Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Analise Tecnica - Investshop
Analise Tecnica - Investshop
ANÁLISE TÉCNICA
Por
INVESTSHOP
TEORIA DE DOW
A teoria de Dow tem sua origem no final do século XIX com um estudo feito
por Charles H. Dow, então, editor do The Wall Street Journal. Neste estudo, o
autor procurava compreender o comportamento dos preços e seus
movimentos. A idéia central era avaliar o comportamento médio de um grupo
de ações, assumindo a premissa de que este poderia refletir os fundamentos da
economia e não estaria sujeito a manipulações. Após sua morte, o estudo foi
concluído por William P. Hamilton e estendido para a avaliação de ações
individuais e commodities. Segundo Dow, os diferentes graus de
conhecimento da informação, entre os investidores, faz com que os preços
movam-se em tendências. Os detentores da informações privilegiadas insiders,
usam-se dessa, para formar posições antes que os demais participantes. Os
analistas e investidores out siders, apesar de atualizados, estão por fora da
informação privilegiada e procuram formar suas posições, tão cedo quanto as
condições permitam com certa segurança. Os out out siders só dispõe da
informação quando esta é de domínio público, normalmente, os últimos a
entrarem e saírem de suas posições. Os diferentes tempos de entrada "timing"
faz com que os preços se ajustem ao conteúdo de informação disponível em
um processo e com isso formam a tendência. O processo de difusão da
informação se dá em fases e estas são caracterizadas pelos tipos de agentes
que participam. Nos movimentos de alta:
1-A acumulação é a fase que os agentes insiders, detentores da informação
privilegiada formam suas posições, mantendo a informação relevante em
sigilo;
2- Alta sensível, nesta fase a informação não é mais mantida em sigilo e
começa a circular como "boato". Os profissionais do mercado começam a
formar suas posições fazendo os preços subirem lentamente;
3- A euforia é a última fase na alta e reflete a entrada dos agentes com a
informação de pior qualidadede, neste momento, o sentimento que impera é
que só um tolo não investiria seus recursos naquela ação ou commotity.
Após cumprida as fases que compõe a alta, os preços estabilizam-se e começa
uma nova fase de acumulação ou uma distribuição.
Nos movimentos de queda as fases são:
1- a distribuição é a fase que os agentes insiders, detentores da informação
privilegiada formam suas posições, mantendo a informação relevante em
sigilo;
2- a sinalização de baixa coresponde a fase que os profissionais de mercado
vendem suas posições, reduzindo o risco da carteira;
3- o pânico é a última fase e da baixa e o efeito da tentativa dos out siders se
desfazerem de suas posições "a qualquer preço",para reduzir suas perdas.
Após terminado o período crítico, os preços movem-se lentamente até
encontrar uma sustentação e iniciar uma nova fase de amulação ou
2
distribuição.
A diferença no grau de conhecimento da informação e o seu processo de
difusão permitem a formação de tendências, e estas permanecerão enquanto os
fundamentos não se alterarem. Então, identificar a direção e a extensão do
movimento é o passo inicial para o estudo gráfico. Segundo Dow, as
tendências são classificadas pela direção: alta, baixa ou lado; e pela duração:
primárias, secundárias e terciárias. O traçado das linhas de tendência é a chave
para identificar a direção e a extensão do movimento. O que caracteriza a
direção de alta é uma sucessão de topos e fundos em uma escala crescente,
isso mostra que os preços encontram menor resistência a subida. Neste tipo de
movimento, o mercado costuma potencializar todas informações "altistas" e
desprezar as "baixistas".
3
PREMISSAS:
Esta afirmação é a pedra fundamental da análise técnica. A não ser que seu
significado completo seja perfeitamente entendido e aceito, nada do que
vem depois faz muito sentido. O técnico acredita que tudo que possa vir a
afetar a ação de mercado de uma ação ou de uma "commodity", seja algo
fundamentalista, político, psicológico etc. está já refletido no preço corrente
do ativo. O que quer dizer que a única coisa que interessa é estudar o
comportamento desse preço.
No fundo, o que se quer dizer é que os preços das ações deveriam refletir
as mudanças que ocorrerem na oferta e na procura, subindo ou descendo
conforme o que esteja predominando.
O analista técnico sabe que existem razões para a alta ou a baixa, mas não
acredita que conhecer estas razões seja necessário em seu trabalho.
3. A história se repete
4
Muito da matéria intrínseca da análise técnica e do estudo da ação dos
mercados se relaciona com o estudo da psicologia humana.
Uma vez que esses padrões funcionaram, bem no passado, assume-se que
continuarão funcionando bem no futuro.
TIPOS DE GRÁFICOS
5
Uma variante do gráfico de barras é o gráfico de velas japonesas ou candles
ou candlesticks, onde o espaço entre a abertura e o fechamento é
representado por um paralelograma ou corpo, um pouco mais largo que a
barra simples e que é branco ou transparente em caso de alta (fechamento
acima da abertura) ou escuro em caso de baixa (fechamento mais baixo
que a abertura), enquanto continuam marcadas a máxima e a mínima por
linhas mais finas ou sombras. A análise aqui é diferente, concentrando-se
em formações de curto prazo de 2 ou 3 pregões que sinalizam o predomínio
temporário da oferta ou da demanda.
6
continuação de um movimento, basta que se alcance o próximo valor,
enquanto que, para mudar de coluna, há necessidade de um movimento na
tendência inversa de valor pelo menos igual a 3 quadradinhos (na versão
mais popular do sistema, o ponto-triplo). Os movimentos inferiores aos
citados simplesmente são ignorados, o que a compactação do gráfico. A
análise é semelhante a do gráfico de barras, com destaque para
suportes&resistências e linhas de tendências.
A MECÂNICA DO MERCADO
Nas décadas de 1930 a 1940, R. N. Elliott lançou sua teoria das Ondas, que
não difere muito da essência dos princípios de Dow, mas que definiu os
Ciclos do mercado como sendo composto de dois conjuntos de ondas: um
conjunto de cinco ondas (alta) e outro de três ondas (baixa).
SUPORTE E RESISTÊNCIA
Os preços seguem tendências, mas não são linhas retas e sim zig-zags
numa determinada direção. Os picos desses zig-zags são chamados de
pontos de resistência e os fundos são os pontos de suporte, ambos
representando uma espécie de pausa dentro do movimento principal.
Numa alta, tais pontos devem ser superiores aos anteriores e numa baixa,
7
inferiores. Justamente qualquer falha em seguir esse padrão de contínua
superação desses pontos serve como aviso de que as coisas estão para
mudar.
Também foi observado que quanto mais longo é o período em que os preços
permanecem num nível de suporte ou resistência, mais significativa essa
área se torna; também tem importância a ocorrência de grandes volumes
de negócios nesses níveis.
PADRÕES DE REVERSÃO
8
Os topos (ou fundos) duplos são quase tão freqüentes quanto o-c-o e
parecem com um "M" quando no fim de uma alta, ou com um "W" no fim de
uma baixa; suas características são inclusive parecidas com o-c-o, pois a
reversão é localizada quando a linha de pescoço, que aqui fica no nível do
ponto intermediário entre os topos ou fundos, é cortada de maneira
significativa. A fórmula de medida mínima para a reversão, é a distancia
entre os topos/fundos e a linha de pescoço, a partir desta.
Quando uma tendência tem grande aceleração, ocorre não haver tempo
para uma formação de transição como o-c-o ou topos/fundos duplos: o
mercado simplesmente reverte em um ou dois pregões, com grande
atividade, e deixando uma formação em "V", aguda. É um caso de ação e
reação proporcionais ou simétricas.
9
PADRÕES DE CONTINUAÇÃO
10
chamado de simétrico; quando a linha superior é horizontal, temos um
triângulos ascendente que prevê alta. Ao contrário, se a linha inferior do
triângulos é que é horizontal, temos um triângulos descendente, de
implicações baixistas. Estas duas espécies podem, assim, significar reversão
e não continuação de tendências, mas sua aparição nesse caso é muito
rara.
Outro tipo são os retângulos, em que a ação do mercado fica contida por
algum tempo entre fronteiras paralelas.
11
Temos ainda as flâmulas e as bandeiras, que são pequenas formações
laterais como triângulos ou paralelogramos, mas cuja direção é contrária ao
movimento que vinha prevalecendo; nesse caso, a pausa é provocada por
uma correção contrária à tendência, que rapidamente é retomada.
12
A fórmula de medida do movimento seguinte ao padrão é, no retângulo se
chegar a um ponto numa linha paralela ao lado não cortado da figura; no
retângulo, a altura da figura e nas flâmulas e bandeiras, uma distância
parecida com a percorrida desde a pausa anterior.
MÉDIAS MÓVEIS
13
INDICADORES
Dentro dessa espécie, estão incluídos vários estudos feitos sobre preços,
volume, altas e baixas, e em combinações desses elementos, visando
sempre localizar a existência e/ou reversões de tendência, e pontos de
compra e de venda. Periodicamente, novos estudos e novos indicadores vão
sendo acrescentados, mas os mais confiáveis são, naturalmente, os mais
antigos e conhecidos. Supostamente, como em tudo o que cerca a análise
técnica, a proposta é usar os indicadores de forma mecânica e impessoal,
mas isso não é aconselhável. O melhor uso é o que reúne várias
ferramentas e procura chegar a uma conclusão coerente com a maior parte
delas.
14
J. Welles Wilder: Criador (entre outros estudos) do Movimento direcional
(ADX), do índice de força relativa (IFR) e o sistema parabólico (PAR), onde
procura tirar relações entre as variações positivas e negativas dos últimos
pregões para descobrir se existe uma tendência primeiro, e depois se ela é
de alta ou de baixa (caso do ADX), ou se o mercado já está comprado ou
vendido em excesso (IFR), ou ainda se a tendência perdeu seu torque e vai
reverter (PAR).
Estocástico: criado por George Lane, parte do princípio que numa alta os
preços tendem a fechar perto das máximas, e numa baixa perto das
mínimas e plota as cotações entre zero e 100%, conforme elas estejam
dentro da faixa em que foram negociadas nos últimos tantos períodos. Com
isso, procura localizar a tendência numa região de compra ou de venda,
assim que elas se afastam de um máximo ou de um mínimo alcançado.
15
Entenda o famoso Balanço
Por InvestShop.com
Acompanhe a série completa do Entenda o famoso
Em época de divulgação de resultados, os investidores ficam muito atentos
aos chamados balanços das empresas que têm capital aberto nas Bolsas de
Valores. A explicação é simples: o balanço mostra a saúde financeira de
uma empresa e, conseqüentemente, indica se os acionistas poderão receber
bons dividendos (parte dos lucros). Essa expectativa, muitas vezes, afeta o
mercado acionário, empurrando as ações para cima ou para baixo.
Por InvestShop.com
16
Para Zulmir Três, da corretora gaúcha Diferencial, a análise não deve ser
feita somente pelo IFR. “Eu costumo analisar a situação da empresa de uma
maneira mais ampla, ou seja, o que ela pode dar de dividendos ao
investidor. No entanto, o IFR pode ser usado como parâmetro para o
investidor saber a hora de comprar ou vender o papel. Mas, aviso, ele não
deve ser o único ponto de análise na compra ou venda de ações”, alerta
Zulmir.
Exemplo de cálculo:
Por InvestShop.com
Confira a série completa do Entenda o Famoso
17
das formas de explicar os movimentos oscilatórios das cotações dos ativos
financeiros.
"Essa é uma das teorias mais importantes da análise técnica, pois dá uma visão
estratégica do mercado", avalia Jayme Ghitnick, analista técnico e colunista do
Investshop.com .
De acordo com a teoria desenvolvida por Ralph Elliott, os ciclos do mercado são
compostos por um ritmo de dois conjuntos de ondas: um conjunto de cinco ondas,
no qual as ondas 1,3 e 5 são de alta e as ondas 2 e 4 são de baixa; e um conjunto
de três ondas, no qual as ondas "a" e "c" são de baixa e a "b" é de alta.
Essas ondas também podem ser subdividas seguindo o mesmo desenho de ciclos.
Por exemplo, a primeira onda, de alta, é subdividida em cinco outras ondas, sendo
três de alta e duas de baixa.
Quando fez o estudo, Elliott percebeu que as ondas obedeciam a uma certa ordem
numérica e achou que tivesse descoberto uma nova teoria, mas, mais tarde,
percebeu que os ciclos dessas ondas se moviam de acordo com a "série de
Fibonacci", uma série numérica descoberta pelo matemático italiano Leonardo
Fibonacci e publicada no início do século XIII. Atualmente, os analistas técnicos
utilizam essa série para fazer o cálculo e definir os ciclos das ondas de Elliott.
De acordo com a série de Fibonacci, cada elemento é igual à soma dos dois
anteriores (0,1,2,3,5,8,13…). Por exemplo, o 3 é a soma de 2 e 1; o 5 é a soma de
3 e 2, e assim por diante. Além disso, a razão entre dois números consecutivos da
série é igual a 1,61 ou ao seu inverso que é 0,618, ambos conhecidos desde a
Antiguidade como a razão de ouro ou número áureo. "A série tem muitas
propriedades matemáticas curiosas e muitos fenômenos do mundo real se explicam
por esse número áureo e pela série", lembra Ghitnick.
"Na segunda onda, por exemplo, a Bolsa pode cair tudo o que ganhou na
primeira onda. A terceira onda é a mais extensa e a quarta onda é menos
baixa do que a segunda. Nas ondas do segundo ciclo, a segunda, que é um
repique, costuma enganar todo mundo, e a terceira pode ser devastadora",
ensina.
18
Ghitnick conta que Elliott tentou remontar a teoria regredindo para outras
épocas até chegar à Idade Média, mas não teve sucesso. "Ele usou outros
dados econômicos e históricos para tempos mais antigos. Com esse estudo,
chegou à conclusão que na década de 80 poderia ser registrado um crash
terrível, como o de 1929 na Bolsa dos Estados Unidos, o que não se
confirmou. Isso prova que na análise técnica devemos tomar muito cuidado,
quando fazemos análises de mais longo prazo, pois muitos fatores podem
mudar, como composição de índices, entre outros", avalia.
Ele explica que a primeira onda começou em 1992 e foi até o final de julho
de 97, quando começou a segunda onda (de baixa), que durou até janeiro
de 99. A terceira onda teria começado a partir daí. Como as ondas têm
certa harmonia entre si e a primeira onda do nosso ciclo durou cerca de 4
anos e meio, Ghitnick acredita que a terceira onda que estamos vivendo
deva terminar em 2003.
No entanto, ele adverte: "isso não significa que será uma alta constante até
37 mil pontos. É necessário lembrar que as ondas são subdividas em sub-
ondas e também há sub-ondas de baixa. Além disso, como a terceira onda é
a mais extensa não podemos dizer que vá atingir os 37 mil pontos agora",
alerta Ghitnick, que informa que a a Bovespa está na primeira subonda (de
alta) da terceira onda.
O analista explica que chegou aos 37 mil pontos como pico da terceira onda
ao multiplicar o tamanho da primeira onda por 2,681, como determina a
teoria de Elliott, com base na série de Fibonacci.
Por InvestShop.com
Como saber qual é o melhor momento para comprar ou vender uma ação? Segundo
os analistas técnicos, a melhor maneira de prever isso é através da observação dos
pontos de suporte e resistência nos gráficos de tendência de preços de ações.
Nestes gráficos, onde há espécies de zig-zags, pode-se observar que há picos e
fundos. Os picos são chamados de pontos de resistência e os fundos, de pontos de
suporte.
Quando os preços das ações estão próximos ao nível do suporte, as compras feitas
pelos investidores são fortes suficientes para interromper o processo de queda
durante algum tempo e, possivelmente até revertê-lo. É o ponto onde as compras
estão superando as vendas. Ou seja, indica que dificilmente os preços vão cair
abaixo daquele nível.
19
ações e até revertê-la. Assim, ao chegar neste ponto, é difícil, mas não impossível,
que os preços das ações ultrapassem esse nível. Mas, por outro lado, se os preços
ultrapassarem um pouco este ponto, se diz que eles estão quebrando a resistência
e passam a ter uma tendência forte de alta.
"Ao chegar ao nível R$ 10, suporte observado anteriormente, pode-se concluir que
é um bom momento para compra, já que, a partir deste ponto, a tendência será de
alta. Caso, depois de atingir o nível 10, o preço continue caindo, rompendo assim o
suporte, o investidor deve vender as ações, que entraram em tendência de queda",
atesta Noronha.
Noronha lembra, no entanto que, infelizmente, a análise técnica, não faz milagres.
Mas, de acordo com o analista, há como evitar grandes perdas durante as
negociações através dos conceitos de suporte e de resistência. "Ninguém pode
saber qual será o andamento do mercado, mas através da análise dos níveis de
suporte e resistência é possível ao menos reduzir as perdas nas negociações",
afirma.
20
Na barra seguinte, o primeiro negócio foi feito a R$ 7,40. Em seguida, o
preço subiu para R$ 7,50, de onde começou a declinar, chegando até a
mínima de R$ 4,50 e fechou com uma ligeira melhora de R$ 5,20.
Por InvestShop.com
Como saber qual é o melhor momento para comprar ou vender uma ação? Segundo
os analistas técnicos, a melhor maneira de prever isso é através da observação dos
pontos de suporte e resistência nos gráficos de tendência de preços de ações.
Nestes gráficos, onde há espécies de zig-zags, pode-se observar que há picos e
fundos. Os picos são chamados de pontos de resistência e os fundos, de pontos de
suporte.
Quando os preços das ações estão próximos ao nível do suporte, as compras feitas
pelos investidores são fortes suficientes para interromper o processo de queda
durante algum tempo e, possivelmente até revertê-lo. É o ponto onde as compras
21
estão superando as vendas. Ou seja, indica que dificilmente os preços vão cair
abaixo daquele nível.
"Ao chegar ao nível R$ 10, suporte observado anteriormente, pode-se concluir que
é um bom momento para compra, já que, a partir deste ponto, a tendência será de
alta. Caso, depois de atingir o nível 10, o preço continue caindo, rompendo assim o
suporte, o investidor deve vender as ações, que entraram em tendência de queda",
atesta Noronha.
Noronha lembra, no entanto que, infelizmente, a análise técnica, não faz milagres.
Mas, de acordo com o analista, há como evitar grandes perdas durante as
negociações através dos conceitos de suporte e de resistência. "Ninguém pode
saber qual será o andamento do mercado, mas através da análise dos níveis de
suporte e resistência é possível ao menos reduzir as perdas nas negociações",
afirma.
22
Na primeira barra de 15 minutos, a abertura foi a R$ 4,20. Depois, o preço
cedeu ligeiramente até R$ 4, registrando a mínima da barra, e subiu até R$
9,20, registrando a máxima da mesma barra. No último negócio executado
da barra, cedeu e fechou a R$ 7,40.
23
IFR - Índice de Força Relativa
J. Welles Wilder Jr.
Um dos mais conhecidos e usados osciladores, foi criado como artifício para
suavizar a ação da técnica "Momento", base estrutural da maioria dos indicadores.
O índice de força relativa ou simplesmente IFR, muitas vezes se antecipa aos
movimentos indicados pelo gráfico de barras. Admite-se a aplicação da técnica das
linhas de suporte e resistência, bem como a interpretação das mesmas figuras que
se formam no gráfico de barras.
A escala horizontal representa o tempo. O estudo não estabelece regras para essa
escala. Assim, não se pode prever o espaço de tempo para se formar um topo ou
um fundo, quando está estabelecida uma forte tendência de alta ou baixa. Utiliza-
se porém, o rompimento de linhas de suporte e resistência como indicação de
mudança de tendência.
Devemos esclarecer entretanto que esse oscilador é indicado para mercado com
desenvolvimento lateral ou como comumente é denominado: "de lado". Nas fortes
tendência, rapidamente ultrapassa o nível 70 ou 80 e daí em diante tem pequenas
variações em altos níveis.
Para que o assunto fique bem claro, vamos procurar associar os gráficos de barra e
IFR com o lançamento de uma bola, verticalmente, para cima.
Essa bola ao ser lançada, percorre uma trajetória, alcançando uma altura máxima.
24
No início do lançamento a velocidade se desenvolve de maneira ascendente, com
uma certa aceleração . Depois de certo tempo, por ação da gravidade e atrito, a
aceleração vai decrescendo até anular- se. Em todo esse tempo a bola continua a
subir até mesmo por inércia, depois da anulação da aceleração. Ao atingir o ponto
de máxima altura, sua velocidade se anula e o processo se inverte.
Entre E-F os preços tiveram desenvolvimento lateral ("de lado"), enquanto em G-H,
no IFR, ficou evidenciada uma aceleração positiva. Observe que os dois últimos
topos são ascendentes. Em 2, a linha de tendência é rompida, sinalizando o término
do movimento lateral e aceleração crescente (hora de assumir posição de compra).
Procure agora justificar a venda em 3.
25