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Já em 2021, o governo estadual fez o maior aporte para a área de Infraestrutura Hídrica e Combate a Enchentes de toda a

série histórica disponibilizada pela Secretaria Estadual da Fazenda e Planejamento, iniciada em 2010.

O valor recorde foi de R$ 958,1 milhões. Mesmo assim, aquém do R$ 1,1 bilhão aprovado pela Alesp para essa área.

No final de semana, chuvas fortes deixaram 24 mortos no estado, rios transbordando e mais de 600 famílias
desabrigadas, segundo a Defesa Civil.

O governo do estado disse por meio de nota que “a análise exclusiva sobre a rubrica “Infraestrutura Hídrica e combate às
enchentes” não reflete o investimento total feito para diminuir o impacto das chuvas” e que “há outras fontes de investimento
como o repasse de recursos para compra de equipamentos feitos pela Defesa Civil do Estado”. Afirmou também que
“aumentou em 33% a execução orçamentária para combate às enchentes em relação a 2019” (leia íntegra da nota no final
desta reportagem).

Dados da execução orçamentária estadual disponibilizados pelo Tribunal de Contas do Estado mostram que, em três anos
entre 2017 e 2020, as contas do estado fecharam “no azul”, ou seja, as receitas superaram as despesas realizadas entre
janeiro e dezembro.

Em 2017, houve um superávit de R$ 840,2 milhões nas contas do estado. No ano seguinte, a “sobra” orçamentária foi de R$
904,5 milhões. Em 2019, houve um déficit de R$ 553,9 milhões; um ano depois, o governo de São Paulo registrou um
superávit de R$ 7,7 bilhões, maior valor contabilizado pelo menos desde 2010.

Contas do estado SP
· 2017

· Superávit de R$ 840,2 milhões

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