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Segue uma decisão do TJ-MG para reforçar o parecer no PA nº 30/8550/21:

“EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO ANULATÓRIA DE DÉBITO FISCAL. IPTU. EX-COMBATENTE.


USUFRUTUÁRIO DO BEM IMÓVEL. ISENÇÃO. INTERPRETAÇÃO AMPLIATIVA.
IMPOSSIBILIDADE. RECURSO PROVIDO.
- Consoante jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, o usufrutuário tem legitimidade
para questionar a cobrança de IPTU.
- O art. 6º, "caput", da Lei 5.839/90, impõe como requisito para a concessão de isenção do
IPTU que o bem imóvel seja de propriedade e utilizado como moradia do ex-combatente, de
forma que descabe a isenção quando este figure como mero usufrutuário do imóvel.
- Impossibilidade de interpretação ampliativa da lei que concede benefício fiscal.”
(TJ-MG, AC nº 1.0024.10.166343-3/001, Rel. Des. Belizário de Lacerda, julgado em
28/08/2012)

Seguem 2 decisões para reforçar a tese no PA nº 30/8399/2021:

“Apelação - Mandado de Segurança- IPTU - Isenção - Imóvel de propriedade de viúva e seus


filhos (coproprietários) - Pretensão à isenção nos termos das Leis municipais de Rio Claro nºs.
3.628/2005 e 3.890/2008 - Sentença que concedeu parcialmente a ordem - Reconhecimento
de isenção tributária em relação à parte ideal do imóvel pertencente à viúva e da manutenção
da solidariedade tributária em relação aos demais coproprietários - Aplicação do art. 125, II,
do CTN - Admissibilidade - Sentença mantida (artigo 252, do Regimento Interno do TJSP) -
Remessa necessária desprovida.”
(TJ-SP, Reexame Necessário nº 0010052-97.2011.8.26.0510, 18ª Câmara de Direito Público,
Rel. Des. Roberto Martins de Souz, julgado em 07/11/2013)

“Ementa: APELAÇÃO – Ação declaratória de inexistência de relação jurídico-tributária c/c


repetição de indébito – IPTU – Município de Guarujá – Alegada isenção nos termos do art. 208
da Lei Complementar Municipal 38/97 – Apelada que é coproprietária do imóvel com seu ex-
cônjuge – Isenção proporcional, nos termos do § 1º do mesmo dispositivo – Honorários
advocatícios – Arbitramento que respeitou os limites quantitativos do art. 85, § 2º, do CPC –
RECURSO DESPROVIDO.”
(TJ-SP, AC nº 1004958-95.2018.8.26.0223, 18ª Câmara de Direito Público, Rel. Des. Henrique
Harris Júnior, julgado em 24/03/2021)

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