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UUs para voce 7% nde: — DE ia A SCOBRIR CADA DETALHE “ LAELIA Delite bation! eae) a profunprar os nomes F das orquideas mais populares ¥ AG@SS@2 NOSS® canal Tul Conia as principals ravistas clo aus Robes Pouch ect rallies Beer Lie Sarr, rc de Free Machado anderson scar RIE Orme Eco dere Nochade eloe Prvrio bar FrancacoIoae de Fas, ero Wis Ros Co St, as Paucar G Sa Renee Wye ened Washgon as reaaae ‘Rist Seartomburo™ is pan Oe eens corms etestomicons Set ts Digitalizasio de imagens gata Catan Hse aad Mines Ccsna Pleads ts Pau alson ‘Domingos ds. Stns, Mere Pere Seder Fencoce anaie ‘Sosy Rega Dale Cocca icra mono Sara Aven Ge asus coordenadors de Pubiidase Executives de Conta Agora Rowson arom bees, CHa Conde Patino nso tale Gos Mai eDarie Detrigo gcont Prochkiasama tito deoltos ar procestocal "dis achopaporW hoa cntoa grid com (glarca dae pts ur pte solace sho Pass Pa ea era to parc oto obra pid em 2 ssodslide ibrcte spore da tes ade mower eosots a conaa conente Banco do Be (hin e850 enc camprovni «dacs pra ero ) | OROUIDEAS Caro leitor; Aconclusao desta edigaéo é novamente recebida com entusias- mo por nossa equipe. Um dos motivos que nos conduz a tal conclusao é o titulo ‘Amigo da Cattleya granulosa’ que eu e o st. Paulo Roberto Houch, diretor editorial da On Line Editora, recebemos da Sociedade Orquid6fila do Rio Grande do Norte (Som), ‘Outro fato igualmente motivador é que depois de termos desta- cado a Laelia Purpurata - “Rainha das Orquideas Brasileiras" -, em nossa 12# edig&o, tivemos uma recepodo excelente durante nossa estada em Santa Catarina, onde trocando idéias com os especial- istas dessa dAdiva divina, concluimos que a espécie apresenta um numero maior de variedades entre todas as orquideas. Partindo dessa conclusdo, decidimos conhecer e divulgar as maneiras ado- tadas nos estados sulinos para julgamento nas exposigdes oficiais envolvendo essa espécie. Esperamos poder contar com a colaboragao de nossos amigos para continuarmos sempre 4 divulgar ¢ fomentar 2 orquidofilia WALDYR FOCHI ENDSFELDZ Orquidea de capa: - Laelia purpurata var estrata “MH” ~ Laolia purpurata semi-aiba ‘Par sma Tosser, Mantodo Haba’ @ Avaro E Sarda ‘Toda ilha 6 acidentada. Nao existe, entretanto, nela nenhum planalto nem terraco mais elevado. Rios e cérregos de pequeno curso com muitas baias tornam mais interessante e mais propria para ser o que de fato é - 0 paraiso para os orquidéfilos... Florianépolis 6 como afirma- mos, um jardim de Orchidaceas”. Frederico Carl Hoehne, botdnico brasileiro, cita a ilha de Santa Catarina ‘como um verdadeiro santuario ecolégico em seu livro “lconografia de Orchidaceas do Brasil’ de 1949. 3 Sitio de Modesto Vasques da Silva no Rio Vermelho Habitat de Modesto Vasques da Siva PY Purpuratas do habitat Quem visitar a Ilha de Santa Catarina, em meados de novembro, podera se deslumbrar com o espetaculo de floragao da Laelia Purpurata que é semelhante a0 narrado do botanico Frederic Carl Hoenne. E s6 visitar o sitio de Modesto Vasques da Silva, um pescador que com sua dedicagao e paixdo recolheu das matas der- tubadas pelos vizinhos, milhares de purpuratas e outras orquideas, acomodando-as com seguranga em seu sitio. Uma pessoa simples, humilde e sozinha, que nos deu uma ligdo de amor a natureza. O que muitas sociedades orquid6filas com muitos ® sécios nao conseguiriam fazer. 6 = a -WVariedades ad 4 eclones famosos A Laelia purpurata é uma das orquideas como resultado regulamentos de exposigao e mais atraentes devido a sua extraordinaria de divisdo da purpurata em grupos (ou varie~ variabilidade, que esta associada a sua dades) de caracteristicas comuns beleza, ao seu perfume inconfundivel e deli- Para uma melhor compreensao das varie- ado, alegria e ao charme que uma haste dades de purpurata, convém registrar como florida de purpurata apresenta. Estes e outros se chegou as mesmas. Este histérico tam- tantos elogios, fizeram dela a orquidea prefer- bém explica como surgiram as atuais varie- ida dos orquid6filos do sul do Brasil. dades. Foram os purpurateiros e suas disputas por prémios nas exposicdes desta espécie ‘que promoveram amplas discussdes sobre suas variedades. Estas discuss6es trouxeram ea suse mons ses As VOM belie n Variedade no sentido cienti- fico, leva em considerac3o diferengas tipicas permanentes de qualquer parte da planta. inclusive da flor. Para a ciéncia, no so consideradas varie- dades como as tonalidades de cores diferentes e nem os de- senhos da espécie, formados pelos coloridos das flores. Para 0s orquid6filos, porém, esses ‘880 os dois principais aspectos s varie da es da a purpurata eerencicultural e Sate @cntifico de interesse e os determinantes das assim chamadas variedades horti- culturais. Entre as variedades nos sentidos cientificos e horticultural ha uma coi- sa. em comum: serem permanentes. Assim, em nenhum caso, sao acei- tas como variedades diferentes decorrentes do modo de cultivo ou de mudanga de ambiente. Abist6ria da L. purpurata e de suas variedades comegou apés sua primeira apresentagao realizada em junho de 1852, na Inglaterra. A partir de enttdo, esta orquidea foi remetida para a Europa, durante mais de um século. Ainda la, muito foi escrito sobre a mesma e suas variedades, durante esse longo periodo em que foi avidamente colecionada Em 1950, Ferdinand J. Krackow- izer, orquidéfilo associado ao Circulo Paulista de Orquidéfilos (CPO), publicou 6 livro “Monografia da Laelia purpurata, suas variedades e seus hibridos”. Trata-se de uma obra inco- mum e que deve ter exigido do autor enorme dedicacao, pois reuniu todas as pub- licagoes sobre L. purpu- rata existentes na época e compilou-as em um mesmo volume. Na década de 50, em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, talvez até estimulado pela publicacao de Krackowizer, surgiu um habito de colecionar raridades da espécie. Este costume, adotado por todos os orquidéfi- los, fez surgir um grande numero de novos orquidofilos; e todos coletavam L. purpurata ‘em grandes quantidades com 0 objetivo de encontrar novas variedades. Nas exposigSes, todo clone que apresen- tasse qualquer detalhe diferente na flor era considerado pelo seu proprietario uma nova variedade. Exemplificando: em Florianépolis, Santa Catarina, eram muito cobigadas as russelianas ¢ entre os colecionadores havia um que se orgul- hava de possuir dezessete “variedades" da mes- ma. Este gosto de colecionar comegou a gerar dificuldades nos julgamentos das exposicdes, pois cada colecionador queria um julgamento & parte para cada planta, ja que as considerava de variedades diferentes das demais e seria injusto ‘que competissem entre si Surgiu, entao, a necessidade de criar regula- mentos para as exposigdes com definigao clara das variedades, estabelecendo assim quem 9 competia com quem. A referéncia que havia na 6poca era a publicagdo de Krackowizer, onde eram citadas cerca de 220 variedades. Havia também necessidade de estabelecer variedades bem caracterizadas e uma forma de desconsiderar pequenos ou minimos detal- hes, como geradores de novas variedades, 0 que era muito comum nas exposigdes. Um dos primeiros regulamentos que con- tinha uma classificacao foi feito no Rio Grande do Sul pela Federagao Gaticha de Orquidéfi- los. Através de varias reunides, as variedades foram discutidas e definidas. Com 0 tempo este regulamento sofreu varias alteracdes aprimoramentos. Em Santa Catarina, ele foi introduzido em 1976, tendo sido adaptado 4 situagdo catarin- ense, que difere em algumas variedades dos gatichos, como acontece com a Canhanduba e a Josephinae. Apartir de 1980, com a realizagao da Primeira Exposigao Estadual em Florianépolis, este regulamento comegou a ser adotado em praticamente todo o Estado catarinense. As variedades apresentadas adiante s4o basica- mente as sugeridas no regulamento da Fed- eracao Catarinense de Orquidofilia (FCO); os pontos divergentes destes, retratam_a opiniao dos autores (ver tabela na pag. 11). Nesta classificagao as variedades s&o dividi- das em dois grupos. O primeiro grupo reune as variedades de colorido e o segundo retine as variedades originadas pelo desenho formado pelo colorido nas pecas florais, ou seja, a forma do colorido. Poderiam ser consideradas outras variedades ‘como as que reuniram caracteristicas de col- orido e de desenho. Neste grupo ficariam, por exemplo, as rus- selianas-oculatas, roxo-violeta, aurea e tantas outras. O regulamento da FCO, entretanto, nao considera este grupo em demasia com numero de variedades. Para evita-lo, estabeleceu-se que a forma do colorido prevalece sobre o colorido. Assim, uma ardésia-striata serd considerada e julgada com as striatas e no com as ardésias. JA 0 regula- mento da FCO desmembrou e criou a categoria “pelo colorido e formados coloridas conjugadas”. Qs regulamentos, tanto 0 gaticho como o catarinense, nao consideram 0 que poderia ser um quarto grupo como as variedades decor- rentes de mudangas na forma da flor. Tal fato é ‘compreensivel, pois poucas plantas sao conhe- cidas. Cabe, enlretanto, citar as trés conhecidas, por serem raras e muito curiosas, conhece-se somente um clone de cada uma delas. * *Peloriada”: nesta variedade o labelo apresenta-se como uma pétala é também chamada de “tripétala”. **Boneca" : a mais conhecida das trés. Sua caracteristica é nao ter labelo, apresentando- se a coluna totalmente desnuda. * *Aquindide” : € uma trilabelo apelidada em Santa Catarina de “Fiamea do mato”. Em futuras edigbes apresentaremos cada variedade com sua descrigao e os no- mes dos clones mais conhecidos. Também anexaremos uma ilustracao fotografica da variedade para que 0 leitor possa identificata com facilidade. faery Procurams reunir em uma relacao (veja abaixo) as varie. dades da Laelia purpurata adotadas pela Federagao Gaucha de Orquidéfios (FGO) e Federacao Catarinense de Orquido- filia (FCO), para efeito de julgamento nas exposigbes oficias. CNet Meee Rol ly A Re) ‘Aba Row Bispo ‘Abe Fox Bie ono Violets Rona Vilets Ardsia Russoona (ide Categoria 3) Ganhondba To Neoinouida (Vide Categoria 3) Coon (Vide Categoria 2) Coen ore Niotduida (¥ie Categoria 2) Sanguines so inclida Magenta Victor Visestor CATEGORIA 2 PELA FORMA DO COLORIDO DA FLOR Anata ‘nels oral none ae sa (vide Categota (Vide Categora 3) Sanguinea (vide Categoria 1) urea nace! Sevoeden concolor Neti cuca Nao intida Fuawes ‘Aba com esis no lbelo Sem:aiba Mandsiana Som alba Mangan Srata Marginata at Naoinuida os Matlorne suave (ide Categora 3) Suave cult culate Venoes CATEGORIA 1 PELO COLORIDO E FORMA DO COLORIDO CONJUGADOS (Vide Catogora 2) ‘Aropurporea (Vide Categoria 2) Mitre Ge pias spalas aioe (Vide Cateoora 1) Risselane de pte © sépais fl (Vie Categoria 2) shes itor fe pats spas opioids (vide catego 1) Asselin ge patios © sepsis sons (vide Categoria 1) Tipo de patos doras (Vide Categoria 1) ‘Tipe de pas rosadas * 12 loda'@ orquidea, quer'as ‘espécies terrestres nativas da Europa, as tropicais encon- tradas nas quentes temperaturas dos trépicos ou ainda das regises frias do Himalaia, ¢ de uma familia vegetal semelhante. Além disso, apresentam certas caracteristicas que as diferenciam das familias de outros vegetais. ‘Sabemos que as orquideas possuem tres sépalas ¢ trés péta- las, que geralmente harmonizamos seus coloridos. Uma das pétalas é sempre diferente das outras (labe- lo), muitas vezes mais brilhantes e mais coloridas, compondo a forma de um labio Projetando-se do centro da flor ha um membro chamado coluna, a qual contém érgaos reprodutor masculino e feminino. Esta fusao a principal caracteristica das orquideas - diferente da maioria das flores dos outros vegetais, onde os érgaos sexuais mascu- linos e femininos s4o separados. Aantera que se localiza na ponta da coluna contém o pélen que, em muitos géneros, é agru- pado em massas pegajosas cham- € das polinids (seco masculine da coluna). Imediatamente abaixo estd a superficie do estigma (segao feminina da coluna), onde deve ser depositada a polinia para a fecundagao. Apés isso, 0 ovario. na base da coluna comega a se desenvolver formando uma cép- sula com sementes, que generica- mente possuem entre 300 e 500 mil sementes, que parecem um po quando vistas @ otho nu. Embora todas as orquideas tenham caracteristicas em comum, as grandes diferencas sao entre géneros e espécies, em forma, tamanho, cor de suas flores & maneiras de desenvolvimento nos seus habitats. No curso da evolugao, as orquideas se adaptaram aos mais diversos ambientes. Embora todas sejam perenes, elas podem ser epifitas, terrestres, rupicolas ou saprofitas, mas nenhuma espécie 6 parasita As epifitas de hoje crescem nas arvores acreditando-se que inicial- mente foram terrestres e procu- raram subir as arvores a procura de oxigénio e luz. Elas soltam Esta flor uma “e _ flor de ~ ORQUIDEA? Por Waite Foon Endo longas e fortes raizes para receber perfeita oxigenacao e aderem as cascas das arvores. Os nutrientes so absorvidos principalmente através das folhas. As rupicolas possuem um modo semelhante de desenvolvimento, prendendo-se as rochas. As espécies terrestres, entre as quais esto as orquideas da Europa, tiram seus nutrientes diretamente do solo, vivendo em simbiose com fungos indémicos. As sapréfitas sao praticamente sem raizes e sem folhas e vivem em matéria organica decomposta. As orquideas se desenvolvem ‘em uma enorme gama de difer- entes habitats. Sua distribuigao 6 mundial, podendo ser encontradas em climas desde 0 artico até o tropical, com maior abundancia de variedades nos climas quentes. ‘Muitas das espécies tropicais so epifitas crescendo em locais de florestas muitas vezes chu- vosas ou aridas. Elas tem adap- tages especiais para neutralizar a severidade do meio ambiente. Por exemplo, aquelas que sao sujeitas a longos periodos de seca, tem pseudobulbos que funcionam como 6rgaos de depésito de agua para socorré-las do periodo de seca. No cultivo elas necessitam de um longo periodo seco de descanso para florirem corretamente. As espécies terrestres encon- tradas a beira de estradas, matas ou ainda entre dunas de areia, preferem climas temperados. As Cattleyas so encontra- das nas Américas Central e do ‘Sul enquanto que as Vandas e as Dendrobiuns sao tipicas da Asia Australia. Os géneros de maior interesse $40 as cultivadas ‘em clima tropical e comumente chamadas de orquideas comerci- ais. As quatro orquideas principais so: Cattleya, Odontoglossum, ‘Cymbidium ¢ Paphiopedilum, todas ‘com enormes ntimeros de hibridos feitos pelo homem. Sao plantas de (Odontogiossum hibrido géneros que formam uma parte da populago das orquideas na maio- ria dos lugares do mundo, Atualmente também as plantas do género Phalaenopsis ¢ Onci ium, 840 usadas em hibridos que surgem no mercado mundial. As Catileya pela estrutura de suas flores ¢ aparentadas a outros géneros como as Laelia, Sophron- ites @ Brassavolas foram-sempre muito usadas para a criagao de flo- res coloridas e com novas formas. Os Odontoglossuns e as Milténias vindas das montanhas do México, Costa Roca, Peru e Colémbia propiciam através de cruzamentos. lindas e chamativas flores. Os Cymbidiuns sao geralmente terrestres de regides allas, acima de mil metros de altitude do norte da india, Burma, Japdo, C! Nova Guiné, com muitos hibridos feitos principalmente na Inglaterra. Flores grandes, carnosas e com larga gama de coloridos. (Os Paphiopediluns chamados popularmente por *Chinelo de Venus” ou “Sapatinhos” encontr dos principalmente na Asia (indi Burma) nao tem pseudobulbos. Suas flores parecem ter somente duas pétalas ao invés de trés, como aparecem as dos outros géneros. Durante 0 curso da evolucdo, duas delas se fundiram para formar a sépala ventral (inferior). O labelo é em forma de sapatinho. Enquanto as flores de outros géneros de orquideas tem uma antera fértil, os Paphiopes luns tem duas anteras férteis. eer a nen Catasetum ciliatum be a ae eT Ce ae eM eu ee ae eke Ul Meeks (Ue glom el] UROL (oO MUL eae Co PC ME RRR eke ERD) fer ler Telos eMule lo Ma ae ce Orr Re RON Ue Re Me ler i eae ieee ear tcrce true Ler Catassetum gladiatorium (Ex. catasetum apendiculatum) Payee Reemes eel eRe ee Pee enol PMc ete see eee iy plissadas de cor verde-cana de até trinta centimetros de com- eu Mee ie Rut a Ree keene ee EOL flores de trés centimetros de diametro. Pétalas e sépalas na cor verde-amarelada pintalgada de marrom claro. Labelo ele Ree uu Res Ome Ree NEE ese eee Teh cece eon arn ess ete ae Nn (et enemy SCs ese Ro UC Planta sem pseudobulbos. Folhas pequenas de 4 centimetros de compri- eae Rk Rem Rema ae Mieke eke Renee ee aS Tele ec PEE RUT eu eC ema eRe Ok Bue em ote eR rom Encyclia alboxanthina ees ec ee eta eee cetera} Ce Meeker Serer et ac) eae ete Reeuke eke CREM CSM eel) eee eet eee koe Sen ee aos Wt ee et te ee ey eeu eee de altura portando de 25 a 40 flores. eee ne ett) a eee aoe eee Mee ate ent Re eer een cis Ree Meek 19 aa ele w ea lc) tee eee te te eee Cee Ce eee ae Cr ate Mae eg Olek Melo ee eRe le eRe RC Ren eee Ree OM ICR Lee eee eB le oly ee eee Ua oat een Mae Cet ute Pee es See ec s Cercle ened TMs cela sto feed ulolerle Bele -lulee) et rec Pere Sc ec Cert tc nny Pees Dee Pe es) nS Epidendrum Iatilabre var. album eee ee ecech Cao teense Ret eel om Dre o ee ie eae ee ee Reem eee EE CMa florais curtas de dez centimetros de comprimento portando duas ou trés flores. alas eee ae k Rel We keene CRC ke noes verde-clara brilhante, parecendo serem feitas de vidro. Labelo rombudo, reni- forme de cor branco leitoso nessa linda variedade. Floresce no vero. Gongora bufonia oceans Cee eons Nels RM CUR ele eae Be ra) Se ee eee enc ees eee) Soe ee Aad Dene ene aes eeae ne ecu ic ec un aa de dois centimetros de didmetro de cor purpura pardacenta salpicada de Teeageeehect ee Melua na ere ae ou Re eo DE eer TT Rie Mk Re les eet eRe ak Re UL LoL Nem Sica Rake Lankesterella gnomus Rete eee here neo eich ee TM Ul Ene lel] ee eR el BC el ely en ee en ence esc eee ety apresentando uma ou duas flores. Flor de trés centimetros de diametro com pétalas e sépalas laterais estreitas de cor branca, levemente estria- das longitudinalmente de verde-claro. Sépala dorsal, rombuda e arre- Ce cee eg tc ie Mee Ss ag eee ke oad verde-claro riticulado de veiras de cor verde mais escuro. Bordas de la- Ce Wed u ui See au Rec nC ee Leptotes pauloensis ete eesc i kere een st este ine oie ice PCIE Rc Uuen Rc eam nem ec! aR ere Ree a eke EOL Meee kelly duas flores. Flor de um centimetro de diémetro com pétalas e sépalas de cor amarelo ocre. Labelo reniforme de cor lilas com bordas brancas. eet eee Maxillaria pachyphylla een esi coe an eect eee oo CeCe Gece ek cetacean cn rock cy grosso rizoma, portanto uma folha apical de cinco centimetros de com- Ce MC Onn Ctr ache a ean florais uniflores de trés _centimetros de comprimento. Flor de um centimet- Oe eis aes ieee cus sc uerMa ceed ETE CSA Teele room aero eR tlm Mormodes buccinator Gener ee eo Nut aga) eet eee ae eRe ete ce Mc) duas ou trés folhas eliticas, lanceoladas e plissadas de 30 centimetros de Cee ee us ee Cen ee et eter) trés a seis flores agrupadas. Flor de cinco centimetros de diametro com Pee ets cee Cnn Uae kus) Ne Myoxanthus exasperatus (ex. Pleurothallis peduncularis) ae ho rede ecu use cumase ced ulbos finos e longos com vinte centimetros de altura, portando uma unica folha. eee meine Ra sec Roum i Checu ait Reo nun One Cre eee tn ek ollie eect sha eek ie atk ere eure Mareen uke eee eer ea ieee sis es Deu eee ages nue en Oncidium hookeri ene eR Reon ate ee ete Cooke MRT ord Ce ees ie Ce Cen aes Ree aM aoc ae Cee ce Sneed Cee esa ee co ek eda al bronzeada e zonas amarelas. Espécie decorativa que floresce na prima- Trey dM ee kcncn tea Peet et etc tiny em campos abertos e Teese cee ace Ou cma) Pee Som) escuro pintalgadas erect CoP eau es Ce tn OmE En cry florais firmes de até 60 ee Peco rc ences Reece raced teem eeu Ree Tue enemies) Pe encet een ty Ree ec uccoe ce ened) Sorte Cee enact irs Ouse Orme ener ce Soke ee Peete errr) Cee enter Peta Cee Ste Peetu enti) ees Om tener Pues Pleurothallis trifida ee Ren Sn eu eM uc eee eRe Sue ent aoe CR ees Ree eee er eae on ee ec Reece Ree ue eM eR) Bet eet se Re ul ee aC) com pseudobulbo de um centimetro de altura, comprimido e enrugado de ee ee eM ee ee eee en ee enue to) Cee Reo oe sce ace eRe ne Reo ie Dene cent eked Maa hc ete) Ce ir keen ee ke ctr eet eee neem a mais intenso. Labelo com Idbulo central orbicular de cor amarela matizada de pintas marrom claro no seu centro e base. Floresce no verao. Rodrigueziella gomesoides (ex Theodorea gomesoides) eee een eee ee ie ntl teeta} Dene eC Ee tue te Ue eeu a enects eaied Peete etter meee eur meee un test rie PSE eee Oeste ese eet eek Rie etter Cee ee ee RO ek Ree ta eee cee OMe are eae ken cece Reece nar eck ite keen Ree uc ke nt eee eee en eu ee od Dee eran Rare era eke eel ey gem Cc Renetcue eit ere ut ee cents Rete Orie) tamanho das suas plantas e a semelhanca daquele gnero. Encontra-se na Prk ccs Scuticaria stricfolia eee eu oe Rn aa ite Peete este anaen ete cn cis eco ies eee meee Ream mem cee CER CMR Matec Recut en base dos pseudobulbos. Flor de oito centimetros de diametro Ce Eee een enter antec Remmi) Tene Remmi Se Ream ec eee ene Cte Reds ue mace Re eee mead coe Zygopetalum eto Tea oT) eC) renee eee) CPN ar) Con aac ecu feet at eta eee res ca eee erry See eeu eazy estreitas, levemente plissadas de 30 Serer! Cerea eae lee fee eK ene kode FeiaeulCM ene) CoP eas Ree ala led Tel Tu tenet) eee ce Ne eersie eres Cee toe [Cellet de cor branca para Pence gies Littell [oe Zygostates multiflora eterno toe euro Rn) Te Esko Mme Meek ic oa le Ree) Pete et km ee ka nee tec altura. Folha apical com cinco centimetros de compri- mento, lanceolada com quilha na sua parte central. Inflorescéncias basais, pendentes e espigadas de 10 Cee eeu une cea euetcee sustentando até 20 flores. Flor de um centimetro de Roll Ua) emo (eater Re eee eee Te eat eee kee are ec) ene Galeria dos Big Clones ae bee! Peo ce REA a CnC) Cae C. nobilior “Curatella Americana” Foto: José Keuzi e Daniel Toledo feces Pee 36 ee Soe eee OBS: Esta variedade ainda nao é julgada ou classificada. Ha varios clones neste colorido, um dos mais Gonhecitios ¢ a “Somi alba" ou “Cindarrosa” eee y Ree eee ee esas Galeria dos Bo.Turandout “Guaxupé” C. sy Cl Francis TC. Au“aN" ig Uiones Planta de Evandro V. Tambarussi oA ea Gein hc eae ary eee te ee om acest tM a) C. walkeriana var. caerulea “EVT” Foto: Sidnei Dejavit Planta de Evandro V. Tambarussi Laelia purpurata - tipo peered ———— ee Acontece een de Orquideas (AJAO) realizou, nos dias 11a 19 de novembro de 2000, a 2" Festa das Flores: uma das exposig6es mais aguardadas de Joinville. Na ocasiao, foram expostas mais de mil plantas e estiveram presentes aproximadamente 80 mil visi- tantes Afesta, além das flores, propicia var atragbes para os visitantes brasileiros e estrangeiros - a maioria vinda da Argentina, Uruguai e Paraguai -, como restaurantes, lanchonetes, jogos esportivos, dangas ipicas, palestras, exposicdes de bici carruagens antigas e eleigSo de Princesas. No dia 19 ministrei uma palestra sobre habitats de orquideas brasileiras, desta- cando as variedades das flores do género Sophronitis. As principais plantas premia- das foram A Agremiacao Joinvilense de Amadores Laelia purpurata var. russeliana Cyrtopodium sp. C. Sheila Lauderbach Bic. Malworth “Orchidglade” Cree rs : Acontece Bor Waite Foch Endo nos dias 24 a 26. de novembro recebeu a visitagao de cerca de 10 mil pessoas com enorme interesse por exuberantes exemplares. Tendo como principais palestras técnicas - MSc. Ricardo Garcia: Viroses em Orquideas - diagnose e controle. A exposig&o realizada no Instituto Agronémico de Campinas (IAC) - MSc. Eduardo Borba: Cores, formas, odores e suas relagdes com a polinizacdo: porque as florestas orquideadas sao tao varidveis? - Dr. Fabio de Barros: A flora de Sao Paulo as portas do século XXI. Também foi ministrado um curso Basico de cultivo de orquideas. Espécie brasileira: L. , lobata var. concolor résea “Jenny” Nesta exposicdo tivemos a grata surpresa de ver um balcdo ven- dendo a revista “O Mundo das Orquideas”. As plantas premiadas foram: - Espécie brasileira: L. lobata var. concolor résea “Jenny” - Espécie estrangeira: C. gigas “cegata” ~- Hiorido: C. Sheila Lauderbach - Micro-orquidea: Pleurothallis grobbyi var. trileneata Espécie estrangeira: 42 ©. gigas “cogatat lori: ©. Shella Lauser- bach’ Calendario de exposigdes CAO-"VIVA" - Clube dos amigos da orquidea VIVA realizaré nos dias 31 de margo e 1 € 2 de abril sua 2° exposi¢ao no Parque da Uva em Vinhedo/SP Micro-orquidea: Preurothalis grobbyi ver trienesta (0s visitantes admiram a variedade de especies durante @ exposicdo. 43 Prontincia dos nomes das orquideas Porn Luiza Ross) prontincia das orquideas é muitas vezes ignorada. Nao existe a curiosidade pela maioria dos orquidéfilos em pesquisar a forma correta de pronunciar os nomes dos géneros e espécies. Por essa razao, tran- screvo a proniincia de algumas orquideas seguindo regras do livro “A Etimo- logia a Servigo dos Orquidéfilos’, volume I, do padre José Gonzalez Raposo. ESCRITA Abrides Amblostoma Bifrenariatyrianthina Brassavola martiana Bulbophyllum quadricolor Campylocentrum gracile Catasetum luridum Cattleya chocoensis, Cattieya mossiae Cattleya skinneri Colax Comparettia coccinea Dichaea Galeandra xerophila Gongora lonopsis utricularioides Laelia anceps: PRONUNCIA Aerides ‘Ambléstoma Birendria tridntina Brassdvola marciana Bulbofllum quadricolor Campilocentrum gracile Catassétum liridum Catiéia cocoénsis: Catiéia méssio Catiéia skinér Colacs Comparétia coccinea Dikéa Galeandra xeréfila Géngora lonopsis utricularioides Lélia anceps lorry Laelia briegeri Laelia cinnabarina Laelia harpophyila Labia miller Laelia pumila Laelia xanthina Lipares Mitnia flavescens Mormodes ‘Omithophora radicans ‘Oncidium concolor Oncidium longipes ‘Oncidium phymatochillum ‘Oncidium raniferum Pleurothallis gracilis Rhynchostylis Vanda tricolor PRONUNCIA Lelia briegéri Lelia cinabarina Lélia harpofita Lelia milli Lelia pumila Ll essantina Upares Miltoniafavéscens Mormédes ‘Omitéfora radicans ‘Oncidium eéncotor ‘Oncidium longipes ‘Oncicium fimatokiium ‘Oncidium raniferum Pleurotlis gracilis Rincostils Vanda tricolor 7 p. Entrevista K D FUL (Gg Sheadirarhtn indica O que é0 Nim? MO: E uma érvore da familia Meliaceae, a mesma da Santa Barbara ou Cinamomo, Cedro e Mogno. Originaria da India, pesquisada, cultivada e com crescente utilizacdo nos EUA, Australia, paises da Africa e América Central. — “Per Waly Foch Endo Quais as utitidades do Nim? MO: S&o utilizados ha mais de 2 mil anos na india para controle de insetos e pragas (mosca branca, minadoura, brasileirinho, carrapato, lagartas e pragas de gros arma- zenados, boca do café, mosca das frutas), nematoides, alguns fungos, bactérias, na medicina humana e animal, como madeira de lei e adubo, assim como no paisagismo. Quais as partes da drvore que sao utilizadas? MO: Pode-se utilizar as folhas, frutos, sementes moidas, dleo e torta das sementes, casca da arvore 6 madeira. Quantos insetos e pragas os produtos de Nim controla? MO: O numero de espécies de insetos e pragas de cultivos e criagdes sensiveis ao Nim estudadas até 1995 (Shmuterer): 413 em todo o mundo e destas, existem no Brasil 105 espécies. Além de insetos, o Nim controla varias espécies de nematéides e parasi- tas animais, tanto os externos como os vermes intemnos, algumas espécies de fungos e bactérias. Como é 0 modo de acao dos produtos do Nim? MO: Os extratos de Nim possuem atividade: * antialimenticia para o inseto ou repeléncia; * interrompe o crescimento do inseto por provocar distirbio na ecdise (troca de pele dos insetos); * diminui postura e mata os ovos dos insetos; * provoca distirbios fatais nos insetos adultos, caso as fases jovens se alimentem de plantas tratadas; * nematicida; * fungicida (por exemplo, controle da ferrugem do cafeeiro (95%) com extrato das folhas), inibe produgao de aflotoxinas; * bactericida; * antiinflamatério, antitumor, imunoestimulatério dentre outras importantes atividades (Ou seja, os produtos de Nim no provocam a morte imediata do inseto, mas a interrupgéio do seu crescimento e consequente diminuicao da populagdo da praga. u} 45 Quat é 0 principio ative do Nim? MO: O principal é a Azadirachtina, sendo que outros triterpendides, geduninas, rnimbin e liminéides agem conjuntamente, aumentando a aco inseticida. A média 6 de 46,7% de dleo 3,6 miligramas de azadiractina por grama de semente. Como podemos propagar a planta? MO: Preferencialmente por sementes, podendo também se propagar por estacas provenientes das raizes. Possui flores hermafroditas com fecundacdo cruzada, desta forma sao necessarias pelo menos duas plantas crescendo proximas para ocorrer troca de pélen e produgao de frutos. Quais as condi¢des ideais de solo e clima para o desenvolvimento do Nim? MO: O Nim se desenvolve sob varios tipos de solo, mas prefere os com boa drenagem. Deve-se evitar Areas encharcadas. O pH ideal do solo 6 de 6,2 a 7,0 com temperatura de 21 a 32°C. Tolera temperaturas altas, mas ndo suporta temperaturas abaixo de 4°C por muito tempo. Como se planta 0 Nim? ‘MO: Abrir berco (cova com no minimo um cubo de 80 cm), misturar com a terra 200 de caleario, depois de misturar 50 g de termofosfato. Plantar a muda de Nim e com a porgo final de terra, misturar superficialmente 10 litros de composto organico curtido. Em solos com baixa capacidade de drenagem, colocar 1/4 de areia. Espagamento: Cerca viva'e quebré-vento - 3 metros} Bosque - 3 a 4 metros entre plantas e 5 a 7 metros entre linhas. Como se prepara um extrato do Nim? MO: Um modo pratico de utilizagao é: Bater no liquidificador 250 gramas de folhas maduras de Nim, com um pouco d’agua. descansando por uma noite com um pouco mais de 4gua. Na manha seguinte, fltrar diluir com agua para obter 20 litros do preparado, pulverizando logo em seguida. Pode ser armazenado em frasco e local escuros por trés dias. O prensado das sementes (6le0), poder armazenar por até um ano e ¢ utilizado na diluicdo de 1 litro de dleo para 200 litros de agua, aplicados sobre as plantas e animais atacados para se controlar os mesmos organismos descritos acima. Para quais pragas e doencas os extratos de Nim sito indicados? MO: Pragas de cultivos e criagSes: mosca branca, mosca minadora, mosca-das-frutas, pulgées. Diabrotica speciosa, traga das cruciferas, lagarta do cartucho, brocas do tomateiro, caros fit6fagos, trips, cochonilhas, bicho mineiro do cafeeiro, bicho minador dos citrus, outros besouros, e lagartas, mosca doméstica, barata, pulga, mosquitos, pernilongos, Aedes aegypt, beme, carrapato, mosca dos chifres, piolho e nematdides (aplicar no solo). Doengas de plantas: ferrugem do cafeeiro, Rhizoctonia solani, R. oryzae, Sclerotium rolfsii, Fusarium oxysporum. Pode se utilizar extratos de Nim para controlar parasitas internos de animais (vermes)? MO: Na época de controle de vermes no gado bovino, pode-se acrescentar torta das sementes de Nim na quantidade de 10% do peso do alimento fornecido ao gado, 0u seja, se o gado recebe 30 kg de racdo mais volumoso por dia, misturar 3 kg de torta de Nim. Em poucos dias expulsara os vermes pelas fezes. Realizar esta oper- ago somente nas épocas em que se faria a vermifugagao. Como se utilizar fothas para conservagao de gros? MO: € preciso misturar 400 gramas de folhas maduras de Nim por 100 kg de graos. Mantém os grdos livres de pragas por 6 meses. Os extratos de Nim afetam os inimigos naturais das pragas e outros organismos benéficos, como, por exemplo, minhocas? MO: Os extratos de Nim, aplicados nas concentragbes recomendadas, nao afe- tam percevejos predadores, joaninhas, aranhas, caro predador, passaros, anfibios e mamiferos, mesmo que estes se alimentem de insetos afetados pelo Nim. Minhocas ndo so afetadas mesmo quando se coloca torta de sementes ou folhas de Nim no solo para controlar nematdides ou adubar plantas. Os produtos do Nim podem afetar humanos? MO: Os produtos de Nim quando utilizados na agricultura para controlar pragas e doengas, néo oferece riscos de contaminagao humana e outros animais. Quais as outras utilidades do Nim? MO; Na medicina: seis chas, folhas moidas e dleo sao utilizados contra malaria, doenga de chagas, antivermes intestinais, antiinflamatério, antidiabetes, antiacnes, an- tifangico (fieiras), antifertilidade (previne concep¢ao), poderoso anticérie e homeopatia. Cosmetica: sabonete, creme para pele, creme dental, hidratante, xampu, espessante. ‘Com todas estas qualidades, por que até hoje o Nim nao foi divulgado e cultivado no Brasil? ‘MO: Mercado de Agrotdxicos de 2,1 bilhées de délares por ano sob dominio de pou- cas empresas transnacionais; Inexisténcia de prioridade de pesquisa e produgéo de defensivos alternativos para controle de pragas e doencas; Dificuldades legais para 0 registro, produc e divulgacao de defensivos alternativos no Brasil, como extratos de plantas, entomopatogenos, feroménios, caldas fitoprotetoras (sulfocalcica, bordalesa, vigosa) etc; Marginaliza¢ao da agricultura familiar e de baixos insumos, dentre outros fatores de ordem politica colonialista. Dica Utilize os produtos de Nim para controlar pragas, doengas dos cultivos e parasitas das criagdes e fuja dos altos custos do controle convencional. 47 INDUCAOA POLIPLOIDIA EM ORQUIDEAS Per Laie Rebro lode e Mara Cana F.Jordior Gritina Ford" ntes de discutirmos sobre as vantagens da poliploidia em orquideas, devemos fazer um pequeno paréntese para nos habituarmos a algumas palavras comumente usadas no estudo destes fendmenos genéticos. O niimero de cromossomos de uma espécie é geralmente constante entre 08 individuos: em Cattleya este numero é 40 em Vanda 38, Laelia 40 etc. Esses cromossomos encontram-se nas células somaticas (células que se originaram pela fusao de pélen e dvulo, cada um com metade dos cromossomos da sua espécie, tal numero indicado pela letra x) e aos pares, isto 6, dois jogos de cromossomos e, s4o chamados diploides (2n = 2x). Podemos, entéo, considerar as células ou individuos possuindo trés, quatro, cinco ou mais jogos de cromossomos como polipléides ¢, assim, a terminologia para classificar os individuos baseada no numero de cromossomos ¢ a seguinte: a dha dll ay 2n=2v=4 2n=W=6 2n=4y=8 Representa trésindividvos de uma especie hipotética ovo numero de cromossomos varia de ‘acarda com a classificago; A individuo dipide, B-tipléide @ C -etrapoide: Dipléides - 2n = 2x Triploides - 2n = 3x Tetraploides - 2n = 4x Pentaploides - 2n = 5x @ assim sucessivamente Baseado nas informagdes anteriores, entraremos em um assunto que interessa a cultivadores ou colecionadores de orquideas. As caracteristicas apreciadas e muito procuradas pelos orquidéfilos em suas plan- tas so flores com boa armagao, bastante substancia. Outro item muito procurado em se tratando de pecas florais maiores e mais largas sdo as caracteristicas comumente as- sociadas as plantas polipléides, em particular as triploides e tetraploides. Na natureza essa poliploidia pode ocorrer ocasionalmente, pois com a fusdo do pélen com 0 évulo, a célula restaura cromossomos Parente A .. a WH | { fa — ie Parente B originais fazendo a manutengo da célula dipléide, mantendo constante 0 numero de cromossomos da espécie. Mas podem ocorrer mudangas no niimero de cromossomos dos gametas (pélen e évulo) resultando na fusao dos mesmos, sementes com miltiplos jogos de cromossomos, originando plantas poli- ploides. Esse fato é facilmente observado pelos orquidéfilos quando se tém noticias de que ‘em um lote de plantas produzidas através de sementes, algumas plantas ou mesmo uma Unica se destaca das demais pelas qualidades deseritas anteriormente. Parente C ..} i t ecolonal examina YoY Mineo 1 ay. Miveids We ath = Representagdo esquematica de ocorréncia natural da individuos polipioides a partir de hibridago de parents ipléides, Hibrido A - tipide e Hibrido B/C - tetraplide. Estas caracteristicas morfoldgicas dos polipléides, isto é, maior substancia floral, boa armagao e mesmo plantas aparentemente mais saudaveis, da-se ao fato de que as Células dos tecidos polipldides podem comportar um numero maior de jogos cromo- ‘ssOmicos, aumentando em 25% o volume celular, tomando as células e consequente- mente os tecidos mais substanciosos. Devemos considerar que, apesar destas caracteristicas serem sempre procuradas pelos cultivadores para melhorar o padréio de uma espécie desejada, deve-se ter cau- tela e examinar qual sera 0 intuito da espécie produzida, pois a ploidia em regra geral, incrementa e melhora individualmente a flor, mas sacrifica a produg4o floral, plantas polipldides tendem a produzir menos flores que suas correspondentes diploides. ‘Afigura mostra jogos cromossémicos, Ge duas celles, A) iploide (2n = 38) eB tetraploide (2n = 70), ‘A indugao propriamente dita pode ser realizada nas culturas “in vitro”, tanto em semeaduras como na propagagao clonal. Tal indugao consiste em colocar em contato o material cultivado “in vitro”, por um pequeno intervalo de dias, com substancias quimicas (colchicina) que impe- dem em uma das fases a diviso celular. Com isso, as células em seu processo de crescimento duplicam seu contetido genético, mas sao impedidas de terminar ‘0 processo de mitose, tornando-se assim polipléides. CCélulas da epiderme foliar com mesma ampliagdo mostrando células “guarda" e estomatos que

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