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SUMÁRIO PÁGINA
Apresentação e Cronograma 1
Plano Plurianual – PPA 3
Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO 7
Lei Orçamentária Anual – LOA 14
Mais questões de concursos anteriores do CESPE 23
Memento (resumo) 34
Lista das questões comentadas nesta aula 37
Gabarito 42
É com enorme alegria que tenho você como aluno e assim ter a satisfação de
que você inicialmente aprovou nossa aula demonstrativa, decidindo continuar o
curso. É sinal que você busca o crescimento, que corre atrás dos seus
objetivos, que põe em prática o sonho de alcançar o sucesso na aprovação de
um concurso público.
Você verá que esse caminho rumo à aprovação pode ser prazeroso. No início é
mais difícil, mas à medida que você for evoluindo nos estudos, terá satisfação
em perceber que está aprendendo a matéria e resolvendo aquelas questões do
CESPE e da ESAF que no início pareciam impossíveis. Depois de alcançar um
bom ritmo e uma rotina consistente de estudos, sentirá falta de estudar
naquele dia que não ler ao menos um pouquinho da matéria.
1. PLANO PLURIANUAL
QUADRO DO PPA
Assim como a União, cada estado, cada município e o Distrito Federal também
têm seus próprios PPAs, LDOs e LOAs.
Resposta: Errada
O art. 3º da LRF, que era o único que versava exclusivamente sobre o PPA,
foi vetado. O caput deste artigo estabelecia que o projeto de lei do plano
plurianual deveria ser devolvido para sanção até o encerramento do primeiro
período da sessão legislativa, enquanto o § 2º obrigava o seu envio, ao Poder
Legislativo, até o dia 30 de abril do primeiro ano do mandato do Chefe do
Poder Executivo. O veto ocorreu porque isso representaria não só um
reduzido período para a elaboração dessa peça, por parte do Poder Executivo,
como também para a sua apreciação pelo Poder Legislativo, inviabilizando o
aperfeiçoamento metodológico e a seleção criteriosa de programas e ações
prioritárias de governo.
Vamos falar de mais uma característica da LDO: segundo o § 1º, I e II, do art.
169 da CF/1988:
“§ 1º A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a
criação de cargos, empregos e funções ou alteração de estrutura de carreiras,
bem como a admissão ou contratação de pessoal, a qualquer título, pelos
órgãos e entidades da administração direta ou indireta, inclusive fundações
instituídas e mantidas pelo poder público, só poderão ser feitas:
I – se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender às projeções
de despesa de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes;
II – se houver autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias,
ressalvadas as empresas públicas e as sociedades de economia mista”.
Explicando a decisão do STF, a lei que concede aumento (ou qualquer hipótese
do § 1º do art. 169 da CF/1988) subordinado à existência de dotação
orçamentária suficiente e de autorização específica na lei de diretrizes
orçamentárias não está sujeita à aferição de constitucionalidade por meio de
controle abstrato. Mesmo que estivesse sujeita ao crivo do controle abstrato, a
inobservância das restrições constitucionais relativas à autorização
orçamentária não induziria à inconstitucionalidade da lei, impedindo apenas a
sua execução no exercício financeiro respectivo. Exemplo: caso uma lei
conceda um aumento a servidores sem dotação suficiente na LOA ou sem
Segundo o art. 4.°, § 1.º, da LRF, o Anexo de Metas Fiscais integrará a LDO:
§ 1.° Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias o Anexo de Metas
Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e
constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e
montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois
seguintes.
ativos;
IV – avaliação da situação financeira e atuarial:
a) dos regimes geral de previdência social e próprio dos servidores públicos e
do Fundo de Amparo ao Trabalhador;
b) dos demais fundos públicos e programas estatais de natureza atuarial;
V – demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da
margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado.
Note que além das metas futuras (§ 1.º), o art. 4º da LRF determina que a
LDO contenha uma avaliação dos resultados passados (incisos I e II do § 2.º),
o que dá subsídios para projeções consistentes das metas a serem alcançadas.
Cabe ressaltar que, até a década de 1980, o que havia era um convívio
simultâneo com três orçamentos distintos: o orçamento fiscal, o orçamento
monetário e o orçamento das estatais. Não ocorria nenhuma consolidação
entre eles.
O orçamento fiscal era sempre equilibrado e era aprovado pelo Legislativo. O
orçamento monetário e o das empresas estatais eram deficitários, sem
controle e, além do mais, não eram votados. Como o déficit público e os
subsídios mais importantes estavam no orçamento monetário, o Legislativo
encontrava-se, praticamente, alijado das decisões mais relevantes em relação
à política fiscal e monetária do País. O orçamento monetário era elaborado
pelo Banco Central e aprovado pelo executivo por decreto, sem o Congresso.
Há vários dispositivos sobre a LOA na Lei 4320/1964. De acordo com o art. 2°,
que explicita vários princípios orçamentários, a Lei do Orçamento conterá a
discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica
financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de
unidade universalidade e anualidade.
Primeiro, temos que saber que uma empresa controlada é uma sociedade
cuja maioria do capital social com direito a voto pertence, direta ou
indiretamente, a ente da Federação.
A LRF também traz dispositivos sobre a LOA. Segundo o art. 5.º da LRF, o
projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano
plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias:
I – conterá, em anexo, demonstrativo da compatibilidade da programação dos
orçamentos com os objetivos e metas constantes do anexo de metas fiscais da
LDO;
II – será acompanhado do demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as
receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e
benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia, bem como das
medidas de compensação a renúncias de receita e ao aumento de despesas
obrigatórias de caráter continuado;
III – conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante,
definido com base na receita corrente líquida, serão estabelecidos na LDO,
destinada ao atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos
fiscais imprevistos.
Assim:
Deve ter seu projeto elaborado de forma compatível com
o PPA e a LDO.
A questão cita “orçamento fiscal das empresas estatais”, o qual não existe. Os
orçamentos que compõem a LOA são: fiscal, seguridade social e investimento
das estatais.
Resposta: Errada
Essa questão tem uma abordagem diferente da anterior. Já vimos que nenhum
investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser
iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a
inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.
Logo, há uma hipótese de um investimento com duração superior a um
exercício financeiro ser iniciado sem sua prévia inclusão no PPA: existência de
uma lei que autorize a inclusão.
Resposta: Errada
Resposta: Errada
Segundo o princípio da unidade, o orçamento deve ser uno, isto é, deve existir
apenas um orçamento, e não mais que um para cada ente da federação em
cada exercício financeiro. Assim, apesar de possuir três peças — fiscal, da
seguridade social e de investimento —, o orçamento geral da União é único e
válido para os três poderes.
Resposta: Certa
social.
Resposta: Errada
O PPA aparece em alguns dispositivos da LRF, como, por exemplo, no art. 5º,
caput e § 5º, que trata da LOA. Assim, no que se refere à elaboração do PPA,
o planejamento governamental também foi afetado pela aprovação da LRF,
mesmo com o veto do principal artigo.
Resposta: Errada
Os riscos fiscais, que devem ser incluídos no Anexo de Riscos Fiscais da LDO,
abrangem os riscos orçamentários e os riscos da dívida.
Resposta: Certa
Forte abraço!
Sérgio Mendes
MEMENTO I
PPA
LDO
LOA
Deve ter seu projeto elaborado de forma compatível com o PPA e a LDO.
É uma empresa controlada, ou seja, é uma sociedade cuja maioria do capital social
com direito a voto pertence, direta ou indiretamente, a ente da Federação.
Sendo que, no caso das despesas de capital, caso receba apenas recursos
provenientes de aumento de participação acionária, não será considerada estatal
dependente.
16) (CESPE – Contador – IPAJM – 2010) As leis que criem ou majorem tributos
devem ser aprovadas até a aprovação da lei de diretrizes orçamentárias (LDO).
30) (CESPE – Procurador de Contas – TCE/ES – 2009) O PPA deve dispor sobre
as alterações na legislação tributária.
35) (CESPE – AFCE - TCU - 2008) As receitas dos estados, do Distrito Federal
e dos municípios destinadas à seguridade social constarão do orçamento da
União, que será elaborado de forma integrada pelos órgãos responsáveis pela
saúde, pela previdência social e pela assistência social, tendo em vista as
metas e prioridades estabelecidas na LDO, assegurada a cada área a gestão de
seus recursos.
41) (CESPE - Técnico de Controle Interno - MPU - 2010) A LDO deve conter as
metas fiscais para o exercício a que se referir e para os dois seguintes, mas
deve também incluir, obrigatoriamente, avaliação do cumprimento das metas
relativas ao ano anterior.
49) (CESPE – Analista Técnico Administrativo – DPU – 2010) Metas fiscais são
valores projetados para o exercício financeiro e que, depois de aprovados pelo
Poder Legislativo, servem de parâmetro para a elaboração e a execução do
orçamento. Para obrigar os gestores a ampliar os horizontes do planejamento,
as metas devem ser projetadas para os próximos três anos, isto é, o exercício
a que se referem e os dois seguintes.
GABARITO
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
C E E E C C E E E C
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
E E E C C E E E E E
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
E E C C E C E C C E
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
C C C C E E E E C C
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
C E E C C C C C C C