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MÓDULO 05

GASOLINA ADITIVADA

Atualmente, temos no Brasil, as gasolinas


comum, aditivada, premium, podium, formulada
e a de aviação, todas elas têm diferenciações

Cada tipo de gasolina tem suas características


particulares e isso explica as distinções no preço final
para o consumidor. As gasolinas comum e aditivada
são as mais comercializadas. Com índice
antidetonante mínimo de 87, a comum é mais
simples porque não contém aditivos, apenas etanol
anidro. Já a aditivada tem o mesmo valor de
octanagem da comum (IAD 87 mín.), mas a sua
principal diferença está no pacote de aditivos e nos
efeitos positivos que ela traz para o motor do seu
carro. Esse pacote inclui detergente/dispersante que
mantém limpo as válvulas do motor e o sistema de
alimentação de combustível.

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GASOLINA ADITIVADA

Além disso, há uma ação de limpeza com redutor de


atrito, que cria uma fina camada nas paredes dos
cilindros e nos anéis de segmento, reduzindo o atrito
destas superfícies. Com esse trabalho, a aditivada
pode facilitar o trabalho do motor, mas, ainda assim,
isso é diferente de “render mais”. Basicamente todas
as gasolinas aditivadas do mercado recebem um
corante que a deixa com a cor esverdeada para
diferenciá-la da gasolina comum. Inclusive, com ela,
pode-se abastecer qualquer veículo movido a
gasolina, especialmente os equipados com injeção
eletrônica. Com toda a sua ação positiva, ela
aperfeiçoa o desempenho do veículo. Mas, dizer que
a gasolina aditivada rende mais é um mito. Um motor
sujo acaba tendo seu consumo de combustível
elevado, por isso que ao realizar a limpeza
abastecendo com a aditivada, ele pode voltar com o
seu desempenho original e isso cria a impressão de
maior rendimento. É entendível que circule essa
informação, mas ainda assim continua sendo um
mito

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MOTORES E EMISSÃO DE CO2

Sobram como pontos positivos os investimentos em


pesquisa e desenvolvimento, além de um muito bem-
sucedido esforço induzido para reduzir o consumo

Introduziu-se o conceito bem interessante de


aumento de eficiência energética, medido em MJ/km
por modelo, que compatibilizou diferenças entre
gasolina e etanol. Os resultados foram muito bons.
Entre 40 marcas comercializadas no país, o ganho no
consumo médio ponderado foi de 15,4%. Os
compradores de veículos leves passaram a
economizar R$ 7 bilhões por ano em combustíveis e
evitaram emitir 1 milhão de toneladas por ano de gás
carbônico (CO2). Houve também estímulo fiscal,
redução de 1 ponto percentual do IPI (até 2022) para
os fabricantes que chegassem a até 18,8% de
economia. Sete alcançaram a meta-desafio: - Audi -
Honda - PSA (Peugeot-Citroën) - Mercedes-Benz -
Renault - Toyota – Volkswagen Duas superaram os
18,8% e ganharam 2 pontos percentuais de IPI: -
Chevrolet – Ford. A General Motors informou que, na
média, os carros de todas as marcas produzidos no
Brasil evoluíram, em cinco anos, mais do que nos
últimos 20 anos quanto à economia de combustível.
Se algumas leis deixaram os carros mais seguros,
outras fizeram com que se tornassem mais eficientes,
menos poluentes e mais econômicos. Com regras
mais rígidas, os motores antigos que ainda estavam
em uso precisaram ser renovados.

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ALTERNATIVAS DE ECONOMIA

EXistem algumas alternativas que você pode levar em


conta para contribuir com a economia:

• Ao sair de com seu veículo, evite os horários de


pico. Dessa forma, você gasta menos combustível e
ainda por cima aproveita o seu tempo precioso para
outras tarefas. • Se você é proprietário de mais de um
veículo, prefira sempre se locomover com o veículo
mais econômico entre eles. • Saiba mais sobre os
programas de compartilhamento de caronas que
estão disponíveis na sua região. Ao se deslocar para
trabalhar ou fazer outra tarefa com outras pessoas,
você reduzirá seus custos mensais de combustível
drasticamente. Você também estará economizando
no desgaste e manutenção do seu veículo. • Use o
serviço de transporte público, se for conveniente e
disponível onde você mora. Você poderá dirigir seu
veículo até a estação de ônibus ou metrô e depois
usar o transporte público para o maior trajeto.
Mesmo que você ainda esteja dirigindo seu carro
parcialmente, ainda notará uma economia
substancial. • Você certamente economizará
combustível se deixar o carro em casa. Tente
caminhar para destinos próximos ou leve sua
bicicleta. • Se todos nós andássemos mais a pé, de
bicicleta e usássemos mais o transporte público,
haveria menos poluição. Além disso, você notará uma
grande diferença na quantidade de dinheiro que
gasta todos os meses nos seus custos com
combustível.

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REDUTORES DE ATRITO (MILITEC)

Diversos redutores de atrito têm sido vendidos prometendo


reduzir o consumo de combustível, a emissão de poluentes,
ruído, vibração e desgaste das peças

Hoje no mercado nacional já encontramos várias


marcas desses condicionadores de metais
responsáveis por diminuir o atrito causado pelo
esforço mecânico, dentre eles o Alfa-X, Molykote e o
Militec. Ao contrário do que muitos pensam, os
condicionadores de metais não são aditivos para o
óleo, pois não são compostos feitos para alterar ou
acrescentar características ao óleo lubrificante do
veículo. Os condicionadores de metal são
composições feitas especificamente para melhorar a
performance e vida útil dos componentes metálicos,
utilizando o óleo lubrificante somente como um
veículo para que possa se espalhar por todo o
sistema interno do motor. Inicialmente, maior
proteção dos componentes, aumento da vida útil
com o menor desgaste. Por se ter um menor atrito
entre as partes durante o esforço mecânico, há
também uma redução de temperatura de
funcionamento do motor, redução de ruído e
vibração, diminuição no consumo e aumento da
performance. Se você estiver pensando em utilizar
esse tipo de produto por conta desses dois últimos
motivos, saiba que não sentirá de forma perceptível
uma melhoria. Existem diversos relatos de mecânicos
e proprietários, além de vídeos pela rede mundial
explicando os benefícios e demonstrando sua
utilização. Para quem gosta de preservar um pouco
mais seu veículo, vale a pena e o custo X benefício é
bom. Há até demonstrações desses produtos sendo
utilizado em motores sem óleo, para demonstrar a
película que é formada e sua proteção. Mas lembre-
se, ele não substitui o óleo lubrificante, em hipótese
alguma

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ADITIVOS E CONDICIONADORES

Condicionadores de metais e aditivos, que


podem ser encontrados em postos de
gasolina e lojas de varejo, têm a proposta de
aderir à parede do cilindro e pistão
Teoricamente, entregam proteção anticorrosiva,
antioxidante, removem calor e melhoram a
lubricidade entre as peças, gerando menos desgaste
e perda de energia motriz, o que poderia resultar em
economia de combustível. Outros problemas que,
segundo a promessa, eles ainda evitariam são a
carbonização, borras e reduziriam ruídos e vibrações.
Esses aditivos podem ser adicionados a qualquer tipo
de lubrificante, seja mineral, sintético ou
semissintético. No entanto, há poucas comprovações
da eficácia desses produtos. Para conferir, retirar ou
melhorar certas propriedades especiais dos
lubrificantes, que não condizem com o desejado,
especialmente quando o lubrificante é submetido a
condições severas de trabalho, são adicionados
produtos químicos aos óleos lubrificantes, que são
chamados aditivos. Detergentes: São utilizados para
manter a limpeza dos equipamentos, mantendo os
materiais insolúveis em suspensão no óleo. Esses
aditivos são atraídos para os materiais insolúveis por
forças polares (processo físico), e a sua solubilidade
no óleo mantém esses materiais em suspensão. Nos
lubrificantes industriais temos uma faixa de 2% a 10%
de aditivos; Nas graxas temos uma faixa de 5% a 20%
de aditivos; Nos lubrificantes de motores temos uma
faixa de 7% a 30% de aditivos.

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