Até o início dos anos 50 – a economia era baseada na pequena
propriedade e nos setores tradicionais (alterando-se apenas a quantidade catarinense produzida
A partir daí começa a ampliação e a diversificação da base produtiva;
A infra-estrutura básica e os arranjos institucionais não estavam
preparados para tal processo de diversificação – Isso obriga o ESTADO a intervir na economia a partir de 1962;
- Plano de Obras e Equipamentos (POE) – 1956-1960;
- Plano de Metas do Governo (Plameg) – 1961-1965 – Ação do Estado - Plameg II – mesma proposta – 1966-1974 - Projeto Catarinense de Desenvolvimento (PCD) – 1971-1974 - Plano de Governo (PG) – 1975-1979
Ação do Governo – Quatro Grandes Áreas:
- Financeira – Agências de fomento e programas de incentivos; - Transporte – Integrar as mesorregiões produtoras ao mercado estadual e nacional; - Energia - Mais energia (Celesc); - Telecomunicações – maior oferta de linhas e aumento da rede
Assim, tem-se o ESTADO atuando como forma superior de
organização capitalista. Despontam então, nacional e internacionalmente os grandes grupos catarinenses e passam a comandar e internalizar o crescimento industrial do estado de SC.
- Alimentos – Sadia, Perdigão, Chapecó, Seara e Coopercentral;
- Eletro-metal-mecânico – Tupy, Cônsul, Embraco, Weg e Busscar; - Cerâmico – Eliane, Cecrisa, Portobelo, Icisa e Cesaca; - Têxtil-Vestuário – Hering, Artex, Karsten, Teka, Sulfabril, Malwee, Renaux, Buettner, Cremer e Marisol; - Papel e Celulose – Klabin, Igaras, Irani, Trombini e Rigesa; - Carbonífero – Metropolitana, Criciúma, Catarinense e Próspera; - Moveleiro – Cimo, Artefama, Rudnick e Leopoldo; - Porcelanas e Cristais – Oxford, Schmitz, Ceramarte, Blumenau e Hering; - Plástico – Hansen, Tigre, Cipla, Canguru e Akros.
Concluí-se portanto que, a Integração e a Consolidação da
indústria catarinense só puderam ser pensadas a partir de políticas estaduais de desenvolvimento. IMPULSO DA INDUSTRIALIZAÇÃO CATARINENSE (1963-1980)
Os avanços de Santa Catarina no cômputo da indústria nacional como
um todo, no período analisado, podem ser demonstrados através dos seguintes indicadores:
- Aumento de 1,95 pontos percentuais (crescimento de 89%) na
participação do valor de transformação industrial brasileiro (de 2,19% em 1959 para 4,14% em 1980);
- Elevação de 2 pontos percentuais na oferta de emprego industrial
passando a responder por 5,43% do pessoal ocupado no setor industrial nacional em 1980;
- Expressivo incremento de produtividade, reduzindo a diferença que
beneficiava o parque industrial brasileiro;
- Aumento na representatividade em relação às exportações
brasileiras de 1,8% em 1973 para 4,3% em 1980, com ênfase nos produtos manufaturados que elevaram sua participação de 11,8% para 51,7% no período;
- Desenvolvimento de grande número de médios e grandes
estabelecimentos industriais em todos os gêneros de indústrias;
- Liderança da oferta nacional em inúmeros grupos de produtos entre
os quais carnes (de aves e suínos), tubos e conexões, de matérias plásticas,cerâmica de revestimento, refrigeradores, motocompressores e motores elétricos. COMPORTAMENTO DAS EXPORTAÇÕES CATARINENSES PERÍODO 1963-1980
Foi um período de significativas mudanças nas exportações
catarinenses:
- Em 1973 as exportações catarinenses representavam 1,8% das
exportações brasileiras; - Em 1980 passaram a representar 4,3%.
Ocorreu uma diversificação da Pauta de Exportações Catarinenses:
- A Madeira em 1967 representava 85% do total das exportações catarinenses; - Em 1970 passou a representar 61,6%; e - Em 1983 representava apenas 1% das exportações catarinenses
Novos Produtos foram incorporados a Pauta de Exportações
Catarinenses: - Têxteis, Farelo de Soja, Frangos Congelados e Açúcar Refinado
Em 1976, 10,4% da produção industrial catarinense já era exportada