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Neste artigo
1. Introdução
2. Pilotos automáticos e aviônicos
3. Peças do piloto automático
4. Sistemas de controle do piloto automático
5. Falha do piloto automático
6. Sistemas modernos de piloto automático
7. Mais informações
8. Veja todos os artigos sobre Transporte
Introdução
Em 1931, o aviador americano Wiley Post voou com seu avião monomotor Lockheed Vega
(o "Winnie Mae") ao redor do mundo em 8 dias, 15 horas e 51 minutos, estabelecendo um
novo recorde. Post tinha um navegador chamado Harold Gatty para ajudá-lo a permanecer
alerta e combater a fadiga naquele voo histórico. Mas quando Post se tornou a primeira
pessoa a realizar um voo solo ao redor do mundo em 1933 ele teve que fazer tudo
sozinho. O segredo do seu sucesso, ou pelos menos um de seus segredos, foi um simples
piloto automático, que dirigia o avião enquanto ele descansava.
Galeria de imagens de aviões (em inglês)
Esses cálculos determinam se o avião está obedecendo aos comandos definidos nos
modos de controle. Depois disso, os processadores enviam sinais para várias unidades
servomecânicas. Um servomecanismo, ou simplesmente servo, é um dispositivo que
oferece controle mecânico à distância. Um servo existe para cada superfície de controle
incluída no sistema do piloto automático. Os servos obtêm as instruções do computador e
usam motores ou dispositivos hidráulicos para mover as superfícies de controle da
aeronave, garantindo que o avião mantenha seu curso e posição adequados.
A maioria dos jatos comerciais já tem esses recursos há algum tempo, mas mesmo aviões
menores estão incorporando sofisticados sistemas de piloto automático. Os novos Cessna
182s e 206s estão deixando a fábrica com o cockpit integrado ao Garmin G1000, que inclui
um piloto automático eletrônico digital combinado com um direcionador de voo. O Garmin
G1000 oferece essencialmente todos os recursos e modos de um sistema aviônico de jato,
levando verdadeiramente o controle de voo automático para uma nova geração de
aeronaves da aviação geral.
Wiley Post poderia apenas sonhar com tal tecnologia em 1933.
Quando falamos de "Piloto Automático" muitas perguntas são feitas. O que é?, Como
funciona? Existem de verdade? Neste artigo vamos explicar alguns conceitos sobre os
pilotos automáticos de helicópteros. O assunto que deverá conter 10 partes. Esperamos
que você aproveite bem o nosso estudo e participe conosco fazendo sua pergunta ou
dando sua sugestão.
1. Generalidades
2. Introdução
3. Funções do PA
4. Sensores do PA
5. Princípio funcional do PA
6. Instalação na aeronave
Generalidades
Um helicóptero evolui sobre seus eixos provocando três movimentos de rotação a partir do seu
centro de gravidade, são eles:
Arfagem;
q = estabilização longitudinal
Rolamento;
y = captura de proa
Por outro lado, quando o piloto atua sobre os comandos de voo, esta atuação não terá só efeito
no eixo desejado, há a necessidade de se fazer correções nos outros eixos. Uma atuação no
passo coletivo, obriga o piloto a corrigir o eixo de guinada (pedais) e o eixo de arfagem (cíclico).
Observando-se estes fatos, vemos a necessidade de se criar uma ajuda à pilotagem nos
helicópteros, ou seja, criar uma estabilização artificial para compensar os efeitos secundários
sobre os comandos de voo. Para isso várias soluções foram desenvolvidas, mecânicas e
eletromecânicas. Estas soluções em alguns casos permitem ao piloto largar os comandos de
voo por alguns momentos além de obter ajuda significativa durante as evoluções que requer
grande precisão de pilotagem.
O sistema estabilizador mais importante que dispomos é conhecido como "piloto automático".
Este sistema é parte integrante dos comandos de voo dos helicópteros. São atuadores
inteligentes, montados em série com a cadeia de comando, controlado por um computador que
recebe de vários sensores espalhados na aeronave. Você não deve confundir o piloto
automático com os SAS (sistemas aumentadores de estabilidade). Este sistemas apenas
anulam as velocidades angulares nos eixos de pilotagem requeridos e são transmitidas aos
atuadores, que modificam a posição do comando de voo, para efetuar a correção. Estes
sistemas podem oferecer , a um curto intervalo de tempo, a manutenção das atitudes
longitudinais, laterais e de proa. Cabe ao piloto acompanhar as evoluções e fazer as correções
necessárias.
Funções do PA
Os pilotos automáticos, além da função de estabilização (D q e D J), permitem efetuar
manobras automáticas sem intervenção do piloto. Permite à manutenção de uma proa (D y)
antes definida, manter uma altitude escolhida, efetuar pairado, manter uma razão de subida,
efetuar uma curva coordenada e arremetidas. Quando têm os modos superiores instalados
efetuam voos com captura de trajetórias mistas seguindo um feixe de rádio capturado pelo
sistema de navegação da aeronave.
Sensores do PA
Sensores instalados na aeronave, informam a um computador a atitude (e suas variações D q e
D J) através de um giroscópio vertical com dois graus de liberdade em arfagem e rolamento.
Um giroscópio direcional informa a variação da proa (D y).
Princípio funcional do PA
Todas as informações necessárias ao voo chegam ao computador do PA enviada pelos
sensores. A escolha da forma de pilotagem é efetuada pelo piloto através do "posto de
comando do PA". As atitudes e as proas de referencias, são aquelas que o helicóptero mantem
no momento em que o piloto acopla o PA.
A partir das novas informações introduzidas no posto de comando do PA, o computador elabora
ordens de pilotagem para levar a aeronave à nova condição desejada. Neste circuito alguns
passos acontecem até o sistema entrar em equilíbrio:
2. Através do posto de comando do PA, o piloto elabora uma ordem de pilotagem. A aeronave é
levada a nova posição e assim permanece.
3. Se por um motivo externo qualquer (vento, turbulência, etc.) a aeronave desvia sua posição
em relação à posição desejada.
4. Um sensor detecta uma diferença entre o valor de referência antes estabelecido (posição
desejada) e a nova condição de voo da aeronave.
Instalação na Aeronave
Uma aeronave que possui PA necessita de algumas alteração na cadeia de comando para
instalação dos servos de pilotagem que são ligados em série com a cadeia de comando e um
sistema de alimentação de corrente alternada (instalação de inversores estáticos).
Os sensores instalados na maioria dos casos não interferem nas outras instalações. Muitas
vezes eles até melhoram a definição técnica da aeronave pois obrigam a instalação de
instrumentos e equipamentos mais precisos e sofisticados.
Outro aspecto é o peso da instalação. Para helicópteros de pequeno porte (categoria leve) a
instalação de um PA pode ser inviável, por causa do custo e do peso do conjunto que iria
reduzir significativamente a carga transportada (carga paga).