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Taxa de transmissão da Covid-19 na cidade de São Paulo, segundo a ferramenta Info Tracker.

— Foto: Reprodução/TV Globo

Simbolizado pela sigla RT, o "ritmo de contágio" é um número que traduz o potencial de propagação de uma doença: quando
ele é superior a 1, cada infectado transmite para mais de uma pessoa, e a doença avança. Quando é menor do que 1, a
contaminação recua.

Na prática, a taxa de 1,8 significa que cada 100 pessoas infectadas transmitem o vírus para outras 180.

Na semana passada, quando a capital atingiu o pior valor de RT desde o início da pandemia, a tendência era de aceleração.
Mas, segundo o professor da Unesp e coordenador do Info Tracker, Wallace Casaca, a taxa de contágio se estabilizou nos
últimos três dias.

“A gente observa uma estabilidade em relação ao índice. Ele parou de acelerar e agora está
em uma leve tendência de início de declínio. Se continuar como está, em duas ou três
semanas já poderá apresentar redução significativa no número de novos casos”, diz
Casaca.

A desaceleração da taxa não implica, no entanto, uma queda imediata de novos casos e mortes. Para o pesquisador, o pico
de mortes provocadas pela variante ômicron em São Paulo deve ocorrer em fevereiro.

“A taxa ainda está acima de 1, e isso significa que ainda teremos uma explosão de novos casos. As duas próximas semanas
ainda serão bem duras de pressão para o sistema de saúde. Os óbitos também estão aumentando. O pico de mortes da

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