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A data de promulgação

do estatuto coincide com


o Dia Internacional do
Idoso, instituído pela
ONU em alusão à
Assembleia Mundial
sobre o Envelhecimento,
realizada em 1982 na
Áustria.
De acordo com as estimativas
divulgadas pelo Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IBGE), em
2060, o Brasil terá mais idosos do
que crianças, o que demonstra a
necessidade de atenção da
sociedade e do Poder Público,
especialmente para a premente
demanda de políticas públicas
voltadas aos idosos.
https://idoso.mppr.mp.br/2018/11/17/15-ANOS-DO-ESTATUTO-DO-IDOSO.html
O artigo 3º do estatuto estabelece como obrigação da
família, da comunidade, da sociedade e do Poder
Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a
efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à
educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho,
à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à
convivência familiar e comunitária. Entre os exemplos
de direitos e garantias, a lei garante ao idoso
prioridade no atendimento em órgãos públicos e
privados prestadores de serviços à população, na
formulação e na execução de políticas sociais públicas
específicas, no recebimento da restituição do imposto
de renda e na tramitação de processos na Justiça.
O estatuto também protege os idosos de todas as
formas de discriminação, maus tratos e de abandono.
Condutas como discriminar, deixar de prestar
assistência, abandonar o idoso em casas de saúde ou
não prover suas necessidades básicas, entre outras,
foram tipificadas como crime de ação penal pública
incondicionada, ou seja, o Ministério Público pode agir
independentemente de representação da vítima.
Informativo nº 0660

Publicação: 6 de dezembro de 2019.

TERCEIRA TURMA

Processo REsp 1.793.840-RJ, Rel. Min. Ricardo Villas Bôas Cueva, Terceira Turma, por maioria, julgado em

05/11/2019, DJe 08/11/2019

Tema : Ação de cobrança. Custeio das despesas de acompanhante. Paciente idoso. Responsabilidade.

Operadora do Plano de Saúde. Estatuto do idoso. Aplicação imediata.

Destaque: Compete à operadora do plano de saúde o custeio das despesas de acompanhante do paciente

idoso no caso de internação hospitalar.


Informações do Inteiro Teor
Inicialmente cumpre salientar que o Ministério da Saúde, antes mesmo do advento da Lei n. 10.741/2003,
editou a Portaria MS/GM n. 280/1999 determinando que os hospitais contratados ou conveniados ao
Sistema Único de Saúde permitam a presença de acompanhante para os pacientes internados maiores de
60 (sessenta) anos e autorizando ao prestador do serviço a cobrança das despesas previstas com o
acompanhante de acordo com as tabelas do SUS, nas quais estão incluídas a acomodação adequada e o
fornecimento das principais refeições. No âmbito da saúde suplementar, contudo, a Lei n. 9.656/1998
previu que, na hipótese em que o contrato de plano de saúde incluir internação hospitalar, a operadora é
responsável pelas despesas de acompanhante. Posteriormente, o artigo 16 do Estatuto do Idoso - Lei n.
10.741/2003 - estabeleceu que ao paciente idoso que estiver internado ou em observação é assegurado o
direito a um acompanhante, em tempo integral, a critério do médico. Cumpre observar que, embora a Lei
dos Planos inclua a obrigação de cobertura de despesas de acompanhante apenas para pacientes menores de 18
(dezoito) anos, a redação desse dispositivo é de 1998, portanto, anterior, ao Estatuto do Idoso, de 2003. Assim,
diante da obrigação criada pelo referido estatuto e da inexistência de regra acerca do custeio das despesas de
acompanhante de paciente idoso usuário de plano de saúde, a Agência Nacional de Saúde Suplementar definiu,
por meio de resoluções normativas n. 211/2010, n. 387/2015 e n. 428/2017 , que cabe aos planos de saúde o
custeio das despesas referentes ao acompanhante desse paciente, as quais devem incluir a totalidade dos
serviços oferecidos pelo prestador de serviço e relacionadas com a permanência do acompanhante na unidade
de internação. Ademais, ainda que o contrato seja anterior ao Estatuto do Idoso, inafastável a obrigação da
operadora do plano de saúde de custear as despesas do acompanhante, pois a Lei n. 10.741/2003 é norma de
ordem pública, de aplicação imediata.
Informativo nº 0650

Publicação: 5 de julho de 2019.

TERCEIRA TURMA

Processo REsp 1.801.884-SP, Rel. Min. Ricardo Villas Bôas Cueva, Terceira Turma, por maioria, julgado em

21/05/2019, DJe 30/05/2019

Tema: Estatuto do Idoso. Art. 1.048 do CPC/2015. Prioridade na tramitação processual. Requerimento.

Legitimidade exclusiva.

Destaque: A prioridade na tramitação do feito é direito subjetivo da pessoa idosa e a lei lhe concede

legitimidade exclusiva para a postulação do requerimento do benefício.


Informações do Inteiro Teor
Para dar efetividade ao art. 230 da Constituição Federal, a Lei nº 10.471/2003 - Estatuto do Idoso -
estabelece a preferência no processamento dos feitos nos quais figura como parte ou interveniente
pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos. Assim, o idoso fará jus ao benefício nos
processos em que atuar como parte - autor, réu ou litisconsorte - ou como interveniente, assim
considerado aquele que ingressa nos autos por meio da assistência, da denunciação da lide ou do
chamamento ao processo, etc (arts. 119 a 132 do CPC/2015). De acordo com a dicção legal, cabe ao idoso
postular a obtenção do benefício fazendo prova da sua idade. Depende, portanto, de manifestação de
vontade do interessado, por se tratar de direito subjetivo processual. A necessidade do requerimento é
justificada pelo fato de que nem toda tramitação prioritária será benéfica ao idoso, especialmente em
processos nos quais há alta probabilidade de que o resultado lhe seja desfavorável.
Cabe ao titular do direito à preferência, por meio de pedido dirigido ao magistrado, demonstrar o seu

interesse em fazer jus ao benefício legal. Se a lei exige a iniciativa do idoso, aquele que carece dessa

condição não pode requerer a prioridade em nome de outrem por faltar-lhe legitimidade. No caso dos

autos, a exequente - pessoa jurídica - postula a prioridade na tramitação da execução de título extrajudicial

pelo fato de um dos executados ser pessoa idosa. Desse modo, correto o entendimento de que lhe falta

legitimidade e interesse para formular o mencionado pedido visto que a lei concede a legitimidade

exclusiva ao idoso ao estabelecer que somente o interessado, fazendo a comprovação da sua idade, pode

postular o referido benefício legal.


Informativo nº 0647
Publicação: 24 de maio de 2019.
TERCEIRA TURMA
Processo REsp 1.783.731-PR, Rel. Min. Nancy Andrighi, Terceira Turma, por unanimidade, julgado em
23/04/2019, DJe 26/04/2019
Tema: Empréstimo consignado. Critério de contratação. Idade do cliente com o prazo do contrato. Soma que
não ultrapasse 80 anos. Conduta abusiva do banco. Não configuração.
Destaque: O critério de vedação ao crédito consignado – a soma da idade do cliente com o prazo do
contrato não pode ser maior que 80 anos – não representa discriminação negativa que coloque em
desvantagem exagerada a população idosa.
Informações do Inteiro Teor
Ao considerar os aspectos que particularizam regras quanto à contratação ou renovação de crédito
consignado por seus clientes, a instituição financeira consignou que a soma da idade do cliente com o
prazo do contrato não pode ser maior que 80 anos. Essas são cautelas em torno da limitação do crédito
consignado que visam a evitar o superendividamento dos consumidores.
A partir da interpretação sistemática do Estatuto do Idoso, percebe-se que o bem jurídico tutelado é a
dignidade da pessoa idosa, de modo a repudiar as condutas embaraçosas que se utilizam de mecanismos de
constrangimento exclusivamente calcadas na idade avançada do interlocutor. Diante desse cenário, não se
encontra discriminação negativa que coloque em desvantagem exagerada a população idosa que pode se
socorrer de outras modalidades de acesso ao crédito bancário. Nesse contexto, os elementos admitidos
como fator de discriminação, idade do contratante e prazo do contrato, guardam correspondência lógica
abstrata
Informações do Inteiro Teor
entre o fator colocado na apreciação da questão (discrímen) e a desigualdade estabelecida nos diversos
tratamentos jurídicos, bem como há harmonia nesta correspondência lógica com os interesses constantes do
sistema constitucional e assim positivados (segurança e higidez do sistema financeiro e de suas instituições
individualmente consideradas).
Vale dizer que a adoção de critério etário para distinguir o tratamento da população em geral é válida
quando adequadamente justificada e fundamentada no ordenamento jurídico, sempre atentando-se para
a sua razoabilidade diante dos princípios da igualdade e da dignidade da pessoa humana. Aliás, o próprio
Código Civil se utiliza de critério positivo de discriminação ao instituir, por exemplo, que é obrigatório o
regime da separação de bens no casamento da pessoa maior de 70 anos (art. 1.641, II).
Informativo nº 0641
Publicação: 1º de março de 2019.
PRIMEIRA TURMA
Processo REsp 1.543.465-RS, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, por unanimidade, julgado em
13/12/2018, DJe 04/02/2019
Tema: Transporte rodoviário interestadual. Idoso. Vagas gratuitas. Isenção das tarifas de pedágio e de
utilização dos terminais rodoviários.
Destaque: A reserva de 2 (duas) vagas gratuitas por veículo para idosos com renda igual ou inferior a 2
(dois) salários-mínimos, prevista no art. 40, I, do Estatuto do Idoso, não se limita ao valor das passagens,
abrangendo eventuais custos relacionados diretamente com o transporte, em que se incluem as tarifas de
pedágio e de utilização dos terminais.
Informações do Inteiro Teor
A controvérsia cinge-se a saber se o direito do idoso a duas vagas gratuitas, no transporte interestadual,
compreende, além do valor das passagens, as tarifas de pedágio e de utilização dos terminais rodoviários.
Vale dizer, se a gratuidade abrange tais valores, o disposto no Decreto n. 5.943/2006 e na Resolução n.
1.692 da ANTT estão eivados de nulidade, por extrapolar o poder regulamentar. A gratuidade do
transporte ao idoso, vale lembrar, não foi estabelecida somente pela Lei n. 10.741/2003. Encontra, antes
disso, suporte constitucional (art. 230, § 2º). Nota-se, nesse particular, que o constituinte teve especial
atenção ao transporte dos idosos, revelando-se tratar, além de um direito, de uma verdadeira garantia, pois
tem por escopo, além de facilitar o dever de amparo ao idoso, assegurar sua participação na comunidade,
seu bem-estar e sua dignidade, conforme o disposto nos arts. 229 e 230 da Constituição Federal. Além disso,
tal gratuidade foi também prevista no art. 40, I, da Lei n. 10.741/2003, inserida no Capítulo X, atinente ao
transporte, e que se encontra fincada no título referente aos direitos fundamentais, devendo ser objeto de
interpretação teleológica e sistemática. Verifica-se, ademais, que a referida legislação de regência assegura
a reserva de 2 vagas gratuitas por veículo para idosos com renda igual ou inferior a 2 (dois) salários-
mínimos, não estabelecendo qualquer condicionante além do critério de renda a ser observado. Nesse
sentido, a reserva de 2 (duas) vagas gratuitas por veículo para idosos com renda igual ou inferior a 2 (dois)
salários-mínimos, não se limita ao valor das passagens, abrangendo eventuais custos relacionados
diretamente com o transporte, onde se incluem as tarifas de pedágio e de utilização dos terminais. Vale
dizer, deve-se garantir ao idoso com reduzido poder aquisitivo, a dispensa do pagamento de valor que
importe em obstáculo ao transporte interestadual, de forma a conferir a completa efetividade à norma.
Note-se, ainda, em relação ao pedágio, que o custo para a operacionalização das empresas de transportes
é estável. Independemente de o veículo transportar 5 ou 30 passageiros, um ou dois idosos com a garantia
da gratuidade, o valor devido ao pedágio será o mesmo. Sendo assim, a questão atinente ao equilíbrio
econômico-financeiro deverá ser resolvida pelas transportadoras com o poder concedente, com a
observância do disposto na legislação específica.
Ano: 2020 Banca: VUNESP Órgão: EBSERH Prova: VUNESP - 2020 - EBSERH - Assistente Social
Na composição das sociedades atuais, a tendência é de crescimento quantitativo de pessoas idosas. Ampliam-
se também as adversidades em termos de condições de vida dos idosos, como o morar e o locomover-se, que
os transformam em empecilhos aos compromissos e desempenhos ocupacionais de jovens e adultos de sua
própria família. Com o Estatuto do Idoso, Lei n° 10.741/2003, destinado às pessoas com idade igual ou superior
a sessenta anos, os direitos desse segmento são reclamáveis e tem responsáveis pela sua garantia. Nesse
sentido, conforme determina o Estatuto (artigo 4° ), nenhum idoso será objeto de qualquer tipo de negligência,
discriminação, violência, crueldade ou opressão, e todo atentado aos seus direitos, por ação ou omissão, será
punido na forma da lei. O § 1° do mesmo artigo determina que prevenir a ameaça ou violação aos direitos do
idoso
A é uma preocupação justa.
B reflete a maturidade política do país.
C é expressão de bom senso social.
D é dever de todos.
E representa igualdade de direitos.
GABARITO D - Art. 4 Nenhum idoso será objeto de qualquer tipo de negligência, discriminação, violência, crueldade ou
opressão, e todo atentado aos seus direitos, por ação ou omissão, será punido na forma da lei.
§ 1 É dever de todos prevenir a ameaça ou violação aos direitos do idoso.
Ano: 2020 Banca: FAFIPA Órgão: Prefeitura de Arapongas - PR Prova: FAFIPA - 2020 - Prefeitura de Arapongas -
PR - Assistente Social
A respeito da gratuidade nos transportes públicos, garantido aos idosos pelo Estatuto do Idoso é CORRETO
afirmar:
A Aos maiores de 60 (sessenta) anos fica assegurada a gratuidade dos transportes coletivos públicos urbanos e
semiurbanos.
B Nos veículos de transporte coletivo, serão reservados 5% (cinco por cento) dos assentos para os idosos.
C No sistema de transporte coletivo interestadual, observar-se-á a reserva de 2 (duas) vagas gratuitas por veículo
para idosos com renda igual ou inferior a 1 (um) salário-mínimo.
D É assegurada a reserva, para os idosos, nos termos da lei local, de 3% (três por cento) das vagas nos
estacionamentos públicos e privados.
E Para ter acesso à gratuidade, basta que o idoso apresente qualquer documento pessoal que faça prova de sua
idade.
GABARITO E
Art. 39. Aos maiores de 65 (sessenta e cinco) anos fica assegurada a gratuidade dos transportes coletivos
públicos urbanos e semi-urbanos, exceto nos serviços seletivos e especiais, quando prestados paralelamente
aos serviços regulares.
§ 1º Para ter acesso à gratuidade, basta que o idoso apresente qualquer documento pessoal que faça prova
de sua idade.
§ 2º Nos veículos de transporte coletivo de que trata este artigo, serão reservados 10% (dez por cento) dos
assentos para os idosos, devidamente identificados com a placa de reservado preferencialmente para idosos.
§ 3º No caso das pessoas compreendidas na faixa etária entre 60 (sessenta) e 65 (sessenta e cinco) anos,
ficará a critério da legislação local dispor sobre as condições para exercício da gratuidade nos meios de
transporte previstos no caput deste artigo.
Art. 40. No sistema de transporte coletivo interestadual observar-se-á, nos termos da legislação específica:
(Regulamento) (Vide Decreto nº 5.934, de 2006)
I – a reserva de 2 (duas) vagas gratuitas por veículo para idosos com renda igual ou inferior a 2 (dois)
salários-mínimos;
II – desconto de 50% (cinqüenta por cento), no mínimo, no valor das passagens, para os idosos que
excederem as vagas gratuitas, com renda igual ou inferior a 2 (dois) salários-mínimos.
Parágrafo único. Caberá aos órgãos competentes definir os mecanismos e os critérios para o exercício dos
direitos previstos nos incisos I e II.
Art. 41. É assegurada a reserva, para os idosos, nos termos da lei local, de 5% (cinco por cento) das vagas
nos estacionamentos públicos e privados, as quais deverão ser posicionadas de forma a garantir a melhor
comodidade ao idoso.

Art. 42. São asseguradas a prioridade e a segurança do idoso nos procedimentos de embarque e
desembarque nos veículos do sistema de transporte coletivo
Ano: 2020 Banca: FAFIPA Órgão: Prefeitura de Arapongas - PR Prova: FAFIPA - 2020 - Prefeitura de Arapongas -
PR - Assistente Social
Assinale a alternativa INCORRETA:
A O idoso goza de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana.
B O envelhecimento é um direito personalíssimo e a sua proteção um direito social.
C É dever de todos zelar pela dignidade do idoso, colocando-o a salvo de qualquer tratamento desumano,
violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor.
D Dentre os idosos, é assegurada prioridade especial aos maiores de oitenta anos, atendendo-se suas
necessidades sempre preferencialmente em relação aos demais idosos.
E O Estatuto do Idoso é destinado a regular os direitos assegurados às pessoas com idade igual ou superior a 65
(sessenta e cinco) anos.
GABARITO D
Art. 1 É instituído o Estatuto do Idoso, destinado a regular os direitos assegurados às pessoas com idade igual ou superior a
60 (sessenta) anos.
Ano: 2020 Banca: VUNESP Órgão: AVAREPREV-SP Prova: VUNESP - 2020 - AVAREPREV-SP - Procurador Jurídico
Sobre as medidas de proteção e a política de atendimento ao idoso, previstas na Lei nº 10.741/2003, assinale a
alternativa correta.
A As medidas de proteção são aplicáveis apenas quando houver processo judicial que ateste ter sido o idoso
vítima de omissão ou abuso da família, curador ou entidade de atendimento.
B As medidas de proteção ao idoso não poderão ser aplicadas cumulativamente.
C As entidades governamentais e não-governamentais de atendimento ao idoso serão fiscalizadas pelos
Conselhos do Idoso, Ministério Público, Vigilância Sanitária e outros previstos em lei.
D As entidades governamentais e não-governamentais de assistência ao idoso se sujeitam à inscrição de seus
programas, junto ao órgão competente da Vigilância Sanitária sendo fiscalizadas apenas pelos Conselhos dos
Idosos no âmbito Municipal, e em sua falta, Estadual ou Nacional.
E O dirigente de instituição prestadora de atendimento ao idoso responderá civil e criminalmente pelos atos que
praticar em detrimento do idoso, não sendo aplicáveis a ele sanções administrativas.
GABARITO C
a) Art. 43. As medidas de proteção ao idoso são aplicáveis sempre que os direitos reconhecidos nesta Lei forem ameaçados ou violados:
I – por ação ou omissão da sociedade ou do Estado;
II – por falta, omissão ou abuso da família, curador ou entidade de atendimento;
III – em razão de sua condição pessoal.
b)Art. 44. As medidas de proteção ao idoso previstas nesta Lei poderão ser aplicadas, isolada ou cumulativamente, e levarão em conta os fins
sociais a que se destinam e o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários.
c) Art. 52. As entidades governamentais e não-governamentais de atendimento ao idoso serão fiscalizadas pelos Conselhos do Idoso,
Ministério Público, Vigilância Sanitária e outros previstos em lei.
d) Art. 48. As entidades de atendimento são responsáveis pela manutenção das próprias unidades, observadas as normas de planejamento e
execução emanadas do órgão competente da Política Nacional do Idoso, conforme a
Parágrafo único. As entidades governamentais e não-governamentais de assistência ao idoso ficam sujeitas à inscrição de seus programas,
junto ao órgão competente da Vigilância Sanitária e Conselho Municipal da Pessoa Idosa, e em sua falta, junto ao Conselho Estadual ou
Nacional da Pessoa Idosa, especificando os regimes de atendimento, observados os seguintes requisitos:
I – oferecer instalações físicas em condições adequadas de habitabilidade, higiene, salubridade e segurança;
II – apresentar objetivos estatutários e plano de trabalho compatíveis com os princípios desta Lei;
III – estar regularmente constituída;
IV – demonstrar a idoneidade de seus dirigentes.
e) Art 49 - Parágrafo único. O dirigente de instituição prestadora de atendimento ao idoso responderá civil e criminalmente pelos atos que
praticar em detrimento do idoso, sem prejuízo das sanções administrativas.
Ano: 2020 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de São Roque - SP Prova: VUNESP - 2020 - Prefeitura de São Roque
- SP - Advogado
Antenor, que é idoso, tem direito à isenção de um tributo municipal que é concedido a pessoas que
comprovem estar acometidas de enfermidades graves. Mas, em razão da doença que lhe acomete, Antenor
não está em condições de comparecer à Prefeitura para formalizar o pedido do benefício. E, de outro lado, a
legislação do Município exige um laudo médico para que o idoso tenha direito à referida isenção tributária.
Assim sendo, nesse caso, o Estatuto do Idoso estabelece que Antenor
A deverá se fazer representar por procuração junto à Prefeitura, sendo dispensado o laudo médico.
B deverá preencher o requerimento em casa e fazer declaração escrita de que se encontra impossibilitado de se
locomover, para que um parente encaminhe o pedido.
C tem o direito de ser atendido em sua residência pelo serviço público de saúde competente, para elaboração do
laudo e obtenção da isenção tributária.
D terá direito à obtenção do benefício mediante simples declaração de saúde, mas deverá comparecer à
Prefeitura tão logo seja possível.
E deverá se fazer representar por procuração, mas deverá enviar pelo seu procurador a sua declaração de saúde
devidamente assinada a fim de obter o benefício.
GABARITO C - Artigo 15, § 6º, do Estatuto do Idoso -> É assegurado ao idoso enfermo o atendimento domiciliar pela perícia médica do Instituto Nacional
do Seguro Social - INSS, pelo serviço público de saúde ou pelo serviço privado de saúde, contratado ou conveniado, que integre o Sistema Único de Saúde -
SUS, para expedição do laudo de saúde necessário ao exercício de seus direitos sociais e de isenção tributária.

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