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Conceito de Estrutura em Rede

A Estrutura em Rede, ou Organização em Rede, é um tipo de macro-estrutura organizacional que


funciona segundo uma lógica de organigrama circular ou em forma de estrela, no centro da qual
está a organização principal. Em torno desta organização principal estão diversas outras
entidades que prestam serviços à primeira: por exemplo, determinadas fases da produção,
distribuição, sistemas de informação, etc.). O funcionamento deste tipo de organização assente
geralmente em modernos sistemas informáticos e de telecomunicações que permitem a
centralização da gestão e do controlo de todos os processos.
ABORDAGEM DE REDES
É a organização que se torna um pequeno centro intermediário, conectado eletronicamente que
desempenham funções vitais da organização. É o mais recente tipo de departamentalização.

ESTRUTURA EM REDE

É a desagregação das principais funções da organização em companhias separadas que são


interligadas por uma pequena organização central. Os serviços de cada função da organização são
conectados eletronicamente.
Esse tipo de estrutura impossibilita saber onde a organização está nos termos tradicionais, pois
cria uma nova forma de organização através de contratos externos vindos de qualquer parte do
mundo, sendo coordenados eletronicamente.
Seu organograma é diferenciado em sua forma circular ou estrelado, sendo a unidade central, no
centro do organograma, interligado às demais unidades.
Ela tem sido usada mais recentemente quando as ações da organização são coordenadas por
contratos e acordos com outras organizações. Pode ficar muito complexa se a companhia firma
acordos com muitos fornecedores, fabricantes e distribuidores para muitas de suas atividades.
Algumas vantagens para o uso da estrutura em rede: diminuir o custo de produção; diminuir
custos burocráticos associados a operação de uma estrutura complexa; permite o funcionamento
de uma estrutura orgânica; os parceiros que não tiverem bom desempenho podem ser
substituídos; favorece acesso a fontes estrangeiras de baixo custo.
Algumas desvantagens: quando diferentes empresas desenvolvem partes de todo um processo,
surgem problemas de coordenação; é improvável que essa estrutura seja capaz de controlar um
processo muito complexo e que os gerentes consigam coordenar e motivar todos os parceiros da
rede.
O uso de terceiros e de estruturas em rede tem aumentado, pois oferecem oportunidades para
redução de custos e para aumento de flexibilidade, exigências básicas para as empresas
sobreviverem no mundo atual.
VANTAGENS:

A abordagem em redes proporciona competitividade em escala global. Mesmo em pequenas


organizações, ela permite utilizar recursos em qualquer lugar e a1cançar melhor qualidade e
preço, bem como distribuir e vender os produtos e serviços no mundo todo.
Flexibilidade decorrente da capacidade de ob¬ter e contratar serviços quando necessário e mudá-
los em pouquíssimo tempo sem quaisquer restrições. Como a organização não possui bens fixos,
como por exemplo, fábricas, equipamentos ou instalações, ela pode continuamente redefinir-se e
buscar novos produtos e novas oportunidades de mercado. Para os funcionários que trabalham
permanentemente na organização, o desafio está na maior variedade do trabalho, e a satisfação,
em executar uma atividade que muda incessantemente.
Os custos administrativos são baixos. Não requer hierarquia, nem grandes equipes de
administradores. Podem ter apenas dois ou três níveis de hierarquia, comparados aos dez ou mais
níveis nas organizações tradicionais.

DESVANTAGENS:

A administração não tem, o controle de todas as operações de imediato, pois dependem de


contratos, negociação e mensagens eletrônicas para reunir todas as partes.
Existe a possibilidade de perder negócios se uma organização contratada falha ou deixa de
entregar o trabalho planejado.
Existe elevada incerteza quanto aos serviços contratados de outras organizações que estão fora do
controle da empresa.
Os empregados podem imaginar que pode¬riam ser substituídos por novos contratos de serviços.
A organização em redes precisa desenvolver uma cultura corporativa coerente e obter o
comprometi¬mento das pessoas.
Como os produtos e mercados mudam, a organização precisa se atualizar e capacitar
continuamente seus funcionários para adquirir as novas habilidades e capacidades.
ORGANIZAÇÕES HÍBRIDAS:

Nas grandes organizações, a adoção de um só tipo de departamentalização nem sempre é possível


para todos os níveis hierárquicos. Por isso essas organizações adotam uma mescla de diferentes
tipos de departamentalização, como a funcional, divisional e matricial, em todos os níveis. Com
esse tipo de estrutura, a organização é chamada de organização híbrida.
Essas organizações híbridas podem ter divisões baseadas em produtos, serviços, funções, clientes,
equipes, etc., em todos os níveis hierárquicos.

Organograma no nível intermediário.

• Divisões baseadas em:


• Produtos / Função / Clientes.

Organograma no nível institucional.


• Divisões baseadas em:
• Produtos / Clientes.
ORGANIZAÇÕES VIRTUAIS:

As organizações virtuais foram criadas devido ao impacto provocado pelo crescente


desenvolvimento tecnológico e da moderna tecnologia da informação, que é um conjunto de
atividades e soluções fornecidas pelos recursos da computação.
Nesse tipo de organização, não existe a necessidade de possuir escritórios, prédios ou instalações
convencionais com funcionários.
As pessoas trabalham em suas casas, interagindo com o sistema de informação da organização
através de computadores conectados a internet.
Possui flexibilidade e é simples e ágil. O campo de atuação pode ser facilmente alterado e com
rapidez, pois não possui uma fronteira definida.
Essas organizações podem também ser chamadas de não-territoriais ou não-físicas.

TIPOS DE ORGANOGRAMAS
• Estrutura Funcional
• Estrutura Divisional
• Estrutura Matricial
• Estrutura baseada em redes
BIBLIOGRAFIA
CHIAVENATO, Idalberto. Administração nos novos tempos / Idalberto Chiavenato. 2.ed. Rio de
Janeiro. Campus, 1999. 15ª reimpressão. p. 396-433.
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração / Idalberto Chiavenato.
6.ed. Rio de Janeiro. Campus, 2000. p. 244-267.
FACOL. Departamentalização.
FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ. Departamentalização.
LABORATÓRIO DE GESTÃO TECNOLOGIA E INFORMAÇÃO – LGTI. Estrutura
organizacional, departamentalização e visão funcional da organização. On-line. Disponível em:
http://www.lgti.ufsc.br/O&m/tres.htm . Acesso em: 08 Maio. 2005.
RICHARD. Departamentalização

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