam fenestrações maiores permitindo a entrada
de proteínas de alto peso molecular dentro na estrutura de balman. Na diabetes,
durante o processo de filtração, há tanto açúcar que via deixando o líquido mais
viscoso e tembém começa a provocar lesões, não pela pressão, mas pela viscosidade
do sangue, com isso são perdidos estruturas do sangue que não podem ser
reabsorvidas

(depende da pressão hidrostática - pressão hirostática da cápsula de balman - a


pressão oncótica)

 REABSORÇÃO

A glicose que foi jogada no espaço de balman é totalmente reabsorvida e volta para o
sangue (em pacientes não diabéticos)

 VIAS DE TRANSPORTE

A água acompanha os íons, por isso para que a agua saia dos capilares e vão para os
rins, há presença de canais para realizar o transporte desses íons, da mesma forma
que para haver reabsorção da água e desses íons esse canais são imprescindíveis, se
houver algum problema com esses canais, pode haver prejuízo tanto da filtração,
quanto da reabsorção.

1ª metade do túbulo proximal (reabsorção do que é importante para ser devolvido de


volta para o sangue) após o processo de ultrafiltração: o sódio está sendo reabsorvido,
o que atrai a água; . Existem transportadores que reabsorvem sodio juntamente com
glicose, há também canais tranportadores que reabsorvem pequenos aminiácidos. A
água pode passar tanto por vias internas (aquaporinas), quanto pelas vias
paracelulares. O H+ livre pode ser secretado pela célula tubular, isso ajuda na
regulação do processo ácido-base, pois impede que o sangue fique muito ácido.

Alça de Henle: devido a reabsorção de água e íons de maneira proporcional que ocorre
no túbulo proximal, o líquido que vem do túbulo proximal chega isotônico. Na alça de
Henle corre a saída da água na parte descendente pois há uma alta concentração de
ureia nessa região (dentro da medula renal), existem canais que permitem a saída da
água nessa região; na parte ascendente existem canais que reabsorvem sódio e cloreto
(pois ficaram mais concentrados com a saída da água), nessa região não há canais para
permitirem a saída da água.

ADH: quando os osmorreceptores detectam que a concentração de íons está muito


alta ele faz com que haja mais reabsorção de água buscando diminuir essa
concentração. Para isso ativa-se o hormônio antidiurético, afim de aumentar a
reabsorção da água pelo seguinte mecanismo: o hormônio chega no território renal e
interage com o receptor de ADH de forma que estimula aquela via de ativação da
proteína aquinase A, que faz com que canais de aquaporina que estavam no
citoplasma da célula do túbilo renal sejam drenados para a membrana luminal, o que
permite que a água seja reabsorvida e volte para os vasos sanguíneos, dessa forma há
diminuição do volume de urina e aumento da concentraçaõ de íons. Quando há
inibição desse hormônio, toda a via de ativação da proteina aquinase A não acontece,
de forma que os canais de transporte de agua não se deslocam para a membrana e a
água não consegue ser reabsorvida, sendo eliminada pela urina. O ADH fica
armazenado na hipófise posterior. O álcool tem o efeito de inibição do ADH (resulta na
diminuição da reabsorção da água). Com 1 a 2% de alteração de osmolaridade, o corpo
libera o máximo de ADH, o que mostra o quanto é importante manter essa regulação.

Você também pode gostar