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Aula 03

TRT-MG 3ª Região (Analista Judiciário -


Tecnologia da Informação) Redes e
Segurança - 2023 (Pré-Edital)

Autor:
André Castro

24 de Fevereiro de 2023

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André Castro
Aula 03

Índice
1) Técnica de Detecção e Correção de Erros
..............................................................................................................................................................................................3

2) Questões Comentadas - Técnica de Detecção e Correção de Erros - Cebraspe


..............................................................................................................................................................................................6

3) Endereçamento da Camada de Acesso à Rede


..............................................................................................................................................................................................7

4) Protocolo Ethernet
..............................................................................................................................................................................................8

5) Questões Comentadas - Protocolo Ethernet - Cebraspe


..............................................................................................................................................................................................
21

6) Questões Comentadas - Protocolo Ethernet - FCC


..............................................................................................................................................................................................
30

7) Lista de Questões - Técnica de Detecção e Correção de Erros - Cebraspe


..............................................................................................................................................................................................
39

8) Lista de Questões - Protocolo Ethernet - Cebraspe


..............................................................................................................................................................................................
41

9) Lista de Questões - Protocolo Ethernet - FCC


..............................................................................................................................................................................................
46

10) Protocolo ATM


..............................................................................................................................................................................................
52

11) Questões Comentadas - Protocolo ATM - Cebraspe


..............................................................................................................................................................................................
59

12) Questões Comentadas - Protocolo ATM - FCC


..............................................................................................................................................................................................
64

13) Outros Protocolos de Roteamento


..............................................................................................................................................................................................
69

14) Questões Comentadas - Outros Protocolos de Roteamento - Cebraspe


..............................................................................................................................................................................................
74

15) Questões Comentadas - Outros Protocolos de Roteamento - FCC


..............................................................................................................................................................................................
79

16) Lista de Questões - Protocolo ATM - Cebraspe


..............................................................................................................................................................................................
80

17) Lista de Questões - Protocolo ATM - FCC


..............................................................................................................................................................................................
83

18) Lista de Questões - Outros Protocolos de Roteamento - Cebraspe


..............................................................................................................................................................................................
87

19) Lista de Questões - Outros Protocolos de Roteamento - FCC


..............................................................................................................................................................................................
90

20) Tecnologias de Redes de Acesso


..............................................................................................................................................................................................
92

21) Questões Comentadas - Tecnologias de Redes de Acesso - FCC


..............................................................................................................................................................................................
100

22) Lista de Questões - Tecnologias de Redes de Acesso - FCC


..............................................................................................................................................................................................
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TÉCNICAS DE DETECCÇÃO E CORREÇÃO DE ERROS


Os dados que chegam à camada de Enlace são geralmente encapsulados em quadros conforme
vimos na aula anterior. Esses quadros são formados a partir do ordenamento e sequenciamento de
bits. Esses quadros (conjuntos de bits) estão sujeitos a erros inerentes do meio físico no qual serão
enviados os quadros.

A camada de acesso à rede do protocolo TCP/IP, na maioria das implementações de seus protocolos,
possui a capacidade de detectar e corrigir esses.

Existem algumas técnicas de detecção de erros. Veremos as três principais técnicas que geralmente
são mais cobradas em provas:

VERIFICAÇÃO DE PARIDADE

Nessa técnica, na maioria de suas implementações, utiliza-se um bit para controle de paridade da
sequência de bits. Assim, caso a sequência de bits original possua uma quantidade ímpar de bits
iguais a “1”, deve-se acrescentar mais um bit igual a “1” para um modelo de paridade par. Com esse
arranjo, tem-se, contando com o bit de paridade, uma quantidade par de bits igual a “1” na
sequência. Vemos a seguir:

Sequência Original: 110100


Sequência de Transmissão: 1101001 -> em vermelho, o bit de paridade.

Caso haja uma alteração de algum desses bits ao longo da transmissão (erro no enlace), o receptor
é capaz de detectar esse erro, pois ele esperaria uma quantidade par de bits iguais a “1”, porém,
chegou uma quantidade ímpar.

Sequência de Transmissão: 1101001


Sequência com 1 erro: 0101001 -> devia ter 4 bits com número 1, porém tem-se apenas 3
bits, indicando um erro por ser paridade par.

Para ambientes que estão sujeitos a uma quantidade de erros maior, ou seja, mais de um bit errado
por sequência, utilizam-se técnicas de paridade bidimensional que permitem não apenas a detecção,
mas a correção desses erros.

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Um ponto para se observar, é que caso haja erro em dois bits na mesma sequência, o receptor não
detectará o erro, como no exemplo abaixo:

Sequência de Transmissão: 1101001


Sequência com 2 erros: 0111001 -> verifica-se dois bits errados, porém, continua-se com 4
bits iguais a 1 indicando paridade par correta. O receptor não reconhece esse erro.

MÉTODO DE SOMA E VERIFICAÇÃO

Esse método é bastante utilizado na camada de transporte pelos protocolos TCP e UDP. Ele oferece
==282900==

uma proteção relativamente baixa contra erros em comparação com o próximo método. Entretanto,
exige pouco processamento em termos de cálculos sobre os pacotes.

Como a camada de transporte processa suas informações a nível de software, um baixo consumo de
processamento no cálculo desses erros é fundamental. As questões que abordam esse assunto
focam apenas na característica de utilização conforme visto acima.

Já na camada de enlace, utiliza-se o método a seguir, que exige mais processamento. Como a
camada de enlace atua a nível de hardware, o impacto no processamento é reduzido.

VERIFICAÇÕES DE REDUNDÂNCIA CÍCLICA – CRC

Também conhecidos como códigos polinomiais. Exige um grande processamento para os cálculos
aritméticos baseados em polinômios com coeficientes 1 e 0, correspondentes aos possíveis bits “1”
e “0”. Como informado, é amplamente utilizado nas tecnologias da camada de enlace.

Utiliza-se de recursos de códigos geradores pré-definidos entre remetente e destinatário. O


tamanho desses códigos gerados é o que define o padrão do CRC utilizado. Ele pode ser de 8, 12, 16
ou 32 bits, correspondendo aos padrões CRC-8, CRC-12, CRC-16 e CRC-32, respectivamente. O
padrão CRC-32 é o mais utilizado pelos padrões do IEEE

DISTÂNCIA DE HAMMING

Outro conceito interessante relacionado a questões de correção de erros é o parâmetro “distância


de Hamming”. Este parâmetro definirá a quantidade de bits que precisam ser corrigidos para se
obter a sequência transmitida.

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Chamamos de “Distância de Hamming” a quantidade de bits diferentes entre duas palavras código.
Portanto, vamos ao exemplo. Suponha que a palavra código original seja a de cima e a palavra código
recebida seja a de baixo, logo, faz-se a diferença entre elas para verificar a quantidade de bits
diferentes:

0110 1011
1111 0000
1001 1011

Verificamos, portanto, que no exemplo, a “Distância de Hamming” é igual a 5, isso implica que 5 bits
necessitarão ser corrigidos.

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EXERCÍCIOS COMENTADOS

TÉCNICAS DE DETECÇÃO E CORREÇÃO DE ERROS

1. CESPE - PCF/Área 3/1997

Acerca dos sistemas de comunicação de dados, julgue o seguinte item.


A técnica de stuffing de bits utilizada pelos protocolos orientados a bit, garante um
tamanho mínimo de mensagem e diminui a possibilidade de erros.
==282900==

Comentários:
A técnica utilizada para preenchimento de dados é conhecida como padding, o que
permite garantir tamanhos mínimos ou específicos de conjuntos de bits. Dessa forma,
caso se tenha uma sequência de 10 bits e os algoritmos necessitem de sequências de 20
bits, utiliza-se o padding para acrescentar bits ao final da sequência, garantindo assim o
tamanho esperado.

Gabarito: E

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ENDEREÇAMENTO DA CAMADA DE ACESSO À REDE

Todo dispositivo que se conecta a uma rede através de um enlace físico precisa ser identificado para
que possa receber e enviar dados na rede em um âmbito local. Esses endereços são atribuídos às
interfaces de conexão de cada dispositivo. Os endereços da camada de Acesso à rede são chamados
de endereços MAC (Media Access Control). São também conhecidos como endereços físicos.

Na grande maioria das tecnologias da camada de Enlace, os endereços físicos possuem 6 bytes, ou
o equivalente a 48 bits. São tipicamente definidos no formato hexadecimal e possuem a forma:
47:3E:2A:B2:11:24, por exemplo. Este endereço é, na teoria, único, sendo controlado pelos
fabricantes das interfaces de rede.

A primeira metade do endereço, como já vimos na aula anterior, corresponde a um identificador do


fabricante. Já a segunda metade é o endereço da placa daquele respectivo fabricante. Dessa forma,
quando os dispositivos estão dentro de uma mesma rede local, a informação é encaminhada até o
destino baseado no endereço MAC e não mais no endereço IP.

Mas então fica a pergunta. E quando um pacote vem de uma rede diferente, com outro IP? Mesmo
assim utiliza-se o endereço MAC? Como funciona essa conversão? Bem, veremos isso nos próximos
capítulos. Mas já adiantando, essa é uma função do protocolo ARP, que atua na camada de rede e
faz a conversão dos endereços IP para os endereços MAC.

Outro ponto importante para mencionar ainda sobre o endereço MAC é o endereço utilizado para
envio de quadro para broadcast, isto é, propositalmente o quadro deve ser enviado para todos os
equipamentos daquela rede. Para tanto, utiliza-se o endereço físico de broadcast padrão que é o
FF:FF:FF:FF:FF:FF. Essa é uma das formas de se implementar Broadcast. Veremos outras mais à
frente.

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PROTOCOLO ETHERNET

É o principal protocolo utilizado em redes LAN. Como essas redes representam a grande maioria dos
tipos de redes na Internet, podemos dizer que o protocolo Ethernet está presente em boa parte das
redes operacionais atualmente.

Possui estrutura semelhante ao padrão IEEE 802.3, que foi uma adaptação do padrão Ethernet
proposto pelos laboratórios da XEROX - DIX. Justamente por essa condição, diversas bancas e provas
acabam tratando os dois como idênticos, porém saibamos desse detalhe.

Outro padrão muito conhecido é o IEEE 802.11 (LAN sem fio), tópico que será abordado
posteriormente em nossas aulas. Um ponto a se ressaltar é que a diferença entre esses protocolos
reside na camada física do modelo OSI e na subcamada MAC da camada de enlace. Muita atenção
aqui!

Ambos possuem as mesmas características quando nos referenciamos à subcamada LLC. Portanto,
sob a ótica da camada de rede, esta não terá informações se o meio que está sendo utilizado é do
padrão 802.3 ou 802.11, pois a subcamada LLC é a mesma, sendo esta subcamada a responsável
pelo interfaceamento com a camada de rede.

Fiquem atentos nesses pontos que acabamos de verificar. Caso não tenha entendido, releiam.

a. Padrão Ethernet

A rede Ethernet padrão, foi definida para interligação de dispositivos em uma LAN a taxas de 10
Mbps, no formato HalfDuplex.

Utilizava-se o hub como equipamento de interconexão de rede, uma vez que não era exigido um
processamento alto como o de um switch.

Tal padrão pode ser referenciado pelos termos 10BaseT, 10Base2, 10Base5, entre outros, variando
apenas o meio de transmissão utilizado, a saber, respectivamente, par trançado, cabo coaxial
Thinnet e cabo coaxial Thicknet.

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PADRÃO FASTETHERNET

Atualmente, o padrão FastEthernet, que está muito bem consolidado nas redes LAN, opera com
taxas a 100 Mbps em seu formato padrão Half Duplex, além de suportar também o modo Full Duplex.

Entretanto, algumas bancas trazem o fato de uma vez suportando o modo Full Duplex, o
FastEthernet é capaz de suportar até 200 Mbps. Tal analogia também vale para o padrão Ethernet,
totalizando 20 Mbps.

Mantém o formato do frame, MTU (Max Transfer Unit – Unidade Máxima de Transmissão) e
mecanismos MAC. Quando utilizado cabos de pares trançados, os dados são transmitidos usando
apenas dois dos quatro possíveis pares.

Pode ser referenciado pelos padrões 100BaseTX, 100BaseFX, entre outros. O padrão 100BaseTX
mantém a compatibilidade e estrutura do padrão 10BaseT, utilizado em redes Ethernet.

Outra questão pessoal que pode ser cobrada em prova é a respeito das classes dos repetidores, caso
sejam usados em redes FAST ETHERNET. A ideia é seguir a regra 5-4-3 que vimos anteriormente.
Dessa forma, as novas boas práticas preconizavam o seguinte:

● Repetidor Classe I – É capaz de interligar dois segmentos apenas. Suporte a distâncias


de até 100 metros por segmento com suporte a variantes do Ethernet. Nesse caso, a
distância máxima entre dois computadores seria de 200 metros.
● Repetidor Classe II – Suporte a distâncias de até 5 metros, devendo ser a mesma
tecnologia utilizada entre eles. É capaz de interligar repetidores entre si.

PADRÃO GIGABITETHERNET

O padrão GigabitEthernet está se tornando cada vez mais presente nas redes e muito em breve
assumirá o posto que hoje é das redes FastEthernet. A sua concepção básica buscou o princípio de
conectar duas ou mais estações. Entretanto, nos casos de três ou mais estações, deve-se utilizar, no
mínimo, um switch L2 através da topologia em estrela, não suportando mais a topologia em
barramento, tanto a nível físico quanto lógico. Esse ponto é uma diferença restritiva em relação aos
padrões anteriores.

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As redes GigabitEthernet operam com taxas na casa de 1000 Mbps, ou 1 Gpbs, no modo FullDuplex.
O modo Half Duplex também é suportado, ainda que seja pouco utilizado.

Se implementado utilizando cabos de pares trançados, dependem minimamente de cabos CAT 5.


Neste caso, deve-se utilizar os 4 pares de fios do cabo par trançado. Recomenda-se o uso de cabos
CAT 5e ou CAT 6. Nesses casos ainda continua-se utilizando os 2 pares.

Foram mantidos os padrões de quadros do 802.3 garantindo assim plena compatibilidade com os
padrões mais antigos. Além disso, manteve-se a utilização do CSMA/CD para o modo Half Duplex,
porém utiliza-se o método Flow Control para o modo Full Duplex. Diz-se ainda, no mesmo sentido
do FastEthernet, que na utilização do Full Duplex, atinge-se taxas de 2 Gbps.

Uma pequena diferença é na permissão de apenas um repetidor por domínio de colisão,


diferentemente dos padrões antigos.

Tais velocidades também são alcançadas com cabos de fibra óptica, conforme vimos na aula
anterior.

Pode ser referenciado pelos padrões 1000BaseT, 1000BaseTX, 1000BaseCX, 1000BaseLX,


1000BaseSX, entre outros.

Um destaque importante é que o 1000BaseT é quem especifica a utilização dos 4 pares para alcançar
a taxa de 1000Mbps, enquanto o 1000BaseTX especifica apenas 2 pares. Em relação ao 1000BaseTX,
vale mencionar que este define que deve ser utilizado cabeamento CAT6 ou superior.

Outro ponto importante a ser mencionado é o suporte a “jumbo frames” pelo padrão
GigabitEthernet.

Os jumbos frames são aqueles quadros que possuem payload maiores que 1500 bytes podendo
chegar a 9000 bytes. O valor de 1500 bytes foi definido no padrão Ethernet por motivos de
processamento dos equipamentos, tempo de ocupação do meio e tempo de retransmissão em caso
de perdas.

Porém, o padrão Gigabit Ethernet possui 100 vezes a velocidade de transmissão dos padrões
Ethernet, e nessa situação, pontos como tempo de ocupação e retransmissão são bem menos
preocupantes.

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Em termos de processamento, quanto maior a quantidade de quadros chegando a um dispositivo,


maior será a exigência de processamento. Dessa forma, havendo o suporte dos jumbos frames,
tende-se a diminuir o processamento das máquinas, pois o fluxo será menor para um mesmo volume
de dados. Porém, a quantidade de dados transmitidos por quadro aumenta.

Um detalhe importante, é que alguns fabricantes possuem switches e placas de rede FastEthernet
que também suportam jumbo frames, porém é algo fora do padrão.

Outro ponto a ser mencionado é a necessidade de todos os equipamentos da rede envolvidos na


comunicação suportarem os jumbos frames, dessa forma não há problemas de retransmissão ou
fragmentação ao longo da rede devido a equipamentos com suporte menores.

Os padrões continuam evoluindo conforme os serviços vão exigindo taxas cada vez maiores.
Velocidades da ordem de 10 Gbps e 100 Gbps já estão sendo usadas e testadas em ambientes
específicos, como redes de backbone, redes de armazenamento, entre outros.

As redes de 10 Gbps são mais restritivas. Para tanto, não é mais possível o uso de hubs ou bridges.
Suporta apenas o modo full duplex e não utiliza a técnica de acesso ao meio CSMA/CD. Para cabos
de pares trançados, utiliza-se no mínimo cabos CAT 6, sendo recomendados os cabos CAT 6a.

O padrão 802.az, também conhecido como Green Ethernet, surgiu tendo como
objetivo a economia de energia na utilização de serviços de rede e switches. O
Green Ethernet pode trabalhar em dois caminhos.

Primeiro detecta qual a porta do switch que exige menos potência e que pode
permanecer em stand by ou no modo “sleep” quando um sistema de end-
station é desligado, tal como quando o PC não está ativo. Em segundo lugar,
detecta a extensão do cabo e ajusta, em conformidade, a utilização da
potência.

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Um outro padrão da família Ethernet amplamente utilizado nas interligações


de dispositivos é o 802.af, também conhecido como Power over Ethernet -
PoE.

Esse padrão permite que seja transmitido energia elétrica através dos cabos
de par trançado em uma rede de tal forma que os equipamentos que recebem
esses cabos não necessitam de alimentação direto na tomada. É um recurso
muito utilizado em access points (redes sem fio), câmeras de vigilância,
telefones IP e switches remotos.

Assim, pode-se ligar as câmeras, por exemplo, com a interconexão apenas de


um cabo ethernet com o recurso PoE, onde serão trafegados dados e energia.

Outros termos utilizados para descrever tal recurso são Power over Lan – PoL
ou Inline Power.

Apenas para não deixar nenhuma lacuna sobre o padrão Ethernet, informo que a técnica de
codificação dos bits utilizada é a MANCHESTER.

Outro conceito importante é a AUTO-NEGOCIAÇÃO. Ela retrata a capacidade das placas de redes e
dos equipamentos em geral em negociarem entre si a velocidade e a forma (half duplex ou full
duplex) a serem utilizadas na comunicação. Tal procedimento ocorre na inicialização dos links.

HISTÓRICO DOS PADRÕES ETHERNET

Conforme já vimos, o padrão Ethernet foi evoluindo ao longo dos anos, sempre se adaptando às
novas realidades e necessidades do mercado, para efeito de tráfego de dados. Desse modo, para
termos uma visão do todo, trago a tabela abaixo para acompanharmos os principais padrões e suas

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características. Ressalto que alguns serão trabalhados na próxima aula, como é o caso das
adaptações para o protocolo 802.1p e 802.1q.

Padrão Ano Características


802.3a 1985 10Base-2 Thin Ethernet
802.3i 1990 10Base-T – Par Trançado
802.3u 1995 100Base-T Fast Ethernet e Auto Negociação
802.3x 1997 Padrão Full-Duplex
802.3z 1998 1000Base-SX, LX e CX (Gigabit Ethernet)
802.3ab 1998 1000BASE-T, 1Gbps sobre par trançado.
Tamanho máximo do frame estendido para 1522 permitindo o
802.3ac 1999
uso das TAGs do 802.1Q e 802.1p
802.3ad 2000 Link Aggregation – Agregação de Link
802.3 2002 Revisão do Padrão com as novas atualizações
802.3ae 2003 10Gbps Ethernet over Fiber (10BASE-SR, -LR, ER, SW, LW, EW)
802.3af 2004 Power over Ethernet
802.3 2005 Revisão do Padrão com as atualizações
802.3an 2006 10GBASE-T (10Gbps sobre par trançado)

CABEÇALHO DO PROTOCOLO ETHERNET


Este tópico é constantemente cobrado em concursos. Portanto, vamos analisá-lo com calma.

O cabeçalho padrão do 802.3 é mostrado a seguir:

Como podemos ver, por padrão, o cabeçalho possui um tamanho de 18 bytes, sendo 4 deles
utilizados como trailer, ou seja, ao final do quadro para detecção e correção de erros. Vamos aos
campos do cabeçalho:

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- Endereço de Destino: Campo de 6 bytes ou 48 bits que registra o endereço físico de


destino do dispositivo.

- Endereço de Origem: Campo de 6 bytes ou 48 bits que registra o endereço físico de


origem do dispositivo. Atenção para a ordem! Primeiro vem o endereço de Destino e
depois o endereço de origem.

- Tamanho PDU: Como o tamanho total do frame é variado devido ao campo de dados,
utiliza-se esse campo para definir o tamanho da área de dados útil. Esse campo já foi
utilizado na primeira geração do protocolo 802.3 para indicar o tipo de protocolo da
camada superior.

- CRC ou FCS: Conforme vimos, é o campo utilizado para o cálculo do CRC-32, ou seja, 32
==282900==

bits ou 4 bytes para detecção de erros no quadro. Atenção para o posicionamento desse
campo no cabeçalho!

Além desses campos, é importante mencionar a existência de dois outros campos utilizados para
marcarem o início de um novo quadro no enlace, ou seja, para que as interfaces dos dispositivos
saibam da chegada de um novo quadro.

Dessa forma, utiliza-se um preâmbulo de 7 bytes, com bits alternados entre “1” e “0”, acrescido de
um oitavo byte chamado SFD (Start Frame Delimiter).

Portanto, utiliza-se 8 bytes para indicar a chegada de um novo quadro Ethernet. Apenas para
esclarecer, imagine um fluxo de bits contínuo (0’s e 1’s) com vários quadros dentro desse fluxo.
Como saber quantos e quais quadros estão sendo trafegados? Usa-se esses campos que
mencionamos para resolver esse problema.

Chamo atenção agora de vocês para o próximo parágrafo...

O tamanho mínimo de um quadro Ethernet, considerando o cabeçalho é de 64 bytes e máximo de


1518 bytes. Por esse motivo diz-se que o MTU padrão da Internet é de 1500 bytes, pois é o máximo
de dados recebidos pelo quadro Ethernet quando descontados os 18 bytes de cabeçalho.

Caso se obtenha uma quantidade de dados menor que os 46 bytes de área útil, utiliza-se a técnica
“padding” ou preenchimento com bits “0” até completar o tamanho mínimo.

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A figura abaixo nos apresenta a estrutura completa, dos 18 bytes do cabeçalho Ethernet e seus 8
bytes de marcação:

Reparem nos 8 bytes de marcação do quadro no início do cabeçalho. Percebam também da


existência do campo TYPE ao invés de LENGTH. Na prática, ao se definir o tipo do protocolo da
camada superior, sabe-se o tamanho da informação de conteúdo (payload), ou seja, atingem o
mesmo objetivo.

MODOS DE OPERAÇÃO

Existem basicamente 4 modos de operação ou métodos de encaminhamento de quadros, quais


sejam:

Store-and-Forward: Como o próprio nome diz, armazena e encaminha, utilizando buffers. É


o método mais lento que gera maior latência. Verifica se o pacote é muito grande ou muito
pequeno para o padrão utilizado. Caso possuam tais características, serão descartados.
Utiliza ainda o cálculo do CRC para validar o quadro que está sendo trafegado.

Para realizar esses procedimentos, necessita-se analisar todos os quadros até o campo destinado
para controle de erros, ou seja, o quadro completo.

Por esses motivos, esse método assegura uma filtragem de erros nos quadros, aumentando a
confiabilidade da rede.

A seguir temos uma representação do fluxo desses pacotes ao longo da rede:

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Percebam que “A” envia o quadro. Entretanto, “B” necessita receber toda a informação para só
então começar a enviar... Assim segue o fluxo.

Cut-Through ou Fast Forward: Com o objetivo de diminuir a latência causada pelo método
anterior, foi criado o modo Cut-through ou Fast Forward.

Faz-se a leitura apenas dos 6 primeiros bytes do quadro com o objetivo de identificar o
endereço MAC de destino, sendo este suficiente para a realização do encaminhamento do
quadro. Não se preocupa em identificar erros ou quadros corrompidos.

Fragment Free: Faz-se a leitura dos primeiros 64 bytes do quadro, assegurando que pelo
menos o requisito de tamanho mínimo do pacote está sendo atendido. É um meio termo
entre os métodos anteriores. Gera uma latência baixa na rede e filtra uma grande
quantidade de erros.

Estatisticamente, diz-se que, se não houve erro nos 64 primeiros bytes, dificilmente haverá
erros nos bytes seguintes desse quadro, portanto não vale o esforço de checagem.

Adaptative Cut-Through: É um método que permite a utilização dos métodos anteriores de


forma adaptativa, podendo ser manual (configuração pelo gerente de rede) ou automática
(recurso de análise do próprio switch). Dessa forma, caso seja uma rede pequena, com
poucas colisões e interferências, pode-se utilizar o Cut-through. Entretanto, durante o uso,
caso comece a ocorrer erros ou colisões, pode-se migrar para outros métodos.

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A seguir, apresento uma imagem com o formato do quadro invertido em que podemos visualizar as
parcelas analisadas pelos 3 principais métodos:

Pessoal, gostaria de deixar claro o comportamento do protocolo Ethernet ou outro protocolo de


camada de enlace com comutação por pacotes à medida que os frames são trafegados nos enlaces
na rede.

Quando um quadro precisa sair de uma origem A, até um destino D, passando por dois nós
intermediários B e C (roteadores), devemos entender como funciona a troca de endereços a nível
da camada de enlace.

Na camada de rede, sabe-se que o endereço IP de origem e de destino serão mantidos ao longo de
toda a comunicação, correspondendo, respectivamente aos endereços lógicos ou IP de A e D.

Assim, quando o quadro vai da origem A para o próximo nó B, o quadro terá como endereço de
origem e destino, respectivamente, os endereços físicos do nó A e B, respectivamente.

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Aula 03

Endereço de Origem: MAC de A.


Endereço de Destino: MAC de B.

À medida que o quadro avança na rede, no próximo enlace, será a interconexão entre os nós B e C.
Dessa forma, o nó B modificará o quadro, de tal forma que os endereços físicos de origem e destino
agora correspondam aos endereços dos nós B e C, respectivamente.

Endereço de Origem: MAC de B.


Endereço de Destino: MAC de C.

E por último, na interconexão entre o nó C e o destino D, o nó C realizará o mesmo processo de


alteração do quadro, incluindo agora como endereços físicos de origem e destino, os endereços
físicos do nó C e D, respectivamente.

Endereço de Origem: MAC de C.


Endereço de Destino: MAC de D.

Percebam que o endereço físico, ou MAC, possui significado apenas local, isto é, na respectiva LAN.
Por esse motivo, à medida que esse quadro trafega em diferentes segmentos de rede da mesma
LAN, os endereços MAC precisam ser modificados.

Ao contrário do endereço físico, o endereço IP possui significado global, não sendo alterado entre
origem e destino.

Mas, e o NAT professor? Ele não muda o endereço?

Muito bem meus amigos... Veremos em um módulo específico que o NAT é uma exceção à essa
regra que permite uma modificação do endereço IP de origem e destino pelos equipamentos
intermediários, principalmente pelos equipamentos de borda.

Entretanto, guardem isso!!! Os endereços IP públicos possuem um significado e visibilidade global


na Internet.

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Aula 03

MODELO HIERÁRQUICO DE SWITCHES

Pessoal, quero aproveitar ainda essa seção para falarmos do modelo hierárquico de switches em
uma LAN por ser um tipo de conexão e equipamento que atua na camada de enlace do modelo OSI.

O principal objetivo desse modelo é dividir os switches em camadas, considerando as aplicações,


funcionalidades e funções específicas de cada uma dessas camadas em uma rede local. Com esse
arranjo, a rede será melhor gerenciada com os devidos critérios de escalabilidade e desempenho.

Esse modelo pode ser dividido em até 3 camadas:

● Acesso
● Distribuição
● Núcleo

Atenção para o "ATÉ" 3 camadas, pois dependendo do porte e da organização de uma instituição,
pode-se utilizar apenas uma ou duas camadas.

Dessa forma, vamos avaliar as características de cada uma dessas camadas:

1. Acesso:

É a camada mais próxima dos dispositivos finais ou terminais de usuários. Esses dispositivos
terminais terão acesso à rede por intermédio dos switches de ACESSO. Os devidos controles
de acesso à rede são implementados nessa camada, definindo quais dispositivos possuem as
devidas permissões para se comunicar na rede.

Ao ser utilizado VLANs, as TAGs (rótulos) dos dispositivos serão marcadas pelos
equipamentos dessa camada. Além disso, pode-se implementar critérios de autenticação
através do protocolo 802.1X.

2. Distribuição:

A separação efetiva das VLANs e a comunicação entre elas é realizada nessa camada. Todo o
tráfego gerado pela camada de acesso será agregado e encaminhado entre os dispositivos da
camada de distribuição.

Além disso, efetuará o controle e a implementação de políticas de controle de tráfego da


rede. Em termos de desempenho, capacidade e confiabilidades, esses equipamentos devem

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Aula 03

ser mais robustos, uma vez que são responsáveis pela interligação dos dispositivos da camada
de acesso.

3. Núcleo

São os principais dispositivos de uma rede. Concentrará todo e qualquer tráfego da rede
proveniente das camadas de distribuição. Para tanto, necessitará de recursos de capacidade,
disponibilidade e confiabilidade. É um backbone de alta velocidade de transmissão e
comutação.

O protocolo HDLC (High Level Data Link Control) também é um


protocolo da camada de enlace de dados do modelo OSI. É derivado
do protocolo SDLC (Synchronous Data Link Control) utilizado
antigamente em Mainframes IBM.

Utiliza o conceito de quadros, bem como o Ethernet, orientado a bit.


Possui um campo de controle que é utilizado para troca de mensagens
a respeito de confirmação e outros recursos. Assim como o quadro
Ethernet, também possui um campo de CHECKSUM, com a capacidade
de detectar e corrigir erros.

Utiliza o conceito de três tipos de quadros: Quadro de Informação,


quadro supervisor e quadro não numerado.

Utiliza ainda o conceito de janela deslizante, permitindo, de forma


varíavel, o envio de até 7 quadros sem confirmação individual,
bastando a confirmação do último.

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Aula 03

EXERCÍCIOS COMENTADOS

ETHERNET E MODOS DE OPERAÇÃO

1. CESPE – BACEN/Analista de Suporte em TI/2013


Na camada de enlace, é conhecido o Mac Address da interface de rede do host, o qual é
considerado o endereço físico do host.

Comentários:
Pessoal, vimos que o protocolo Ethernet atua na camada de enlace e é a partir dela que se
define o endereço físico de cada host, com um endereço de 48 bits escritos na forma
hexadecimal.

Gabarito: C

2. CESPE – BACEN/Analista de Suporte em TI/2013


A tecnologia Fast Ethernet permite operar redes à velocidade de 1000 Megabits, por meio
da realização simultânea da transmissão e da recepção de dados e do uso de cabos do tipo
UTP (unshielded twisted pair) da categoria 5.

Comentários:
Pessoal, FastEthernet é a primeira evolução do Ethernet, ou seja, passou de 10 Mbps para
100 Mbps. Além disso, veremos que o CESPE já considerou que nesses casos, quando
utilizado o modo FULL DUPLEX, pode-se obter taxas dobradas, logo, para o FastEthernet,
teríamos 200 Mbps.

Gabarito: E

3. CESPE – INMETRO/Analista Executivo/2009


O endereçamento MAC é hierarquizado e formado por 48 bits, em que o bit menos
significativo do byte mais significativo mostra se o frame associado é unicast ou multicast.

Comentários:

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Aula 03

Não há essa identificação. Vimos que de fato o endereço é composto por 48 bits, sendo os
três primeiros bytes reservado para identificação do fabricante do adaptador de rede e os
últimos 3 bytes são para diferenciação das placas com vistas a se obter um identificador
único.

Gabarito: E

4. CESPE - TRT 17ª Região/Técnico Judiciário – TI/2013


Por padrão, o Gigabit Ethernet não usa nenhum recurso de criptografia para proteger o
conteúdo do frame.

Comentários:
Qualquer tipo de criptografia utilizado no payload dos padrões Gigabit Ethernet é
provido pelas camadas superiores da pilha TCP/IP. Assim, o frame será trafegado com as
informações em aberto, entretanto, a informação pode já estar criptografada, sendo
transparente para o frame Ethernet, pois será tratado como um conteúdo qualquer.

Contudo, existem algumas técnicas que permitem a criptografia dos quadros Ethernet e
são desenvolvidas por diversos fabricantes. Para aprofundar o conhecimento, pode-se
verificar algumas técnicas através deste link:
http://http://www.uebermeister.com/files/inside-
it/2011_Market_Overview_Ethernet_Encryptors_Introduction_L2_vs_L3.pdf
Gabarito: C

5. CESPE - TRT 17ª Região/Técnico Judiciário – TI/2013


O quadro (frame) padrão Gigabit Ethernet suporta o uso de jumbo frames, desde que os
equipamentos envolvidos na comunicação também o suportem.

Comentários:
Exatamente como vimos na parte teórica. Vale observar o cuidado do avaliador ao
mencionar que todos os equipamentos da rede devem suportar o recurso, trazendo um
complemento na assertiva que a torna correta.

Gabarito: C

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6. CESPE – TC-DF/Analista Administrativo – TI/2013


Gigabit Ethernet compartilha com Fast Ethernet o mesmo formato de frame e de
endereçamento.

Comentários:
Ambos seguem o mesmo padrão 802.3.

Gabarito: C

7. CESPE – MEC/Adminitrador de Redes/2011


O fast Ethernet é compatível com todas as versões anteriores da Ethernet, mas é capaz de
transmitir dados a uma velocidade de 1.000 Mbps.

Comentários:
Novamente, fast Ethernet suporta 100 Mbps e não 1.000 Mbps.

Gabarito: E

8. CESPE – FUB/Técnico de TI/2008


A tecnologia gigabit ethernet permite o acesso de alta velocidade a uma rede local.

Comentários:
Exatamente, permitindo taxas de até 1000 Mbps.
Gabarito: C

9. CESPE – TRT-10ª região (DF e TO)/Técnico Judiciário – TI/2013


No padrão Gigabit Ethernet, a abrangência física de uma rede local limita-se ao raio
máximo de 100 metros

Comentários:
O alcance máximo por segmento é de 100m e não da rede local, isso se usados cabos de
pares trançados. Cabos de fibra ópticas são capazes de atingir distâncias superiores por
segmento.

Gabarito: E

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10.CESPE – Banco da Amazônia/Técnico Científico – Produção e Infraestrutura/2012


No fast ethernet, a autonegociação permite que dois dispositivos negociem o modo ou a
taxa de dados da operação.

Comentários:
Exatamente como vimos. Quando uma interface está subindo sua configuração, ela
executa a autonegociação para definição desses parâmetros.

Gabarito: C

11.CESPE – Banco da Amazônia/ Técnico Científico – TI/2010


A autonegociação, recurso presente nas redes Fast Ethernet e Gibabit Ethernet, permite
que se efetue a comunicação entre dispositivos com capacidades de transmissão distintas,
desde que se use o cabeamento adequado.

Comentários:
Exatamente como a assertiva descreve. Como os cabos suportam modos e taxas
diferentes, estes devem estar de acordo com aqueles definidos na autonegociação.

Gabarito: C

12.CESPE – ANS/ Analista de Redes/2005


Caso um comutador ethernet (ethernet switch) opere com comutação acelerada (cut-
through switching) e tenha pelo menos uma de suas interfaces conectada a um hub
ethernet, haverá a possibilidade de esse comutador repassar para as outras interfaces
fragmentos de quadros ethernet.

Comentários:
Questão antiga, mas interessante. Caso se possua um hub conectado e este envie
fragmento corrompido de um quadro Ethernet, este será repassado para as demais
portas pois o switch no modo Cut-throught não checará a validade do quadro, apenas a
informação de MAC de destino.

Gabarito: C

13.CESPE – Banco da Amazônia/Técnico Científico – TI/2010

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Aula 03

Em redes Gigabit Ethernet e 10 Gigabit Ethernet operando no modo full-duplex não há a


ocorrência de colisões, o que significa que o CSMA/CD não é utilizado.

Comentários:
Quando operadas em Full Duplex, usa-se pares diferentes dos cabos, além da utilização
de switches que segmentam os domínios de colisão. Dessa forma, não havendo
concorrência na ocupação do meio, não se faz necessário o uso do CSMA/CD. Já o modo
Half Duplex do padrão Gigabit necessita do CSMA/CD.

Gabarito: C

14.CESPE – TRE-RJ/Analista Judiciário – Análise de Sistemas/2012


O protocolo fast ethernet tem o mesmo funcionamento do ethernet (CSMA/CD), mas com
velocidade de transmissão maior, podendo chegar até 1 Gbps.

Comentários:
Questão simples não é pessoal? O FastEthernet suporta 100 Mbps.

Gabarito: E

15.CESPE – MPU/Técnico – TI/2013


No que diz respeito ao formato do quadro, a tecnologia Gigabit Ethernet é compatível
com Ethernet e Fast Ethernet, mas não é compatível com relação ao MTU.

Comentários:
Como vimos, todos obedecem a especificação 802.3. Isso inclui a definição do MTU.
Entretanto, sabemos que nas redes GigabitEthernet, jumbo frames são suportados e
considerados em sua utilização.

Gabarito: E

16.CESPE – SERPRO/ Técnico – Operação de redes / 2013

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Aula 03

Na figura acima, os equipamentos A, B e C estão interconectados em rede local por


um hub, assim como os equipamentos D, E e F. Esses hubs estão interligados entre si por
==282900==

um equipamento X e, também, a dois servidores de rede G e H.

Considerando a figura e as informações acima apresentadas, julgue os itens, referentes a


tecnologia de rede local (LAN), dispositivos de rede, padrão Ethernet e suas variantes.

Se X for um roteador, então o repasse de dados de G para H pode ser mais rápido pela
habilitação do mecanismo de comutação acelerada (cut-through switching) em X.

Comentários:
Não há o que se dizer de métodos de comutação em um roteador, mas sim nos switches.
Caso a assertiva referenciasse a um switch, estaria correto.

Gabarito: E

17.CESPE – PEFOCE/Perito Criminal – Análise de Sistemas / 2012


Os switches, que funcionam com base em barramentos internos de alta velocidade, usados
nas transmissões de quadros entre suas portas, incluem os cut-through, que repassam os
pacotes, armazenando apenas seu endereço, e os store-and-forward, que, operando com
latência maior que os outros, armazenam todo o quadro antes de transmiti-lo.

Comentários:
Conforme vimos na parte teórica, o cut-through inspecionará o cabeçalho para obter
apenas a informação do endereço MAC de destino, sendo extremamente rápido na
comutação, enquanto o store-and-forward armazena todo o pacote antes de reenviar.

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Gabarito: C

18.CESPE – TCU/Analista de Controle Interno – TI/2008


Ao avaliar a camada física de um dos segmentos da rede da organização, o analista
identificou as seguintes características: o método de acesso ao meio é CSMA/CD, o meio de
transmissão é cabo de par trançado com fios de cobre e a transmissão de quadros
apresenta um preâmbulo, indicador de início de quadro, endereços, tamanho e sequência
de validação. Nessa situação, é possível que a rede da organização seja do tipo Ethernet
IEEE 802.3.

Comentários:
Questão bem tranquila que aborda a característica do padrão IEEE 802.3. Vamos
relembrar a estrutura do quadro:

Gabarito: C

19.CESPE – TCU/Analista de Controle Externo/2007


O IEEE padronizou vários protocolos de redes locais, entre eles o ethernet, definido no
padrão IEEE 802.3. O ethernet utiliza o método de acesso CSMA/CD (carrier sense
multiple access/collision detection) como método de acesso múltiplo.

Comentários:
Conforme vimos na teoria.

Gabarito: C

20.CESPE – TRE-GO/Técnico Judiciário – Programação de Sistemas/2015

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Aula 03

Em cabeamento de par trançado, os enlaces do tipo half-duplex são utilizados para


transmitir e receber dados simultaneamente.

Comentários:
O termo correto para a questão seria full-duplex, certo pessoal?

Gabarito: E

21.CESPE – STJ/Analista Judiciário – Suporte em Ti/2015


As trocas de mensagens no padrão Gigabit Ethernet ocorrem ponto a ponto, e não
multiponto como no padrão Ethernet original. Em qualquer configuração desse padrão,
cada cabo conecta exatamente dois dispositivos.

Comentários:
Essa de fato é uma diferença entre o GigabiEthernet e o Ethernet padrão. Este último foi
criado para os primeiros ambientes de rede com interconexão de dispositivos através de
um único barramento, ou seja, não havia equipamentos intermediários.

Apesar dos esforços do padrão GigabitEthernet de manter a compatibilidade com os


padrões anteriores, esse ponto em específico teve de ser modificado, não havendo mais
o suporte para a topologia em barramento, ou seja, multiponto. Desse modo, obriga-se a
utilização de no mínimo um hub para separação dos segmentos físicos, constituindo uma
topologia física em estrela. Vale lembrar que a partir do 10GigabitEthernet, hubs ou
bridges não são mais suportados.

Gabarito: C

22.CESPE – TRE/RS / Técnico Judiciário – Área 7/2015 (ADAPTADA)


Para determinar as LANs que receberão a mensagem de broadcast, utiliza-se o método de
manutenção de tabelas, que consiste em se acrescentar um cabeçalho extra ao frame MAC
para definir a LAN destino.

Comentários:
Utiliza-se endereços específicos para tal como o FF:FF:FF:FF:FF:FF e não acréscimo de
cabeçalhos

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Gabarito: E

23.CESPE – TRE/RS / Técnico Judiciário – Área 7/2015 (ADAPTADA)

Switches cut-through são switches de camada 2 que não possuem buffer para reter os
frames para processamento e, por isso, encaminham o frame assim que verificam os
endereços MAC no cabeçalho do frame.

Comentários:
Primeiro que, para analisar o cabeçalho, por menor que seja, o equipamento deve ter um
mínimo de buffer para processar a informação, ainda que seja de forma um tanto rápida
e simples. Além disso, um outro ponto de falha está em afirmar que o switch verificará os
endereços MAC, ou seja, tanto destino quanto origem, quando, de fato, será verificado
apenas o endereço MAC de destino que consta nos 6 primeiros bytes do cabeçalho MAC.
Gabarito: E

24.CESPE – TRE/RS / Técnico Judiciário/2015 (ADAPTADA)


Não se podem instalar simultaneamente placas Ethernet e Wi-Fi em um mesmo
computador.

Comentários:
Não há problemas, certo pessoal? Basta imaginar o notebook que temos em casa. Ele possui
as duas placas!
Gabarito: E

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EXERCÍCIOS COMENTADOS COMPLEMENTARES

ETHERNET

1. FCC – CNMP/Analista de Suporte/2015


Uma das características da tecnologia Gigabit Ethernet é que
(A) a distância máxima dos cabos é de 10 m.
(B) a migração das tecnologias Ethernet e Fast Ethernet para ela não é possível.
(C) não foi padronizada pelo IEEE.
(D) quando o padrão 1000BASE-TX for escolhido, deve-se utilizar cabos CAT6 ou
superiores.
(E) não suporta transmissões no modo full-duplex

Comentários:
Cabos UTP que suportam Gigabit Ethernet alcançam até 100 metros. Vimos que é
mantido o padrão dos quadros, gerando plena interoperabilidade com os padrões Fast
Ethernet e Ethernet, sendo padronização ainda pelo IEEE. Suporta tanto transmissões
Full Duplex com acesso ao meio do tipo FLow Control, quanto Half Duplex com tecnologia
de acesso CSMA/CD.

O padrão 1000BASE-T permite a utilização de cabos CAT5. Já o padrão 1000BASE-TX


depende de cabos CAT6.

Gabarito: D

2. FCC – DPE RS/Técnico em Informática/2013


Sobre os padrões para redes locais Fast Ethernet e Gigabit Ethernet é correto afirmar:
a) O Fast Ethernet pode oferecer transmissão de dados a 200 Mbps quando configurado
com placas operando no modo full-duplex, ou seja, pode oferecer a capacidade de
aumentar bastante o desempenho da rede.
b) O padrão Fast Ethernet é mais rápido que o padrão Ethernet, porém, só pode ser
utilizado em redes configuradas com modo de transmissão full-duplex.
c) O padrão Gigabit Ethernet segue o padrão Ethernet com detecção de colisão, regras de
repetidores e aceita apenas o modo de transmissão full-duplex.
d) A utilização da transmissão full-duplex no Gigabit Ethernet aumenta a banda de
transmissão de 1 Gbps para 4 Gbps.

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Aula 03

e) A principal vantagem do padrão Gigabit Ethernet é que ele possui QoS (qualidade de
serviço) e, por isso, monta um esquema de prioridades, formando uma fila de dados a
serem enviados e recebidos, deixando na frente da fila os dados definidos como
prioritários.

Comentários:
Conforme vimos, as velocidades podem ser consideradas dobradas quando se utiliza o
modo Full Duplex nos padrões Ethernet, Fast Ethernet e Gigabit Ethernet. Logo, temos que
o item A está correto.

No item B há o suporte de Half Duplex.


==282900==

No item C também há o suporte do Half Duplex, além de ser possível a utilização de


apenas um repetidor por domínio de colisão.

No item D seria 2 Gbps.

No item E não há implementação de QoS em nenhum dos padrões. Depende da utilização


do protocolo 802.1p que veremos mais à frente.

Gabarito: A

3. FCC - ACE (TCE-GO)/Tecnologia da Informação/2014


A camada de enlace do modelo OSI, também conhecida como camada de link de dados,
recebe os pacotes de dados da camada de rede, transforma-os em quadros na camada de
enlace e finalmente em tensões elétricas na camada física para serem transmitidos no
meio físico. No caso da transição entre as camadas de rede e enlace, o quadro na camada
de enlace será acrescido do endereço MAC da placa de rede de origem, do endereço MAC
da placa de rede de destino, do CRC (Cyclic Redundancy Check) e
a) do LLC (Logical Link Control).
b) do cabeçalho HTTP.
c) do hash do checksum.
d) de dados de controle.
e) será criptografado.

Comentários:
Questão que aborda a estrutura do cabeçalho da camada de enlace. Lembremos:

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Verificamos, portanto, que falta o campo de “Tamanho (PDU)”, que é utilizado para
controle.

Gabarito: D

4. FCC - AJ TRE SP/Apoio Especializado/Análise de Sistemas/2012


Em relação aos switches é INCORRETO afirmar:
a) O switch store-and-forward armazena cada quadro de entrada em sua totalidade,
antes de examiná-lo e encaminhá-lo.
b) Tão logo identifique o endereço de destino, um switch cut-through começa a
encaminhar o quadro de entrada antes que ele chegue em sua totalidade.
c) Depois que o quadro inteiro chega, o switch storeand-forward examina sua integridade;
se o quadro estiver danificado, ele será imediatamente descartado.
d) O switch cut-through procede o total de verificação na medida em que recebe e
transmite cada quadro.
e) No que se refere ao tratamento de quadros danificados, o switch store-and-
forward leva vantagem sobre o switch cut-through.

Comentários:
Pessoal, cuidado para não ler CORRETO no enunciado e já marcar a primeira de cara.

O erro se encontra em afirmar que o modo CUT-through procede à total verificação. Ele
avalia apenas os primeiros 6 bytes em busca do endereço MAC de Destino para o devido
encaminhamento.

Os demais itens estão corretos sem nenhuma observação a acrescentar.

Gabarito: D

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5. FCC - TJ TRF4/Apoio Especializado/Tecnologia da Informação/2014


Todos os dispositivos e interfaces de rede padrão Ethernet devem possuir um identificador
único, denominado endereço Ethernet, ou popularmente denominado endereço MAC,
geralmente representado utilizando caracteres hexadecimais. Esse identificador possui,
por padrão, o comprimento, em bits, igual a
a) 32.
b) 48.
c) 16.
d) 8.
e) 64.

Comentários:
Conforme vimos, característica específica do padrão de endereçamento Ethernet. Vale
relembrar que esses 48 bits são escritos no formato HEXADECIMAL. Como exemplo:
A3:B5:C5:85:22:AE

Gabarito: B

6. FCC - ACE TCE AP/Controle Externo/Tecnologia da Informação/2012


Quanto às regras para segmentação das redes Fast Ethernet (100Mbps) e considerando
que o segmento entre dois micros não pode exceder 205 metros, se os segmentos entre os
dois computadores forem acima de 100 metros, a ligação, em metros, entre dois
repetidores/hubs da Classe II pode ter até
a) 1 m.
b) 2 m.
c) 3 m.
d) 4 m.
e) 5 m.

Comentários:
Pessoal, vimos que os da Classe I suportam até 100m e os de Classe II até 5m.

Gabarito: E

7. FCC - AJ TRF4/Apoio Especializado/Informática/2014

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A tecnologia Ethernet é amplamente utilizada para a instalação física da rede de


computadores na atualidade. Em sua versão para cabos padrão 100Base-TX, o padrão
802.3 estabelece o formato do frame de transmissão conforme abaixo.

Preâmbulo SFD MAC Destino MAC Origem Tipo Dados FCS

7 bytes 1 byte 6 bytes 6 bytes 2 bytes 4 bytes

No frame, o comprimento do campo Dados deve ser

a) de 32.768 bytes, no máximo.


b) entre 46 e 1.500 bytes.
c) de 16.300 bytes, no máximo.
d) entre 0 e 10.240 bytes.
e) de 8.190 bytes, no máximo.

Comentários:
Questão que aborda a nossa imagem bem exemplificativa do quadro Ethernet:

Percebam que a questão considerou o preâmbulo como parte do Frame, mas para nós,
na análise em tese, não faz diferença.

Como o quadro deve possuir tamanho mínimo de 64 bytes e tamanho máximo de 1518
bytes, descontando o seu cabeçalho padrão de 18 bytes, teremos o tamanho mínimo do
PDU de 46 bytes e máximo de 1500 bytes.
Gabarito: B

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8. FCC – TRT-12ª Região (SC)/Analista Judiciário/2013


No padrão Ethernet o comprimento mínimo de um frame é 1024 bits ou 128 bytes .

Comentários:
Reforçando a figura anterior, temos que o tamanho mínimo é de 64 bytes.

Gabarito: E

9. FCC – TRT-12ª Região (SC)/Analista Judiciário/2013


Cada estação em uma rede Ethernet tem seu próprio NIC ( Network Interface Card )
instalado dentro das estações e pré configurado, de fábrica, com um endereço físico de
6 bytes .

Comentários:
Vimos que as placas de rede são identificadas com 48 bits escritos no formato
hexadecimal, como por exemplo: AA:AA:AA:BB:BB:BB
Portanto, convertendo os 48 bits, teremos 6 bytes. Teoricamente esse endereço deve ser
único e vem configurado de fábrica. Lembremos ainda que os 3 primeiros bytes são
reservados para cada fabricante.

Gabarito: C

10.FCC – MPE-AP/Analista Ministerial/2012


As taxas nominais de transmissão, definidas em bits por segundo, para os padrões IEEE
de Ethernet, Gigabit Ethernet e Fast Ethernet são, respectivamente,
a) 10G, 1000G, 100G.
b) 20M, 1G e 2000M.
c) 100K, 1000K e 2000K.
d) 10M, 1000M, e 100M
e) 100K, 10M e 200M

Comentários:
Questão bem tranquila apenas a respeito das velocidades da família Ethernet.
Lembremos que suas evoluções foram sempre múltiplos de 10 a começar da primeira
taxa de 10 Mbps. Cuidado com a inversão de ordem no enunciado.

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Aula 03

Gabarito: D

11.FCC – MPE-PE/Técnico Ministerial/2012


Em uma rede de computadores utilizando o padrão Fast Ethernet, a taxa nominal de
transmissão é de
a) 10 megabytes por segundo.
b) 100 megabytes for segundo.
c) 10 megabits por segundo.
d) 100 megabits por segundo.
e) 100 gigabits por segundo.

Comentários:
Para reforçarmos o que acabamos de ver.

Gabarito: D

12.FCC – TRT-24ª Região (MS)/Técnico Judiciário/2011


Em relação a Gigabit Ethernet, é correto afirmar que este utiliza CSMA/CD como método
para o controle de acesso à rede full-duplex.

Comentários:
No Gigabit Ethernet, o CSMA/CD só é utilizado no modo HalfDuplex. No Full Duplex
utiliza-se o FlowControl.

Gabarito: E

13.FCC – TCE-CE/Técnico de Controle Externo/2015


A Ethernet foi o primeiro sistema de rede local disponível no mercado e permanece como o
sistema LAN mais utilizado atualmente. Devido a seu sucesso, o IEEE criou um conjunto de
especificações individuais para redes Ethernet, todas na categoria 802.3. Dentre estas
especificações, a que define a capacidade de usar tanto cabo de categoria 5e quanto de
categoria 6 e que incorpora sinalização multinível avançada para transmitir dados por
quatro pares de cabos de par trançado CAT 5e/CAT 6, com velocidade máxima de
transmissão nominal de até 1Gbps e comprimento máximo de segmento de até 100
metros, é a especificação
a) 1000BaseCX.

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Aula 03

b) 1000Base-CX4.
c) 1000BaseSX.
d) 1000BaseT
e) 10GBase-T.

Comentários:
Vimos que o 1000BaseT possui a característica de utilização de 4 pares para se alcançar
as taxas especificadas, enquanto o 1000BaseTX ainda utiliza 2 pares, porém, com a
mesma taxa.

Gabarito: D

14.FCC – TCE-CE/Analista de Controle Externo/2015


Um Analista de Controle Externo do Tribunal de Contas do Estado do Ceará precisa
fornecer uma solução que permita instalar uma câmera de vigilância que transfira seu
sinal primeiro pela LAN padrão Ethernet e depois pela Internet. É necessário prover a
alimentação elétrica da câmera pela conexão Ethernet. A solução indicada pelo Analista
para solucionar corretamente o problema é o padrão IEEE 802.3af denominado
a) 10BaseLX.
b) Power over 10GBase–fiber.
c) 1GBase-fiber.
d) Power over Ethernet.
e) 1000BaseLX.

Comentários:
Pessoal, comentamos a respeito da transmissão de energia elétrica em cabos de par
trançado no padrão Ethernet. Este acontece pelo padrão 802.3af, também conhecido
como Power over Ethernet – PoE.

Gabarito: D

15.FCC – TRT – 23ª Região (MT)/Técnico Judiciário – TI/2016


Deseja-se transmitir dados entre dois computadores por meio do cabo trançado padrão
Fast Ethernet (100Base-TX) e utilizando o protocolo da camada de enlace. A máxima
quantidade de dados, em bytes, que um frame ethernet pode transmitir é
a) 1.500.

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Aula 03

b) 64.000.
c) 32.000.
d) 6.400.
e) 16.000.

Comentários:
Vimos que o tamanho padrão da MTU do Ethernet é 1500 bytes. Lembrando que o
protocolo Ethernet possui ainda um cabeçalho a ser inserido de tamanho padrão de 18
bytes.

Gabarito: A

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Aula 03

LISTA DE EXERCÍCIOS

TÉCNICAS DE DETECÇÃO E CORREÇÃO DE ERROS

1. CESPE - PCF/Área 3/1997


Acerca dos sistemas de comunicação de dados, julgue o seguinte item.
A técnica de stuffing de bits utilizada pelos protocolos orientados a bit, garante um
tamanho mínimo de mensagem e diminui a possibilidade de erros.

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Aula 03

GABARITO

GABARITO – QUESTÕES CESPE

1 E

==282900==

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Aula 03

LISTA DE EXERCÍCIOS

ETHERNET E MODOS DE OPERAÇÃO

1. CESPE – BACEN/Analista de Suporte em TI/2013


Na camada de enlace, é conhecido o Mac Address da interface de rede do host, o qual é
considerado o endereço físico do host.

2. CESPE – BACEN/Analista de Suporte em TI/2013


A tecnologia Fast Ethernet permite operar redes à velocidade de 1000 Megabits, por meio
da realização simultânea da transmissão e da recepção de dados e do uso de cabos do tipo
UTP (unshielded twisted pair) da categoria 5.

3. CESPE – INMETRO/Analista Executivo/2009


O endereçamento MAC é hierarquizado e formado por 48 bits, em que o bit menos
significativo do byte mais significativo mostra se o frame associado é unicast ou multicast.

4. CESPE - TRT 17ª Região/Técnico Judiciário – TI/2013


Por padrão, o Gigabit Ethernet não usa nenhum recurso de criptografia para proteger o
conteúdo do frame.

5. CESPE - TRT 17ª Região/Técnico Judiciário – TI/2013


O quadro (frame) padrão Gigabit Ethernet suporta o uso de jumbo frames, desde que os
equipamentos envolvidos na comunicação também o suportem.

6. CESPE – TC-DF/Analista Administrativo – TI/2013


Gigabit Ethernet compartilha com Fast Ethernet o mesmo formato de frame e de
endereçamento.

7. CESPE – MEC/Adminitrador de Redes/2011


O fast Ethernet é compatível com todas as versões anteriores da Ethernet, mas é capaz de
transmitir dados a uma velocidade de 1.000 Mbps.

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8. CESPE – FUB/Técnico de TI/2008


A tecnologia gigabit ethernet permite o acesso de alta velocidade a uma rede local.

9. CESPE – TRT-10ª região (DF e TO)/Técnico Judiciário – TI/2013


No padrão Gigabit Ethernet, a abrangência física de uma rede local limita-se ao raio
máximo de 100 metros

10.CESPE – Banco da Amazônia/Técnico Científico – Produção e Infraestrutura/2012


No fast ethernet, a autonegociação permite que dois dispositivos negociem o modo ou a
taxa de dados da operação.

11.CESPE – Banco da Amazônia/ Técnico Científico – TI/2010


A autonegociação, recurso presente nas redes Fast Ethernet e Gibabit Ethernet, permite
que se efetue a comunicação entre dispositivos com capacidades de transmissão distintas,
desde que se use o cabeamento adequado.

12.CESPE – ANS/ Analista de Redes/2005


Caso um comutador ethernet (ethernet switch) opere com comutação acelerada (cut-
through switching) e tenha pelo menos uma de suas interfaces conectada a um hub
ethernet, haverá a possibilidade de esse comutador repassar para as outras interfaces
fragmentos de quadros ethernet.

13.CESPE – Banco da Amazônia/Técnico Científico – TI/2010


Em redes Gigabit Ethernet e 10 Gigabit Ethernet operando no modo full-duplex não há a
ocorrência de colisões, o que significa que o CSMA/CD não é utilizado.

14.CESPE – TRE-RJ/Analista Judiciário – Análise de Sistemas/2012


O protocolo fast ethernet tem o mesmo funcionamento do ethernet (CSMA/CD), mas com
velocidade de transmissão maior, podendo chegar até 1 Gbps.

15.CESPE – MPU/Técnico – TI/2013


No que diz respeito ao formato do quadro, a tecnologia Gigabit Ethernet é compatível
com Ethernet e Fast Ethernet, mas não é compatível com relação ao MTU.

16.CESPE – SERPRO/ Técnico – Operação de redes / 2013

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Aula 03

Na figura acima, os equipamentos A, B e C estão interconectados em rede local por


um hub, assim como os equipamentos D, E e F. Esses hubs estão interligados entre si por
==282900==

um equipamento X e, também, a dois servidores de rede G e H.

Considerando a figura e as informações acima apresentadas, julgue os itens, referentes a


tecnologia de rede local (LAN), dispositivos de rede, padrão Ethernet e suas variantes.

Se X for um roteador, então o repasse de dados de G para H pode ser mais rápido pela
habilitação do mecanismo de comutação acelerada (cut-through switching) em X.

17.CESPE – PEFOCE/Perito Criminal – Análise de Sistemas / 2012


Os switches, que funcionam com base em barramentos internos de alta velocidade, usados
nas transmissões de quadros entre suas portas, incluem os cut-through, que repassam os
pacotes, armazenando apenas seu endereço, e os store-and-forward, que, operando com
latência maior que os outros, armazenam todo o quadro antes de transmiti-lo.

18.CESPE – TCU/Analista de Controle Interno – TI/2008


Ao avaliar a camada física de um dos segmentos da rede da organização, o analista
identificou as seguintes características: o método de acesso ao meio é CSMA/CD, o meio de
transmissão é cabo de par trançado com fios de cobre e a transmissão de quadros
apresenta um preâmbulo, indicador de início de quadro, endereços, tamanho e sequência
de validação. Nesse situação, é possível que a rede da organização seja do tipo Ethernet
IEEE 802.3.

19.CESPE – TCU/Analista de Controle Externo/2007


O IEEE padronizou vários protocolos de redes locais, entre eles o ethernet, definido no
padrão IEEE 802.3. O ethernet utiliza o método de acesso CSMA/CD (carrier sense
multiple access/collision detection) como método de acesso múltiplo.

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20.CESPE – TRE-GO/Técnico Judiciário – Programação de Sistemas/2015


Em cabeamento de par trançado, os enlaces do tipo half-duplex são utilizados para
transmitir e receber dados simultaneamente.

21.CESPE – STJ/Analista Judiciário – Suporte em Ti/2015


As trocas de mensagens no padrão Gigabit Ethernet ocorrem ponto a ponto, e não
multiponto como no padrão Ethernet original. Em qualquer configuração desse padrão,
cada cabo conecta exatamente dois dispositivos.

22.CESPE – TRE/RS / Técnico Judiciário – Área 7/2015 (ADAPTADA)


Para determinar as LANs que receberão a mensagem de broadcast, utiliza-se o método de
manutenção de tabelas, que consiste em se acrescentar um cabeçalho extra ao frame MAC
para definir a LAN destino.

23.CESPE – TRE/RS / Técnico Judiciário – Área 7/2015 (ADAPTADA)

Switches cut-through são switches de camada 2 que não possuem buffer para reter os
frames para processamento e, por isso, encaminham o frame assim que verificam os
endereços MAC no cabeçalho do frame.

24.CESPE – TRE/RS / Técnico Judiciário/2015 (ADAPTADA)


Não se podem instalar simultaneamente placas Ethernet e Wi-Fi em um mesmo
computador.

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GABARITO

GABARITO – QUESTÕES CESPE

1 C
2 E
3 E
4 C
5 C
6 C
7 E
8 E
9 E
10 C
11 C
12 C
13 C
14 E
15 E
16 E
17 C
18 C
19 C
20 E
21 C
22 E
23 E
24 E

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LISTA DE EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES

ETHERNET

1. FCC – CNMP/Analista de Suporte/2015


Uma das características da tecnologia Gigabit Ethernet é que
(A) a distância máxima dos cabos é de 10 m.
(B) a migração das tecnologias Ethernet e Fast Ethernet para ela não é possível.
(C) não foi padronizada pelo IEEE.
(D) quando o padrão 1000BASE-TX for escolhido, deve-se utilizar cabos CAT6 ou
superiores.
(E) não suporta transmissões no modo full-duplex

2. FCC – DPE RS/Técnico em Informática/2013


Sobre os padrões para redes locais Fast Ethernet e Gigabit Ethernet é correto afirmar:
a) O Fast Ethernet pode oferecer transmissão de dados a 200 Mbps quando configurado
com placas operando no modo full-duplex, ou seja, pode oferecer a capacidade de
aumentar bastante o desempenho da rede.
b) O padrão Fast Ethernet é mais rápido que o padrão Ethernet, porém, só pode ser
utilizado em redes configuradas com modo de transmissão full-duplex.
c) O padrão Gigabit Ethernet segue o padrão Ethernet com detecção de colisão, regras de
repetidores e aceita apenas o modo de transmissão full-duplex.
d) A utilização da transmissão full-duplex no Gigabit Ethernet aumenta a banda de
transmissão de 1 Gbps para 4 Gbps.
e) A principal vantagem do padrão Gigabit Ethernet é que ele possui QoS (qualidade de
serviço) e, por isso, monta um esquema de prioridades, formando uma fila de dados a
serem enviados e recebidos, deixando na frente da fila os dados definidos como
prioritários.

3. FCC - ACE (TCE-GO)/Tecnologia da Informação/2014


A camada de enlace do modelo OSI, também conhecida como camada de link de dados,
recebe os pacotes de dados da camada de rede, transforma-os em quadros na camada de
enlace e finalmente em tensões elétricas na camada física para serem transmitidos no
meio físico. No caso da transição entre as camadas de rede e enlace, o quadro na camada
de enlace será acrescido do endereço MAC da placa de rede de origem, do endereço MAC
da placa de rede de destino, do CRC (Cyclic Redundancy Check) e
a) do LLC (Logical Link Control).
b) do cabeçalho HTTP.

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c) do hash do checksum.
d) de dados de controle.
e) será criptografado.

4. FCC - AJ TRE SP/Apoio Especializado/Análise de Sistemas/2012


Em relação aos switches é INCORRETO afirmar:
a) O switch store-and-forward armazena cada quadro de entrada em sua totalidade,
antes de examiná-lo e encaminhá-lo.
b) Tão logo identifique o endereço de destino, um switch cut-through começa a
encaminhar o quadro de entrada antes que ele chegue em sua totalidade.
c) Depois que o quadro inteiro chega, o switch storeand-forward examina sua integridade;
se o quadro estiver danificado, ele será imediatamente descartado.
d) O switch cut-through procede o total de verificação na medida em que recebe e
transmite cada quadro.
e) No que se refere ao tratamento de quadros danificados, o switch store-and-
forward leva vantagem sobre o switch cut-through.

5. FCC - TJ TRF4/Apoio Especializado/Tecnologia da Informação/2014


Todos os dispositivos e interfaces de rede padrão Ethernet devem possuir um identificador
único, denominado endereço Ethernet, ou popularmente denominado endereço MAC,
geralmente representado utilizando caracteres hexadecimais. Esse identificador possui,
por padrão, o comprimento, em bits, igual a
a) 32.
b) 48.
c) 16.
d) 8.
e) 64.

6. FCC - ACE TCE AP/Controle Externo/Tecnologia da Informação/2012


Quanto às regras para segmentação das redes Fast Ethernet (100Mbps) e considerando
que o segmento entre dois micros não pode exceder 205 metros, se os segmentos entre os
dois computadores forem acima de 100 metros, a ligação, em metros, entre dois
repetidores/hubs da Classe II pode ter até
a) 1 m.
b) 2 m.
c) 3 m.
d) 4 m.
e) 5 m.

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7. FCC - AJ TRF4/Apoio Especializado/Informática/2014


A tecnologia Ethernet é amplamente utilizada para a instalação física da rede de
computadores na atualidade. Em sua versão para cabos padrão 100Base-TX, o padrão
802.3 estabelece o formato do frame de transmissão conforme abaixo.

Preâmbulo SFD MAC Destino MAC Origem Tipo Dados FCS

7 bytes 1 byte 6 bytes 6 bytes 2 bytes 4 bytes

==282900==

No frame, o comprimento do campo Dados deve ser

a) de 32.768 bytes, no máximo.


b) entre 46 e 1.500 bytes.
c) de 16.300 bytes, no máximo.
d) entre 0 e 10.240 bytes.
e) de 8.190 bytes, no máximo.

8. FCC – TRT-12ª Região (SC)/Analista Judiciário/2013


No padrão Ethernet o comprimento mínimo de um frame é 1024 bits ou 128 bytes .

9. FCC – TRT-12ª Região (SC)/Analista Judiciário/2013


Cada estação em uma rede Ethernet tem seu próprio NIC ( Network Interface Card )
instalado dentro das estações e pré configurado, de fábrica, com um endereço físico de
6 bytes .

10.FCC – MPE-AP/Analista Ministerial/2012


As taxas nominais de transmissão, definidas em bits por segundo, para os padrões IEEE
de Ethernet, Gigabit Ethernet e Fast Ethernet são, respectivamente,
a) 10G, 1000G, 100G.
b) 20M, 1G e 2000M.
c) 100K, 1000K e 2000K.
d) 10M, 1000M, e 100M
e) 100K, 10M e 200M

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11.FCC – MPE-PE/Técnico Ministerial/2012


Em uma rede de computadores utilizando o padrão Fast Ethernet, a taxa nominal de
transmissão é de
a) 10 megabytes por segundo.
b) 100 megabytes for segundo.
c) 10 megabits por segundo.
d) 100 megabits por segundo.
e) 100 gigabits por segundo.

12.FCC – TRT-24ª Região (MS)/Técnico Judiciário/2011


Em relação a Gigabit Ethernet, é correto afirmar que este utiliza CSMA/CD como método
para o controle de acesso à rede full-duplex.

13.FCC – TCE-CE/Técnico de Controle Externo/2015


A Ethernet foi o primeiro sistema de rede local disponível no mercado e permanece como
o sistema LAN mais utilizado atualmente. Devido a seu sucesso, o IEEE criou um conjunto
de especificações individuais para redes Ethernet, todas na categoria 802.3. Dentre estas
especificações, a que define a capacidade de usar tanto cabo de categoria 5e quanto de
categoria 6 e que incorpora sinalização multinível avançada para transmitir dados por
quatro pares de cabos de par trançado CAT 5e/CAT 6, com velocidade máxima de
transmissão nominal de até 1Gbps e comprimento máximo de segmento de até 100
metros, é a especificação
a) 1000BaseCX.
b) 1000Base-CX4.
c) 1000BaseSX.
d) 1000BaseT
e) 10GBase-T.

14.FCC – TCE-CE/Analista de Controle Externo/2015


Um Analista de Controle Externo do Tribunal de Contas do Estado do Ceará precisa
fornecer uma solução que permita instalar uma câmera de vigilância que transfira seu
sinal primeiro pela LAN padrão Ethernet e depois pela Internet. É necessário prover a
alimentação elétrica da câmera pela conexão Ethernet. A solução indicada pelo Analista
para solucionar corretamente o problema é o padrão IEEE 802.3af denominado
a) 10BaseLX.
b) Power over 10GBase–fiber.
c) 1GBase-fiber.
d) Power over Ethernet.
e) 1000BaseLX.

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Aula 03

15.FCC – TRT – 23ª Região (MT)/Técnico Judiciário – TI/2016


Deseja-se transmitir dados entre dois computadores por meio do cabo trançado padrão
Fast Ethernet (100Base-TX) e utilizando o protocolo da camada de enlace. A máxima
quantidade de dados, em bytes, que um frame ethernet pode transmitir é
a) 1.500.
b) 64.000.
c) 32.000.
d) 6.400.
e) 16.000.

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GABARITO

GABARITO – QUESTÕES FCC

1 D
2 A
3 D
4 D
5 B
6 E
7 B
8 E
9 C
10 D
11 D
12 E
13 D
14 D
15 A

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PROTOCOLO ATM
O protocolo ATM possui como principal característica a comutação por células. É uma rede orientada
a conexões e conforme seu acrônimo (ATM – Assynchronous Transfer Mode) não depende de
sincronia entre os relógios do nó de origem e destino.

Foi criado com o propósito de resolver problemas de qualidade de serviço relacionados aos serviços
de telefonia, com a capacidade de ser aplicado para outros serviços como dados, televisão, entre
outros. É considerado um protocolo de alta velocidade de transmissão, aplicado em redes LAN e
WAN.

Circuitos e Rotas virtuais


Por ser orientado à conexão, depende do estabelecimento de uma conexão antes do envio dos
dados. Dessa forma, envia-se um pacote de configuração da origem ao destino para que os
equipamentos intermediários possam configurar o circuito virtual a ser utilizado, reservando os
recursos necessários.

Esses circuitos podem ser permanentes ou temporários, e todos eles possuem um identificador
exclusivo. Possui como premissa a transmissão de dados em pequenas parcelas de tamanho fixos,
denominadas células.

Para estabelecimento dos circuitos, o protocolo utiliza três conceitos:

TP (Transmission Path) – É o enlace físico propriamente dito entre dois dispositivos.

VP (Virtual Path) – Utiliza o TP como infraestrutura e define uma rota virtual entre dois
dispositivos adjacentes. Possui um identificador único (VPI) dentro de um mesmo TP,
logo, um TP pode conter vários VP’s distintos.

VC (Virtual Channel) – É um canal virtual definido entre dois nós adjacentes. É inserido
dentro de um VP de forma que cada VP possui VC’s diversos e únicos. Cada VC é
identificado como VCI.

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Aula 03

Na figura podemos ver que um TP comporta vários VP’s distintos e cada VP comporta vários VC’s
distintos.

ESTRUTURA DA CÉLULA
A célula ATM possui 53 bytes e é dividida em duas partes: cabeçalho (5 bytes) + dados ou carga útil
(48 bytes). A primeira parte do cabeçalho é responsável pela identificação do circuito de forma a
permitir que os equipamentos intermediários façam a comutação das células. Essa comutação é
extremamente eficiente pois é feita a nível de hardware.

Algumas vantagens apresentadas pelo ATM referentes ao tamanho de suas células é que por ser de
tamanho fixo, facilita a implementação nos roteadores. Outro ponto é que pacotes pequenos não
ocupam os canais por muito tempo, gerando um overhead menor na rede, sendo possível um
controle maior da qualidade de serviço esperada.

Analisando a forma de distribuição das células nos circuitos, é importante mencionar que elas
sempre chegarão em sequência, desde que referentes ao mesmo serviço, ou seja, o segundo pacote
nunca chegará antes do primeiro para um dado serviço, pois todas elas seguem a mesma rota
definida previamente. Entretanto, perdas podem ocorrer, mas isso não inverte a sequência. A
recuperação das células perdidas é responsabilidade das camadas superiores.

Um detalhe muito importante a ser observado, é que as células podem ser intercaladas entre
diversos serviços, conforme podemos ver na figura abaixo, mantendo a sequência dentro de cada
serviço:

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MODELO ATM

O ATM pode ser considerado um modelo, uma vez que é diferente do modelo OSI e da arquitetura
TCP/IP. Ele consiste em 3 subcamadas: camada de adaptação, camada ATM e camada física. As
camadas superiores são independentes.

● Camada de Adaptação – AAL – ATM Adaption Layer:


Por defender a premissa de independência das camadas superiores, criou-se uma camada de
adaptação em que é possível receber qualquer tipo ou tamanho de pacotes das camadas superiores
e segmentá-los em nas células para transporte da camada inferior.

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Essa camada é responsável por realizar a segmentação e reorganização dos dados em células e vice-
versa. Controla os erros de transmissão, controle de fluxo dos dados recebidos de protocolos
superiores, entre outros.

● Camada ATM – ATM Layer


Essa camada trata das células em si e de como essas serão transportadas pela rede. O controle dos
circuitos virtuais também é feito nessa camada, bem como o controle de fluxo e congestionamento.

● Camada Física
Essa camada é semelhante à camada física do modelo OSI, em que serão definidos critérios de
voltagens, sincronização de bits, entre outros.

As camadas físicas e AAL possuem ainda uma subdivisão em duas subcamadas. As subcamadas
inferiores implementam a propriedade característica da camada e as subcamadas superiores são
responsáveis por tratar questões de convergência dos dados.

A camada AAL é dividida em:

CS (Convergence Sublayer) – Permite que o ATM forneça serviços a diversos protocolos,


serviços e aplicações.

SAR (Segmentation and Reassembly) – Responsável por dividir os pacotes em células


na origem e reagrupa-los no destino.

A camada física é dividia em:

TC (Transmission Convergence) – Faz a conversão das células em sequência de bits e


vice-versa.

PMD (Physical Medium Dependent) – Diz respeito à conexão entre a interface e o meio.
Faz a ativação e desativação dos bits a serem trafegados, bem como controla sua
sincronização.

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O ATM possui ainda tratamento de critérios relacionados a classe de serviço, e todos são feitos na
camada AAL. Dessa forma, existem 4 modalidades ou classes:

● CBR (Constant Bit Rate) ou Classe A – Utilizado em conexões que necessitam de banda fixa
e taxa constante. Serviços como video on demand, vídeo e áudio interativo, utilizam essa
classe.

● VBR (Variable Bit Rate) ou Classe B – Pode ser em tempo real ou não. O primeiro é
discriminado como rt-VBR e possui uma variação mínima da taxa de bits. Pode ser utilizado
para serviços como os mencionados no CBR de forma comprimida. Já o nrt-VBR, pode ser
utilizado com reserva de conexões ou não e é usado em aplicações que são menos suscetíveis
às variações das taxas de transmissão. ==282900==

O tipo de tráfego ou conexão pode ser caracterizada baseando-se na Taxa Máxima de Células
(PCR – Peak Cell Rate), Taxa Sustentável de Células (SCR – Sustained Cell Rate) ou Tamanho
Máximo da Rajada (MBS – Maximum Burst Size).

● ABR (Available Bit Rate) ou Classe C - Depende da disponibilidade da rede. Dessa forma,
geralmente acontecem transferência em rajadas, nos casos em que há uma maior
disponibilidade da banda. O próprio padrão TCP/IP pode ser usado em conjunto com essa
classe.

● UBR (Unspecified Bit Rate) ou Classe D – É a classe mais volátil e que menos fornece recurso
às aplicações. Possui o menor critério em termos de qualidade de serviço.

Mediante as formas acima, tem-se as principais classes de serviços efetivamente do ATM:

● AAL 0 – Não implementa nenhuma característica de classe de tráfego diferenciado. Também


conhecido como “raw cell”. Mantém a área útil de dados em 48 bytes.

● AAL 1 – Suporta CBR, é orientado à conexão e seu tráfego é sincronizado. Utiliza um bit da
área útil de dados para sua implementação. É utilizado para tráfego de voz sem compressão.

● AAL 2 – Suporta VBR, com orientação à conexão e tráfego sincronizado. Utiliza um bit da área
útil de dados para sua implementação.

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● AAL 3/4 – Suporta ABR, com orientação à conexão e tráfego assíncrono. Utiliza 4 bytes da
área útil dos dados para sua implementação.

● AAL 5 – Similar ao AAL 3/4, porém com uma implementação mais simplificada e uso do UBR.
É o formato mais utilizado.

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Diferentemente dos outros modelos, que são bidimensionais, o


modelo ATM pode ser considerado um modelo tridimensional
conforme figura a seguir.

Possui as seguintes divisões: Plano de usuário, Plano de Controle e


Plano de Gerenciamento.

O plano de usuário vai tratar parâmetros relacionados ao controle


do fluxo, correção de erros, transporte de dados, entre outros
aspectos relacionados às funções de usuários.

Já o plano de controle vai tratar de aspectos relacionados ao


gerenciamento das conexões.

O plano de gerenciamento vai tratar assuntos relacionados à


coordenação e interação entre as camadas e do gerenciamento de
recursos.

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EXERCÍCIOS COMENTADOS

ATM

1. CESPE - AJ (STF)/Apoio Especializado/Suporte em Tecnologia da Informação/2008


Em redes asynchronous transfer mode (ATM), cada célula tem 53 octetos. Como não é
necessário rotear as células, elas não possuem cabeçalhos e os octetos têm apenas dados
das aplicações. Os protocolos na camada de adaptação ATM definem como empacotar
esses dados.

Comentários:
Questão bem simples não é pessoal. Como vimos, os pacotes precisam ser comutados
dentro dos circuitos e para isso utilizam 5 bytes como cabeçalho para tratar essas
informações e outras questões.

Gabarito: E

2. CESPE - Ana MPU/Perito/Informática/2010


A atribuição de um canal virtual entre cada emissor e receptor de um pacote que utiliza o
identificador de circuito virtual como endereço é uma característica do endereçamento
utilizado pelas redes ATM. Nesse tipo de tecnologia, os endereços permanentes não são
utilizados.

Comentários:
De fato, uma vez definido e configurado o circuito, os endereços permanentes desses
dispositivos não serão mais utilizados e sim os identificadores de circuitos.

Gabarito: C

3. CESPE - AJ TRE RJ/Apoio Especializado/Análise de Sistemas/2012


O protocolo ATM funciona por alocação de banda, com o uso da técnica de comutação por
células, criando canais virtuais, conforme a demanda dos usuários.

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Comentários:
Conforme vimos na parte teórica. Antes de enviar, sob demanda, cria-se os canais virtuais
e configura-os para posterior transmissão.

Gabarito: C

4. CESPE - Ana MPU/Informática/Suporte Técnico/2010


Em redes ATM, o tráfego das subcamadas SAR (segmentation and ressembly) é
processado pela camada AAL (application adaptation layer) em segmentos de 48 bytes.

Comentários:
A sigla AAL quer dizer “ATM Adaption Layer”. Mas creio que foi apenas um erro de
digitação. O erro da questão está em afirmar que o SAR envia 48 bytes para a camada
AAL.

Tal afirmação depende se há ou não implementação de classe de tráfego, conforme vimos


anteriormente, podendo ser enviados 47 bytes ou 44 bytes.

Gabarito: E

5. CESPE - AA (ANATEL)/Tecnologia da Informação/Redes e Segurança/2009


No ATM, o serviço de taxa variável de bits (VBR) tem como objetivo dar suporte eficiente
às aplicações de vídeo e ao tráfego frame relay, caracterizado por uma taxa sustentável
de células (SCR) e uma taxa máxima de células (PCR). Esse serviço é dividido em duas
categorias: VBR de tempo real (rt-VBR) e VBR de tempo não-real (nrt-VBR).

Comentários:
Faltou mencionar a característica de rajadas MBS, entretanto isso não invalida a
assertiva.

Gabarito: C

6. CESPE - AA (ANATEL)/Tecnologia da Informação/Redes e Segurança/2009

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Acerca de circuitos virtuais em ATM e com base na figura acima, julgue o próximo item.

Na figura em apreço, os dois circuitos virtuais compartilham os enlaces 0-1, 2-4 e 2-3, o
que mostra que, em cada enlace, ambos os VCIs podem utilizar o mesmo VPI.

==282900==

Comentários:
Como vemos na questão, os enlaces físicos compartilhados, chamados de TP, são 0-1 e 1-
2. Nesses casos é usado o mesmo identificador de VP pelos dois VC’s distintos. É
importante mencionar que a letra “i” nada mais é do que um identificador. Logo, se
queremos nos referenciar ao canal, rota ou caminho, dizemos TP, VP e VC.

Gabarito: E

7. CESPE - AA (ANATEL)/Tecnologia da Informação/Redes e Segurança/2009


Os módulos do plano de controle para o intercâmbio de etiquetas incluem o módulo de
roteamento broadcast, que contém os protocolos IGP e as tabelas de roteamento IP, e o
módulo de roteamento multicast, que contém o PIM (protocol independent multicast).

Comentários:
Questão bem técnica. Como vimos, o plano de controle vai tratar de assuntos
relacionados ao estabelecimento de conexões. A assertiva apresenta aspectos
relacionados aos recursos oferecidos pelas camadas superiores, e quem trata esses
aspectos é o plano de gerenciamento.

Gabarito: E

8. CESPE - ERSPT (ANATEL)/Engenharia (Elétrica, Eletrônica ou


Telecomunicações)/2004
O protocolo AAL1 (ATM adaptation layer 1) para o ATM provê um serviço orientado a
conexão para redes que operam com base em circuitos virtuais.

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Comentários:
Conforme vimos nas descrições das classes de serviço do ATM.

Gabarito: C

9. CESPE - AJ TRT10/Apoio Especializado/Tecnologia da Informação/2013


O protocolo ATM, um modelo de comunicação de dados de alta velocidade, interliga, em
modo assíncrono, os diversos tipos de redes pelas quais os pacotes são enviados em
tamanhos fixos.

Comentários:
Temos mais uma questão de português do que de redes. Quando a assertiva menciona
interligar, ela não quer dizer unir redes diferentes, mas sim adaptar o tráfego enviado
por essas redes para uma rede padrão ATM. A camada AAL do ATM é responsável por
essa funcionalidade e para isso, utiliza-se um tamanho fixo de célula. A palavra “pacote”
também não foi muito bem colocada na questão.

Entendo que o avaliador objetivou avaliar um conhecimento simples do ATM e acabou


“bagunçando” a escrita da assertiva.

Gabarito: C

10.CESPE - Analista do Ministério Público da União / 2010 / Suporte Técnico /


Informática
A tecnologia ATM permite a transmissão de dados sem sincronia entre os relógios do
emissor e do receptor, mas impõe relação temporal predefinida entre os tempos de
transmissão de unidades de dados consecutivas.

Comentários:
Como sabemos, realmente a tecnologia ATM permite a transmissão de dados de forma
assíncrona entre o emissor e receptor através da utilização de um fluxo contínuo de
células através de um circuito virtual previamente estabelecido no momento da troca de
pacotes de configuração do ATM.

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Entretanto, afirmar que há relação temporal predefinida nos tempos de transmissão de


dados consecutivos é uma inverdade e é justamente o contrário que acontece com o ATM,
tornando-o eficiente no quesito ocupação do meio.

Há um fluxo contínuo de lacunas, ou seja, possíveis espaços em que a origem pode ocupar
o meio e enviar as suas células, porém, pode ser enviado 10 células seguidas com relação
temporal definida e posteriormente, não haver troca de informação nas próximas
lacunas, isto é, não há dados propriamente dito, porém são enviadas células do tipo "idle"
mantendo o fluxo.

Em seguida a origem pode retornar o envio constante ou ainda de forma alternada. Tal
cenário pode ser muito bem exemplificado por um tráfego do tipo VoiP, em que há
momentos de pausa na voz originada.

Tal questão foi extraída diretamente deste material, em sua página 7:


http://st1-lecom.dei.uminho.pt/sm.pdf

Gabarito: E

11.CESPE – TCU/Analista de Controle Interno – TI/2008


Durante análise da transmissão de dados através de um enlace de rede, o analista
constatou que o serviço empregado é embasado no chaveamento de pacotes (packet
switching), que promove o descarte de pacotes que não conseguem ser entregues ao
destino. Além disso, o analista detectou que, no protocolo de enlace, ocorrem solicitações
de retransmissão de pacotes descartados. Nessa situação, das informações detectadas
pelo analista, pode-se inferir que a organização está empregando a tecnologia de Frame
Relay nesse enlace específico.

Comentários:
O Frame Relay não implementa técnicas de reconhecimento de entrega e
consequentemente solicitações de retransmissão. Depende da confiabilidade da própria
rede ou de implementação desses recursos por outras camadas.

Gabarito: E

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EXERCÍCIOS COMENTADOS COMPLEMENTARES

ATM

1. FCC – TRT/ - 24ª Região (MS)/Técnico Judiciário/2011


É uma técnica de comunicação de dados baseada em comutação de células (pacotes de
tamanho fixo de 53 bytes) de alta velocidade. Não depende de nenhuma topologia de rede
específica, podendo, portanto, ser utilizada em LANs e WANs, para tratar dados como
vídeo e áudio em tempo real. Trata-se de
a) ATM - Asynchronous Transfer Mode.
b) ISDN - Integrated Services Digital Network.
c) ADSL - Asymmetric Digital Subscriber Line.
d) Frame relay.
e) SDH - Synchronous Digital Hierarchy.

Comentários:
Questão bem tranquila para aquecer, não é pessoal? Falou de comutação de células, com
a especificação de tamanho de 53 bytes, estamos falando de ATM. O enunciado ainda nos
traz outras características do ATM.

Gabarito: A

2. FCC – TRT – 18ª Região (GO)/Técnico Judiciário/2013


O ATM utiliza switches orientados a conexão para permitir que emissores e receptores se
comuniquem estabelecendo um circuito dedicado, em que os dados trafegam em pacotes
de tamanho fixo chamados células. As células têm
a) 53 bits, dos quais 5 bits formam o cabeçalho e 48 bits são a carga útil.
b) 53 bytes, dos quais 5 bytes formam o cabeçalho e 48 bytes são a carga útil.
c) 128 bits, dos quais 8 bits formam o cabeçalho e 120 bits são a carga útil.
d) 128 bytes, dos quais 8 bytes formam o cabeçalho e 120 bytes são a carga útil.
e) 256 bytes dos quais 48 bytes formam o cabeçalho e 208 bytes são a carga útil.

Comentários:
Pessoal, cuidado com a autoconfiança e desatenção, hein... Olha a diferença sutil entre os
itens A e B. A estrutura da célula possui 53 BYTES!!! Sendo 5 Bytes de cabeçalho e 48
bytes de carga útil. Cuidado!

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Gabarito: B

3. FCC – TRT – 6ª Região (PE)/Técnico Judiciário/2012


Sobre o ATM - Asynchronous Transfer Mode é correto afirmar:
a) Não dispõe de controle de erros e de fluxo e possui velocidades de até 155 Mbps.
b) É exclusivamente uma rede de longa distância. Isto significa que não pode ser adaptado
para redes locais.
c) O pacote de dados ATM é uma célula composta por 128 bytes (32 bytes de cabeçalho e
96 bytes depayload).
d) Elimina os atrasos variáveis associados a pacotes de tamanhos diferentes e é capaz de
lidar com transmissão em tempo real.
==282900==

e) O padrão ATM define apenas duas camadas, a camada física e a camada de aplicação.

Comentários:
O item A basicamente negou as características do ATM. Vimos ainda que o ATM pode ser
utilizado em WAN’s e LAN’s, invalidando o item B.

Além disso, as células possuem 53 bytes. O ATM é dito um modelo por si só com uma
estrutura tridimensional dividido em 3 camadas.

Assim, nos resta a alternativa D. De fato a utilização de células de tamanhos fixos eliminou
o processamento para definição de tamanho e estrutura dos pacotes, aumentando o
desempenho da rede e diminuindo a latência. Por esse motivo, agregou muitos recursos
às redes que trafegam em tempo real.

Gabarito: D

4. FCC – TCE-AP/Analista de Controle Externo – TI/2012


Considere as seguintes características:

I. Taxa de transferência variável.


II. Destinada a tráfego que não pode ter qualquer tipo de atraso.
III. Um dos SLAs é a taxa de transferência de rajada.

Dentre as classes de QoS oferecidas pelas redes ATM, as características apresentadas


pertencem à classe

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a) A.
b) B.
c) C.
d) D.
e) E.

Comentários:
Pessoal, se é taxa Variável com qualidade e controle, estamos falando do tipo de tráfego
VBR. Nesse sentido, vimos ainda que o tráfego em rajada é uma característica possível,
sendo utilizada pelo MBS (Max Burst Size).

Gabarito: B

5. FCC – MPE-RN/Analista de TI/2010


O modelo ATM tem seu próprio modelo de referência e quem lida com células e com o
transporte de células é a
a) subcamada de convergência de transmissão.
b) subcamada de segmentação e remontagem.
c) camada física.
d) camada ATM.
e) camada de adaptação ATM.

Comentários:
Vimos que a camada ATM, ou seja, a intermediária das três camadas do modelo, é a
responsável para por tratar as células propriamente ditas, além de cuidar do transporte
dessas células.

Outras características são o controle de fluxo e congestionamento, bem como o controle


dos circuitos virtuais.

Gabarito: D

6. FCC – TRE-AM/Analista Judiciário/2010


Em relação a redes ATM, é correto afirmar:
a) À medida que o pacote de configuração passa pela sub-rede, os roteadores no caminho,
para otimizar as operações de consulta, descartam as entradas em suas tabelas internas.

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b) Em função das redes ATM serem orientadas a conexões, o envio de dados exige primeiro
o envio de um pacote para configurar a conexão.
c) A ideia básica por trás do ATM é transmitir todas as informações em grandes pacotes
de tamanho fixo, chamados registros.
d) Pacotes IP de comprimento fixo são roteados por hardware em alta velocidade, o que
torna o processo mais rápido.
e) O ATM não garante a entrega de registros em ordem, pois a perda de pacotes pode
desordenar esses pacotes.

Comentários:
Vamos aos itens:
a) Não há o descarte de entrada, mas sim a inserção de entradas para otimização de
consultas. INCORRETO
b) Conforme vimos, envia-se a célula para configuração dos roteadores até o destino.
CORRETO
c) O tamanho de 53 bytes é considerado pequeno, refletindo o perfil de tráfego
multimídia, que é um grande volume de informações dividas em pequenos pacotes,
no caso, células. INCORRETO
d) Pacote IP? São células ATM! INCORRETO
e) Por ser orientado à conexão, todas as células seguem o mesmo caminho, não
havendo problemas de mudança de ordem das células. Além disso, a perda de
pacote simplesmente gera uma lacuna na sequência, não havendo mudança de
ordem das células. INCORRETO

Gabarito: B

7. FCC – TRE-CE/Analista Judiciário – Análise de Sistemas/2012


São arquitetura de rede local e de longa distância, respectivamente,
a) Wi-Fi e FDDI.
b) Ethernet e Token Ring.
c) ATM e Wi-Fi.
d) X.25 e Frame Relay.
e) FDDI e ATM

Comentários:
Pessoal, da lista acima, somente o X.25, Frame Relay e ATM são utilizados em WAN’s.
Lembrando que o ATM também pode ser utilizado em LAN’s junto com os demais.

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Dessa forma, nos resta a alternativa E.

Gabarito: E

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OUTROS PROTOCOLOS

X.25 E FRAME RELAY

Ambos foram desenvolvidos previamente para comunicações em redes WAN.

As redes X.25 usam a técnica de comutação por pacotes e é orientado à conexão, ou seja, depende
de um estabelecimento prévio antes do envio dos dados. Utiliza o esquema de circuitos virtuais para
este estabelecimento.

Possui cabeçalho simples de 3 bytes e transporta dados com um tamanho máximo de 128 bytes.

Existem dois tipos básicos de pacotes X.25: de dados e de controle. Utiliza técnica de janela
deslizante para controle de fluxo, ou seja, é capaz de ajustar o volume de dados ao longo da
transmissão, enviando conjuntos maiores ou menores de uma só vez. Possui ainda a capacidade de
controlar erros.

A principal característica para guardarmos a respeito do X.25 é que este é orientado à conexão e
possui controle de erro e de fluxo.

A estrutura básica do X.25 é dividida em três camadas, partindo da mais


inferior para a mais superior:
Física - Basicamente define o nível físico da comunicação, por
intermédio de uma interface DTE/DCE, bem semelhante ao antigo
protocolo X.21 (redes de comutação de circuitos).
Ligação Lógica - Utiliza o protocolo LAP-B (balanced), sendo uma
variante do protocolo HDLC. É responsável pelo controle de fluxo e
erros entre os nós, valendo-se do recurso de janela deslizante.
Pacote - Implementa recursos adicionais de controle de fluxo e
erros, podendo atuar tanto nó a nó, quanto entre os nós finais.

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Já o Frame Relay nada mais é do que uma adaptação das redes X.25. É resultante de um sistema
com características de multiplexação estatística e compartilhamento de portas do X.25, realizando
uma adaptação do X.25 para as necessidades correntes, como uma maior taxa de transmissão.

Dessa forma, ele possui características de alta velocidade e baixo atraso na transmissão quando
comparado ao X.25. Ele é diferente de tecnologias como o TDM que dependem de slots fixos de
tempos para envio dos quadros. É um protocolo comutado por pacotes e orientado à conexão.

Possui a característica de não tratar questões de perdas dos quadros para possíveis retransmissões,
tornando o protocolo simples e rápido. Logo, o Frame Relay não implementa funções de controle de
fluxo e erros. Depende, portanto, dessas implementações por parte das camadas superiores.

Essa mudança foi possível devido ao aumento da confiabilidade dos meios de transmissão,
diminuindo drasticamente a taxa de erros de bits.

A seguir, apresento um quadro comparativos entre as 3 tecnologias semelhantes:

TDM X.25 Frame Relay


Multiplexação no tempo Sim Não Não
Multiplexação Estatística
Não Sim Sim
(Circuito Virtual)
Compartilhamento de
Não Sim Sim
Portas
Atraso Muito Baixo Alto Baixo

a. CIRCUITOS VIRTUAIS
Como vimos anteriormente, tanto o protocolo Frame Relay quanto o X.25 utilizam a tecnologia de
circuitos virtuais. Mas o que vem a ser isso?
É uma configuração a nível lógico que simula a criação de um link dedicado entre dois pontos, sendo
este circuito bidirecional.

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Ele pode ser dividido em duas categorias: Circuitos Virtuais Permanentes e Circuito Virtual
Comutado.

Permanent Virtual Circuit (PVC) – Circuito Virtual Permanente


É uma configuração permanente definida pelo gerente ou administrador da rede.
Entretanto, o conceito de permanente se restringe às portas definidas na origem e no
destino, uma vez que o circuito pode ser reajustado devido a falhas pelos equipamentos
intermediários.

==282900==

Switched Virtual Circuit (SVC) – Circuito Virtual Comutado


É operacionalizado de forma automática pela rede independendo da intervenção e
criação por parte do administrador. Ou seja, caso haja demanda por parte dos serviços, o
circuito será criado automaticamente para atender a essa demanda. Temos como
exemplo a utilização de serviços de voz. Nesse caso, para cada chamada, cria-se um SVC.

No momento de estabelecimento desses links, é negociado um valor mínimo de tráfego pretendido,


denominado CIR (Commited Information Rate) em bps. Nada mais é do que a implementação de
qualidade de serviço – QoS.

PPP (POINT TO POINT PROTOCOL)

O protocolo PPP foi desenvolvido com características específicas para uma comunicação ponto a
ponto, seja ela através de dois roteadores ou para a comunicação entre um equipamento de borda
de cliente e seu ISP.

É definido na RFC 1661, acrescido de incrementos nas RFC’s 1662 e 1663. Uma das características
do PPP é que este suporta diversos protocolos das camadas superiores, bem como pode funcionar
sobre diversos tipos de enlaces.

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É capaz de detectar bits alterados (erros) durante a transmissão. Possui ainda a capacidade de
detectar problemas a nível de enlace e, dessa forma, informar às camadas superiores sobre o
problema detectado. É caracterizado ainda pela sua simplicidade de implementação e operação.
Este protocolo não trata de questões relacionadas às correções de erros dos bits, não há controle
de fluxo ou sequenciamento dos quadros.

A sua capacidade de realizar autenticação entre os pontos é uma das principais características que
o leva a ser utilizado na Internet, principalmente para a relação de clientes e ISP’s.

PROTOCOLO TOKEN RING – 802.5

Para começar, é importante já desmistificarmos as regras aplicadas a essa tecnologia em termos de


topologia.

Topologia Física: ESTRELA


Topologia Lógica: ANEL

Atenção!!! Assim como o Ethernet, existe diferença da topologia física e lógica. No Token Ring, o
arranjo físico, ou seja, como os dispositivos são interconectados, teremos a topologia em ESTRELA.
Entretanto, a forma como a informação é trafegada é equivalente a uma topologia em ANEL, logo,
topologia lógica.

Essas redes possuem como característica ainda, em termos de taxas de transmissão, valores na
ordem de 4 ou 16 Mbps.

Por ser um arranjo físico em estrela, o equipamento central ou nó concentrador é chamado de


MAU (Multistation Access Unit ou Media Attached Unit).

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Aula 03

Diferentemente do modelo de concorrência ao meio realizado pelo Ethernet através do CSMA/CD


(estatístico), as redes TOKEN RING utilizam um mecanismo de transferência de um TOKEN entre os
nós. Dessa forma, é considerado um protocolo determinístico no sentido de que os dispositivos com
o TOKEN, e somente eles, poderão transferir dados na rede naquele determinado instante, logo, de
forma e tempo determinado.

FDDI

Também é uma tecnologia utilizada em redes LAN, com certa aplicação também em redes MAN.

Seu arranjo físico consiste na formação de dois anéis (primário e secundário) conforme imagem
abaixo, com fluxo de dados nos dois sentidos, em um ambiente em condições normais:

É considerado uma tecnologia tolerante a falhas, uma vez que na falha de um enlace ou dispositivos,
pode-se utilizar o anel alternativo para comunicação entre os dispositivos.

Em relação à forma de acesso ao meio para transmissão da informação, utiliza o mesmo conceito do
Token Ring, através da transferência de TOKEN entre os dispositivos. Tal tecnologia, opera com taxas
de 100 Mpbs, utilizando fibras ópticas.

Um ponto de diferença entre as redes FDDI e Token RING é que esta última utiliza um clock
centralizado para todos os dispositivos. Já aquela se vale de clocks locais por interfaces do
dispositivo.

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Aula 03

EXERCÍCIOS COMENTADOS

OUTROS PROTOCOLOS (X.25, FRAME RELAY, PPP, FDDI, TOKEN RING)

1. CESPE – Analista do Ministério Público da União / 2010 / Suporte Técnico /


Informática /
Em redes frame-relay, o roteamento e a multiplexação dos caminhos virtuais ocorrem na
camada de rede.

Comentários:
As redes frame-relay, assim como ATM e Ethernet são protocolos que atuam na camada
de enlace, ou seja, implementam técnicas de encapsulamento dos pacotes da camada de
rede e fornecem os meios de acesso ao meio físico.

O frame-relay utiliza a técnica de estabelecimento de circuitos dentro de uma nuvem


frame-relay. Esses circuitos, podem ser permanentes (PVC) ou dinâmicos (SVC).

Um ponto que pode gerar confusão na questão é que os equipamentos que implementam
frame-relay são diversos e na maioria dos casos, são roteadores. Entretanto, esses
roteadores atuam na camada de enlace para prover a tecnologia frame-relay. Eles são os
responsáveis por mapear as redes e interfaces do roteador para posterior
estabelecimento dos circuitos.

Gabarito: E

2. CESPE - AJ (STF)/Apoio Especializado/Suporte em Tecnologia da Informação/2008


Em redes frame relay, os quadros são roteados usando-se endereços de rede e não
números de conexões; os formatos dos quadros de controle são diferentes do formato dos
quadros de dados; os nós inspecionam os quadros para identificar quadros inválidos,
descartam quadros inválidos e deixam a recuperação de erros para protocolos em
camadas mais altas na pilha de protocolos.

Comentários:

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Aula 03

Matamos a questão logo no início pois é usado técnicas de estabelecimento de circuitos


para envio dos quadros e estes circuitos são identificados por números que vão definir
por onde os dados trafegarão. Essas identificações são chamadas de DLCI’s (Data Link
Connection Identifier).

Gabarito: E

3. CESPE - Ana (BACEN)/Informática/2000


Frame-relay é uma tecnologia de comutação de pacotes, com melhor desempenho que
X.25, em especial devido ao fato de que uma rede frame-relay, ao contrário de X.25, não
realiza controle de erros nos pacotes, deixando o controle de erros e de mensagens
==282900==

perdidas para os softwares dos equipamentos usuários da rede na origem e no destino.

Comentários:
Exatamente como vimos.

Gabarito: C

4. CESPE - Analista MPU/Informática/Suporte Técnico/2010


Em redes frame-relay, o roteamento e a multiplexação dos caminhos virtuais ocorrem na
camada de rede.

Comentários:
Questão bem simples. Sabemos que o roteamento de multiplexação dos caminhos
virtuais ocorre na camada de enlace.

Gabarito: E

5. CESPE - Analista MPU/Informática/Suporte Técnico/2010


A tecnologia frame relay, embasada em comutação de pacotes, opera nas camadas de
enlace e de transporte, oferecendo serviços de controle de erros e de fluxos de dados.

Comentários:

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Aula 03

O Frame Relay não atua na camada de transporte, bem como não provê controle de erros
e de fluxos de dados.

Gabarito: E

6. CESPE - ERSPT (ANATEL)/Engenharia (Elétrica, Eletrônica ou


Telecomunicações)/2004
Em uma rede frame-relay, caso um pacote seja detectado com erro, o serviço frame-
relay simplesmente descarta tal pacote, deixando para o usuário do serviço a
responsabilidade de descobrir a perda do pacote e tomar a providência necessária à sua
recuperação.

Comentários:
Exatamente. Como o Frame Relay não é capaz de controlar os erros, ele simplesmente faz
uma checagem simples de FCS (CRC) e caso esteja corrompido, faz-se o descarte do
pacote.

Gabarito: C

7. CESPE - OI (ABIN)/Código 09 (Computação)/2004


Dado que as redes frame-relay foram especificadas para permitir o transporte de dados, a
adaptação dessas redes para transmitir voz requer a inserção, no pacote frame-relay, de
informações que auxiliem no transporte de voz em pacotes, tais como o número de
sequência e o carimbo de tempo de geração de cada pacote.

Comentários:
De fato, para permitir uma comunicação de voz em redes comutadas por pacotes, deve-se
definir critérios de sequenciamento e marcação de tempo para envio progressivo, caso
contrário, não fará sentido o fluxo de voz no destino. Como o Frame-Relay não
implementa esses critérios nativamente, usa-se as referidas técnicas de inserção para
garantir a qualidade necessária.

É conhecido como VoFR, ou “Voice Over Frame Relay”. Contempla processos de


priorização, fragmentação, controle de atraso variável, compressão de voz, supressão de
silêncio e cancelamento de eco.

Gabarito: C

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Aula 03

8. CESPE - AA (PREVIC)/Tecnologia da Informação/2011


A tecnologia de transmissão de dados ATM é considerada uma evolução das redes de
comutação de pacotes do tipo X.25, operando a velocidades maiores do que esse tipo.

Comentários:
A tecnologia que é considerada evolução do X.25 por manter características e bases é o
Frame-Relay e não o ATM, que é uma tecnologia totalmente distinta.

Gabarito: E

9. CESPE - AA (ANATEL)/Tecnologia da Informação/Redes e Segurança/2009


O encapsulamento do PPP provê multiplexação de diferentes protocolos da camada de
rede, simultaneamente, por meio do mesmo link. Esse encapsulamento foi cuidadosamente
projetado para manter compatibilidade com os suportes de hardware mais comumente
utilizados. Somente oito octetos adicionais são necessários para formar o encapsulamento
do PPP em relação ao encapsulamento-padrão do frame HDLC.

Comentários:
A questão está incompleta, uma vez que o encapsulamento PPP também pode ser
realizado com a inserção de 2 ou 4 bytes, não apenas 8 bytes.

Portanto, questão é passível de recurso.

Questão extraída diretamente do link:


http://efagundes.com/openclass_networking/index.php/exemplos-de-protocolos/ppp-point-to-
point-protocol/

Gabarito: C

10.CESPE – DEPEN/Agente Penitenciário Federal – Área 7/2015


A tecnologia frame relay permite a ligação entre redes com links de até 1.500 metros em
enlaces virtuais com cabos UTP cat 6e. Essa tecnologia utiliza comutação de células com
taxas de transmissão de até 1,5 Mbps.

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Aula 03

Comentários:
Pessoal, o erro da questão está no fato do frame relay não ser comutado por células. Esse
tipo de comutação é característica do ATM.

Gabarito: E

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Aula 03

EXERCÍCIOS COMENTADOS COMPLEMENTARES

OUTROS PROTOCOLOS (X.25, FRAME RELAY, PPP, FDDI, TOKEN RING)

1. FCC – TRT – 14ª Região (RO e AC)/Técnico Judiciário – TI/2011


No contexto de redes WAN, é uma rede que fornece uma arquitetura orientada à conexão
para transmissão de dados sobre uma rede física, sujeita a alta taxa de erros, o que a
inviabiliza para a transmissão de voz e vídeo. Trata- se de
a) ATM.
b) Frame Relay.
c) ADSL.
d) HDSL.
e) X.25.

Comentários:
Pessoal, o protocolo mais antigo, sujeito a alta taxa de erros que inviabilizava
transmissão de voz e vídeo é o X.25. Todos os demais foram implementações que vieram
a melhorar o perfil de tráfego, permitindo tráfego de voz.

Gabarito: E

2. FCC – TCP-PA/Técnico em Informática/2010


O esquema FDDI de controle de acesso ao meio utiliza um sistema de acesso controlado
por tokenpassing.

Comentários:
Vimos que o FDDI e TOKEN RING utilizam o esquema de tokenpassing para determinar
o acesso ao meio. A diferença entre eles é que o primeiro possui um controle
descentralizado e o segundo centralizado.

Gabarito: C

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Aula 03

ATM

1. CESPE - AJ (STF)/Apoio Especializado/Suporte em Tecnologia da Informação/2008


Em redes asynchronous transfer mode (ATM), cada célula tem 53 octetos. Como não é
necessário rotear as células, elas não possuem cabeçalhos e os octetos têm apenas dados
das aplicações. Os protocolos na camada de adaptação ATM definem como empacotar
esses dados.

2. CESPE - Ana MPU/Perito/Informática/2010


A atribuição de um canal virtual entre cada emissor e receptor de um pacote que utiliza o
identificador de circuito virtual como endereço é uma característica do endereçamento
utilizado pelas redes ATM. Nesse tipo de tecnologia, os endereços permanentes não são
utilizados.

3. CESPE - AJ TRE RJ/Apoio Especializado/Análise de Sistemas/2012


O protocolo ATM funciona por alocação de banda, com o uso da técnica de comutação por
células, criando canais virtuais, conforme a demanda dos usuários.

4. CESPE - Ana MPU/Informática/Suporte Técnico/2010


Em redes ATM, o tráfego das subcamadas SAR (segmentation and ressembly) é
processado pela camada AAL (application adaptation layer) em segmentos de 48 bytes.

5. CESPE - AA (ANATEL)/Tecnologia da Informação/Redes e Segurança/2009


No ATM, o serviço de taxa variável de bits (VBR) tem como objetivo dar suporte eficiente
às aplicações de vídeo e ao tráfego frame relay, caracterizado por uma taxa sustentável
de células (SCR) e uma taxa máxima de células (PCR). Esse serviço é dividido em duas
categorias: VBR de tempo real (rt-VBR) e VBR de tempo não-real (nrt-VBR).

6. CESPE - AA (ANATEL)/Tecnologia da Informação/Redes e Segurança/2009

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Aula 03

Acerca de circuitos virtuais em ATM e com base na figura acima, julgue o próximo item.

Na figura em apreço, os dois circuitos virtuais compartilham os enlaces 0-1, 2-4 e 2-3, o
que mostra que, em cada enlace, ambos os VCIs podem utilizar o mesmo VPI.

7. CESPE - AA (ANATEL)/Tecnologia da Informação/Redes e Segurança/2009


Os módulos do plano de controle para o intercâmbio de etiquetas incluem o módulo de
roteamento broadcast, que contém os protocolos IGP e as tabelas de roteamento IP, e o
módulo de roteamento multicast, que contém o PIM (protocol independent multicast).
==282900==

8. CESPE - ERSPT (ANATEL)/Engenharia (Elétrica, Eletrônica ou Telecomunicações)/2004


O protocolo AAL1 (ATM adaptation layer 1) para o ATM provê um serviço orientado a
conexão para redes que operam com base em circuitos virtuais.

9. CESPE - AJ TRT10/Apoio Especializado/Tecnologia da Informação/2013


O protocolo ATM, um modelo de comunicação de dados de alta velocidade, interliga, em
modo assíncrono, os diversos tipos de redes pelas quais os pacotes são enviados em
tamanhos fixos.

10.CESPE - Analista do Ministério Público da União / 2010 / Suporte Técnico /


Informática
A tecnologia ATM permite a transmissão de dados sem sincronia entre os relógios do
emissor e do receptor, mas impõe relação temporal predefinida entre os tempos de
transmissão de unidades de dados consecutivas.

11.CESPE – TCU/Analista de Controle Interno – TI/2008


Durante análise da transmissão de dados através de um enlace de rede, o analista
constatou que o serviço empregado é embasado no chaveamento de pacotes (packet
switching), que promove o descarte de pacotes que não conseguem ser entregues ao
destino. Além disso, o analista detectou que, no protocolo de enlace, ocorrem solicitações
de retransmissão de pacotes descartados. Nessa situação, das informações detectadas
pelo analista, pode-se inferir que a organização está empregando a tecnologia de Frame
Relay nesse enlace específico.

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Aula 03

GABARITO

GABARITO – QUESTÕES CESPE

1 E
2 C
3 C
4 E
5 C
6 E
7 E
8 C
9 C
10 E
11 E

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Aula 03

LISTA DE EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES

ATM

1. FCC – TRT/ - 24ª Região (MS)/Técnico Judiciário/2011


É uma técnica de comunicação de dados baseada em comutação de células (pacotes de
tamanho fixo de 53 bytes) de alta velocidade. Não depende de nenhuma topologia de rede
específica, podendo, portanto, ser utilizada em LANs e WANs, para tratar dados como
vídeo e áudio em tempo real. Trata-se de
a) ATM - Asynchronous Transfer Mode.
b) ISDN - Integrated Services Digital Network.
c) ADSL - Asymmetric Digital Subscriber Line.
d) Frame relay.
e) SDH - Synchronous Digital Hierarchy.

2. FCC – TRT – 18ª Região (GO)/Técnico Judiciário/2013


O ATM utiliza switches orientados a conexão para permitir que emissores e receptores se
comuniquem estabelecendo um circuito dedicado, em que os dados trafegam em pacotes
de tamanho fixo chamados células. As células têm
a) 53 bits, dos quais 5 bits formam o cabeçalho e 48 bits são a carga útil.
b) 53 bytes, dos quais 5 bytes formam o cabeçalho e 48 bytes são a carga útil.
c) 128 bits, dos quais 8 bits formam o cabeçalho e 120 bits são a carga útil.
d) 128 bytes, dos quais 8 bytes formam o cabeçalho e 120 bytes são a carga útil.
e) 256 bytes dos quais 48 bytes formam o cabeçalho e 208 bytes são a carga útil.

3. FCC – TRT – 6ª Região (PE)/Técnico Judiciário/2012


Sobre o ATM - Asynchronous Transfer Mode é correto afirmar:
a) Não dispõe de controle de erros e de fluxo e possui velocidades de até 155 Mbps.
b) É exclusivamente uma rede de longa distância. Isto significa que não pode ser adaptado
para redes locais.
c) O pacote de dados ATM é uma célula composta por 128 bytes (32 bytes de cabeçalho e
96 bytes depayload).
d) Elimina os atrasos variáveis associados a pacotes de tamanhos diferentes e é capaz de
lidar com transmissão em tempo real.
e) O padrão ATM define apenas duas camadas, a camada física e a camada de aplicação.

4. FCC – TCE-AP/Analista de Controle Externo – TI/2012

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Aula 03

Considere as seguintes características:

I. Taxa de transferência variável.


II. Destinada a tráfego que não pode ter qualquer tipo de atraso.
III. Um dos SLAs é a taxa de transferência de rajada.

Dentre as classes de QoS oferecidas pelas redes ATM, as características apresentadas


pertencem à classe
a) A.
b) B.
c) C.
d) D.
e) E.
==282900==

5. FCC – MPE-RN/Analista de TI/2010


O modelo ATM tem seu próprio modelo de referência e quem lida com células e com o
transporte de células é a
a) subcamada de convergência de transmissão.
b) subcamada de segmentação e remontagem.
c) camada física.
d) camada ATM.
e) camada de adaptação ATM.

6. FCC – TER-AM/Analista Judiciário/2010


Em relação a redes ATM, é correto afirmar:
a) À medida que o pacote de configuração passa pela sub-rede, os roteadores no caminho,
para otimizar as operações de consulta, descartam as entradas em suas tabelas internas.
b) Em função das redes ATM serem orientadas a conexões, o envio de dados exige primeiro
o envio de um pacote para configurar a conexão.
c) A ideia básica por trás do ATM é transmitir todas as informações em grandes pacotes
de tamanho fixo, chamados registros.
d) Pacotes IP de comprimento fixo são roteados por hardware em alta velocidade, o que
torna o processo mais rápido.
e) O ATM não garante a entrega de registros em ordem, pois a perda de pacotes pode
desordenar esses pacotes.

7. FCC – TER-CE/Analista Judiciário – Análise de Sistemas/2012


São arquitetura de rede local e de longa distância, respectivamente,
a) Wi-Fi e FDDI.

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Aula 03

b) Ethernet e Token Ring.


c) ATM e Wi-Fi.
d) X.25 e Frame Relay.
e) FDDI e ATM

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Aula 03

GABARITO

GABARITO – QUESTÕES FCC

1 A
2 B
3 D
4 B
5 D
6 B
7 E

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Aula 03

OUTROS PROTOCOLOS (X.25, FRAME RELAY, PPP, FDDI,


TOKEN RING)
1. CESPE – Analista do Ministério Público da União / 2010 / Suporte Técnico /
Informática /
Em redes frame-relay, o roteamento e a multiplexação dos caminhos virtuais ocorrem na
camada de rede.

2. CESPE - AJ (STF)/Apoio Especializado/Suporte em Tecnologia da Informação/2008


Em redes frame relay, os quadros são roteados usando-se endereços de rede e não
números de conexões; os formatos dos quadros de controle são diferentes do formato dos
quadros de dados; os nós inspecionam os quadros para identificar quadros inválidos,
descartam quadros inválidos e deixam a recuperação de erros para protocolos em
camadas mais altas na pilha de protocolos.

3. CESPE - Ana (BACEN)/Informática/2000


Frame-relay é uma tecnologia de comutação de pacotes, com melhor desempenho que
X.25, em especial devido ao fato de que uma rede frame-relay, ao contrário de X.25, não
realiza controle de erros nos pacotes, deixando o controle de erros e de mensagens
perdidas para os softwares dos equipamentos usuários da rede na origem e no destino.

4. CESPE - Analista MPU/Informática/Suporte Técnico/2010


Em redes frame-relay, o roteamento e a multiplexação dos caminhos virtuais ocorrem na
camada de rede.

5. CESPE - Analista MPU/Informática/Suporte Técnico/2010


A tecnologia frame relay, embasada em comutação de pacotes, opera nas camadas de
enlace e de transporte, oferecendo serviços de controle de erros e de fluxos de dados.

6. CESPE - ERSPT (ANATEL)/Engenharia (Elétrica, Eletrônica ou Telecomunicações)/2004


Em uma rede frame-relay, caso um pacote seja detectado com erro, o serviço frame-
relay simplesmente descarta tal pacote, deixando para o usuário do serviço a
responsabilidade de descobrir a perda do pacote e tomar a providência necessária à sua
recuperação.

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7. CESPE - OI (ABIN)/Código 09 (Computação)/2004


Dado que as redes frame-relay foram especificadas para permitir o transporte de dados, a
adaptação dessas redes para transmitir voz requer a inserção, no pacote frame-relay, de
informações que auxiliem no transporte de voz em pacotes, tais como o número de
sequência e o carimbo de tempo de geração de cada pacote.

8. CESPE - AA (PREVIC)/Tecnologia da Informação/2011


A tecnologia de transmissão de dados ATM é considerada uma evolução das redes de
comutação de pacotes do tipo X.25, operando a velocidades maiores do que esse tipo.
==282900==

9. CESPE - AA (ANATEL)/Tecnologia da Informação/Redes e Segurança/2009


O encapsulamento do PPP provê multiplexação de diferentes protocolos da camada de
rede, simultaneamente, por meio do mesmo link. Esse encapsulamento foi cuidadosamente
projetado para manter compatibilidade com os suportes de hardware mais comumente
utilizados. Somente oito octetos adicionais são necessários para formar o encapsulamento
do PPP em relação ao encapsulamento-padrão do frame HDLC.

10.CESPE – DEPEN/Agente Penitenciário Federal – Área 7/2015


A tecnologia frame relay permite a ligação entre redes com links de até 1.500 metros em
enlaces virtuais com cabos UTP cat 6e. Essa tecnologia utiliza comutação de células com
taxas de transmissão de até 1,5 Mbps.

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GABARITO

GABARITO – QUESTÕES CESPE

1 E
2 E
3 C
4 E
5 E
6 C
7 C
8 E
9 C
10 E

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Aula 03

OUTROS PROTOCOLOS (X.25, FRAME RELAY, PPP, FDDI,


TOKEN RING)

1. FCC – TRT – 14ª Região (RO e AC)/Técnico Judiciário – TI/2011


No contexto de redes WAN, é uma rede que fornece uma arquitetura orientada à conexão
para transmissão de dados sobre uma rede física, sujeita a alta taxa de erros, o que a
inviabiliza para a transmissão de voz e vídeo. Trata- se de
a) ATM.
b) Frame Relay. ==282900==

c) ADSL.
d) HDSL.
e) X.25.

2. FCC – TCP-PA/Técnico em Informática/2010


O esquema FDDI de controle de acesso ao meio utiliza um sistema de acesso controlado
por tokenpassing.

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Aula 03

GABARITO

GABARITO – QUESTÕES FCC

1 E
2 C

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Aula 03

TECNOLOGIAS DE REDE DE ACESSO


Depois de bastante teoria, falaremos de algumas tecnologias utilizadas no dia a dia para provimento
de acesso à Internet “Banda Larga” para diversos usuários. Muitos dos conceitos aqui presentes
fazem parte do nosso cotidiano, como ADSL, cable modem e Internet por Satélite. Falaremos mais
detalhadamente sobre cada um deles.

Outro termo muito utilizado é Tecnologias de rede de acesso. Isso se deve pois, ao conectarmos os
sistemas finais ou usuários à Internet, temos três partes envolvidas diretamente nesse processo:
usuário final, ISP (Internet Service Provider) e a operadora. Em alguns casos, o ISP e a operadora são
um mesmo ente.

Desse modo, podemos analisar a figura abaixo:

Nessa figura, temos diversas possibilidades de acesso à Internet em termos da utilização de


tecnologias e protocolos.

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Aula 03

XDSL

O acrônimo xDSL é uma forma de representar serviços DSL (Digital Subscriber Lines). Esses serviços
possuem a capacidade de fornecer acesso à Internet aos clientes com alta velocidade, ou, de forma
similar, com grande largura de banda.

O principal protocolo utilizado para comunicação entre o terminal de entrada na rede do cliente e a
central de distribuição é o PPPoE.

Discutiremos aqui as principais tecnologias desses serviços.

● ADSL – Assymetric DSL

Essa tecnologia utiliza, em termos de infraestrutura, os cabos de pares trançados da rede de


telefonia pública, também chamada de tecnologia de linha digital assimétrica.

Esse é o principal serviço atualmente comercializado pelas operadoras de telefonia, como speedy,
Velox, turbonet, entre outros.

O seu principal escopo de atuação é em áreas residenciais, escritórios de pequeno e médio porte.
Uma de suas características é a grande variedade de velocidades suportadas, abrindo um grande
leque de opções para os clientes.

Uma de suas limitações está no quesito “distância”. Sua implementação nativa fornece suporte a
distâncias de até 5 km, aproximadamente, sendo que quanto maior a distância, maior a limitação da
taxa de transferência dos dados.

O termo “assimétrico” que define essa tecnologia é devido ao fato de que a taxa de transferência de
download (dados com destino ao cliente) é maior que a de upload (dados com destino à operadora).
Enquanto a primeira suporta até 8Mbit/s, o segundo suporta até 640 kbit/s.

A implementação dessa tecnologia também permitiu que fosse utilizado o serviço de banda larga de
forma simultânea com o uso da linha telefônica para ligações. Isto é, acabaram-se os problemas de

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queda de Internet quando se tirava o telefone do ganho, tal qual acontecia na Internet discada!!!
Lembra-se disso? A Internet discada suportava taxas de download na ordem de 56 kbit/s.

A seguir temos o arranjo típico de uma conexão ADSL:

==282900==

Para nos familiarizarmos com as figuras acima, vou descrever os principais elementos. O primeiro e
principal deles é o modem ADSL. Esse é o equipamento instalado em nossas residências que
permitem a distribuição de cabos para comunicação com a Internet. Atualmente, esse equipamento
é incorporado a um roteador, um switch (geralmente de 4 portas) e um access point para
fornecimento de rede sem fio, tudo em um só dispositivo.

Os divisores de potência ou Splitters em conjunto com filtros permitem a segmentação do sinal de


voz da chamada telefônica e do tráfego de dados. É esse equipamento que evita que a Internet caia
ao se usar o telefone e que não haja ruído (interferência) da ligação quando se está utilizando a
Internet.

Já o DSLAM possui a característica de agregar os diversos tráfegos de dados dos diversos clientes
conectados a ele através da multiplexação e disponibilizá-los para a rede de dados ou Internet. Na
maioria das vezes, utiliza-se tecnologias como PPPoE.

● ADSL 2 e ADSL 2+
Devido ao grande sucesso da tecnologia ADSL, continuou-se a aprimorá-la de tal modo que surgiram
tecnologias sucessoras a ela, como a ADSL2 e ADSL2+ que permitem o alcance de taxas superiores a
10 Mbit/s, com novas funcionalidades e interface mais amigável para o usuário final.

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Os principais focos dessas tecnologias era o aumento do alcance em conjunto com o aumento da
taxa de bits suportada. Para o ASDL2 considera-se o suporte de até 12 Mbit/s para Downstream e 1
Mbit/s para Upstream. Um dos principais avanços que possibilitou tal evolução foi a utilização de
uma nova técnica de modulação, conhecida como QAM de 16 estados.

Para termos uma ideia comparativa das tecnologias, temos o gráfico abaixo:

Avançando um pouco mais nas tecnologias, tem-se então o surgimento do ADSL2+, devidamente
padronizado em 2003. A sua principal característica é na duplicação da banda utilizada para
Downstream, conforme figura a seguir:

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Percebam na figura a distribuição de todos os recursos disponíveis aos usuários na contratação de


um serviço de linha telefônica (POTS) e Internet (Upstream e Downstream). Percebam que não
houve ganho para taxas de Upstream. Entretanto, tal fanho se aplica a distância curtas, na ordem
de 1,8 km, sendo praticamente igual a taxa suportada além dessa distância devido a ruídos e
interferências.

● SDSL – Symmetric DSL ou Single Pair DSL


Como vimos anteriormente, a característica do SDSL é a simétrica nas taxas de download e upload.
Para efeito de histórico, antes do SDSL, existia o HDSL, que utilizava 4 fios ou dois pares, também
fornecendo uma taxa simétrica.

O SDSL permitiu a utilização de apenas dois fios ou um par para a mesma taxa suportada pelo o HDSL
(1.168kbs para distâncias de 5,2km). Devido a essa evolução, alguns chamam o SDSL de HDSL2.

● VDSL – Very High Speed DSL


O VDSL também é uma tecnologia assimétrica, como a ADSL. Atualmente, a VDSL pode fornecer
taxas na ordem de 51 Mbps para Downstream e 2,3 Mbps para Upstream. Em termos de suporte a
velocidades, percebemos que houve um grande salto na utilização dessa tecnologia.

A tecnologia VSDL2 suporta taxas na ordem de 100 Mbps, quando combinada com a distribuição de
FTTB (fiber to the building) ou FTTH (fiber to the home).

A seguir, temos uma lista com o resumo e as principais características das diversas versões da família
DSL:

Pares Telefone Taxa de


Transmissão
de fio e dados dados

ADSL 1,5-8
Mbit/s Mais popular. Utilizado para
Assymmetric 1 Sim Assimétrica
64-640 acesso à Internet.
DSL kbit/s

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ADSL 2 1,5-12
Mbit/s Evolução do ADSL. Também é
Asymmetric 1 Sim Assimétrica
64 k-1,1 utilizado para acesso à Internet.
DSL 2 Mbit/s
1,5-24
ADSL 2+ Mbit/s Evolução do ADSL 2. Também é
1 Sim Assimétrica
DSL 2+ 64 k-1,1 utilizado para acesso à Internet.
Mbit/s

RADSL Variação do ADSL que permite o


1-7 Mbit/s
ajuste da taxa de transmissão de
Rate-adaptive 1 Sim Assimétrica 128k-1
acordo com a necessidade do
DSL Mbit/s
cliente
Uma das primeiras tecnologias
HDSL xDSL a ser usada amplamente.
High-bit-rate 2 Não Simétrica 2 Mbit/s Utilizada para o provimento de
DSL serviço de linhas dedicadas de
2Mbit/s.
SDSL Implementação do HDSL
1 Não Simétrica 768 kbit/s
Symmetric DSL utilizando 1 par de fios

Até 2,3 Novo padrão que melhora a


G.shdsl 1 Não Simétrica
Mbit/s performance do SDSL

MSDSL n x 64 Variação do SDSL que permite o


1 Sim Simétrica kbit/s até provimento de serviços TDM
Multirate SDSL 2 mbit/s com múltiplas taxas de dados.
IDSL Até 144
1 Não Simétrica Empregado em acessos ISDN
ISDN DSL kbit/s

Projetado para suportar as


Até 1
Reach DSL 1 Sim Simétrica condições mais adversas da rede
Mbit/s
externa.

SATÉLITE

Esse modelo permite a utilização de sinais de satélites para tráfego de dados. A sua principal
aplicação era para ambientes mais remotos que não possuíam uma infraestrutura cabeada
suficiente ou adequada de modo a implementar os outros modelos de acesso à Internet.

Em termos de infraestrutura, o que temos é o seguinte:

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Percebam que o satélite funciona como um intermediário para a comunicação das antenas dos
clientes e da antena da operadora ou prestadora do serviço.

CABLE MODEM OU HFC (HYBRID FIBER COAXIAL

Uma tecnologia que também se faz presente nos cenários de acessos residenciais e corporativos é
a partir da utilização de cabos de fibra óptica e cabos coaxiais utilizando, na maioria das vezes, a
infraestrutura de serviços de TV a cabo. Esses serviços permitem bandas na ordem de 30 Mbps. A
principal crítica desse modelo é o acesso compartilhado via cabo a partir de um backbone da
infraestrutura, não havendo, assim, banda garantida quando há grande quantidade de colisões de
pacotes.

Entretanto, atualmente, esse problema já foi superado simplesmente a partir de um correto e justo
dimensionamento da rede, permitindo uma qualidade de serviço muito maior.

Para fecharmos o nosso estudo nesse módulo, apresento a vocês uma figura que correlaciona
algumas tecnologias e alguns serviços:

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EXERCÍCIOS COMENTADOS COMPLEMENTARES

TECNOLOGIAS DE REDES DE ACESSO

1. FCC – TRE-RN/Técnico Judiciário – Programação de Sistemas/2011


É a tecnologia de banda larga que tem a característica principal de que os dados podem
trafegar mais rápido em um sentido do que em outro e que o usuário é conectado ponto a
ponto com a central telefônica:
a) ADSL (Asymmetric Digital Subscriber Line).
b) PLC (Power Line Communications).
c) RDSI (Rede Digital de Serviços Integrados).
==282900==

d) Modem a cabo (Cable Modem).


e) WiMAX (Worldwide Interoperability for Microwave).

Comentários:
Pessoal, vimos que o nome assimétrico (asymmetric) vem justamente da característica
da taxa de download ser diferente da taxa de upload.

Gabarito: A

2. FCC – TCE-AL/Programador/2008
Nas tecnologias xDSL, as velocidades de upload em relação às de download são menores
ou iguais, respectivamente, para
a) SDSL e HDSL.
b) SDSL e ADSL.
c) UDSL e ADSL.
d) ADSL e UDSL.
e) ADSL e SDSL.

Comentários:
Conforme vimos, essa é a diferença de tecnologias ADSL e SDSL.

Gabarito: E

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3. FCC – TJ-AP/Analista Judiciário – TI/2014


Em uma Wide Area Network (WAN), um padrão muito utilizado atualmente, e que
permite o tráfego de dados em cabos telefônicos entre um assinante residencial e a central
telefônica, é o
a) DSL (Digital Subscriber Line).
b) ATM (Asynchronous Transfer Mode).
c) Ethernet.
d) Frame Relay.
e) X.25.

Comentários:
Vimos que toda a família xDSL está baseada no modo DSL para acesso residencial,
podendo ser utilizado também por empresas.

Gabarito: A

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LISTA DE EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES

TECNOLOGIAS DE REDES DE ACESSO

1. FCC – TRE-RN/Técnico Judiciário – Programação de Sistemas/2011


É a tecnologia de banda larga que tem a característica principal de que os dados podem
trafegar mais rápido em um sentido do que em outro e que o usuário é conectado ponto a
ponto com a central telefônica:
a) ADSL (Asymmetric Digital Subscriber Line).
b) PLC (Power Line Communications).
c) RDSI (Rede Digital de Serviços Integrados).
==282900==

d) Modem a cabo (Cable Modem).


e) WiMAX (Worldwide Interoperability for Microwave).

2. FCC – TCE-AL/Programador/2008
Nas tecnologias xDSL, as velocidades de upload em relação às de download são menores
ou iguais, respectivamente, para
a) SDSL e HDSL.
b) SDSL e ADSL.
c) UDSL e ADSL.
d) ADSL e UDSL.
e) ADSL e SDSL.

3. FCC – TJ-AP/Analista Judiciário – TI/2014


Em uma Wide Area Network (WAN), um padrão muito utilizado atualmente, e que
permite o tráfego de dados em cabos telefônicos entre um assinante residencial e a central
telefônica, é o
a) DSL (Digital Subscriber Line).
b) ATM (Asynchronous Transfer Mode).
c) Ethernet.
d) Frame Relay.
e) X.25.

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GABARITO

GABARITO – QUESTÕES FCC

1 A
2 E
3 A

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