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EXÉRCITO BRASILEIRO
DCT - CITEX
7º CENTRO DE TELEMÁTICA DE ÁREA
(7º CTA/1999)
CURSO
DE
CABEAMENTO ESTRUTURADO
1. OBJETIVO
2. INTRODUÇÃO
a. Com o intuito de tornar este material o mais objetivo possível, organizou-se seu
conteúdo com os próprios slides do curso. Isso facilitará o acompanhamento do curso por parte do
instruendo e forncerá a este todos os tópicos abordados para que se possa aprofundar o conhecimento
com outras literaturas.
b. O curso está dividido em três módulos, o primeiro consta de uma introdução teórica
sobre Sistema de Cabeamento Estruturado, o segundo refere-se à parte prática e o último trata da parte
teórica e prática sobre uma rede telefônica.
c. O primeiro módulo tem por objetivos caracterizar de forma simplificada uma rede
de computadores, descrever acessórios e equipamentos para redes, conhecer o cabeamento estruturado
metálico, conhecer o cabemento estruturado óptico e caracterizar um Sistema de Cabeamento
Estruturado.
d. O segundo módulo tem por objetivo realizar algumas práticas referentes ao
primeiro módulo, bem como familiarizar o instruendo com os equipamentos e ferramentais
correspondentes ao cabeamento de dados.
e. Por fim, o último módulo fornece o conhecimento básico à instalação e localização
de ramais em uma rede de voz, apresentando todo o ferramental e introdução teórica pertinente ao
assunto.
3. MÓDULO 01
Sumário
SWITCH
HUB
ROTEADOR
• Tecnologia DSL
• Tecnologia Cable Modem
• Tecnologia Wireless (WLAN)
Tecnologia DSL
Tecnologia DSL
Topologias de redes
As três tecnologias de LANs mais aceitas e
utilizadas no mundo possuem características
bastante distintas, cada uma possuindo sua
própria topologia física, lógica e meios físicos
(conectores e cabos). São elas:
• Ethernet
• Token-Ring
• FDDI
Ethernet
• A topologia mais difundida atualmente
• Usa o protocolo de comunicação CSMA/CD
• Utiliza como meio físico cabo coaxial, par
trançado ou fibra óptica, sendo o par trançado o
meio mais comum
• Largura de banda podendo chegar a 1GHz
• Representada pelo padrão IEEE 802.3
Ethernet
CSMA/CD
Ethernet
Ethernet
Nome Especificação Velocidade Ano de Midia
Nome Coloquial
Oficial Suplemento IEEE (Mbps) Aprovação Suportada
Coaxial 50Ω
Thick Ethernet 10Base-5 802.3 10 1983
(grosso)
Broadband
10Broad-36 802.3b 10 1985 Coaxial 75Ω
Ethernet
UTP Cat-3
StarLAN 1Base-5 802.3e 1 1987
2 pares 100Ω
Ethernet
Nome Especificação Velocidade Ano de Midia
Nome Coloquial
Oficial Suplemento IEEE (Mbps) Aprovação Suportada
1000Base-SX FO multimodo
Gigabit Ethernet 1000Base-LX 802.3z 1000 1998 FO mono/multimodo
1000Base-CX “Twinax” STP 150Ω
Cabeamento
Hardware
O hardware de rede se refere aos
equipamentos necessários para a implantação
de uma rede de dados. Os equipamentos
principais de uma rede são:
• Servidor de rede
• Impressoras
• Placas adaptadoras de rede
Hardware
• Hubs
• Switches
• Roteadores
Servidores de rede
Os servidores de rede, na sua grande maioria,
são como as estações de trabalho,
microcomputadores do tipo PC (Personal
Computer), porém sua escolha deve ser feita
mediante alguns critérios importantes, tais
como: capacidade de armazenamento,
capacidade de processamento, quantidade de
memória RAM, confiabilidade, etc. É sempre
aconselhável que o servidor seja um
equipamento de boa procedência.
19/05/2008 Curso de Cabeamento Estruturado, Módulo 01
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Divisão Técnica
Seção de Gerência
Servidores de rede
É por meio do hardware do servidor que as
estações de trabalho acessam os serviços de
impressão em rede, fax, acesso à internet,
banco de dados, dentre outros recursos e
serviços.
Impressoras
Impressoras
Hub
Os hubs de rede local, também conhecidos
como concentradores, são dispositivos que
conectam vários segmentos de rede local,
estações de trabalho ou servidores ao mesmo
meio físico. A aplicação mais simples e comum
do hub é a conexão de várias estações de
trabalho dotadas de placas de rede compatíveis
com o mesmo mesmo meio físico do hub, em
geral cabos de pares trançados sem blindagem
(cabos UTP).
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Divisão Técnica
Seção de Gerência
Hub
Topologia estrela
Hub
A quantidade de estações de trabalho que
podem ser conectadas a um hub depende da
sua quantidade de portas. Há no mercado
vários tipos de hubs, com um número de portas
que varia entre 5 e 48 portas. No entanto, não é
interessante conectar muitas estações de
trabalho a um único hub e esse a um segmento
de rede simples (cascateá-lo), pois isso pode
causar colisões excessivas na rede e prejuízo à
transmissão de dados.
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Seção de Gerência
Hub
O hub apesar de criar uma topologia física de
rede em estrela, possui uma topologia lógica
em barramento, o que significa que quando
uma estação de trabalho está transmitindo para
uma outra, todas as estações recebem o sinal
simultaneamente (broadcasting). Então,
aumentando o número de estações conectadas
a um ou vários hubs interligados, a
probabilidade de duas ou mais estações
transmitirem simultaneamente é bem maior.
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Switch
É dotado de tecnologia switching. Essa
tecnologia é uma forma de aumentar a
capacidade total da rede disponível para os
usuários em uma rede local, de uma maneira
eficiente e a um custo efetivo. Um switch
aumenta a taxa de transmissão de rede através
da divisão de uma rede local em diferentes
segmentos que não competem entre si.
Switch
Características dos switches:
•Transfere automaticamente o tráfego que
precisa ir de um segmento para outro na rede;
• Possui endereçamento de portas, fazendo
com que o switch possa tratar mais de um
dispositivo ao mesmo tempo; e
• Propicia diversas configurações lógicas na
rede.
Hub X Switch
Roteadores
Os roteadores são dispositivos que provêem a
interconectividade entre LANs e entre LAN e
WAN. Eles estendem os limites das LANs para
MANs e WANs. São largamente empregados
quando há necessidade de interligação entre
redes com protocolos diferentes.
Características dos roteadores:
• Suportam vários dispositivos de redes locais e
podem empregar uma variedade de protocolos;
Roteadores
• São providos de inteligência para entender
uma rede inteira, não apenas os dispositivos
conectados em âmbito local;
• Faz o roteamento das informações baseadas
em vários fatores, por exemplo, por meio do
caminho mais rápido; e
• Controle de fluxo de tráfego entre redes.
Roteadores
Software
O sistema operacional de rede é composto por
um conjunto de programas instalados no
servidor e uma outra parte instalada nas
estações de trabalho para que essas possam
acessá-los. A principal função do sistema
operacional de rede é viabilizar o
compartilhamento de dispositivos, como discos
rígidos, impressoras e outros, entre as
estações de trabalho, de modo que esses
recursos pareçam locais.
Cabo coaxial
O cabo coaxial é constituído por um núcleo de
metal condutor, recoberto por um dielétrico
mais uma malha metálica e, finalmente, uma
camada de plástico protetor.
Cabo coaxial
Vantagens do cabo coaxial:
• Meio guiado mais versátil, ou seja, pode ser
usado para diversas aplicações, tais como:
redes locais de computadores, TV a cabo,
telefonia, etc;
• Menos sujeito a interferências (em relação ao
par trançado);
• Suporta taxas de transmissão mais altas que
o par trançado, para uma mesma distância; e
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Seção de Gerência
Cabo coaxial
• Largura de banda de até 1GHz.
Desvantagens do uso do cabo coaxial:
• Em relação a uma rede local, ele possui
conectores caros, bem como valor por metro
elevado também, em relação ao cabo UTP;
• Menor maleabilidade, instalação mais difícil; e
• Em transmissões analógicas, necessita de
amplificadores e nas digitais de repetidores.
Cabo UTP
Características:
• Usado em telefonia e na maior parte da LANs;
• Mais barato;
• Mais fácil de instalar;
• Normalmente de 4 pares e bitola de 24 AWG
(0.51 mm); e
• Sujeito a interferência eletromagnética
externa.
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Cabo STP
Características:
• Malha blindada de proteção externa e
blindagem para cada par;
• Diminuição da interferência eletromagnética
externa;
• Mais caro; e
• Manipulação mais trabalhosa, mais pesado
espesso.
Dimensões reduzidas
Sistemas de telefonia
Foi uma das primeiras aplicações das fibras
ópticas. As redes telefônicas se tornaram
deficientes pela limitação imposta pelos cabos
metálicos, que estavam aumentando cada vez
mais de volume e, conseqüentemente, exigiam
infra-estrutura mais ampla. Inicialmente as
fibras ópticas foram utilizadas apenas na
interligação de linhas-tronco que exigem maior
capacidade de tráfego, porém atualmente vem
sendo empregada na ligação entre centrais
interurbanas, internacionais e intercontinentais.
19/05/2008 Curso de Cabeamento Estruturado, Módulo 01
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Divisão Técnica
Seção de Gerência
Conectores
Há vários tipos de conectores ópticos no mercado,
cada um voltado a uma aplicação. Basicamente,
os conectores são constituídos de um ferrolho com
uma face polida, onde é feito o alinhamento da
fibra, e de uma carcaça provida de uma capa
plástica. Os diversos tipos de conectores variam
nos formatos e na forma de fixação (encaixe,
rosca). Os conectores são todos machos, ou seja,
os ferrolhos são estruturas cilíndricas ou cônicas,
dependendo do tipo de conector, que são inseridos
em adaptadores ópticos.
19/05/2008 Curso de Cabeamento Estruturado, Módulo 01
Conectores
Conectores
Conector ST
Conectores
Conector SC
• Definição
• Normas
• Partes de um Sistema de Cabeamento
Estruturado
• Certificação da rede
• O que não fazer e o que fazer
Definição
Um sistema de cabeamento estruturado consiste de um
conjunto de produtos de conectividade empregado de
acordo com regras específicas de engenharia cujas
características principais são:
• arquitetura aberta;
• meio de transmissão e disposição física padronizados;
• aderência a padrões internacionais; e
• permitir flexibilidade na mudança de layout através de
interface de conexão padronizada.
Normas
Seguem as normas norte-americanas, sendo que as
brasileiras (ABNT) foram elaboradas baseadas
nessas. São elas:
• TIA/EIA 568-B.1 – requerimentos gerais para um
sistema de cabeamento estruturado;
• TIA/EIA 568-B.2 – especificação dos componentes
dos cabos UTP e desempenho de transmissão;
• TIA/EIA 568-B.3 – relativo a componentes dos
cabos ópticos e desempenho de transmissão;
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Seção de Gerência
Normas
• TIA/EIA 569-A – normaliza as práticas de
construção e projeto dentro de prédios comerciais,
relativas a infra-estrutura de telecomunicações;
• TIA/EIA 570-A – especificação para cabeamentos
residenciais;
• TIA/EIA 606-A – especificações da administração e
identificação dos sistemas de cabeamento
estruturado;
Normas
• TIA/EIA 607-A – planejamento, projeto e instalação
do sistema de aterramento dentro de um prédio;
• TIA/EIA 758-A – normaliza as práticas de
construção e projeto entre prédios comerciais,
relativas a infra-estrutura de telecomunicações;
• TIA/EIA 862-A – padronização de cabeamento para
sistemas de automação predial;
Normas
• NBR 14565 - Norma Brasileira que descreve os
procedimentos básicos de elaboração de projetos de
cabeamento de telecomunicações para rede interna
estruturada; e
• NBR 5410 - Norma Brasileira que especifica as
características construtivas e de desempenho que
devem ser aplicadas às instalações elétricas.
• Área de trabalho
• Cabeamento horizontal (secundário)
• Armário de telecomunicações
• Cabeamento vertical (primário)
• Sala de equipamentos
Área de trabalho
Local físico onde o usuário trabalha com os
equipamentos de comunicação. Abrange desde a
tomada de parede até seu equipamento.
Detalhes a serem seguidos:
• Mínimo de 2 tomadas de telecomunicação devem
ser colocadas em cada área de trabalho para um
máximo de 10 metros quadrados e devidamente
identificadas. Uma deverá suportar cabeamento de
4 pares e 100 ohms de categoria 3 ou superior
(5e) de acordo com a norma TIA/EIA 568-B.2;
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Área de trabalho
• A segunda tomada deve suportar cabo de 4
pares e 100 ohms categoria 5e ou cabo de fibra
óptica multimodo com duas fibras, definidos de
acordo com a norma TIA/EIA 568-B.3;
Área de trabalho
• A norma admite a utilização de outros tipos de cabos no
cabeamento horizontal após atender aos seus requisitos
mínimos, ou seja, da terceira tomada em diante. Neste
caso, para situações específicas poderemos utilizar cabos
coaxiais de 75 ohms, especificamente para vídeo e
aplicações de banda larga entre as faixas de 5MHz a 1GHz
e CATV;
Área de trabalho
• Serão utilizados patch cords de, no máximo 3
metros para ligar os equipamentos às tomadas de
telecomunicações;
• Distância mínima do piso às tomadas de 30 cm;
• Pode-se usar adaptadores em casos de
incompatibilidade entre o conector do equipamento
e a tomada na área de trabalho; e
• As tomadas deverão ser conectorizadas em um
dos dois padrões existentes T568A ou T568B.
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Divisão Técnica
Seção de Gerência
Área de trabalho
Área de trabalho
Máximo de 90 metros
Máximo de 7 metros
Máximo de 3 metros
Eletrodutos
Principais considerações:
• O comprimento máximo do duto entre curvas ou
caixas de passagem é de 30m;
• Utilize no mínimo dutos de 1’’, e na prática evite
lances com mais de duas curvas de 90 graus;
• Os dutos deverão ser projetados considerando-
se a acomodação de todos os tipos de cabos de
telecomunicação (voz, dados, imagem, etc);
Eletrodutos
• A taxa de ocupação dos eletrodutos deverá ser
no máximo de 40%; e
• Se a distância do lance for superior a 30m deve-
se colocar uma caixa de passagem para facilitar o
puxamento.
Pisos falsos
Principais considerações:
• São constituídos por placas, que são
sobrepostas a uma malha de sustentação metálica
fornecendo um espaço por onde serão passados
os cabos. Ele é tradicionalmente encontrado em
CPDs e salas onde há grande quantidade de
equipamentos de telecomunicações. Alguns
escritórios com necessidade de muitos recursos
de telecomunicações também o utilizam.
Pisos falsos
Eletrocalhas
Principais considerações:
• São utilizadas normalmente como alimentadores
para levar o cabeamento do armário de
telecomunicações para as salas e então utilizar
canaletas ou eletrodutos para distribuição nas áreas
de trabalho; e
• Podem ser ventiladas ou não. Quando utilizar a
mesma eletrocalha para distribuir sinais de
comunicação e eletricidade, deve-se colocar uma
separação metálica aterrada entre eles.
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Eletrocalhas
Canaletas
Principais considerações:
• Bem aplicadas quando as paredes que as
suportarão são feitas de alvenaria;
• A área interna de uma canaleta deve permitir
ocupação que varia de 40 a 60%; e
• Quando circuitos elétricos e de telecomunicações
seguirem pela mesma canaleta, esta deverá possuir
compartimentos separados para os dois serviços.
Canaletas
Rack
Também chamado de gabinete, é
um armário de aço com dimensões
padronizadas (na maioria da
vezes, 19’’ de largura) e com
encaixes apropriados para hubs,
switches, patch panels, etc.
Rack
Conversores de mídia
Dispositivo encarregado de
transformar o sinal óptico em
sinal elétrico, e vice-versa.
Após a fibra ser
conectorizada no DIO, liga-se
um patch cable a este e
posteriormente ao conversor
de mídia, assim já teremos o
sinal em uma interface
ethernet.
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Divisão Técnica
Seção de Gerência
Patch panel
O patch panel é o “coração” de uma rede
estruturada, pois através deles o sistema de cabos
pode ser reconfigurado. São capazes de
estabelecer ligações rápidas, confiáveis e seguras,
garantindo um desempenho satisfatório com taxas
de operação de 100Mbps, por exemplo. Existem
inúmeros fabricantes de patch panel. Eles são
adquiridos conforme o número de portas desejadas,
os valores mais comuns são 12, 16, 24 e 48 portas.
Devem constar da identificação de cada porta.
19/05/2008 Curso de Cabeamento Estruturado, Módulo 01
Patch panel
Patch panel
Guia de cabos
Componente cujo objetivo é organizar, de forma
adequada, os patch cords no rack.
Patch cords
São os segmentos que interligam os hubs (ou
switches) e os patch panels, normalmente
confeccionados com conectores RJ45. Os cabos
devem ser flexíveis, para facilitar seu manuseio,
especialmente em redes com grande número de
patch panels e portanto grande número de cabos.
Sala de equipamentos
A sala de equipamentos é definida como qualquer
espaço onde se localizam os equipamentos de
telecomunicações de uso comum aos usuários do
edifício. No projeto da sala de equipamentos,
deve-se considerar a possibilidade de aumento do
número de equipamentos, vedação às possíveis
infiltrações de água, etc. É importante também
considerar o espaço disponível para ampliações,
uma vez que os equipamentos são grandes. O
tamanho mínimo recomendado é de 14 m2.
Sala de equipamentos
Características:
• Incluem PABXs, servidores, periféricos, rack,
roteadores, etc;
• Somente equipamentos diretamente relacionados
ao sistema de telecomunicações e controle de
sistema podem ser alojados nesta sala;
• Idealmente, a sala de equipamentos deve
localizar-se próxima à rota do backbone principal,
a fim de permitir conexões mais fáceis a este;
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Divisão Técnica
Seção de Gerência
Sala de equipamentos
• Não deve estar localizada abaixo de locais que
contenham caixa de água, para evitar possíveis
infiltrações; e
• Imune a fontes de interferência eletromagnética,
vibração, contaminações, etc.
Sala de equipamentos
Certificação da rede
Consiste em colher parâmetros do cabeamento
instalado que possibilitem demonstrar a qualidade
geral do mesmo. Este processo de certificação
deve ser realizado antes do sistema em rede ser
ativado.
Equipamentos de teste:
• Mapeador de cabos – não certifica;
•Testador de cabos (scanners) – certifica;
Certificação da rede
• OTDR (cabos ópticos) – certifica; e
• Analisador de rede – não certifica.
A certificação do cabeamento em redes UTP
envolve uma série de etapas que avaliam os
principais parâmetros do cabeamento da rede,
dentre eles:
• Comprimento máximo dos lances;
• Impedância do cabo;
Certificação da rede
• Atenuação do cabo; e
• Return loss (perda de retorno).
Certificação da rede
Abaixo temos um exemplo da tela de um scanner
ao fazer o teste em cabo de rede:
Certificação da rede
Relatório emitido por um scanner:
FURUKAWA INDUSTRIAL S.A. Test Summary : PASS
SITE: S. PAULO Cable ID: SD5-PP01-03
OPERATOR: DEPTO DE INSTALACOES Date / Time : 16/07/96 10:29:06
NVP: 6 9 , 0 % FAULT ANOMALY THRESHOLD: 1 5 % Test Standard : T I A Cat 5
Channel
AVERAGE CABLE TEMPERATURE : 21-30C ( 69-86F ) Cable Type : UTP 100 Ohm
Cat 5
Referências bibliográficas
• Apostilas do curso de cabeamento estruturado
da empresa Furukawa
• NBR14565 – Procedimento básico para a
elaboração de projetos de cabeamento de
telecomunicações para rede interna estruturada
• Livro: Redes de Computadores, Andrew S.
Tanenbaum
• Algumas ilustrações foram obtidas no Google
Sumário
• Generalidades
• Ferramental
• Fios e cabos telefônicos
• Código de cores
• Blocos de ligação
• Materiais de telefonia
• DGs e racks
• Banco de baterias
• Tipos de telefone
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Generalidades
Considerações importantes:
• Por razões econômicas, a ligação entre a central e o
usuário foi e será por muito tempo realizada através de
cabos telefônicos;
• A escolha de cabos e fios telefônicos que constituem a
rede de telefonia, depende das características físicas de
como estes componentes transmitem o sinal elétrico; e
• Os fios são feitos de material bom condutor de
eletricidade, cobre ou alumínio, por exemplo.
Ferramental
Badisco
3
4
Código de cores
Utilizado para identificar e separar os pares dos cabos
telefônicos. Essas cores foram designadas através de
normas que regulamentam parâmetros do Sistema
Telefônico Brasileiro.
São assim distribuídas:
• Cores primárias ou básicas: essas cores se destacam
por serem as cores que mais aparecem nos cabos
telefônicos; e
• Cores secundárias: associam-se às cores primárias, ou
seja, para cada cor primária teremos as 05 (cinco) cores
secundárias.
Cores primárias
BRANCA BR 1ª
VERMELHA VM 2ª
PRETA PT 3ª
AMARELA AM 4ª
VIOLETA VL 5ª
Cores secundárias
AZUL AZ 1ª
LARANJA LJ 2ª
VERDE VD 3ª
MARRON MR 4ª
CINZA CZ 5ª
Terminal Krone
É o terminal de conexão unificado, ou seja, suas
conexões são feitas através de ferramentas especiais,
chamadas de conexão ou terminação (engate rápido).
Sua capacidade também é variada, podendo ser de 02,
03, 04, 05, 10, 20, 30, 40, 50, 100 e 300 pares. Pode
ser encontrado em DGs e armários de rua.
Materiais de telefonia
1. Tomada padrão
Intelbras (fêmea).
2. Tomada padrão 1 2 3
Intelbras (fêmea)
com entrada para
conector RJ.
3. Tomada padrão
Intelbras (macho)
com entrada para
conector RJ.
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Divisão Técnica
Seção de Gerência
Materiais de telefonia
1. Patch cord: usado
para ligações entre 1 2
patch panel.
2. Patch cord IDC/RJ45
(01 par): usado para
ligações entre patch
panel e bloco Krone. 3
3. Patch panel.
Materiais de telefonia
1. RJ45 fêmea
2. RJ45 macho 1
2
3. RJ11 macho 3 4
4. RJ9 macho
Distribuição do cabeamento
DG
central
usuário
rack
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DG 11a RM/CMP/CDS
Banco de baterias
Localizado no DG principal.
Tem como finalidade manter
a central em funcionamento
em caso de queda de tensão.
Tipos de telefones
1. Analógico: pode ser
identificado com 1 2
badisco e usa 01 par
de fios.
2. Digital: não pode ser
identificado com
badisco, tem que ser
usado com cabo
adaptado e usa 02
pares de fios.
3. Telefone IP.
3
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