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MINISTÉRIO DA DEFESA

EXÉRCITO BRASILEIRO
DCT - CITEX
7º CENTRO DE TELEMÁTICA DE ÁREA
(7º CTA/1999)

CURSO

DE

CABEAMENTO ESTRUTURADO
1. OBJETIVO

a. O Curso de Cabeamento Estruturado visa instruir de forma abrangente conceitos de


um Sistema de Cabeamento Estruturado. Para isso, o curso trata previamente de conceitos importantes
necessários ao completo entendimento do assunto, tais como: introdução à tecnologia de redes;
componentes, equipamentos e acessórios para redes.
b. Ao término do curso o instruendo estará apto a:

1) identificar os principais elementos de um Sistema de Cabeamento Estruturado,


incluindo tanto a rede de dados como a rede de telefonia;
2) manusear as principais ferramentas utilizadas em cabeamento de rede de voz e
dados;
3) crimpar cabos UTP; e
4) localizar e instalar ramais telefônicos, dentre outras atividades.

2. INTRODUÇÃO

a. Com o intuito de tornar este material o mais objetivo possível, organizou-se seu
conteúdo com os próprios slides do curso. Isso facilitará o acompanhamento do curso por parte do
instruendo e forncerá a este todos os tópicos abordados para que se possa aprofundar o conhecimento
com outras literaturas.
b. O curso está dividido em três módulos, o primeiro consta de uma introdução teórica
sobre Sistema de Cabeamento Estruturado, o segundo refere-se à parte prática e o último trata da parte
teórica e prática sobre uma rede telefônica.
c. O primeiro módulo tem por objetivos caracterizar de forma simplificada uma rede
de computadores, descrever acessórios e equipamentos para redes, conhecer o cabeamento estruturado
metálico, conhecer o cabemento estruturado óptico e caracterizar um Sistema de Cabeamento
Estruturado.
d. O segundo módulo tem por objetivo realizar algumas práticas referentes ao
primeiro módulo, bem como familiarizar o instruendo com os equipamentos e ferramentais
correspondentes ao cabeamento de dados.
e. Por fim, o último módulo fornece o conhecimento básico à instalação e localização
de ramais em uma rede de voz, apresentando todo o ferramental e introdução teórica pertinente ao
assunto.
3. MÓDULO 01

7o Centro de Telemática de Área


Divisão Técnica
Seção de Gerência

Sumário

• Introdução à tecnologia de redes


• Descrição dos componentes, acessórios e
equipamentos para redes
• Cabeamento estruturado metálico
• Cabeamento estruturado óptico
• Sistema de cabeamento estruturado
• Referências bibliográficas

19/05/2008 Curso de Cabeamento Estruturado, Módulo 01

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Divisão Técnica
Seção de Gerência

Introdução à tecnologia de redes

• O que é uma rede de computadores


• Classificação das redes de computadores
• Algumas tecnologias mais utilizadas
• Topologias de redes

19/05/2008 Curso de Cabeamento Estruturado, Módulo 01


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Seção de Gerência

O que é uma rede de computadores


Rede é o compartilhamento de informações e serviços.
Vantagens:
• Computadores distribuídos geograficamente são
disponíveis e trocam dados entre si;
• Compartilhamento de recursos;
• Duplicação e segurança dos dados; e
• Ambiente de trabalho flexível.

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Classificação das redes de computadores


As redes de computadores são normalmente classificadas
por tamanho, distância abrangida ou estrutura.
Tipos de redes comumente usados:
• LAN (Local Area Network)
• MAN (Metropolitan Area Network)
• WAN (Wide Area Network)

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LAN (Rede Local)

Uma rede local (LAN) refere-se a uma


combinação de hardware e mídia de transmissão
relativamente pequena. As LANs normalmente
não ultrapassam algumas centenas de metros em
tamanho e tendem a usar apenas um tipo de
meio de transmissão.
Principais características:
• A rede opera dentro de um prédio ou no andar
de um prédio;
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LAN (Rede Local)

• As LANs fornecem vários dispositivos de


desktop conectados (normalmente PCs) com
acesso ao meio de grande largura de banda;
• Fornece conectividade em tempo integral aos
serviços locais; e
• Conectam dispositivos fisicamente adjacentes.
Principais equipamentos utilizados em uma rede
local:

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LAN (Rede Local)

• Hubs: concentram as conexões de LAN e


permitem o uso de meios de cobre de par
trançado;
• Switches: concentram as conexões de LAN com
a implementação de recursos; e
• Roteadores: oferecem diversos serviços, dentre
eles pode-se citar a interligação entre redes
diferentes, controle de tráfego, etc.

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LAN (Rede Local)

SWITCH
HUB

ROTEADOR

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MAN (Rede Metropolitana)

As redes MAN, por definição, são aquelas em que


as distâncias máximas entre pontos conectados
excedem a 10km provendo conectividade
regional. Uma topologia de MAN envolve a
utilização de alguns serviços oferecidos por
empresas públicas de telecomunicações. Os
meios de transmissão normalmente utilizados
nessa classe são fibra óptica e o wireless
(microondas terrestre ou satélite).

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MAN (Rede Metropolitana)

Exemplo de wireless via microondas terrestre


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MAN (Rede Metropolitana)

Exemplo de wireless via satélite


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WAN (Rede de Longa Distância)

Uma WAN é uma rede que conecta redes de


diferentes localidades com enormes distâncias
entre si provendo conectividade em âmbito
nacional e internacional.
Principais características:
• Operam além do escopo geográfico local das
LANs e usam os serviços de concessionárias
regionais (Embratel, Intelig, Telemar, Brasil
Telecom, GVT, etc); e
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WAN (Rede de Longa Distância)

• Usam conexões seriais de vários tipos para


acessar a largura de banda em amplas áreas
geográficas.
Alguns modos de acesso à WAN:
• Modens dial-up;
• Cable modem; e
• Wireless.

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Algumas tecnologias mais utilizadas

• Tecnologia DSL
• Tecnologia Cable Modem
• Tecnologia Wireless (WLAN)

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Tecnologia DSL

Digital Subscriber Line (simplesmente DSL ou


ainda xDSL) é uma família de tecnologias que
fornecem um meio de transmissão digital de
dados aproveitando a própria rede de telefonia
que chega na maioria das residências. Em
determinadas situações as velocidades
máximas podem chegar a 52Mbps. As
velocidades de upload são menores do que as
de download para o ADSL e são iguais para o
caso do SDSL.
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Tecnologia DSL

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Tecnologia Cable Modem

Esta tecnologia utiliza as


redes de transmissão de TV
a cabo para transmitir
dados, fazendo uso da
porção da banda não
utilizada pela TV a cabo.
Para este tipo de acesso à
internet utiliza-se um cabo
coaxial e um modem.

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Tecnologia Wireless (WLAN)

As redes sem fio, ou WLAN (Wireless LAN),


como são conhecidas, são redes locais que
operam como as redes que utilizam cabos
como meio físico, porém sem fios. Quando a
infra-estrutura é por demais dinâmica com
contínua alteração de layout ou mobilidade, a
solução pode ser a implantação de um sistema
sem fios.
Modalidades de equipamentos:

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Tecnologia Wireless (WLAN)

• Dispositivos que utilizam


radiofreqüência (RF)
• Dispositivos que utilizam
microondas
• Dispositivos que utilizam
infravermelho
• Dispositivos que utilizam
laser
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Dispositivos que utilizam rádiofreqüência


(104 Hz a 109 Hz )
As ondas de rádio são fáceis de gerar, podem
percorrer longas distâncias e penetrar
facilmente nos prédios; portanto, são
amplamente utilizadas para comunicação, seja
em ambiente fechado ou aberto. Essa ondas
são omnidirecionais, o que significa que elas
viajam em todas as direções a partir da fonte;
desse modo, o transmissor e o receptor não
precisam estar cuidadosa e fisicamente
alinhados.
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Dispositivos que utilizam rádiofreqüência


(104 Hz a 109 Hz )
As propriedades das ondas de rádio dependem da
freqüência. Em baixas freqüências, as ondas de
rádio atravessam os obstáculos, mas a potência
cai abruptamente à medida que a distância da
fonte aumenta. Em altas freqüências, as ondas de
rádio tendem a viajar em linha reta e a ricochetear
nos obstáculos. Elas também são absorvidas pela
chuva. Em todas as freqüências, as ondas de
rádio estão sujeitas à interferência de
equipamentos elétricos.
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Dispositivos que utilizam rádiofreqüência


(104 Hz a 109 Hz )
Nas bandas HF e VHF,
as ondas que se
propagam ao longo do
solo tendem a ser
absorvidas pela Terra.
No entanto, as ondas
que alcançam a
ionosfera, são refletidas
por ela e enviadas de
volta à Terra.
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Dispositivos que utilizam microondas


(109 Hz a 1011 Hz )
Acima de 100MHz, as ondas trafegam
praticamente em linha reta e, portanto, podem
ser concentradas em uma faixa estreita. Ao
contrário das ondas de rádio nas freqüências
mais baixas, as microondas não atravessam
muito bem as paredes dos edifícios. Um grave
problema é quando as freqüências começam a
passar de 4GHz. Essas ondas têm apenas
alguns centímetros e são absorvidas pela
chuva.
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Dispositivos que utilizam microondas


(109 Hz a 1011 Hz )
Em resumo, a comunicação por microondas é
muito utilizada na telefonia a longa distância,
em telefones celulares, na distribuição de sinais
de televisão, etc.
Observe ao lado
que as antenas
são alinhadas,
possuem visada
direta.
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Dispositivos que utilizam infravermelho


(1011 Hz a 1014 Hz )

São utilizados na comunicação de curto


alcance. São relativamente direcionais,
econômicas e fáceis de montar, mas tem uma
desvantagem importante: não atravessam
objetos sólidos. Controle remoto de aparelho de
televisão, por exemplo, emprega este tipo de
comunicação.

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Dispositivos que utilizam laser (luz visível)


Os enlaces a laser, permitem a transmissão de
sinais entre 2 pontos a distâncias de 150 à
500m, sem a necessidade de instalação de
cabos. As velocidades são de 2 a 155Mbps.
Características do enlace a laser:
• Dispensa a instalação de cabos ópticos e não
sofre interferências eletromagnéticas;
• Flexibilidade para relocação do enlace óptico;

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Dispositivos que utilizam laser (luz visível)

• Velocidades compatíveis de transmissão LAN; e


• Ideal para ambientes ruidosos, como centrais
elétricas e fábricas automatizadas ou
implementações de conexões em campus.
Uma grande
desvantagem é que o
laser não atravessa a
chuva, tampouco uma
neblina espessa.
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Topologias de redes
As três tecnologias de LANs mais aceitas e
utilizadas no mundo possuem características
bastante distintas, cada uma possuindo sua
própria topologia física, lógica e meios físicos
(conectores e cabos). São elas:
• Ethernet
• Token-Ring
• FDDI

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Ethernet
• A topologia mais difundida atualmente
• Usa o protocolo de comunicação CSMA/CD
• Utiliza como meio físico cabo coaxial, par
trançado ou fibra óptica, sendo o par trançado o
meio mais comum
• Largura de banda podendo chegar a 1GHz
• Representada pelo padrão IEEE 802.3

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Ethernet

CSMA/CD

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Ethernet

Atrelado às topologias de rede está o IEEE. O


IEEE (Instituto de Engenheiros Eletrônicos e
Eletricistas) é uma organização norte americana
responsável por desenvolver padrões, dentre eles,
para arquitetura de redes locais. Para cada
tecnologia desenvolvida de rede local, foi
associado um código ou padrão com
características, com o objetivo de torná-la única na
sua aplicação, conhecida como Série IEEE 802.

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Ethernet
Nome Especificação Velocidade Ano de Midia
Nome Coloquial
Oficial Suplemento IEEE (Mbps) Aprovação Suportada

Coaxial 50Ω
Thick Ethernet 10Base-5 802.3 10 1983
(grosso)

Thin Ethernet Coaxial 50Ω


10Base-2 802.3a 10 1988
Cheapernet (fino)

Broadband
10Broad-36 802.3b 10 1985 Coaxial 75Ω
Ethernet

Fiber Optic Inter


FOIRL 802.3d 10 1987 Fibra óptica multimodo
Repeater link

UTP Cat-3
StarLAN 1Base-5 802.3e 1 1987
2 pares 100Ω

Twisted Pair UTP Cat-3


10Base-T 802.3i 10 1990
Ethernet 2 pares 100Ω

10Base-FL Fibra óptica monomodo ou


Fiber Ethernet 802.3j 10 1993
10Base-FB multimodo

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Ethernet
Nome Especificação Velocidade Ano de Midia
Nome Coloquial
Oficial Suplemento IEEE (Mbps) Aprovação Suportada

Cabos de 120Ω UTP Cat-3


802.3t 10 1995
para 10Base-T 2 pares 120Ω

100Base-TX Cat-5, 2 pares


Fast Ethernet 100Base-T4 802.3u 100 1995 Cat-3, 4 pares
100Base-FX Fibra óptica

Cabos de 150Ω UTP Cat-3


802.3v 10 1995
para 10Base-T 2 pares 120Ω

Fast Ethernet – UTP Cat-3


100Base-T2 802.3y 100 1997
Cat-3 2pares 2 pares 100Ω

1000Base-SX FO multimodo
Gigabit Ethernet 1000Base-LX 802.3z 1000 1998 FO mono/multimodo
1000Base-CX “Twinax” STP 150Ω

Gigabit Ethernet UTP Cat-5


1000Base-T 802.3ab 1000 1999
para UTP Cat-5 4 pares 100Ω

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Descrição dos componentes, acessórios e


equipamentos para redes

Uma rede é um sistema composto de um


arranjo, que são:
• Cabeamento
• Hardware
• Software

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Cabeamento

O cabeamento serve para conectar estações


de trabalho dispersas a uma ou mais centrais
de processamento de dados ou servidores de
redes. Deve ser a primeira preocupação do
profissional responsável pela implantação de
uma rede de dados em um ambiente de
trabalho.

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Hardware
O hardware de rede se refere aos
equipamentos necessários para a implantação
de uma rede de dados. Os equipamentos
principais de uma rede são:
• Servidor de rede
• Impressoras
• Placas adaptadoras de rede

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Hardware
• Hubs
• Switches
• Roteadores

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Servidores de rede
Os servidores de rede, na sua grande maioria,
são como as estações de trabalho,
microcomputadores do tipo PC (Personal
Computer), porém sua escolha deve ser feita
mediante alguns critérios importantes, tais
como: capacidade de armazenamento,
capacidade de processamento, quantidade de
memória RAM, confiabilidade, etc. É sempre
aconselhável que o servidor seja um
equipamento de boa procedência.
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Servidores de rede
É por meio do hardware do servidor que as
estações de trabalho acessam os serviços de
impressão em rede, fax, acesso à internet,
banco de dados, dentre outros recursos e
serviços.

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Impressoras

Dentre os vários tipos de impressoras, as


comumente usadas são as impressoras jato de
tinta, laser e matricial. As impressoras de rede
são compartilhadas pelos usuários e,
normalmente, é o servidor que controla esse
acesso. Dispositivos específicos para controle
de impressão em rede (print servers) são
largamente utilizados.

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Impressoras

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Placas adaptadoras de redes


Para o servidor e as estações de trabalho
serem conectados em rede é necessária a
instalação de placas adaptadoras de redes (ou
simplesmente placas de redes) nesses
equipamentos. Essas placas são interfaces
capazes de conectar os computadores ao
sistema de cabemanento da rede (meio físico),
de forma que eles possam trocar informações
entre si. A placa de rede deve ser uma interface
compatível com o meio físico.
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Placas adaptadoras de redes

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Hub
Os hubs de rede local, também conhecidos
como concentradores, são dispositivos que
conectam vários segmentos de rede local,
estações de trabalho ou servidores ao mesmo
meio físico. A aplicação mais simples e comum
do hub é a conexão de várias estações de
trabalho dotadas de placas de rede compatíveis
com o mesmo mesmo meio físico do hub, em
geral cabos de pares trançados sem blindagem
(cabos UTP).
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Hub

Topologia estrela

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Hub
A quantidade de estações de trabalho que
podem ser conectadas a um hub depende da
sua quantidade de portas. Há no mercado
vários tipos de hubs, com um número de portas
que varia entre 5 e 48 portas. No entanto, não é
interessante conectar muitas estações de
trabalho a um único hub e esse a um segmento
de rede simples (cascateá-lo), pois isso pode
causar colisões excessivas na rede e prejuízo à
transmissão de dados.
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Hub
O hub apesar de criar uma topologia física de
rede em estrela, possui uma topologia lógica
em barramento, o que significa que quando
uma estação de trabalho está transmitindo para
uma outra, todas as estações recebem o sinal
simultaneamente (broadcasting). Então,
aumentando o número de estações conectadas
a um ou vários hubs interligados, a
probabilidade de duas ou mais estações
transmitirem simultaneamente é bem maior.
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Switch
É dotado de tecnologia switching. Essa
tecnologia é uma forma de aumentar a
capacidade total da rede disponível para os
usuários em uma rede local, de uma maneira
eficiente e a um custo efetivo. Um switch
aumenta a taxa de transmissão de rede através
da divisão de uma rede local em diferentes
segmentos que não competem entre si.

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Switch
Características dos switches:
•Transfere automaticamente o tráfego que
precisa ir de um segmento para outro na rede;
• Possui endereçamento de portas, fazendo
com que o switch possa tratar mais de um
dispositivo ao mesmo tempo; e
• Propicia diversas configurações lógicas na
rede.

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Hub X Switch

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Seção de Gerência

Roteadores
Os roteadores são dispositivos que provêem a
interconectividade entre LANs e entre LAN e
WAN. Eles estendem os limites das LANs para
MANs e WANs. São largamente empregados
quando há necessidade de interligação entre
redes com protocolos diferentes.
Características dos roteadores:
• Suportam vários dispositivos de redes locais e
podem empregar uma variedade de protocolos;

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Roteadores
• São providos de inteligência para entender
uma rede inteira, não apenas os dispositivos
conectados em âmbito local;
• Faz o roteamento das informações baseadas
em vários fatores, por exemplo, por meio do
caminho mais rápido; e
• Controle de fluxo de tráfego entre redes.

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Roteadores

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Seção de Gerência

Software
O sistema operacional de rede é composto por
um conjunto de programas instalados no
servidor e uma outra parte instalada nas
estações de trabalho para que essas possam
acessá-los. A principal função do sistema
operacional de rede é viabilizar o
compartilhamento de dispositivos, como discos
rígidos, impressoras e outros, entre as
estações de trabalho, de modo que esses
recursos pareçam locais.

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Seção de Gerência

Cabeamento estruturado metálico

• Tipos de cabos metálicos


• Categoria de cabeamento metálico

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Tipos de cabos metálicos


• Cabos coaxiais
• Cabos de par trançado

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Cabo coaxial
O cabo coaxial é constituído por um núcleo de
metal condutor, recoberto por um dielétrico
mais uma malha metálica e, finalmente, uma
camada de plástico protetor.

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Seção de Gerência

Cabo coaxial
Vantagens do cabo coaxial:
• Meio guiado mais versátil, ou seja, pode ser
usado para diversas aplicações, tais como:
redes locais de computadores, TV a cabo,
telefonia, etc;
• Menos sujeito a interferências (em relação ao
par trançado);
• Suporta taxas de transmissão mais altas que
o par trançado, para uma mesma distância; e
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Seção de Gerência

Cabo coaxial
• Largura de banda de até 1GHz.
Desvantagens do uso do cabo coaxial:
• Em relação a uma rede local, ele possui
conectores caros, bem como valor por metro
elevado também, em relação ao cabo UTP;
• Menor maleabilidade, instalação mais difícil; e
• Em transmissões analógicas, necessita de
amplificadores e nas digitais de repetidores.

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Seção de Gerência

Cabo de par trançado


O par trançado consiste em dois fios de cobre
isolados que são trançados entre si para
produzir um efeito de cancelamento de
correntes. Estes são agrupados e revestidos
com camadas isolantes ou metálicas, em
números que venha atender a aplicação que se
destina. Para comunicação de dados os cabos
com 4 e 25 pares são mais utilizados; para
telefonia temos 10, 20, 30, 50, 100, 200, 300,
600, 1200, 2400 e 3600.

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Cabo de par trançado


Vantagens do par trançado:
• O trançado visa reduzir interferências, cabos
paralelos podem agir como uma antena,
produzindo ondas eletromagnéticas;
• Meio físico mais barato; e
• Fácil instalação.

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Cabo de par trançado


Desvantagens do par trançado:
• Distância limitada com o aumento da taxa de
transmissão; e
• Mais sujeito a interferências e ruídos.
Classificação quanto à blindagem:
• UTP (Unshielded Twisted Pair)
• STP (Shielded Twisted Pair)

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Cabo UTP
Características:
• Usado em telefonia e na maior parte da LANs;
• Mais barato;
• Mais fácil de instalar;
• Normalmente de 4 pares e bitola de 24 AWG
(0.51 mm); e
• Sujeito a interferência eletromagnética
externa.
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Seção de Gerência

Cabo STP
Características:
• Malha blindada de proteção externa e
blindagem para cada par;
• Diminuição da interferência eletromagnética
externa;
• Mais caro; e
• Manipulação mais trabalhosa, mais pesado
espesso.

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Seção de Gerência

Categoria de cabeamento metálico


Logo após a publicação da norma TIA/EIA 568,
em meados de 1991, o termo “categoria” se
tornou um parâmetro vastamente utilizado por
instaladores e administradores de rede, para
descrever características de desempenho dos
sistemas em cabos UTP.
Principais categorias:
• Cat 3: utilizado normamente nas linhas de voz
e redes ethernet de 10Mbps (10Base-T), vai até
16MHz;
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Seção de Gerência

Categoria de cabeamento metálico


• Cat 5: usado muito em redes fast ethernet, com
uma taxa de 100Mbps. É muito comum em redes
locais de computadores;
• Cat 5e: é uma melhoria da categoria 5
(enhanced). Pode ser usado em redes gigabit,
1000Base-T; e
• Cat 6: compatível com a Cat5e, de melhor
desempenho e que permite suporte a novas
tecnologias como a ethernet 10Gbps sem
investimentos adicionais na infra-estrutura atual.
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Cabeamento estruturado óptico

• Características das fibras ópticas


• Funcionamento da fibra óptica
• Classificação das fibras ópticas
• Conectores

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Seção de Gerência

Características das fibras ópticas

• Totalmente imune às interferências


eletromagnéticas
• Dimensões reduzidas
• Segurança no tráfego de informações
• Maiores distâncias nas transmissões
• Maior capacidade de transmissão
• Atual relação custo-benefício

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Seção de Gerência

Características das fibras ópticas

• Uso em sistemas de telefonia


• Uso em redes de comunicação de dados
• Inovação em sistemas de comunicação

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Totalmente imune às interferências


eletromagnéticas
Os materiais que compõem a fibra óptica
possuem características dielétricas, o que faz
com que sejam imunes a qualquer interferência
eletromagnética. Logo, por mais ruidoso que
seja o ambiente em que esteja instalada, o
tráfego de sinais será garantido. Além disso, os
cabos totalmente dielétricos, proporcionam um
ótimo isolamento elétrico ao próprio cabo e
conseqüentemente evitam problemas com
aterramento do cabo e dos equipamentos.
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Totalmente imune às interferências


eletromagnéticas

Sob o aspecto de segurança, como não há


condução de corrente em um cabo óptico,
problemas como curto-circuito, faiscamento e
choques elétricos não existem, sendo então
indicados para ambientes onde existam riscos
de explosão pela presença de gases
inflamáveis.

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Seção de Gerência

Dimensões reduzidas

As fibras ópticas apresentam dimensões


bastante reduzidas e, mesmo com todos os
revestimentos necessários para a sua proteção,
os cabos também possuem dimensões
bastante reduzidas, tanto em diâmetro como
em peso. Para se ter uma idéia, um cabo óptico
pode ser 20 vezes menor em tamanho e peso
que um cabo metálico com a mesma
capacidade de transmissão.

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Maiores distâncias nas transmissões

As perdas na comunicação com as fibras


ópticas são muito pequenas, e isso tem
proporcionado lances de cabos com grande
comprimento sem a necessidade de
repetidores. Dependendo do tipo e qualidade
das fibras ópticas os lances podem chegar a
distâncias de até 250km, distância 5 vezes
superior a um enlace de microondas (máximo
de 50km).

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Seção de Gerência

Maior capacidade de transmissão


A capacidade de transmissão no meio óptico
pode chegar até 10 mil vezes maior que nos
sistemas convencionais de microondas. Na
prática, isso demonstra a possibilidade de
expansão do número dos canais de voz, vídeo
e dados no mesmo meio de transmissão. O
surgimento das fibras ópticas proporcionou um
aumento espantoso da banda de transmissão,
e as aplicações que eram inconcebíveis
antigamente tornaram-se possíveis.

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Seção de Gerência

Atual relação custo-benefício


Dependendo da aplicação, o custo dos cabos ópticos
tem sido mais compensador que o custo de outros
meios físicos. Como exemplos temos os sistemas de
comunicação a longa distância, onde os cabos ópticos
oferecem maior capacidade de transmissão e distância
maiores entre os repetidores, enquanto os sistemas
convencionais de transmissão por microondas estão
limitados à distância de 50km entre os repetidores e a
uma capacidade limitada de comunicação. Para
sistemas de comunicação em pequenas distâncias, os
cabos ópticos mostram-se relativamente caros.

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Seção de Gerência

Sistemas de telefonia
Foi uma das primeiras aplicações das fibras
ópticas. As redes telefônicas se tornaram
deficientes pela limitação imposta pelos cabos
metálicos, que estavam aumentando cada vez
mais de volume e, conseqüentemente, exigiam
infra-estrutura mais ampla. Inicialmente as
fibras ópticas foram utilizadas apenas na
interligação de linhas-tronco que exigem maior
capacidade de tráfego, porém atualmente vem
sendo empregada na ligação entre centrais
interurbanas, internacionais e intercontinentais.
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Seção de Gerência

Redes de comunicação de dados


Após a introdução das fibras ópticas nas redes
telefônicas, o ambiente das redes de
comunicação de dados foi outra área onde as
fibras ópticas tiveram aceitação. Similarmente
às redes telefônicas, estão sendo utilizadas em
backbones, onde está concentrado a maior
parte do tráfego de uma rede de dados.

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Inovação em sistemas de comunicação


Os sistemas de comunicação caminham no
sentido de unificar as mídias, ou seja, dentro em
breve, voz, dados e imagens deverão ser
transmitidos por um único meio físico e assim
esse deverá ter grande capacidade, além de
manter velocidade em tempo real para ser viável.
Para tanto, será necessária a presença de fibras
ópticas que possuam características que atendam
a essas necessidades e possam suportar
renovações de tecnologias e expansões.

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Funcionamento da fibra óptica

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Funcionamento da fibra óptica


Partes constituintes da fibra óptica:
• Núcleo: é um fino filamento de vidro ou plástico,
medido em micra (1µm = 0,000001m), por onde
passa a luz. Quanto maior o diâmetro do núcleo
mais luz ele pode conduzir;
• Casca: camada que reveste o núcleo. Por
possuir índice de refração menor que o núcleo ela
impede que a luz seja refratada, permitindo assim
que a luz chegue ao dispositivo receptor;

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Funcionamento da fibra óptica


• Revestimento primário: camada de plástico que
envolve o núcleo e a casca, protegendo-os contra
choques mecânicos e excesso de curvatura; e
• Revestimento externo: é a capa que recobre o
cabo de fibra óptica.

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Classificação das fibras ópticas


De acordo com a forma como a luz se propaga, a
fibras podem ser divididas em dois tipos:
• Fibras multimodo
• Fibras monomodo

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Fibras multimodo (MM)


Características:
• Foram as primeiras a serem construídas, pois
possuem diâmetro maior e seus conectores e
transmissores ópticos são mais baratos;
• A luz em seu interior possui vários modos de
propagação, ou seja, percorre caminhos distintos; e
• As dimensões são 62,5 µm para o núcleo e 125
µm para a casca.

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Fibras monomodo (SM)


Características:
• Adequadas para aplicações que envolvam
grandes distâncias;
• Requer conectores de maior precisão e
dispositivos de alto custo;
• A luz possui apenas um modo de propagação,
ou seja, a luz percorre apenas um caminho no
interior do núcleo;

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Fibras monomodo (SM)


• As dimensões do núcleo variam entre 8 µm a 10
µm, e a casca em torno de 125 µm;
• Banda passante mais larga, o que aumenta a
capacidade de transmissão;
• Apresenta perdas mais baixas, aumentando,
com isto, a distância entre as transmissões sem o
uso de repetidores de sinal;
• Emissão de sinais somente com laser;

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Fibras monomodo (SM)


• Os enlaces com fibras monomodo geralmente
ultrapassam 50 km entre os repetidores; e
• Apresentam desvantagem quanto à fabricação,
que exige técnicas avançadas e de difícil
manuseio (instalação e emendas), com custo
superior quando comparadas com as fibras do
tipo multimodo.

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Seção de Gerência

Conectores
Há vários tipos de conectores ópticos no mercado,
cada um voltado a uma aplicação. Basicamente,
os conectores são constituídos de um ferrolho com
uma face polida, onde é feito o alinhamento da
fibra, e de uma carcaça provida de uma capa
plástica. Os diversos tipos de conectores variam
nos formatos e na forma de fixação (encaixe,
rosca). Os conectores são todos machos, ou seja,
os ferrolhos são estruturas cilíndricas ou cônicas,
dependendo do tipo de conector, que são inseridos
em adaptadores ópticos.
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Conectores

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Conectores

Conector ST

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Conectores

Conector SC

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Sistema de Cabeamento Estruturado

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Sistema de Cabeamento Estruturado

• Definição
• Normas
• Partes de um Sistema de Cabeamento
Estruturado
• Certificação da rede
• O que não fazer e o que fazer

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Definição
Um sistema de cabeamento estruturado consiste de um
conjunto de produtos de conectividade empregado de
acordo com regras específicas de engenharia cujas
características principais são:
• arquitetura aberta;
• meio de transmissão e disposição física padronizados;
• aderência a padrões internacionais; e
• permitir flexibilidade na mudança de layout através de
interface de conexão padronizada.

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Seção de Gerência

Normas
Seguem as normas norte-americanas, sendo que as
brasileiras (ABNT) foram elaboradas baseadas
nessas. São elas:
• TIA/EIA 568-B.1 – requerimentos gerais para um
sistema de cabeamento estruturado;
• TIA/EIA 568-B.2 – especificação dos componentes
dos cabos UTP e desempenho de transmissão;
• TIA/EIA 568-B.3 – relativo a componentes dos
cabos ópticos e desempenho de transmissão;
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Normas
• TIA/EIA 569-A – normaliza as práticas de
construção e projeto dentro de prédios comerciais,
relativas a infra-estrutura de telecomunicações;
• TIA/EIA 570-A – especificação para cabeamentos
residenciais;
• TIA/EIA 606-A – especificações da administração e
identificação dos sistemas de cabeamento
estruturado;

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Normas
• TIA/EIA 607-A – planejamento, projeto e instalação
do sistema de aterramento dentro de um prédio;
• TIA/EIA 758-A – normaliza as práticas de
construção e projeto entre prédios comerciais,
relativas a infra-estrutura de telecomunicações;
• TIA/EIA 862-A – padronização de cabeamento para
sistemas de automação predial;

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Normas
• NBR 14565 - Norma Brasileira que descreve os
procedimentos básicos de elaboração de projetos de
cabeamento de telecomunicações para rede interna
estruturada; e
• NBR 5410 - Norma Brasileira que especifica as
características construtivas e de desempenho que
devem ser aplicadas às instalações elétricas.

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Partes de um Sistema de Cabeamento Estruturado

• Área de trabalho
• Cabeamento horizontal (secundário)
• Armário de telecomunicações
• Cabeamento vertical (primário)
• Sala de equipamentos

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Área de trabalho
Local físico onde o usuário trabalha com os
equipamentos de comunicação. Abrange desde a
tomada de parede até seu equipamento.
Detalhes a serem seguidos:
• Mínimo de 2 tomadas de telecomunicação devem
ser colocadas em cada área de trabalho para um
máximo de 10 metros quadrados e devidamente
identificadas. Uma deverá suportar cabeamento de
4 pares e 100 ohms de categoria 3 ou superior
(5e) de acordo com a norma TIA/EIA 568-B.2;
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Seção de Gerência

Área de trabalho
• A segunda tomada deve suportar cabo de 4
pares e 100 ohms categoria 5e ou cabo de fibra
óptica multimodo com duas fibras, definidos de
acordo com a norma TIA/EIA 568-B.3;

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Seção de Gerência

Área de trabalho
• A norma admite a utilização de outros tipos de cabos no
cabeamento horizontal após atender aos seus requisitos
mínimos, ou seja, da terceira tomada em diante. Neste
caso, para situações específicas poderemos utilizar cabos
coaxiais de 75 ohms, especificamente para vídeo e
aplicações de banda larga entre as faixas de 5MHz a 1GHz
e CATV;

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Seção de Gerência

Área de trabalho
• Serão utilizados patch cords de, no máximo 3
metros para ligar os equipamentos às tomadas de
telecomunicações;
• Distância mínima do piso às tomadas de 30 cm;
• Pode-se usar adaptadores em casos de
incompatibilidade entre o conector do equipamento
e a tomada na área de trabalho; e
• As tomadas deverão ser conectorizadas em um
dos dois padrões existentes T568A ou T568B.
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Área de trabalho

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Área de trabalho

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Cabeamento horizontal (secundário)


Compreende as ligações entre o patch panel
horizontal no armário de telecomunicações (AT)
até o conector na tomada de telecomunicações na
área de trabalho (ATR). Os principais elementos
constituintes deste cabeamento são:
• Painéis de conexão;
• Cabos;
• Tomadas de telecomunicações; e
• Cordões de conexão.
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Cabeamento horizontal (secundário)


Serviços que devem ser considerados durante o
projeto do cabeamento horizontal:
• Serviços de comunicação de voz;
• PABX locais;
• Comunicação de dados;
• LAN;
• Vídeo; e
• Sistemas de automação (CFTV, por exemplo).
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Cabeamento horizontal (secundário)

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Cabeamento horizontal (secundário)

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Cabeamento horizontal (secundário)


Principais características:
• O cabeamento da rede horizontal adota a
topologia estrela, cujo centro fica localizado no AT
de cada andar;
• Não é permitida nenhuma emenda no cabo;
•O comprimento máximo admitido para
cabeamento metálico é de 100m; e

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Cabeamento horizontal (secundário)


• No caso dos cabos UTP temos dois tipos, um
rígido e outro flexível. O primeiro é utilizado no
cabeamento horizontal enquanto o segundo é
aplicado em cabos de manobra. Além da diferença
de características mecânicas, temos que a
atenuação do cabo flexível é 20% maior do que a
do rígido. Sendo assim, dos 100m totais do canal
de comunicações, reservamos 90m para cabos
rígidos e 10m para os flexíveis.

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Cabeamento horizontal (secundário)

Máximo de 90 metros

Máximo de 7 metros

Máximo de 3 metros

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Cabeamento horizontal (secundário)


A norma TIA/EIA 569-A prevê a padronização de
elementos de infra-estrutura. Podemos citar alguns
desses elementos:
• Eletrodutos
• Pisos falsos
• Eletrocalhas
• Canaletas

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Eletrodutos
Principais considerações:
• O comprimento máximo do duto entre curvas ou
caixas de passagem é de 30m;
• Utilize no mínimo dutos de 1’’, e na prática evite
lances com mais de duas curvas de 90 graus;
• Os dutos deverão ser projetados considerando-
se a acomodação de todos os tipos de cabos de
telecomunicação (voz, dados, imagem, etc);

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Eletrodutos
• A taxa de ocupação dos eletrodutos deverá ser
no máximo de 40%; e
• Se a distância do lance for superior a 30m deve-
se colocar uma caixa de passagem para facilitar o
puxamento.

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Pisos falsos
Principais considerações:
• São constituídos por placas, que são
sobrepostas a uma malha de sustentação metálica
fornecendo um espaço por onde serão passados
os cabos. Ele é tradicionalmente encontrado em
CPDs e salas onde há grande quantidade de
equipamentos de telecomunicações. Alguns
escritórios com necessidade de muitos recursos
de telecomunicações também o utilizam.

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Pisos falsos

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Eletrocalhas
Principais considerações:
• São utilizadas normalmente como alimentadores
para levar o cabeamento do armário de
telecomunicações para as salas e então utilizar
canaletas ou eletrodutos para distribuição nas áreas
de trabalho; e
• Podem ser ventiladas ou não. Quando utilizar a
mesma eletrocalha para distribuir sinais de
comunicação e eletricidade, deve-se colocar uma
separação metálica aterrada entre eles.
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Eletrocalhas

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Canaletas
Principais considerações:
• Bem aplicadas quando as paredes que as
suportarão são feitas de alvenaria;
• A área interna de uma canaleta deve permitir
ocupação que varia de 40 a 60%; e
• Quando circuitos elétricos e de telecomunicações
seguirem pela mesma canaleta, esta deverá possuir
compartimentos separados para os dois serviços.

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Canaletas

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Armário de telecomunicações (AT)


As salas de telecomunicações são espaços para
acomodação de equipamentos, terminações e
manobras de cabos. Em cada andar de um
edifícios há uma sala de telecomunicações. Dentre
seus equipamentos e componentes podemos
destacar:
• Rack
• Switches
• Hubs
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Armário de telecomunicações (AT)


• DIO (Distribuidor Interno Óptico)
• Conversores de mídia
• Patch panel
• Guia de cabos
• Calha com tomadas
• Patch cords

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Seção de Gerência

Rack
Também chamado de gabinete, é
um armário de aço com dimensões
padronizadas (na maioria da
vezes, 19’’ de largura) e com
encaixes apropriados para hubs,
switches, patch panels, etc.

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Seção de Gerência

Rack

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Seção de Gerência

DIO (Distribuidor Interno Óptico)


O DIO é o componente responsável em acomodar
e proteger as emendas de transição entre o cabo
óptico e as extensões ópticas. É usado
principalmente na distribuição e administração da
seção óptica do cabeamento estruturado, para
instalação em salas ou armários de distribuição.

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Seção de Gerência

Conversores de mídia
Dispositivo encarregado de
transformar o sinal óptico em
sinal elétrico, e vice-versa.
Após a fibra ser
conectorizada no DIO, liga-se
um patch cable a este e
posteriormente ao conversor
de mídia, assim já teremos o
sinal em uma interface
ethernet.
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Seção de Gerência

Patch panel
O patch panel é o “coração” de uma rede
estruturada, pois através deles o sistema de cabos
pode ser reconfigurado. São capazes de
estabelecer ligações rápidas, confiáveis e seguras,
garantindo um desempenho satisfatório com taxas
de operação de 100Mbps, por exemplo. Existem
inúmeros fabricantes de patch panel. Eles são
adquiridos conforme o número de portas desejadas,
os valores mais comuns são 12, 16, 24 e 48 portas.
Devem constar da identificação de cada porta.
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Seção de Gerência

Patch panel

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Seção de Gerência

Patch panel

Patch panel e equipamento ativo

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Seção de Gerência

Guia de cabos
Componente cujo objetivo é organizar, de forma
adequada, os patch cords no rack.

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Seção de Gerência

Calha com tomadas


Componente encarregado de fornecer a tensão
elétrica aos equipamentos ativos instalados no
rack.

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Seção de Gerência

Patch cords
São os segmentos que interligam os hubs (ou
switches) e os patch panels, normalmente
confeccionados com conectores RJ45. Os cabos
devem ser flexíveis, para facilitar seu manuseio,
especialmente em redes com grande número de
patch panels e portanto grande número de cabos.

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Seção de Gerência

Cabeamento vertical (primário)


Entende-se como cabeamento vertical, aquele que
serve para interconectar o Distribuir Geral de
Telecomunicações (DGT) aos Distribuidores
Intermediários (DI). O DGT encontra-se na Sala de
Equipamentos (SEQ) e o DI no Armário de
Telecomunicação (AT).
Características:
• A rede primária também assume a topologia
estrela, em que o ponto central é o DGT;

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Seção de Gerência

Cabeamento vertical (primário)


• Os cabos usados na rede vertical podem ser:
cabos UTP rígidos, cabo de fibra óptica
monomodo ou multimodo;
• A definição do tipo de cabo a ser usado em uma
rede interna primária, depende da flexibilidade
com relação aos serviços a serem suportados,
vida útil que se espera da rede, dimensões do
local e população usuária;

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Seção de Gerência

Cabeamento vertical (primário)


• Como a utilização de rede estruturada tem a sua
aplicação limitada pela distância, é vantajoso
situar o DGT no centro da área a ser atendida; e
• As distâncias máximas admissíveis para a rede
primária dependem do uso a que se destina, ou
seja, para transmitir voz em cabo UTP terá uma
distância máxima diferente da distância máxima
para transmitir dados em fibra óptica.

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Cabeamento vertical (primário)

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Seção de Gerência

Sala de equipamentos
A sala de equipamentos é definida como qualquer
espaço onde se localizam os equipamentos de
telecomunicações de uso comum aos usuários do
edifício. No projeto da sala de equipamentos,
deve-se considerar a possibilidade de aumento do
número de equipamentos, vedação às possíveis
infiltrações de água, etc. É importante também
considerar o espaço disponível para ampliações,
uma vez que os equipamentos são grandes. O
tamanho mínimo recomendado é de 14 m2.

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Sala de equipamentos
Características:
• Incluem PABXs, servidores, periféricos, rack,
roteadores, etc;
• Somente equipamentos diretamente relacionados
ao sistema de telecomunicações e controle de
sistema podem ser alojados nesta sala;
• Idealmente, a sala de equipamentos deve
localizar-se próxima à rota do backbone principal,
a fim de permitir conexões mais fáceis a este;
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Seção de Gerência

Sala de equipamentos
• Não deve estar localizada abaixo de locais que
contenham caixa de água, para evitar possíveis
infiltrações; e
• Imune a fontes de interferência eletromagnética,
vibração, contaminações, etc.

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Sala de equipamentos

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Seção de Gerência

Certificação da rede
Consiste em colher parâmetros do cabeamento
instalado que possibilitem demonstrar a qualidade
geral do mesmo. Este processo de certificação
deve ser realizado antes do sistema em rede ser
ativado.
Equipamentos de teste:
• Mapeador de cabos – não certifica;
•Testador de cabos (scanners) – certifica;

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Seção de Gerência

Certificação da rede
• OTDR (cabos ópticos) – certifica; e
• Analisador de rede – não certifica.
A certificação do cabeamento em redes UTP
envolve uma série de etapas que avaliam os
principais parâmetros do cabeamento da rede,
dentre eles:
• Comprimento máximo dos lances;
• Impedância do cabo;

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Certificação da rede
• Atenuação do cabo; e
• Return loss (perda de retorno).

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Certificação da rede
Abaixo temos um exemplo da tela de um scanner
ao fazer o teste em cabo de rede:

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Certificação da rede
Relatório emitido por um scanner:
FURUKAWA INDUSTRIAL S.A. Test Summary : PASS
SITE: S. PAULO Cable ID: SD5-PP01-03
OPERATOR: DEPTO DE INSTALACOES Date / Time : 16/07/96 10:29:06
NVP: 6 9 , 0 % FAULT ANOMALY THRESHOLD: 1 5 % Test Standard : T I A Cat 5
Channel
AVERAGE CABLE TEMPERATURE : 21-30C ( 69-86F ) Cable Type : UTP 100 Ohm
Cat 5

Wire Map PASS Result RJ45 PIN: 12 3 45 6 7 8S


| || || | | |
RJ45 PIN: 1 2 34 5 67 8

Pair 1,2 3,6 4,5 7,8

Impedance ( ohms ) 111 107 109 96


Limit ( ohms ) 80-120 80-120 80-120 80-120
Result PASS PASS PASS PASS

Length ( m ) 58,5 59,4 59,0 60,0


Limit ( m ) 100,0 100,0 100,0 100,0
Result PASS PASS PASS PASS

Prop. Delay ( n s ) 283 287 285 290

Resistance ( ohms ) 10,7 11,0 11,7 13,7

Attenuation ( dB ) 11,5 12,0 12,1 12,6


Limit ( dB ) 24,5 24,5 24,5 24,5
Margin ( dB ) 13,0 12,5 12,4 11,9
Margin ( %) 53,1 51,0 50,6 48,6
Frequency ( MHz ) 100,0 100,0 100,0 100,0
Result PASS PASS PASS PASS

Pairs 1,2-3,6 1,2-4,5 1,2-7,8 3,6-4,5 3,6-7,8 4,5-7,8

NEXT ( dB ) 51,2 59,2 51,5 38,2 49,4 61,0


Limit ( dB ) 42,3 48,5 37,4 31,2 40,1 49,9
Margin ( dB ) 8,9 10,7 14,1 7,0 9,3 11,1
Frequency ( MHz ) 12,8 5,4 25,0 57,4 17,2 4,4
Result PASS PASS PASS PASS PASS PASS

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O que não fazer e o que fazer

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O que não fazer e o que fazer

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O que não fazer e o que fazer

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O que não fazer e o que fazer

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Seção de Gerência

O que não fazer e o que fazer

• Evitar curvas de 90º


• Nunca puxar o cabo por distâncias maiores que 30
metros de uma única vez
• Colocar suportes para os cabos a cada 1,5 metros
nos lançamentos em teto com forro falso

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O que não fazer e o que fazer

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O que não fazer e o que fazer

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O que não fazer e o que fazer

Organização com cinta plástica Organização com velcro

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O que não fazer e o que fazer

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O que não fazer e o que fazer

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O que não fazer e o que fazer

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O que não fazer e o que fazer

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O que não fazer e o que fazer

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O que não fazer e o que fazer

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O que não fazer e o que fazer

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O que não fazer e o que fazer

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O que não fazer e o que fazer

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O que não fazer e o que fazer

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O que não fazer e o que fazer

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O que não fazer e o que fazer

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O que não fazer e o que fazer

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O que não fazer e o que fazer

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Seção de Gerência

Referências bibliográficas
• Apostilas do curso de cabeamento estruturado
da empresa Furukawa
• NBR14565 – Procedimento básico para a
elaboração de projetos de cabeamento de
telecomunicações para rede interna estruturada
• Livro: Redes de Computadores, Andrew S.
Tanenbaum
• Algumas ilustrações foram obtidas no Google

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4. MÓDULO 03

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Seção de Gerência

Sumário
• Generalidades
• Ferramental
• Fios e cabos telefônicos
• Código de cores
• Blocos de ligação
• Materiais de telefonia
• DGs e racks
• Banco de baterias
• Tipos de telefone
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Generalidades

Considerações importantes:
• Por razões econômicas, a ligação entre a central e o
usuário foi e será por muito tempo realizada através de
cabos telefônicos;
• A escolha de cabos e fios telefônicos que constituem a
rede de telefonia, depende das características físicas de
como estes componentes transmitem o sinal elétrico; e
• Os fios são feitos de material bom condutor de
eletricidade, cobre ou alumínio, por exemplo.

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Ferramental

Dentre as principais ferramentas que um cabista deve


portar podemos citar:
• Badisco;
• Enrolador/desenrolador;
• Alicate de corte;
• Chaves de fenda;
• Chave de engate rápido; e
• Multímetro.

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Badisco

É uma ferramenta indispensável para o instalador e/ou


reparador de linhas. Consiste em um monofone
acoplado a um disco ou teclado pelo qual o trabalhador
testa, faz ligação da respectiva linha telefônica e verifica
parâmetros, como por exemplo, atenuação, “vazamento”
e interferência nas linhas.

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Seção de Gerência

Alicate, chave de fenda e enrolador/desenrolador

O alicate serve tanto para


cortar quanto decapar o
revestimento que envolve os
fios, sendo então de dois
tipos, de corte e decapador. A
chave de fenda é utilizada em
caixas de tomadas e plugues.
O enrolador/desenrolador é
utilizado para conexão em
blocos ou terminais de
ligação.

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Chave de engate rápido (alicate Krone)

Utilizada para fazer conexão


em terminais Krone, 110,
dentre outros. Sua maior
vantagem é não precisar que
os fios estejam desencapados
para serem conectados aos
terminais.

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Seção de Gerência

Decapador, alicate de crimpagem e gerador de tom


1. O decapador é utilizado
para decapar cabos UTP
1 2
e CCI.
2. O alicate de crimpagem
serve para prender
conectores, por exemplo, 3
RJ45 e RJ11, ao
cabeamento metálico.
3. O gerador de tom é
utilizado para localizar
tom de linha.
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Seção de Gerência

Fios e cabos telefônicos


São os principais componentes do Sistema de Telefonia.
Podem ser divididos em:
• Internos: são fios e cabos usados em instalações
internas residenciais e prediais (casas, apartamentos,
industrias e outros similares). São subdivididos em: FI,
CI e CCI; e
• Externos: São fios e cabos usados para interligações
entre centrais telefônicas públicas, entre pontos de
distribuição, entre a central pública com prédios
(comerciais e residenciais), entre central pública e
redidências (através da posteação aérea da companhia
elátrica). São subdivididos em: FE, CE e CCE.
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Seção de Gerência

Fios e cabos telefônicos


Alguns fios e cabos:
1.FIO JUMPER (FDG): usado para ligações entre blocos
de ligação interna (BLI);
2.CABO CONEXÃO INTERNA (CCI): usado para ligar
BLI ao ponto telefônico;
3.CABO DE CONEXÃO EXTERNA (CCE): conexões
externas aéreas e subterrâneas;
4.CABO DE CONEXÃO EXTERNA (CTP APL):
conexões externas aéreas e subterrâneas; e
5.CABO UNSHILDED TWISTED PAIR (UTP): par
trançado sem blindagem.

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Fios e cabos telefônicos

3
4

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Seção de Gerência

Código de cores
Utilizado para identificar e separar os pares dos cabos
telefônicos. Essas cores foram designadas através de
normas que regulamentam parâmetros do Sistema
Telefônico Brasileiro.
São assim distribuídas:
• Cores primárias ou básicas: essas cores se destacam
por serem as cores que mais aparecem nos cabos
telefônicos; e
• Cores secundárias: associam-se às cores primárias, ou
seja, para cada cor primária teremos as 05 (cinco) cores
secundárias.

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Cores primárias

CORES ABREVIATURAS ORDEM /POSIÇÃO

BRANCA BR 1ª

VERMELHA VM 2ª

PRETA PT 3ª

AMARELA AM 4ª

VIOLETA VL 5ª

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Cores secundárias

CORES ABREVIATURAS ORDEM /POSIÇÃO

AZUL AZ 1ª

LARANJA LJ 2ª

VERDE VD 3ª

MARRON MR 4ª

CINZA CZ 5ª

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Seção de Gerência

Blocos e terminais de ligação


São considerados de grande importância, pois permitem
que se faça conexões entre diferentes localidades e
interligações entre blocos ou terminais de um mesmo
distribuidor.
Existem diversos tipos de blocos e terminais, dentre eles
podemos citar:
• Bloco de Ligação Interna (BLI);
• Bloco de Ligação de Armário (BLA); e
• Terminal Krone.

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Bloco de Ligação Interna (BLI)


É utilizado em Distribuidores Gerais (DGs),
Distribuidores Internos e em Caixas Terminais,
localizadas em edifícios e em algumas grandes
residências.
Cada bloco comporta:
• 10 fones analógicos; e
• 05 fones digitais.

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Bloco de Ligação de Armário (BLA)


É o tipo de bloco de ligação usado em armários,
localizados próximos de ruas, avenidas e em alguns
terminais subterrâneos. Sua capacidade é de 50 pares
assim dispostos:
• Pares de 01 a 25, localizados ao lado esquerdo
(olhando de frente para o bloco); e
• Pares de 26 a 50, localizados ao lado direito (olhando
de frente para o bloco).

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Seção de Gerência

Terminal Krone
É o terminal de conexão unificado, ou seja, suas
conexões são feitas através de ferramentas especiais,
chamadas de conexão ou terminação (engate rápido).
Sua capacidade também é variada, podendo ser de 02,
03, 04, 05, 10, 20, 30, 40, 50, 100 e 300 pares. Pode
ser encontrado em DGs e armários de rua.

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Seção de Gerência

Materiais de telefonia
1. Tomada padrão
Intelbras (fêmea).

2. Tomada padrão 1 2 3
Intelbras (fêmea)
com entrada para
conector RJ.

3. Tomada padrão
Intelbras (macho)
com entrada para
conector RJ.
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Seção de Gerência

Materiais de telefonia
1. Patch cord: usado
para ligações entre 1 2
patch panel.
2. Patch cord IDC/RJ45
(01 par): usado para
ligações entre patch
panel e bloco Krone. 3
3. Patch panel.

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Seção de Gerência

Materiais de telefonia

1. RJ45 fêmea

2. RJ45 macho 1
2
3. RJ11 macho 3 4

4. RJ9 macho

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Seção de Gerência

Distribuição do cabeamento

DG

central

usuário

rack
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Seção de Gerência

DG 11a RM/CMP/CDS

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Seção de Gerência

Banco de baterias
Localizado no DG principal.
Tem como finalidade manter
a central em funcionamento
em caso de queda de tensão.

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Divisão Técnica
Seção de Gerência

Tipos de telefones
1. Analógico: pode ser
identificado com 1 2
badisco e usa 01 par
de fios.
2. Digital: não pode ser
identificado com
badisco, tem que ser
usado com cabo
adaptado e usa 02
pares de fios.
3. Telefone IP.
3
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