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PODERES DO RELATOR

CPC - Art. 932. Incumbe ao relator:


I - dirigir e ordenar o processo no tribunal, inclusive em
relação à produção de prova, bem como, quando for o caso,
homologar autocomposição das partes;
II - apreciar o pedido de tutela provisória nos recursos e nos
processos de competência originária do tribunal;
III - não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou
que não tenha impugnado especificamente os fundamentos
da decisão recorrida;
IV - negar provimento a recurso que for contrário a:
a) súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior
Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal;
b) acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo
Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos
repetitivos;
c) entendimento firmado em incidente de resolução de
demandas repetitivas ou de assunção de competência;
V - depois de facultada a apresentação de contrarrazões, dar provimento ao recurso se
a decisão recorrida for contrária a:
a) súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do próprio
tribunal;
b) acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça
em julgamento de recursos repetitivos;
c) entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de
assunção de competência;
VI - decidir o incidente de desconsideração da personalidade jurídica, quando este for
instaurado originariamente perante o tribunal;
VII - determinar a intimação do Ministério Público, quando for o caso;
VIII - exercer outras atribuições estabelecidas no regimento interno do tribunal.
Parágrafo único. Antes de considerar inadmissível o recurso, o relator concederá o
prazo de 5 (cinco) dias
ao recorrente para que seja sanado vício ou complementada a documentação exigível.
JUÍZO DE MÉRITO – Compete ao juízo ad quem. Momento no
qual se analisa as causas de pedir recursais e os respectivos
pedidos.
Causas de Pedir Recursais
•Error in procedendo (vício de atividade) – cassação da decisão.
•Error in judicando (vício de juízo)– reforma da decisão.
►Vício de omissão, contradição, obscuridade e erro material –
integração da decisão
Resultado possível: recurso provido e recurso não provido. Dado
ou negado provimento.
REQUISITOS INTRÍNSECOS DE ADMISSIBILIDADE REQUISITOS EXTRÍNSECOS DE ADMISSIBILIDADE
RECURSAL = DIREITO DE RECORRER RECURSAL = EXERCÍCIO DO DIREITO DE
RECORRER
CABIMENTO TEMPESTIVIDADE – PRAZO – PRECLUSÃO
CPC - Art. 1.001. Dos despachos não cabe recurso. TEMPORAL

LEGITIMIDADE RECURSAL – CPC - Art. 996. O recurso PREPARO – SOB PENA DE DESERÇÃO
pode ser interposto pela parte vencida, pelo terceiro prejudicado
e pelo Ministério Público, como parte ou como fiscal da ordem
jurídica. Vide Súmula 99 STJ
Parágrafo único. Cumpre ao terceiro demonstrar a possibilidade
de a decisão sobre a relação jurídica submetida à apreciação
judicial atingir direito de que se afirme titular ou que possa
discutir em juízo como substituto processual.
☻O assistente pode recorrer, o réu revel também.

INTERESSE RECURSAL – REGULARIDADE FORMAL – Petição escrita


►Possibilidade de recorrer somente da parte da acompanhada das razões
fundamentação da decisão. Fac-Símile – Lei 9.800/99
INEXISTÊNCIA DE FATO IMPEDITIVO OU EXTINTIVO
DO DIREITO DE RECORRER – REQUISITO NEGATIVO
REQUISITO NEGATIVO

FATOS IMPEDITIVOS FATOS EXTINTIVOS

Desistência da ação, desistência do Renúncia do recurso e aquiescência da


recurso, reconhecimento do pedido e decisão.
renúncia ao direito em que se funda a
ação.

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